sábado, 12 de março de 2011

Fringe – Ep. 3x16 “Os”

Episódio exibido no dia 11 de março nos EUA


Duuude em Fringe! Um dos destaques do episódio "Os"

Lá se vão quase dois meses desde o último post dedicado a Fringe por aqui, assim, como é bom ver um episódio que dá vontade de voltar a escrever algumas poucas linhas tortas de novo sobre a série. De lá para cá, 5 episódios foram exibidos e, confesso, um certo desânimo bateu, afinal, depois da ótima trama que metade dessa 3ª temporada construiu, o excessivo foco dado ao até então conflituoso romance entre Peter e Olivia (e até mesmo certas incongruências na trama) parecia esvaziar toda grande mitologia apresentada, e que por tabela, reduzia o choque dos dois universos a uma solução boba da linha ‘quem vai ficar com Peter’.

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    Nesse panorama, “Os” surge para aliviar a barra dos roteiristas que, recorrendo a mais um bom caso da semana envolvendo um cientista arriscando tudo para ‘salvar’ um ente querido (lembram do excelente “White Tullip”?), parecem ter retomado as rédeas da trama presenteando-nos ao final do episódio, com mais uma surpreendente e vibrante virada na trama com toques sci fi carregados de sobrenatural...

    Aliás, falando logo do final do episódio, é incrível como a Anna Torv vem se revelando cada vez melhor apagando qualquer impressão ruim que seu trabalho no início da série pudesse deixar. Como se já não bastasse a ela ter que fazer duas Olivias com claras diferenças, agora também caberá à ela a tarefa de personificar ninguém menos que William Bell com direito até a uma notável imitação da voz marcante de Leonard Nimoy. Assim, quando nós ainda nos acostumávamos com Bolivia, eis que agora teremos Bellivia...

    Graça à parte, sinceramente não faço ideia de como essa virada influenciará o restante da trama da temporada, mas tô curiosíssimo para ver, por exemplo, como Walter reagirá frente à constatação de que sua teoria de que a alma é energia e não pode ser destruída ou morrer, se provou verdadeira. Por falar no velho Bishop, outro que merece destaque sempre em qualquer texto que fale da série é John Noble, ator de muitos recursos e que com Walter consegue fazer rir e emocionar como poucos, vide a cena de seu personagem com Nina Sharp na qual se revela frustrado por não poder contar com a ajuda de William Bell naquele momento e temeroso em não conseguir consertar o erro que colocou seu universo em risco.

    Sobre o caso da vez, uma constatação óbvia: toda vez que a série investe numa história que realmente explora o conceito da tal ciência de fronteira, ou seja, algo que desafia a lógica racional, é quase certo que teremos um bom episódio. Nesse “Os”, que trouxe Alan Ruck (o eterno Cameron de ‘Curtindo a Vida Adoidado) como um cientista decidido a encontrar uma forma de devolver a capacidade de andar a seu filho paralítico, Walter (e quem assiste, claro) fica intrigado ao ver um lei física se quebrando frente a constatação da existência de composto químico extremamente leve, mas que formado por elementos absolutamente densos, deveria ser pesado.

    De resto, o que esse bom episódio também deixa na lembrança (principalmente para quem é fã de Lost) é aquela divertida conversa de abertura que Walter teve com um segurança da Massive Dynamics feito por ninguém menos que Jorge Garcia, o saudoso Dude. Afinal, quem diria que numa conversa informal Walter confessaria que desde que se tornou dono da empresa, a coisa mais brilhante que criou foi um cupcake de... bacon?!!!

    Fringe voltou! \o/

11 comentários:

  1. Quase parei de ler em "Nesse panorama", de cada 5 textos seus, 4 usam "Nesse panorama", pô, vamos diversificar um pouco aí Davi.
    (Crítica construtiva, adoro seus textos).

