Mostrando postagens com marcador Fringe. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fringe. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fringe: Novo promo da 4ª temporada



Depois do pôster da 4ª temporada de Fringe, um promo com cenas inéditas e uma ideia: embora não seja racionalmente notada, a ausência de Peter é absolutamente sentida. Pelo menos por Olivia, claro, que conversando com alguém, solta o seguinte comentário em tom de melancolia: “Nós todos somos muito bons em fingir que a solidão não existe. E então alguma coisa surge para nos lembrar", diz ela completando com um, "Eu sei o que é ter um buraco na minha vida.

É ou não é um aperitivo e tanto para a aguardada 4ª temporada de Fringe que estreia daqui a exatamente 1 mês?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Em entrevista, produtores falam da 4ª temporada de Fringe

Se você é fã de Fringe e ficou intrigado com os rumos da série depois do final da 3ª temporada, deve estar louco(a) pra que a série volte logo revelando que rumos aquela trama vai tomar. Pois bem, em entrevista ao Examiner, Jeff Pinkner e Joel H. Wyman, produtores e roteiristas de Fringe, anteciparam, sem revelar demais, que irão trazer alguns dos personagens favoritos de volta. Mais uma dica de que Peter terá participação ativa? Provável e esperado, mas que outros personagens marcantes poderiam retornar?

LEIA MAIS...

    Além dessa indicação, a dupla antecipou que pretende fazer com que o início da 4ª temporada funcione como uma introdução para pessoas que não assistiram os 3 anos iniciais da série. “Ouvimos muita gente dizendo que amou os vídeos promocionais da série [exibidos pela Fox], mas que não tem tempo para assistir três temporadas inteirias, então vamos tentar fazer com que a quarta temporada funcione como um novo piloto. Fizemos um pouco disso na temporada passada, mas é bom frisar que essa iniciativa servirá apenas como um ponto de entrada para pessoas que não viram tudo.”

    Nesse panorama, eis a pergunta: será que é uma boa tentar ganhar novos fãs a essa altura em detrimento de um desenvolvimento pleno da trama que conhecemos até aqui? Tá aí o dilema que esses caras, que recebem muito bem para fazer o que fazem, tem que encarar. Para ler a matéria completa (em inglês), clique aqui.

sábado, 7 de maio de 2011

Fringe – 3x22 “The Day We Died” (Season Finale)

Episódio exibido no dia 6/5/11 nos EUA

Poucas imagens como essa resumem tão bem a reação que, presumo, a maioria das pessoas teve frente o impactante final da 3ª temporada de Fringe. Em ‘The Day We Died’, a série nos leva ao futuro e, de forma genial, aposta num num gancho que à princípio parece tão corajoso quanto paradoxal, mas não menos surpreendente. Ou vai dizer que você já imaginava que aquilo pudesse acontecer?

LEIA MAIS...

    Em primeiro lugar, destaque-se que numa tacada só, e de uma forma muito objetiva e criativa, descobrimos que Walter não só era a ‘primeira pessoa’, bem como foi o projetista da máquina do apocalipse e, ao que tudo indica, também o autor dos desenhos que associavam Peter e Olivia à máquina, o que faz todo sentido visto que no futuro os dois estavam efetivamente juntos e casados.

    Mas, o motivo de Walter ter feito a máquina é que deixa tudo muito mais interessante. Se durante tanto tempo tinhamos como certo que o único erro a ser corrigido era o dele ter cruzado os universos para roubar e salvar Peter, agora a coisa ganha um ingrediente a mais que faz com que aquele erro possa ter sido ‘apenas’ fruto de uma variação da tentativa de se interferir no passado visando mudar o futuro.

    Com isso em mente, todo aquele papo dos Observadores de que Walter estaria se preparando para um sacrifício fez todo sentido com o desfecho que vimos ainda que tenha criado outra intrigante pergunta. Se Peter, através da máquina, volta conscientemente do futuro na tentativa de salvar Olivia (então morta por Walternativo de forma fria em 2026) e une os universos na esperança de impedir o fim de um deles e simplesmente deixa de existir logo em seguida, o que ainda alimentaria a ira de Walternativo e seu desejo de destruir o nosso lado como uma das últimas cenas aponta?

    A resposta (ou respostas) para isso não tenho, mas considerando que Walter e Bell sempre tentaram, desde novos, cruzar para o outro lado, a hipótese de que tenham encontrado outra motivação que não a ideia de salvar Peter (já que ele nunca existiu nesse novo contexto) é de se considerar.

    Por outro lado, como Peter é um dos protagonistas da série, é de se duvidar que a resolução dessa trama se limite ao sacrifício que ele abraça. Salvar os mundos para ser esquecido? Não mesmo, até porque há uma série de efeitos em cascata que exigiriam a existência dele para que tudo pudesse acontecer como vimos. Se Peter nunca tivesse existido, BOlivia não teria um filho seu, e se essa criança não existisse, Walternativo não conseguiria acionar a máquina do lado de lá. E se ela não passasse a funcionar do lado de lá, Peter não teria entrado na que vimos aqui indo vislumbrar o futuro.

    Em suma, o encerramento da temporada apresenta um festival de situações paradoxais que se confudem num primeiro momento, mas que apontam uma idea irrefutável: corajosos, os roteiristas criaram uma virada empolgante na trama ao passo em que abriram brecha para um turbilhão de perguntas e possibilidades instigantes.

    A temporada teve seus tropeços, é verdade, mas com muito mais acertos e um season finale desses a questão é: que outra série faz o que faz de forma tão envolvente e viciante quanto Fringe?

    Em tempo, que tal os créditos de abertura desse final, hein?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Fringe – Ep. 3x21 “The Last Sam Weiss”


Episódio exibido no dia 29/4/11 nos EUA

Oficialmente, esse (literalmente) eletrizante penúltimo episódio da 3ª temporada de Fringe tem o título de ‘The Last of Sam Weiss’, mas se pegasse emprestado de Lost o ‘The Shape of Things to Come’ (lembram dele?), faria absoluto sentido, afinal, ninguém duvida que aquele gancho nos deu um belo tira gosto do que veremos ao longo dos já confirmados 22 episódios da 4ª temporada, certo?

LEIA MAIS...

    Acabou o mistério em torno de Sam Weiss e a revelação de quem ele é, embora simples, foi eficiente. De personagem enigmático com pinta de Yoda e suspeito de ser um remanescente das tais primeiras pessoas, Weiss na verdade é ‘apenas’ um membro de uma linhagem de arqueólogos (ou qualquer título semelhante) que ao longo de várias gerações se dedicou a estudar os segredos daqueles que teriam habitado o planeta ao longo de séculos antes de nós. Ok, mas se agora sabemos quem ele é, outra importante pergunta surge: será que ele realmente contou tudo o que sabe? E mais, podemos descartar qualquer ligação dele com os Observadores?

    E o que pensar sobre a breve confusão de Peter? Num momento ele acredita estar do lado de lá, em outro (quando está prestes a entrar na máquina) parece recobrar memórias há muito perdidas como lembranças de sua infância envolvendo até mesmo Olivia. Aliás, por falar nela, o que explicaria o sucesso em sua 2ª tentativa de usar a telecinese se não a forte ligação que tem com o próprio Peter? Algo que, diga-se, justificaria o grande investimento de parte da temporada no romance entre os dois personagens, não? Sobre o desenho feito pelo ancestral de Sam Weiss – quem viu Alias, outra série criada pelo J.J. Abrams, deve ter imediatamente lembrando das profecias de Rambaldi, né? -, qual seria a explicação, se é que há alguma? Palpites?

