Exibido na Fox americana no dia 15 de setembro
Embora a ação do episódio não tenha sido lá muito atraente com aquela história da usina de energia nuclear, Automatic for the People tem um mérito importante: mostrar John Connor convicto a deixar de lado a figura de protegido. E convenhamos que já tava na hora mesmo do cara que vira o líder da rebelião no futuro contra a Skynet tomar as rédeas de suas ações ainda que boa parte de suas motivações sejam relacionadas a uma simples birra do tipo, "se serei esse líder fod@$% que vocês tanto dizem, começarei a sê-lo desde já". Ao desafiar Sarah e Derek reativando Cameron, John abriu um leque interessante de possibilidades para a trama, já que com a exterminadora avariada dizendo que ele não merece confiança, os riscos aumentam mesmo que saibamos que teoricamente ele sempre ficará bem. Não foi um episódio assim tão divertido quanto o anterior, mas só aquele finalzinho com a exterminadora modelo 1001 já deixou claro que a série ainda tem muita coisa para explorar mesmo que alguns acontecimentos nem sempre façam um perfeito sentido para o arco central da mitologia da série.
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Prison Break 4x04 - Eagles and Angels
Exibido na Fox americana no dia 15 de setembro
Mais um cartão Scylla hackeado e muita ação nas sequências que envolveram Michael, Lincoln e Mahone dentro da cerimônia que lhes deu a chance de concluir mais uma etapa da missão. Porém, o que mais me agradou nesse episódio foi o desenvolvimento da aparente importante subtrama envolvendo T-Bag, que se passando por Cole Pfeiffer, vai pouco a pouco juntando as peças do quebra-cabeças montado por Whistler que ao que tudo indica trabalhara o tempo todo com a torturada Gretchen para buscar formas de expor a Companhia definitivamente. Estou curioso para saber como o psicopata vai tirar vantagem da posição que ocupará e em que ponto da trama tentará por em prática sua vingança pessoal contra Michael. Quanto à atormentada Sara que agora se culpa também pela morte de Bill, só espero que ela não seja sequestrada mais uma vez para ser usada como moeda de troca com Michael. Já vimos isso antes e sinceramente gostaria de ver alguma situação mais criativa tomando corpo na história envolvendo a relação da médica com Michael. E só para encerrar, já reparam como em cada episódio Lincoln se aproxima um pouco mais de alguém do grupo? No anterior foi de Mahone, nesse de Bellick. Quem será o próximo? Não sei você, mas prefiro aquele Lincoln mais antipático de antes. Não quero personagens certinhos nessa história porque ao buscar um caminho maniqueísta, a trama perde boa parte da graça que sempre residiu em mostrar as dicotomias de cada um deles de uma forma instigante e interessante.
Grandes séries, as duas. Mantendo um ótimo ritmo das temporadas anteriores. Apesar de parecer repetitivo às vezes, Prison Break sempre prende a atenção, do começo ao fim do episódio.
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