    Sobre o episódio, sabia que ao entrar no dude news hoje teria um comentário de "Os". Principalmente e merecidamente sobre a atuação da Anna Torv, que não cansa de nos surpreender, primeiro com sua grande evolução como Olivia, depois como Bolivia e agora como Bellivia... imagino onde isso vai dar se aparecer mais algum universo com outra Olivia.
    Prevejo que telespectadores menos atentos ficarão confusos... isso é Fringe, surpreendendo mais e mais a cada episódio. Só nos resta torcer contra o iminente cancelamento da série.
    William Bell nos acuda!

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  2. Foi um bom eps. deu pra matar saudades do "Hurley" e de quebra tivemos um eps. mais leve, mas que não deixou de citar a mitologia da série. Uma pena que, pelo que parecem, John Noble nunca vai ganhar um Globo de ouro, quanto a Anna Torv, não vejo diferença na atuação dela, mas sim na personagem que cresceu muito. Ademais, parece que teremos algum esclarecimentos nos proximos eps.,e Davi, bem que vc podia fazer um post de Easter Eggs como vc fazia lá no Dude Fringe tem muita coisa interessante que acaba escapando aos nosso olhos e vc é ótimo pra observa isso :).

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  3. Finalmente voltando a postar! Sempre dou uma olhada nos feeds esperando algo novo, ainda mais de Fringe. Cara, episódio massa, e esse final foi brutal! E sim, um post de easter eggs seria legal mesmo, e ai? ;D Valeu!

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  4. Deu uma desandada, mas é aquela de meio de temporada normal... acho que daqui pro 22 as coisas vão ficar mais tensas..

    Eu particurlamente gostei do episódio 6B, muito interessante a forma como eles representaram 'espíritos' através de universos, além disso vai dosando aos poucos a idéia de que as emoções do ser humano produzem algum tipo de energia ou mecânica... e fica mais plausível coisas como o porque de a máquina depender das emoções afetivas do peter para ser ativada e escolher um universo.

    Casais em sci fi são interessantes e cafonas ao mesmo tempo, vide os caso do spock ou do mulder.

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  5. Marco e Lucas, acreditem, não falta vontade para fazer um post de easter eggs de Fringe, o que tem me faltado muito ultimamente é tempo, infelizmente =/

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  6. Tinha certeza que ia encontrar um novo post por causa do saudoso Hurley!

    Vamos lá, Davi! Se anima aí cara! Voltemos aos bons tempos que o blog vivia cheio! Você já provou ter competência pra isso nos tempos de Lost. E Fringe é, de longe, a melhor - talvez a única - série de sci-fi que mereça um blog à altura.

    Anima aí, dude!!!

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  7. Adorei a participação do Jorge garcia tava com saudades.Ansiosa pelo próximo ep.

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  8. Oi Davi,

    Baixei o episódio antes de ler seu post, sensacional o final dele.

    Tenho gostado muito dos episódios de Fringe, principalmente quando existe uma quebra no limite entre real e ficção que os roteiristas utilizam.

    Gostaria de saber se você assistiu o 1° episódio de The Camelot e o que achou?

    Grande abraço.

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  9. Acho que seus comentários sobre Lost eram mais apaixonados e, talvez por isso, mais detalhados e interessantes. Não vejo sentido, por exemplo, em usar os primeiros parágrafos para criticar a série uma vez que quem a procura por aqui, gosta dela e a acompanha. Sei que é sua opinião e a respeito, mas o que desejamos é dissecar o episódio, não comentar gostos e desgostos. Senti falta dos reviews e passei a acompanhar mais o Série Maníacos e o Apaixonados por Séries, sempre comprometidos com suas reviews, quer gostassem ou não dos episódios. Isso não é uma crítica, é um apelo para que você volte a escrever como antes, para que este blog volte a ser o primeiro que eu procuro para ler, não o último. Obrigada pela atenção.

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  10. Alguém sabe pq o Walter desistiu de "reconstruir" seu cérebro?
    No episódio q ele busca isso, a Nina encontrou 3 frascos, 2 de animais e 1 dele. Ele cheirou o do macaco, ficou com vontade de banana e não falaram mais nada dos outros 2...

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  11. Easter egg apareceu no ep. 15
    aquele puzzle q Olívia deveria montar saiu de Alias

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