    Sobre o desfecho do episódio, que serviria perfeitamente como um de temporada diga-se, alguns destaques/questões: 1) Peter viajou fisicamente para o futuro ou apenas conscientemente no melhor estilo Desmond de Lost? 2) É justo afirmar que Peter estava no ‘nosso’ universo uma vez que área em que ele aparece é a mesma que em breve abrigará a Freedom Tower (edifício que subirá no lugar do WTC). 3) Se ele está do lado de cá, por que o agente que o interpela tinha o símbolo da divisão Fringe de lá? Dica que apontaria para a possibilidade de que os 2 universos sofrerão uma fusão com efeitos colaterais incontroláveis e imprevisíveis, talvez?

    Como sempre, perguntas e mais perguntas que só reforçam uma óbvia e inescapável certeza: o encerramento dessa 3ª temporada de Fringe promete ser enlouquecedor! Alguém discorda?

    Nota: Se você não aguenta segurar a curiosidade, aqui tem o empolgante promo (legendado pelo SérieManíacos) do último episódio da temporada.

domingo, 24 de abril de 2011

Fringe – Ep. 3x20 “6:02 AM EST”

Episódio exibido no dia 22/4/11 nos EUA

Muito mais que um belo episódio preparatório e com muita ação para os últimos eventos dessa 3ª temporada, “6:02 AM EST” foi, antes de tudo, um marco para personagens que, em momentos absolutamente confortáveis, tem que abraçar/aceitar um sacrifício em prol do bem maior.

LEIA MAIS...

    Quando, do lado de lá, Walternativo, usando parte do material genético colhido de seu neto Henry, filho recém nascido de BOlívia com Peter, encontra uma forma de acionar o dispositivo do apocalipse do lado de cá, estranhos eventos começam a ocorrer dando o sinal: o ‘nosso’ fim estaria próximo.

    A partir desse quadro, Walter, sem saber exatamente o que fazer, se vê finalmente obrigado a aceitar que a única forma de corrigir seu erro do passado e que por tabela poderia garantir a sobrevivência do nosso universo, seria ver Peter, então sereno e tranquilo com o papel que teria que desempenhar, arriscando a própria vida para controlar a máquina.

    Do outro lado, e sem saber que a tentativa de Peter fora mal sucedida, BOlívia, provando de novo que é uma personagem que merece muito mais da nossa simpatia, age para tentar evitar o fim do nosso mundo abrindo mão da posição favorável que tinha. Contudo, ao ser freada em sua iniciativa, ela então interpela Walternativo diretamente sobre suas motivações e este, defendendo-se ao se dizer pragmático, acaba prendendo a mãe de seu neto para sua ‘própria segurança’...

    De forma geral, muita coisa importante aconteceu nesse movimentado episódio. De desenvolvimento e motivação de personagens à construção do início do evento definitivo (?), nada soou gratuito ou sem propósito. Dito isso, de todas as situações que ganharam destaque, a que mais chama a minha atenção é a que levanta a pergunta cuja resposta deve ser chave para o desfecho desse arco e da temporada: qual é, afinal, o real papel do misterioso Sam Weiss nessa trama? Qual é (se é que há algum) o elo entre ele e os Observadores? E mais, seria ele um remanescente das tais primeiras pessoas? A conferir.

    Outras observações:

    - Ainda que o tom do episódio tenha sido mais sério, o roteiro assinado pelo trio Josh Singer, David Wilcox e Graham Roland não abriu mão de fazer piada no início com Olivia dando de cara com Walter caminhando nu às 6 da manhã. Imagina o trauma da loira? :p
    - Homem de ciência, homem de fé. Muito curiosa a cena de Walter indo se penitenciar e buscar compreensão e ajuda divina frente à iminente possibilidade de perder Peter de vez.
    - Embora torça, duvido que o Emmy se lembre dos excelentes trabalhos de Anna Torv e John Noble quando saírem as indicações para premiação esse ano, mas é inegável que os dois, sobretudo o segundo, merecem MUITO o reconhecimento de suas cada vez melhores persformances na série. Se a Academia não reconhece, que o façamos nós, não?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fringe - Ep 3x19 “Lysergic Acid Diethylamide”

Episódio exibido no dia 15/4/11 nos EUA

É inegável que a trama de Fringe deu umas escorregadas num determinado momento dessa 3ª temporada, mas entre erros e acertos (muito mais desses, aliás), a estrutura da série provou ser sólida com uma narrativa inventiva e que confirma: a produção mais ousada e empolgante da atualidade é Fringe. Para quem duvida, “Lysergic Acid Diethylamide”, o 19º episódio da temporada, tá aí pra provar.

LEIA MAIS...

    Sem conseguir transferir a consciência de William Bell para outro corpo, e claramente inspirado na ideia central do filme ‘A Origem’ (Inception), o episódio gira em torno da iniciativa do trio Walter, Bell e Peter de entrar (com auxílio de LSD) no subconsciente de Olivia, onde enfim tentariam resgatá-la antes que fosse tarde demais e sua mente se perdesse de forma definitiva.

    Ocorre que no subconsciente de Olivia, boa parte da ação se dá em forma de cartoon, uma saída criativa que os produtores/roteiristas se viram obrigados a usar (Leonard Nimoy, que deu vida a William Bell, está aposentado e só concordou em dublar o personagem) e que acabou proporcionando momentos que seriam impensáveis ou talvez caros demais no formato convencional, mas que funcionaram bem no desenho, tais como um bizarro ataque de zumbis no topo do World Trade Center ou a queda de Walter de um dirigível.

    Mas, o que de mais interessante vimos de toda essa pequena e divertida ‘viagem’ dos três é a certeza de quanto Peter conhece os subterfúgios que Olivia usa para se defender/esconder e do impacto que o desaparecimento definitivo (?) de Bell tem sobre Walter. Sobre isso aliás, vale destacar que o arco envolvendo a consciência de Bell não foi perda de tempo como alguns fãs da série chegaram a sugerir após o episódio. A razão é simples: a retomada do convívio dos dois cientistas durante essa fase ‘Belllivia’ serviu para construir as bases para que Walter encare a complicada tarefa de tentar impedir o fim de seu mundo de forma mais confiante, algo que pode ser percebido no momento do episódio em que Bell diz ao amigo que as decisões que ele tomasse seriam as corretas.

    Fora isso, ficou claro com o desfecho do episódio, que o artiíficio de manter a consciência de Olivia perdida por um tempo, agora serve não só para aproximá-la ainda mais de Peter (que tem fundamental importância no choque dos dois mundos), mas sobretudo para resgatar nela o destemor que perdera em função de traumas de seu passado com um padrasto agressor e as experiências de Jacksonville que ela agora enfrenta. Dessa forma, à medida em que Bell se vai, Olivia retorna à frente das ações para entender que ameaça o cara que vimos em seu subconsciente representa, e para assumir o papel preponderante que terá no arco que encerrará a temporada.

    Em suma, um divertido e movimentado episódio que nos leva a uma pergunta chave: com uma trama tão envolvente e que parece nunca se acomodar com o óbvio ou soluções fáceis, tem como não gostar de Fringe atualmente?

