domingo, 24 de abril de 2011

Fringe – Ep. 3x20 “6:02 AM EST”

Episódio exibido no dia 22/4/11 nos EUA

Muito mais que um belo episódio preparatório e com muita ação para os últimos eventos dessa 3ª temporada, “6:02 AM EST” foi, antes de tudo, um marco para personagens que, em momentos absolutamente confortáveis, tem que abraçar/aceitar um sacrifício em prol do bem maior.

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    Quando, do lado de lá, Walternativo, usando parte do material genético colhido de seu neto Henry, filho recém nascido de BOlívia com Peter, encontra uma forma de acionar o dispositivo do apocalipse do lado de cá, estranhos eventos começam a ocorrer dando o sinal: o ‘nosso’ fim estaria próximo.

    A partir desse quadro, Walter, sem saber exatamente o que fazer, se vê finalmente obrigado a aceitar que a única forma de corrigir seu erro do passado e que por tabela poderia garantir a sobrevivência do nosso universo, seria ver Peter, então sereno e tranquilo com o papel que teria que desempenhar, arriscando a própria vida para controlar a máquina.

    Do outro lado, e sem saber que a tentativa de Peter fora mal sucedida, BOlívia, provando de novo que é uma personagem que merece muito mais da nossa simpatia, age para tentar evitar o fim do nosso mundo abrindo mão da posição favorável que tinha. Contudo, ao ser freada em sua iniciativa, ela então interpela Walternativo diretamente sobre suas motivações e este, defendendo-se ao se dizer pragmático, acaba prendendo a mãe de seu neto para sua ‘própria segurança’...

    De forma geral, muita coisa importante aconteceu nesse movimentado episódio. De desenvolvimento e motivação de personagens à construção do início do evento definitivo (?), nada soou gratuito ou sem propósito. Dito isso, de todas as situações que ganharam destaque, a que mais chama a minha atenção é a que levanta a pergunta cuja resposta deve ser chave para o desfecho desse arco e da temporada: qual é, afinal, o real papel do misterioso Sam Weiss nessa trama? Qual é (se é que há algum) o elo entre ele e os Observadores? E mais, seria ele um remanescente das tais primeiras pessoas? A conferir.

    Outras observações:

    - Ainda que o tom do episódio tenha sido mais sério, o roteiro assinado pelo trio Josh Singer, David Wilcox e Graham Roland não abriu mão de fazer piada no início com Olivia dando de cara com Walter caminhando nu às 6 da manhã. Imagina o trauma da loira? :p
    - Homem de ciência, homem de fé. Muito curiosa a cena de Walter indo se penitenciar e buscar compreensão e ajuda divina frente à iminente possibilidade de perder Peter de vez.
    - Embora torça, duvido que o Emmy se lembre dos excelentes trabalhos de Anna Torv e John Noble quando saírem as indicações para premiação esse ano, mas é inegável que os dois, sobretudo o segundo, merecem MUITO o reconhecimento de suas cada vez melhores persformances na série. Se a Academia não reconhece, que o façamos nós, não?

8 comentários:

  1. Gostei demais desse eps., não foi cheio de ação, mas foi tenso ver a reação de cada personagem diante da eminente destruição de um dos mundos. E é claro trouxe mais perguntas do que respostas, e se por um lado nos simpatizamos por BOlivia agora abominamos Walternativo (embora seus atos sejam extremamente compreensíveis) é engraçado ver essas nuances do atores chega a ser assustador ver como eles se desdobraram e incorporam sentimentos tão distinto em apenas um episódio.
    Ademais, essa só foi a introdução de um evento maior e já estou ansioso pelo que vem em seguida.

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  2. desde lost uma série não me empolgava tanto assim, é um série que fica melhor a cada capítulo,. a cena na capela foi emocionante e trailer do próximo episódio indica que será melhor ainda. que venha os dois últimos episódios e a próxima temporada. do ficando com medo do nome do último episódio.

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  3. ah aproveitando, davi no instante final a música que encerrou a cena entre walternativo e bolívia não é a clássica dos encerramentos de lost?

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  4. mais uma série espetacular. Show de bola.

    ABS a todos

    Marco Murad - RJ

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  5. Bom, o título do próximo episódio dá a dica de que saberemos realmente quem é Sam Weiss. Sem dúvida ele será muito importante para o final da temporada.

    Fringe continua sensacional, cada episódio melhor. Mas tô com muito medo do final da temporada. Você viu o título dele?

    Estou com o Lucas, revivendo algumas sensações da época de Lost!

    Abs!

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  6. Eletrizante episódio, que o diga Peter Bishop, hahahah....

    MP Murad, por acaso vc é Marco Paulo Murad, de Ladário, MS?!?

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  7. Eu adoro Fringe. Quando conheci, assisti duas temporadas e meia em menos de duas semanas porque não conseguia dar atenção pra outras coisas na tv.

    O clima de mistério e suspense da série nunca é chato, pois nunca fica se arrastando como Lost o fez em sua totalidade. Alguns mistérios são revelados enquanto outros são criados, deixando a série com uma constante evolução e bom ritmo.

    Pode parecer desconexo ao que acabei de falar, mas o que não gosto da série é que ela empolga mesmo são em seus últimos capítulos de cada temporada, quando há a necessidade de um gancho para a próxima. Creio que em todas temporadas, os 10 primeiros episódios poderiam ter sido reduzidos a sei lá .. 3 episódios. Mesmo esses primeiros episódios não serem muito importantes pra trama, acabo curtindo os que de fato rola algum evento Fringe.


    A respeito de atuação, eles deveriam ser lembrados pelo menos no Emmy, realmente. Não é nada fácil interpretar dois, três personagens na mesma série, sem causar estranheza. Noble é incrível, Anna Torv é lindíssima e boa atriz, e a série deveria merecer alguns premios sim. Quem sabe role até um Globo de Ouro algum dia.

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  8. Sério, Fringe está conseguindo retomar discussões essenciais de Lost no mais alto nível: ciência x fé, destino, sábios antigos e misteriosos (Sam Weiss, Os Observadores). Particularmente, não me importo com um certo ar de "Lost Reloaded", até porque Fringe pende cada vez mais para a ficção científica, quando Lost acabou pendendo mais para a fé. Definitivamente, são dois lados da mesma moeda: nós, humanos, e os mistérios inexoráveis da nossa breve existência por aqui.

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