    Outras observações/curiosidades:

    - Walter assobiando ‘Garota de Ipanema’, o clássico de Tom Jobim e Vinícius de Morais, no início do episódio.
    - Peter, já sob efeito do LSD, sugerindo que Broyles pudesse ser um Observador por ser careca.
    - Ainda sobre Broyles, curiosíssimo vê-lo cheio de sorrisos sob o efeito do LSD. Uma postura absolutamente oposta àquela sisuda que o personagem geralmente tem.
    - Uma referência a Lost: William Bell preparando uma dose do MacCutcheon Scotch Whisky, bebida que ficou famosa por ser a preferida de Charles Widmore.
    - A homenagem ao filme ‘A Origem’ foi tão direta que envolveu até os ‘chutes’, artifício usado para trazer a pessoa de volta ao estado consciente.
    - E William Bell, será que foi mesmo ou ainda reaparecerá sob outra forma em outro momento? Aliás, será que precisa?

terça-feira, 29 de março de 2011

Fringe – Ep. 3x18 “Bloodline”

Episódio exibido no dia 25/3/11 nos EUA

Tudo bem que a ficção nada mais é que um reflexo romanceado/exagerado da realidade, mas tal qual ocorre aqui, não deixa de ser surpreendente quando vemos um pré-conceito sobre um personagem sendo desconstruído de forma tão absoluta frente uma mudança de perspectiva, algo que esse episódio, da agora renovada Fringe, fez com rara maestria.

LEIA MAIS...

    No excelente “Bloodline”, voltamos para o lado de lá onde BOlivia, grávida de Peter, vive uma experiência traumática e marcante (o que foi aquela emocionante cena dela com Lee dentro da loja, hein?) que, mostrando-a fragilizada por conta do risco de vida que passa a correr, nos permite enxergá-la não mais como a agente fria e calculista que cumpre missões, mas como uma mulher que, disposta a dar a vida para salvar a de seu filho, revela virtudes (e defeitos) que a transformam numa personagem muito mais interessante.

    E se BOlivia passa definitivamente a ser vista de forma diferente – agora devemos realmente nos importar com ela, aliás –, Walternativo dá mais uma mostra de que age tão somente pela ótica do que lhe é conveniente. Sendo assim, ignorar certas regras morais, como não usar crianças para experiências, fazer uso da mentira e da manipulação, são armas das quais ele não abre mão na busca pela chance de se vingar do sequestrador de seu filho e, por tabela, do universo que ele julga ameaçar o seu.

    Contando com direção precisa e um roteiro cheio de pequenas surpresas, como a da crucial reaparição do taxista Henry, por exemplo, “Bloodline” funciona como um empolgante ponta-pé inicial no arco que encerrará a temporada. Das grandes expectativas que surgem, as mais óbvias passam pelo aparentemente inevitável embate dos Walter, do papel que os observadores terão e, claro, de qual será a reação de Peter ao saber que tem um filho do outro lado. Como a reunião disso tudo afetará as decisões dos personagens lá e cá?

    Bom, enquanto a resposta e os próximos episódios não vem (o 19º será exibido no dia 15 de abril lá fora), que tal aquela galera do Emmy anunciar logo que Anna Torv é a ganhadora desse ano, hein?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Fringe é renovada para 4ª temporada!

É para abrir o sorrisão mesmo, Anna Torv, porque a espera acabou! Com um tweet curto, mas bem objetivo, Joel Wyman, um dos produtores executivos de Fringe, confirmou na noite dessa quinta-feira, 24, que a série foi RENOVADA pela Fox e terá quarta temporada!

Sofrendo com audiências baixas durante todo terceiro ano, as chances não eram lá muito boas, mas parece que o planejamento dos produtores aliado às boas críticas que a série vem recebendo, foram suficientes para convencer os executivos da Fox a darem mais uma chance à Fringe. Portanto, se você é como eu e realmente aprecia tv de qualidade com séries que ousam sair do lugar comum, comemore! O #SaveFringe deu certo \o/

Atualização: A boa notícia veio com bônus! Fringe não só foi renovada, mas já tem garantida a produção de 22 episódios para a próxima temporada. Geralmente, quando uma série é renovada, apenas 13 episódios (ou menos) são encomendados, com o restante ganhando sinal verde mais tarde dependendo da audiência. Com Fringe, essa etapa foi antecipada. Como já mencionei acima, parece que o pessoal da Fox está realmente confiante. Decisão esperta deles, sorte a nossa.

terça-feira, 22 de março de 2011

Fringe – Ep. 3x17 “Stowaway”

Episódio exibido no dia 18/3/11 nos EUA


Não é à toa que J.J. Abrams e cia constantemente citam Arquivo X como uma de suas referências para a criação de Fringe. Ousada e inovadora numa época de muita mesmice na tv, a saudosa produção protagonizada pela dupla Mulder e Scully, soube, em suas melhores temporadas, equilibrar com muita competência os chamados monstros da semana (casos que se resolviam dentro de um único episódio) com a grande mitologia da série. Nesse sentido, quando analisamos o histórico de Fringe até aqui, fica fácil perceber que a série pegou emprestada essa característica de uma de suas maiores inspirações, refinando-a a ponto de tornar histórias isoladas tão interessantes quanto o contínuo desenvolvimento de seu principal arco mitológico, sem também nunca abrir mão de divertir, algo que esse 17º episódio fez com sobras.

LEIA MAIS...

    Da participação especial da ótima Paula Malcomson (como a mulher que simplesmente não morria), passando pelas risíveis sequências envolvendo Walter e Bellivia (o que foi a cena dos dois discutindo a absurda possibilidade de Bell ‘encarnar’ na pobre vaca Gene?), ‘Stowaway’ surge como um dos melhores da temporada, ainda que também fique marcado como o episódio de menor audiência da série até aqui.

    Contando com Anna Torv inspirada e bem sucedida na complicada tarefa de emular a voz de Leonard Nimoy (Bell) por muito mais que poucos segundos, o episódio dá um tempo no foco do relacionamento entre Olivia e Peter (que com aquela cara emburrada em decorrência do ‘sumiço’ da agente, rendeu risos acidentais muito bem-vindos) para explorar outro que pouco havíamos visto: o de William Bell e Walter.

    Amigos e parceiros de longa data, os dois guardam semelhanças comportamentais, adoram fazer comentários nonsense, mas ao mesmo tempo tem características diferentes e que se revelam, de certa forma, complementares. Se Walter parece ser sempre mais pragmático em boa parte de suas ações, Bell adota um discurso mais inclinado à explicações não racionais ou lógicas, algo que ele inclusive defende frente um questionamento do agente Lee (que também deu as caras do lado de ‘cá’) sobre as hipóteses que cercavam as motivações de Dana Gray, a mulher que não morria.

    Nesse contexto, com o fim da temporada (e da série, talvez?*) se aproximando, não resta dúvida que a dinâmica dos dois personagens terá papel decisivo no desenrolar da trama. Além disso, é justo reconhecer com esse episódio, que os roteiristas da série arrumaram uma explicação plausível dentro da história para justificar o retorno de William Bell à trama usando o corpo de Olivia. Algo aliás, que pode ser entendido tanto como um feliz e conveniente evento, quanto fruto de um trabalho bem planejado há tempos, dessa que é, apesar da baixa resposta do público americano, uma das séries mais relevantes dentro de seu gênero.

    * Como fã da série, e com o fôlego que a trama ainda parece ter, obviamente gostaria muito de ver outra temporada. Contudo, considerando o histórico da Fox e sua pouca tolerância com produções que rendem baixa audiência, com ou sem campanha #SaveFringe rolando solta nas redes sociais, não vou me surpreender se Fringe chegar ao fim já nesse seu 3º ano.

sábado, 12 de março de 2011

Fringe – Ep. 3x16 “Os”

Episódio exibido no dia 11 de março nos EUA


Duuude em Fringe! Um dos destaques do episódio "Os"

Lá se vão quase dois meses desde o último post dedicado a Fringe por aqui, assim, como é bom ver um episódio que dá vontade de voltar a escrever algumas poucas linhas tortas de novo sobre a série. De lá para cá, 5 episódios foram exibidos e, confesso, um certo desânimo bateu, afinal, depois da ótima trama que metade dessa 3ª temporada construiu, o excessivo foco dado ao até então conflituoso romance entre Peter e Olivia (e até mesmo certas incongruências na trama) parecia esvaziar toda grande mitologia apresentada, e que por tabela, reduzia o choque dos dois universos a uma solução boba da linha ‘quem vai ficar com Peter’.

LEIA MAIS...

    Nesse panorama, “Os” surge para aliviar a barra dos roteiristas que, recorrendo a mais um bom caso da semana envolvendo um cientista arriscando tudo para ‘salvar’ um ente querido (lembram do excelente “White Tullip”?), parecem ter retomado as rédeas da trama presenteando-nos ao final do episódio, com mais uma surpreendente e vibrante virada na trama com toques sci fi carregados de sobrenatural...

    Aliás, falando logo do final do episódio, é incrível como a Anna Torv vem se revelando cada vez melhor apagando qualquer impressão ruim que seu trabalho no início da série pudesse deixar. Como se já não bastasse a ela ter que fazer duas Olivias com claras diferenças, agora também caberá à ela a tarefa de personificar ninguém menos que William Bell com direito até a uma notável imitação da voz marcante de Leonard Nimoy. Assim, quando nós ainda nos acostumávamos com Bolivia, eis que agora teremos Bellivia...

    Graça à parte, sinceramente não faço ideia de como essa virada influenciará o restante da trama da temporada, mas tô curiosíssimo para ver, por exemplo, como Walter reagirá frente à constatação de que sua teoria de que a alma é energia e não pode ser destruída ou morrer, se provou verdadeira. Por falar no velho Bishop, outro que merece destaque sempre em qualquer texto que fale da série é John Noble, ator de muitos recursos e que com Walter consegue fazer rir e emocionar como poucos, vide a cena de seu personagem com Nina Sharp na qual se revela frustrado por não poder contar com a ajuda de William Bell naquele momento e temeroso em não conseguir consertar o erro que colocou seu universo em risco.

    Sobre o caso da vez, uma constatação óbvia: toda vez que a série investe numa história que realmente explora o conceito da tal ciência de fronteira, ou seja, algo que desafia a lógica racional, é quase certo que teremos um bom episódio. Nesse “Os”, que trouxe Alan Ruck (o eterno Cameron de ‘Curtindo a Vida Adoidado) como um cientista decidido a encontrar uma forma de devolver a capacidade de andar a seu filho paralítico, Walter (e quem assiste, claro) fica intrigado ao ver um lei física se quebrando frente a constatação da existência de composto químico extremamente leve, mas que formado por elementos absolutamente densos, deveria ser pesado.

    De resto, o que esse bom episódio também deixa na lembrança (principalmente para quem é fã de Lost) é aquela divertida conversa de abertura que Walter teve com um segurança da Massive Dynamics feito por ninguém menos que Jorge Garcia, o saudoso Dude. Afinal, quem diria que numa conversa informal Walter confessaria que desde que se tornou dono da empresa, a coisa mais brilhante que criou foi um cupcake de... bacon?!!!

    Fringe voltou! \o/

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fringe – Ep. 3x10 “The Firefly”

Episódio exibido no dia 21/01 nos EUA


Não sei você, mas um dos grandes atrativos de Fringe para mim, mais até que sua excelente e já sólida trama sci fi, é o contínuo desdobramento da conflituosa relação entre pai e filho experimentada por Walter e Peter. Tratada com muita sutileza, não é exagero dizer que ela é em muitos momentos a pedra fundamental para o próprio desenvolvimento da mitologia da série além de ser responsável por momentos emocionantes em uma produção essencialmente de ficção.

Leia mais...

    Em ‘The Firefly’, episódio que marcou o retorno da 3ª temporada lá fora, o Observador (guardião da fronteira entre os universos) reaparece de forma marcante testando os limites de Walter, que conhecendo seu ídolo musical, Roscoe Joyce (participação especialíssima do veterano Christopher Lloyd), vivencia o peso da culpa de ter alterado o curso natural das coisas ao descobrir que (in)diretamente fora responsável pela precoce separação de um pai e seu filho, que no melhor estilo Fringe tiveram a chance de se re-encontrar anos depois de forma breve em uma circunstância bastante singular.

    Nesse contexto, ainda que não dê para dizer que o encontro de Walter e Roscoe (que rendeu ótimas cenas entre John Noble e Lloyd) realmente tenha sido o catalisador definitivo para que o pai de Peter vislumbre a possibilidade de ter que assistir um eventual sacrifício de seu filho em prol de algo maior, parece notória a percepção de que esse será um elemento ainda mais forte e proeminente nos episódios que virão. E daí surge a dúvida: será mesmo que na hora H, Walter conseguirá fazer o que precisa como agora imagina o Observador?

    E Olivia nessa história toda, que ainda penitenciando-se pelo que perdeu (ou deixou de ganhar) em sua relação com Peter durante o tempo em que esteve do lado de lá, como reagirá – sendo ela também um instrumento importantíssimo na equação da história – quando o eventual momento decisivo se fizer presente? Que reflexos do que ela sabe e experimentou ganharão forma na trama e no papel que Peter teoricamente tem a desempenhar na guerra dos dois mundos?

    Sempre instigante, Fringe continua sendo a série que levanta as perguntas mais interessantes e que episódio após episódio prova sua maturidade tanto como envolvente sci fi de alta qualidade (alô episódio Marionette!) quanto como drama consistente, rico e complexo, o que sempre me leva a uma única e irreversível constatação: que prazer ser fã dessa série!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fringe pode ter mais 4 temporadas!

Atualização de 22/01: Dados preliminares apontam que A audiência de Fringe subiu 12% na demo de 18-49, ou seja, a do público que mais interessa aos anunciantes e executivos do canal. Em números absolutos, a série alcançou 4,5 milhões de telespectadores em sua 1ª exibição nas noites de 6ª feira.



Depois de um hiato de pouco mais de um mês, Fringe retorna hoje à tv americana com dois desafios: 1) tentar manter o alto nível de sua atual temporada e 2) contrariar o histórico das noites de sexta-feira da Fox, que nos anos mais recentes levaram séries de temática sci fi ao cancelamento.

Nesse panorama, destaque absoluto para uma declaração do produtor executivo da série, Jeff Pinkner, que no vídeo abaixo diz estar confiante de que a mudança de dia de exibição foi uma decisão acertada, e revela já ter conversado com executivos da Fox sobre as ideias centrais de não uma, mas quatro novas temporadas de Fringe!

LEIA MAIS E ASSISTA O VÍDEO

    “Conversamos sobre o que planejamos até o sétimo ano, e a empolgação por parte deles [executivos da Fox] foi grande”, disse Pinkner reiterando a opinião de que a Fox só mudou Fringe de dia na grade por acreditar que pode obter resultados melhores nas noites de sexta-feira. Aliás, falando do assunto, J.H. Wyman (também produtor executivo da série) lembrou que Arquivo X fez muito sucesso durante os anos em que foi exibida nas noites de sexta-feira pela Fox, reforçando a ideia de que Fringe possa trilhar o mesmo caminho.

    Particularmente ainda me mantenho cético de que a audiência de Fringe vá melhorar absurdamente com a mudança de dia de exibição, mas como fã da série, sinceramente espero que a confiança da dupla de executivos se justifique e se reflita em renovação da produção para mais 4 anos. Não custa nada sonhar, certo?

    The Firefly, o 10º episódio da 3ª temporada de Fringe vai ao ar na noite dessa sexta-feira nos EUA.

domingo, 14 de novembro de 2010

Fringe - Ep. 3x06 marca o início do fim da série?


O gosto dos americanos é mesmo bastante esquisito. Ao mesmo tempo em que dão audiências altas para séries ruins, ignoram boas produções, que com números baixos no Nielsen (o Ibope de lá) tem que conviver com a ameaça de um futuro incerto. Fringe está passando por isso agora, já que atingindo índices ridículos na Fox, vê cada vez mais aumentadas as chances de que sua 3ª temporada seja também a última. Ainda que seja lamentável, o fato é o seguinte: para quem dá a canetada, ou seja, os executivos dos canais, de nada adianta ter 'só' uma série madura e que está em sua melhor forma em termos criativos. Se não der audiência que renda retorno financeiro, é bye bye sem dó.

Leia mais...

    Cenário sombrio à parte - que no caso de Fringe existe em parte por culpa da Fox que colocou a série no dia/horário mais competitivo da tv americana -, a verdade é que não vale à pena ficar esquentando cabeça pensando se a série ganhará ou não uma próxima temporada. Particularmente, prefiro curtir a série enquanto ela existe e me divertir ao máximo com a cada vez mais empolgante trama de idas e vindas entre universos paralelos e seus conflitos crescentes.

    Em "6955 kHz", sexto episódio da temporada, que trouxe até pequenas referências a Lost através dos números, a história do 'nosso lado' envolveu um caso de amnésia coletiva provocada por uma transmissão de rádio. O que descobrimos mais tarde, é que a coisa toda, além de apontar a existência prévia de uma civilização avançada (será que é de lá que vieram os Observadores, aliás?), fazia parte do plano de Walternativo para revelar a localização de 38 pontos espalhados pelo mundo que escondiam partes do dispositivo, que em teoria pode destruir, através de Peter, o universo que conhecemos.

    Acrescente à essa mistura o fato de (B)Olívia começar a levantar suspeitas (pelo menos Nina Sharp já deve ter algumas, certo?) ao mesmo tempo em que dá sinais de estar genuinamente envolvida com Peter - e até a se importar com os acontecimentos do lado de cá -, e temos o panorama perfeito para o iminente choque que se dará quando Olivia conseguir encontrar uma forma de voltar para casa, como o gancho final do episódio parece apontar.

    Além desses fatores, me parece inegável que a trama caminha para a construção de um panorama que obrigará Peter a encarar um dilema e tanto. Afinal, embora ele diga ter esperança de que não precise escolher entre um universo ou outro, acho improvável que esse pedaço da trama não ganhe novos desdobramentos ao longo dos próximos episódios. Ainda mais quando há um elemento tão tragicamente instável na equação chamado Walter Bishop, não é mesmo?

domingo, 7 de novembro de 2010

Fringe – Ep. 3x05 “Amber 31422”

Episódio exibido no dia 4/11 nos EUA


De todas as séries que vejo atualmente, a trama de Fringe em sua 3ª temporada é fácil uma das melhores. A ‘culpa’ disso, claro, deve-se muito à narrativa envolvente e absolutamente madura da produção, mas sobretudo aos seus personagens, que muito mais desenvolvidos e complexos, tornaram-se figuras bem mais interessantes.

Leia mais...

    Em “Amber 31422”, de novo fomos levados para o lado de lá onde a equipe Fringe investiga um curioso incidente ocorrido numa área de quarentena de âmbar, ao passo que Olivia, cada vez mais atormentada pela dúvida de sua identidade, se submete a testes que acabam culminando num dos ganchos mais instigantes da temporada até aqui.

    Fato é que de forma muito inteligente, o roteiro deste episódio acabou amarrando o dilema da investigação da vez – a breve troca de identidade de um homem preso no âmbar com seu irmão gêmeo – com o próprio tormento vivido por Olivia, que motivada pelas ‘visões’ de Peter, literalmente mergulha no experimento de Walternativo onde acaba encontrando uma verdade que então julgava impossível: a de que ela realmente não pertence àquele lugar.

    O que veremos daqui para frente permanece uma incógnita, mas a certeza de que o conflito de Olivia, e sua consequente necessidade de tentar esconder o que descobriu de Walternativo, constituirão a principal base do que acontecerá na trama do lado de lá é irrefutável. O que Olivia fará daqui pra frente? Tentará voltar pro lado de cá ou pelo menos estabelecer alguma comunicação com Peter, talvez? E se conseguir, que tipo de ação ou reação provocará do 'nosso' lado? Que venham os próximos episódios!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fringe – Eps. 3x02-03-04

Com spoilers para quem não acompanha a 3ª temporada pela exibição americana


Sou fãnzaço de Fringe, mas confesso que por mais empolgante que a trama do universo alternativo pudesse parecer quando se tornou realidade para a história base da 3ª temporada, duvidei que a produção pudesse continuar equilibrando arco mitológico com os chamados casos da semana de forma satisfatória. Pois bem, agora passados quatro episódios, as dúvidas se foram e a certeza de que mitologia e eventos específicos mais fechados podem funcionar em perfeita harmonia está mais que evidente corroborando o óbvio: Fringe é uma das poucas séries imperdíveis da atualidade.

Leia mais...

    Alternando episódios entre o ‘nosso’ universo e o de lá, a narrativa tem se revelado bem fluida com os acontecimentos dos dois lados que funcionam de maneira orgânica e instigante. Assim, se o segundo episódio, “The Box” trouxe a revelação de que Walter passa a controlar a Massive Dynamics (cuja tecnologia deve ter papel fundamental para a guerra iminente entre os mundos), “The Plateau” e “Do Shapeshifters Dream of Electric Sheep?”, terceiro e quarto episódios respectivamente parecem indicar o que deve ser o principal conflito da trama: o eventual apego das Olivias com o universo que não o seu.

    Nesse cenário, o que mais tem chamado minha atenção até agora, além das sempre brilhantes e divertidas tiradas de Walter, é a construção do papel que não só a Olivia original desempenhará eventualmente do lado de lá onde parece cada vez mais convencida de ser quem não é, mas também o de sua contraparte vilã, que ciente de tudo e movimentando as peças do tabuleiro conforme sua missão pede, pouco a pouco parece também fadada a confundir-se com a persona que tenta fingir ser.

    Sendo assim, o grande momento da temporada deve se dar quando os dois universos voltarem a se chocar de forma mais direta. Com isso, imagino que em breve o plano de Walternativo de usar Olivia como ferramenta encontre obstáculo numa ação do Philip Broyles de lá (que parece disposto a questionar as motivações de seu chefe), ao mesmo tempo em que os riscos da falsa Olivia ser exposta cresçam à medida em que o relacionamento com Peter ganhe mais peso.

    Mais consistente do início ao fim de cada episódio, Fringe parece ter encontrado a sua fórmula ideal nesse início de terceiro ano. O ritmo dos episódios está melhor, os personagens ficaram mais interessantes (destaque para Olivia, claro, conforme já destaquei antes) e a trama em si parece muito mais madura e objetiva. Se a sequência da temporada irá sustentar essa conquista eu não sei, mas conto os dias para que o próximo episódio chegue logo. E você, faz o mesmo?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fringe – Ep. 3x01 “Olivia”

Episódio exibido no dia 23 de setembro nos EUA

Acompanho e gosto de muitas séries, mas admito que com o fim de Lost, não são muitas as produções que me deixam realmente ansioso pelo próximo episódio. Fringe, no entanto, faz parte dessa seleta lista porque embora tenha tropeçado no início, soube superar equívocos no processo de construção de uma trama sci fi instigante, envolvente e com mistérios bem singulares que jamais abriu mão do que considero o aspecto mais essencial para qualquer boa narrativa: o desenvolvimento de seus personagens, que com o passar do tempo se transformam em figuras com aflições e angústias ricas o bastante para despertar nosso interesse.

Leia mais...

    Olivia”, episódio que abre a 3ª temporada da série reune tudo de melhor que a produção tem a oferecer: ação com equilíbrio (vide as cenas que marcam a fuga de Olivia, por exemplo), vislumbres de um mundo imaginário e que com a inserção definitiva do universo alternativo na trama ganha cores ainda mais vibrantes (quer seja pela tecnologia mais avançada ou pelo aspecto retrô que marca o lado de lá) e, claro, o conflito que se estabelece em seus personagens.

    Quase que totalmente focado no que acontece com Olivia Dunham depois dos eventos que a deixaram presa do lado de lá, o episódio mostra a tentativa perpetrada por Walternativo (é realmente mais fácil chamá-lo assim, né?) de usar a agente como possível arma na guerra entre os universos e a consequente confusão que se estabelece na cabeça dela, que vitimada por testes e em processo de fuga, passa a experimentar memórias e ligações com coisas e pessoas desse universo alternativo que pertencem à outra Olivia, que como sabemos, acabou se infiltrando no ‘nosso’ universo ao se juntar a Peter e Walter.

    Movimentado por conta das sequências que mostram Olivia buscando uma forma de poder retornar para o lado de cá, o episódio dá uma bela chance à Anna Torv de crescer no papel, oportunidade que ela agarra com precisão conferindo, através do trauma e do conflito emocional que se estabelece (destaque para o encontro com a mãe do lado de lá que ela já não tinha mais aqui), nuances novas à personagem que são muito bem vindas. A Olivia que vemos agora, embora confusa, surge muito mais interessante que aquela figura por vezes apagada de outrora, o que certamente faz com que a série como um todo ganhe muito na complexidade e no interesse que nutrimos por seus personagens.

    Como o cenário que se estabelece na trama irá colidir lá na frente eu não sei, mas se tem uma coisa que esse retorno de Fringe já indica para mim com muita força é que uma empolgante temporada se apresenta no horizonte. Alguém duvida?

    Outras observações

    - Durão e aparentemente implacável, Walternativo é um retrato diametralmente oposto do Walter que conhecemos, o que a exemplo de Anna Torv, dará a John Noble oportunidades de explorar caracterizações ainda mais relevantes para seus personagens.
    - Além do 11 de setembro não ter ocorrido do lado de lá como ocorreu aqui, conforme já sabíamos desde o final da 1ª temporada, outras curiosas diferenças foram mencionadas no episódio: 1) John Kennedy ainda era vivo e Tom Cruise é um astro da tv!
    - E a Massive Dynamics, hein? Exclusividade do lado de cá?

domingo, 23 de maio de 2010

'Over There' Parte 2 – O final da 2ª temporada de Fringe

Atenção! Esse post comenta episódio ainda inédito no Brasil

Já fiz todos os elogios que queria à esse 2º ano de Fringe no post em que comentei a parte 1 de ‘Over There’, mas agora com a temporada efetivamente encerrada, não custa ressaltar que o peso do trabalho primoroso de John Noble (Walter) foi fundamental para a maturidade da série, que fugindo de subtramas menores que poderiam esvaziar o interesse no foco principal, soube dosar os conflitos dos personagens com parcimônia e criatividade.

Leia mais...

    E se o grande gancho desse final não chegou a ser assim tão surpreendente (ou foi para você?), o desenvolvimento e principalmente a dinâmica explorada entre William Bell (Leonard Nimoy) e Walter foi elemento suficiente para tornar esse um dos melhores season finales da temporada.

    Parte do que fez Fringe ter se tornado uma série tão especial, vem do fato dela ter conseguido se definir como sci fi autêntico e que se encerra numa trama limitada, mas absolutamente envolvente. Há mistérios? Claro, mas são sempre construídos em torno das histórias pessoais do trio de protagonistas, o que por tabela transforma a resolução dos primeiros, nos caminhos que pavimentam o relacionamento de Walter com Peter e deste com Olivia.

    Em ‘Over There’, a conflituosa relação que se estabeleceu entre os Bishop ganha uma nova camada quando a guerra dos universos fica evidenciada a partir das reais intenções de Walternativo, que na interpretação de Noble faz inclusive um bom reflexo do trabalho de Terry O’Quinn em Lost, onde também passou a viver dois personagens fisicamente iguais, mas de características bem distintas.

    E se a troca das Olivias no final do episódio soou um pouco óbvia demais, a sensação de que o caminho para a próxima temporada foi bem desenvolvido nasce da expectativa de que não vai demorar muito para que um choque direto dos universos ganhe corpo, afinal, duvido muito que a infiltração de Olivia fique tempo demais sem ser exposta, já que a ligação da original com Peter deve ser o elo de ligação que o aproximará do pai.

    Num episódio que explorou de leve o conceito da compensação entre os universos (a Olivia de lá tem mãe, mas não tem irmã enquanto a de cá vive o oposto), Fringe nos deu o vislumbre de um mundo muito parecido com o nosso, mas que ao mesmo tempo é bem diferente. Além disso, ao conseguir encerrar sua 2ª temporada de forma empolgante e coesa, a série se firmou como uma das opções imperdíveis para a temporada 2010/2011.

    Alguém ansioso desde já pela estreia da 3ª temporada ?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fringe – Breve balanço da série e um comentário sobre a parte 1 do final da 2ª temporada


A iregularidade aliada à audiência mediana geralmente não perdoa as séries da tv aberta americana, FlashForward que o diga. Sorte nossa que no caso de Fringe, o tempo jogou a favor da produção capitaneada por J.J. Abrams, dando uma chance para que a série pudesse amadurecer muito com suas experimentações, erros e acertos depois de ter uma 1ª temporada irregular principalmente em sua primeira metade, mas que finalmente encontrou seu tom no fim.

Leia mais...

    Com ‘There’s More then One of Everything’, episódio que encerrou aquele ano de estreia escancarando a existência de um outro universo, Fringe conseguiu ganhar identididade própria escapando das constantes comparações com 'Arquivo X', além de estabelecer sua trama como uma das mais envolventes da atualidade e consolidar John Noble como um dos melhores atores da telinha por conta de seu complexo, carismático, mas não menos trágico Walter Bishop.

    Assim, nada mais coerente que a 2ª temporada de Fringe tenha se escorado na existência do universo alternativo (ou seria paralelo?); da guerra que se desenhava entre aquele que já conhecíamos e esse outro, e no conflito de Walter para revelar a Peter a verdade sobre suas origens. Dessa forma, sendo infinitamente mais regular que o anterior, esse segundo ano da série manteve o ritmo da trama central sem nunca deixar de explorar histórias isoladas igualmente instigantes.

    E foi assim, sempre emendando episódios excelentes como ‘Jacksonville’ (aquele em que Olivia descobre a verdade sobre seu passado), ‘Peter’ (quando a agente vê o segredo do Walter sendo revelado), ‘White Tulip’ (que explorou a viagem no tempo de forma bastante emocional) e até mesmo ‘Brown Betty’ (aquele que investiu no estilo noir para narrar uma história fantasiosa que espelhava as angústias de Walter com direito até a música!), que a 2ª temporada de Fringe chegou a ‘Northwest Passage’, episódio em que Peter já sabia do segredo há tanto escondido por Walter e que confirmou o que muitos já suspeitavam: a existência de Walternativo (a contraparte de Walter do outro universo, claro) como aquele que estava por trás de praticamente todas as ações bizarras vistas ao longo da trama.

    ‘Over There’ parte 1, a metade inicial do final da temporada, mostra um Walter desesperado para consertar as coisas (e impedir o eventual fim dos universos ou de pelo menos um deles), e que auxiliado por Olivia e mais 3 daqueles que foram objeto de suas experiências ao lado de William Bell (Leonard Nimoy), ‘viaja’ para o universo de Walternativo, que enfim nos é revelado como um antagonista não menos interessante.

    Amparado num climão retrô futurista (com direito a dirigíveis, prédios mais modernos e uma tecnologia que parece ser bem mais avançada que a, digamos, do lado de cá), esse outro universo também tem sua própria divisão Fringe, onde Olivia é ruiva, mais sarcástica (e não menos bela) e ainda trabalha com Charlie, que lá é bem diferente de sua já falecida contraparte do único universo que realmente conhecíamos até então.

    E se a soma desses fatores por si só já seria suficiente para justificar nosso envolvimento com a trama que vai encerrar um novo capítulo da série, ao explorar toda dúvida que Peter encara ao (re)encontrar sua mãe dali e ao construir o panorama que colocaria Walter em perigo obrigando William Bell a se expor, a parte 1 de ‘Over There’ apresenta como gancho a perspectiva de que as ações e intenções de Walternativo ao trazer o filho de volta, podem ir muito além de uma vingança pessoal.

    Mal posso esperar pela parte 2. Alguém comigo nessa expectativa?

    Curiosidades:

    - Repararam que nesse outro universo a melhor série política que a tv já produziu continua viva? Falo de ‘The West Wing’, claro, que aparece num poster alusivo a uma 11ª temporada (a série acabou na 7ª) na cena que antecede a tentativa de Olivia de embarcar num ônibus.
    - Não tem jeito. Nem no outro universo a humanidade escapa do Mcdonalds.
    - E aquele desenho esquemático que Walternativo observa no fim do episódio, hein? Para quem via 'Alias' (outra cria do J.J. Abrams), o deja vu para aqueles pergaminhos de Rambaldi deve ter sido grande, não?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os retornos de FlashForward, V e Fringe lá fora

Com spoilers para quem não segue a exibição americana


Não que eu estivesse muito animado, mas confesso que depositava esperanças de que a pausa na produção de FlashForward colocasse a série nos eixos. Ledo engano. A boa ideia continua muito mal desenvolvida com subtramas vazias em episódios que trocam a empolgação pelo sono que provocam. Não há rumo definido para nada ali, e tudo parece acontecer sem propósito algum, vide a história do outrora alcóolatra Aaron Stark e sua filha agora novamente desaparecida por exemplo. E se a trama continua sem rumo, os personagens continuam rasos e sem grandes desenvolvimentos ou mesmo sem ter papéis claramente definidos nas consequências do flash global. Mark Benford é só um herói errante? Simon um vilão irritantemente caricato? Lloyd o anti-herói imcompreendido? E o tal fenômeno, afinal: uma conspiração com objetivos definidos ou um ‘simples’ acidente científico? Não sei a resposta para nada disso e confesso que já perdi totalmente a vontade de descobrir. Com ou sem flash, o futuro da minha relação com a série depois do episódio 13 já está definido: adeus FlashForward, (não) foi bom te conhecer!

Leia mais...
    ***
    Bem mais honesto no que propõe, o remake de “V” ainda não é um programa imperdível, mas tampouco decepciona de forma decisiva como FF. Investindo de forma explícita num thriller de teor conspiracionista, a série protagonizada por Elizabeth Mitchell não tem a menor vergonha de ser profundamente maniqueísta. Ali não há personagens complexos. Só o que importa em “V” é saber que os alienígenas que chegam à Terra liderados por Anna são os vilões interessados em dominar a humanidade e que o grupo de rebeldes constituídos por Erica (Mitchell), pelo padre Jack e por Ryan são os mocinhos tentando expor e derrubar os chamados Visitantes. Explorando de forma superficial (mas nem por isso desinteressante) o poder que manipulação psicológica exerce, a série se foca mais na ação do que nas sutilezas de roteiros mais desenvolvidos. Despretenciosa e com tema de gosto limitado, “V” não é série para se tornar fenômeno popular, mas passados cinco episódios continua garantindo uma boa diversão para quem não espera demais de uma produção que passa longe de falar de choque de culturas e/ou civilizações e só quer mostrar a boa e velha disputa de bem x mal.

    ***

    Quem acompanha meu tweets sobre Fringe, sabe que uma das minhas grandes reclamações com relação à série é sua irregularidade. Dito isso, “Peter”, episódio que marcou o retorno da série semana passada nos EUA, fez a produção voltar a ganhar muitos pontos no meu conceito ao investir no desenvolvimento de suas personagens sem abandonar o investimento na mitologia construída há quase dois anos. Emocionante e envolvente em sua narrativa, o episódio traz através de um grande flashback de Walter (que aparece incrivelmente mais jovem graças ao bom trabalho de maquiagem e efeitos), a revelação das circunstâncias que motivaram o personagem a literalmente roubar o Peter do outro universo da história, num evento que certamente deve estar diretamente associado à tal guerra mencionada ao longo da trama. Seria o Walternativo (apelido dado pelo próprio Walter à sua contraparte) o grande vilão por trás dos fenômenos do padrão? Parece óbvio a essa altura, mas se a revelação for de fato essa me darei por satisfeito desde que a trama explore um pouco mais as nuances que separam os dois universos dando espaço para o papel de Olivia e Peter, que na percepção dos Observadores, é fundamental. Por que e para o que? Curiosíssimo para descobrir, mas sobretudo para ver que novas surpresas (como a da abertura retrô) nos aguardam. Fringe voltou com tudo.

terça-feira, 9 de março de 2010

Radar Dude News (09 de março)

Que tal sacudir a poeira dessa coluninha há tempos esquecida no blog? Pois então confira o cardápio: o melancólico e lamentável fim de Nip/Tuck; a estreia de Parenthood; a cada vez mais previsível 8ª temporada de 24 Horas; a renovação de Fringe; Spock em The Big Bang Theory; um ótimo extra do Blu Ray de Arquivo X 2 e as primeiras informações da 5ª temporada de Dexter! Tudo isso e um mais um pouco logo abaixo.

Leia mais...

    O terrível fim de Nip/Tuck

    Sério mesmo. Não tentem elogiar Ryan Murphy perto de mim. O criador da atualmente badalada Glee (aquela série musical da Fox focada num grupo de estudantes excluídos) é um grande filho da p... O que esse cara fez com Nip/Tuck, cujo episódio final foi exibido semana passada nos EUA foi um horror. E ok, eu reconheço que a série já tinha saído dos trilhos há pelo menos 2 temporadas quando tiveram a infeliz ideia de tirar os dois cirurgiões plásticos de Miami e mudá-los para Los Angeles dando um semi reboot na trama, mas daí a transformar a série num festival de tortura para quem persistiu e destruir o desenvolvimento de suas personagens construído ao longo dos primeiros anos foi um absurdo total. Obviamente, eu não esperava que fosse ver um final excepcional dadas as severas e lamentáveis mudanças que foram introduzidas, mas confesso que torcia para que pelo menos aos 44 do segundo tempo aqueles outrora cativantes e complexos personagens tivessem um desfecho minimamente mais justo (o que não significa feliz) de suas histórias. Não vou entrar nos detalhes específicos que culminaram nessa minha enorme decepção, porque sei que muita gente ainda pretende ver como a série termina, mas posso dizer desde já que NUNCA mais perderei meu tempo vendo alguma coisa escrita por esse picareta chamado Ryan Murphy.

    Parenthood, a Brothers and Sisters da NBC?

    Sim, eu sei que é bem precipitado cravar essa afirmação, mas o que é que eu vou fazer se foi exatamente essa impressão que eu tive quando terminei de assistir o Piloto desse recém estreado remake de Parenthood? Sim, a série parece ter mais humor que aquela da família Walker, mas o drama e os conflitos de família estão todos lá da mesmíssima forma. Nessa segunda tentativa de transformar Parentehood numa série de sucesso (a primeira foi feita no início dos anos 90 pela mesma NBC), as melhores coisas que surgem numa primeira olhada são os personagens de Peter Krause (Six Feet Under) e de Lauren Graham (Gilmore Girls). Ambos, diga-se, parecem unidimensionais demais, mas ao mesmo tempo tem o carisma necessário para tornarem seus persongens, que são irmãos na série, em figuras mais interessantes. Dito isso, Parenthood é uma série imperdível? Não, mas tão pouco merece ser descartada sem ter algumas chances de dizer a que veio, já que com textos razoáveis girando em torno dos conflitos das relações em família e um elenco bem variado, pode ser exatamente o que você procura. Ou não.

    Fringe renovada para 3ª temporada

    Pronto. Chega de sofrer de ansiedade achando que Fringe não passa desse segundo ano. A Fox confirmou no último sábado que a série criada por J.J. Abrams vai mesmo ter 3ª temporada com estreia programada para setembro nos EUA. Quem deu a notícia foi o próprio presidente de entretenimento da Fox, Kevin Reilly, que reconheceu no esforço da equipe de produção da série em criar histórias envolventes e de qualidade, a justificativa perfeita para que a série tenha continuidade. Até então, um dos grandes temores sobre o futuro da série girava em torno do fato dela jamais ter alcançado números estrondosos na audiência (Fringe ocupa a 50ª posição no ranking das maiores audiências da tv americana) ainda que alcance bons resultados junto ao público alvo que interessa anunciantes. Seja lá qual for real o motivo que culminou na decisão de renovação, vale torcer desde já para que o restante dessa 2ª temporada (que volta com episódios inéditos no dia 1 de abril nos EUA) consiga ser efetivamente empolgante, e que seu terceiro ano traga tramas mais centradas na mitologia da série fugindo da irregularidade que permeou alguns episódios até aqui.

    Spock aparecendo em The Big Bang Theory?

    Pois é, mais ou menos isso. Segundo informação repercutida pela EW na segunda-feira, 8 de março, o produtor da ótima comédia The Big Bang Theory, Bill Prady, estaria interessado em convidar o ator Leonard Nimoy, o Spock de Star Trek para aparecer no início da próxima temporada da série. Prady, lembra que um convite já havia sido feito ao veterano ator na 2ª temporada, que no entanto recusara à época dizendo que estava aposentado. Contudo, como agora Nimoy tem aparecido esporadicamente em Fringe no papel de William Bell, Prady tem fé de que o ator repense sua posição de aparecer pelo menos nos sonhos de Sheldon Cooper, seu grande fã na série e que guarda inclusive um lenço usado pelo ator como relíquia. Aceita, Nimoy! É só isso pelo que podemos torcer para o bem das nossas risadas.

    Comédias da NBC renovadas para a próxima temporada

    Tá, eu sei que todo mundo baba ovo para a papa prêmios 30 Rock e para a novata Community, mas a verdade é que ainda que reconheça qualidades em ambas, até agora não consegui achar nenhuma das duas essa brastemp toda que algumas pessoas gostam de apregoar. Dito isso, quem se importa com a minha opinião, não é mesmo? O que interessa é que a NBC renovou ambas para novas temporadas. 30 Rock irá para seu quinto ano, e Community para seu segundo. Outra comédia da NBC que também ganhou mais uma temporada foi a – para mim - divertidíssima The Office, que entrará em sua 7ª temporada a partir de setembro nos EUA. Felizes?

    Arquivo X em ordem cronológica

    Não é surpresa para ninguém que o segundo filme da saudosa Arquivo X se transformou numa grande decepção tanto nas bilheterias quanto nas críticas. Eu mesmo que sou fã incondicional da série lamentei a chance que Chris Carter e cia perderam de fazer um filme que não só revisitasse os queridos personagens Mulder e Scully, mas que reavivasse o interesse pela grande mitologia que a série construiu ao longo de sua existência. Com isso em mente, por que eu iria querer comprar o Blu Ray do filme lançado em 2009? Simples. Há um extra no disco que remonta através de textos, imagens e pequenos clipes, toda cronologia da série desde os primórdios de sua história até os eventos do filme. É bastante informação bacana que ajuda a relembrar de forma bem organizada alguns dos momentos mais marcantes da série através dos mistérios e conspirações e da ligação dos personagens com elas. Imperdível!

    O que esperar da 5ª temporada de Dexter

    Com spoiler para quem ainda NÃO viu o quarto ano da série

    Após o chocante fim da 4ª temporada, uma das grandes perguntas que ficaram no ar era sobre como veríamos Dexter no início do desde já esperadíssimo quinto ano da série. Conversando com a EW pouco antes do painel de Dexter realizado na semana passada no Paley Fest em Los Angeles, a produtora Sara Colleton revelou que a temporada começará pouco tempo depois do final do trágico evento que mostrou a morte de Rita. “Iremos ver Dexter encarando o processo da perda e como aquilo impactará ainda mais sua já conturbada mente dividida entre o homem que só quer ser normal e aquele sedento por sangue. É importante que vejamos como ele reagirá”, disse Colleton, complementando ainda que a nova temporada não deve se focar num grande antagonista como aconteceu antes. “Queremos buscar uma forma de fazer tudo soar original e singular de novo”, encerrou ela de forma enigmática. Ansiosos?

    A estreia de The Pacific

    Vocês já sabem da minha alta expectativa com relação a The Pacific, certo? Pois é, então não esqueça de correr atrás da minissérie cujo primeiro episódio de um total de dez vai ao ar no próximo domingo, 14 de março, nos EUA pela HBO. Programa obrigatório.

    A cada vez mais decepcionante 8ª temporada de 24 Horas

    Com spoilers para quem não acompanha a série pela exibição americana

    E a trama dessa 8ª temporada de 24 Horas, hein? Mais previsível que o Adriano faltando treinos no Flamengo. Piadinha sem graça à parte, sinceramente tô bem desanimado com a série. Estamos praticamente na metade da temporada (faltam 13 episódios) e a verdade é que não se vê mais nada de novo nas histórias, as supostas reviravoltas não causam impacto (ah, o chefe de segurança do presidente Omar tá envolvido na conspiração e a filha corre perigo? Zzzzz), a personagem da Katee “Starbuck” Sackoff fica cada vez mais irritante e os roteiristas cada vez menos criativos. Vamos lá, tirando a cena do Jack Bauer malvadão ameaçando matar a mãe do terrorista, os outros 40 minutos desse 11º episódio foram absolutamente sonolentos e fáceis de imaginar no que culiminariam. Enfim, tenho saudades daquela série empolgante de outrora, e assim se for para série continuar desse jeito é melhor que Bauer possa descansar definitivamente ao fim desse oitavo dia. Discorda?

    Atualização: Matéria da Variety publicada no fim da noite da terça, aponta que a Fox deve anunciar em breve que 24 Horas será realmente encerrada nessa temporada.