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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os retornos de FlashForward, V e Fringe lá fora

Com spoilers para quem não segue a exibição americana


Não que eu estivesse muito animado, mas confesso que depositava esperanças de que a pausa na produção de FlashForward colocasse a série nos eixos. Ledo engano. A boa ideia continua muito mal desenvolvida com subtramas vazias em episódios que trocam a empolgação pelo sono que provocam. Não há rumo definido para nada ali, e tudo parece acontecer sem propósito algum, vide a história do outrora alcóolatra Aaron Stark e sua filha agora novamente desaparecida por exemplo. E se a trama continua sem rumo, os personagens continuam rasos e sem grandes desenvolvimentos ou mesmo sem ter papéis claramente definidos nas consequências do flash global. Mark Benford é só um herói errante? Simon um vilão irritantemente caricato? Lloyd o anti-herói imcompreendido? E o tal fenômeno, afinal: uma conspiração com objetivos definidos ou um ‘simples’ acidente científico? Não sei a resposta para nada disso e confesso que já perdi totalmente a vontade de descobrir. Com ou sem flash, o futuro da minha relação com a série depois do episódio 13 já está definido: adeus FlashForward, (não) foi bom te conhecer!

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    ***
    Bem mais honesto no que propõe, o remake de “V” ainda não é um programa imperdível, mas tampouco decepciona de forma decisiva como FF. Investindo de forma explícita num thriller de teor conspiracionista, a série protagonizada por Elizabeth Mitchell não tem a menor vergonha de ser profundamente maniqueísta. Ali não há personagens complexos. Só o que importa em “V” é saber que os alienígenas que chegam à Terra liderados por Anna são os vilões interessados em dominar a humanidade e que o grupo de rebeldes constituídos por Erica (Mitchell), pelo padre Jack e por Ryan são os mocinhos tentando expor e derrubar os chamados Visitantes. Explorando de forma superficial (mas nem por isso desinteressante) o poder que manipulação psicológica exerce, a série se foca mais na ação do que nas sutilezas de roteiros mais desenvolvidos. Despretenciosa e com tema de gosto limitado, “V” não é série para se tornar fenômeno popular, mas passados cinco episódios continua garantindo uma boa diversão para quem não espera demais de uma produção que passa longe de falar de choque de culturas e/ou civilizações e só quer mostrar a boa e velha disputa de bem x mal.

    ***

    Quem acompanha meu tweets sobre Fringe, sabe que uma das minhas grandes reclamações com relação à série é sua irregularidade. Dito isso, “Peter”, episódio que marcou o retorno da série semana passada nos EUA, fez a produção voltar a ganhar muitos pontos no meu conceito ao investir no desenvolvimento de suas personagens sem abandonar o investimento na mitologia construída há quase dois anos. Emocionante e envolvente em sua narrativa, o episódio traz através de um grande flashback de Walter (que aparece incrivelmente mais jovem graças ao bom trabalho de maquiagem e efeitos), a revelação das circunstâncias que motivaram o personagem a literalmente roubar o Peter do outro universo da história, num evento que certamente deve estar diretamente associado à tal guerra mencionada ao longo da trama. Seria o Walternativo (apelido dado pelo próprio Walter à sua contraparte) o grande vilão por trás dos fenômenos do padrão? Parece óbvio a essa altura, mas se a revelação for de fato essa me darei por satisfeito desde que a trama explore um pouco mais as nuances que separam os dois universos dando espaço para o papel de Olivia e Peter, que na percepção dos Observadores, é fundamental. Por que e para o que? Curiosíssimo para descobrir, mas sobretudo para ver que novas surpresas (como a da abertura retrô) nos aguardam. Fringe voltou com tudo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

FlashForward – Comentários dos episódios 1x06 e 1x07


Eps. 1x06 “Scary Monsters and Super Creeps” e 1x07 “The Gift
(Exibidos nos dias 29/10/2009 e 5 de novembro nos EUA)

Sete episódios e o veredicto sobre FlashForward parece ser quase unânime: a série infelizmente cumpre bem menos do que promete. Não sei se a impressão que vocês tem reflete a minha, mas a sensação que tem ficado semana após semana é que o (aparente) timaço montado no papel, não mostra equilíbrio, não chuta a gol e tampouco empolga a torcida quando entra em campo.

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    A comparação com futebol é besta, mas é válida. Dito isso, ainda não vou abandonar a série. Pelo menos não por enquanto, e a razão é simples: não dá para acreditar que com o bom elenco e a premissa interessante que tem nas mãos a série não consiga engrenar logo e dizer a que veio.

    Sobre esses dois últimos episódios de FlashForward, o que mais incomoda é que dá para perceber que há um esforço legítimo de ampliar o contraste entre os que querem fazer de tudo para ver sua visão concretizada (caso de Aaron, por exemplo) e os que só querem ignorá-la. O problema é que a coisa não esquentou nem de um lado nem de outro e só foi mudar de perspectiva mesmo no final do sétimo episódio quando vimos o suicídio ‘preventivo’(?) do agente Gough teoricamente alterando a visão que teve (ele seria responsável pelo atropelamento e morte de uma jovem mãe) e a aparição da filha de Aaron que supostamente estava morta.

    Essas duas viradas podem até representar o divisor de águas para uma trama que até aqui não saiu do lugar, mas como o prognóstico é rasteiro, a união das duas ainda me parece pouco para uma série que foi vendida como a sucessora de Lost. Que foquem a trama logo em Lloyd Sincoe e no ainda misterioso personagem Simon (Dominic Monaghan) e no papel dos dois no grande evento da trama e que se perca menos tempo naquelas brigas bestas entre Olivia e Mark ou em investigações que não levam a lugar nenhum regadas às trilhas dissonantes.

    Se fizerem isso, ainda acredito que FlashForward possa valer o investimento do nosso tempo. Caso contrário, a série tende a ficar marcada como aquele time que mencionei lá no início: boa na teoria, péssima na prática.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

FlashForward – 1x05 “Gimme Some Truth”


Episódio exibido no dia 22/10/2009 nos EUA

Agora com cinco episódios na conta, FlashForward se sustenta pelos bons ganchos e pela introdução de subtramas que – espero eu – devem se ligar mais tarde de uma forma ou de outra. Assim, “Gimme Some Truth” deixa de lado a conspiração indicada no final do episódio anterior (Simon, personagem de Dominic Monaghan sequer aparece nesse) para explorar os jogos de poder na capital americana, que coincidentemente exercem influência direta em toda investigação do Mosaic.

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    Bem menos expositivo, “Gimme Some Truth” abre espaço para que as interpretações surjam naturalmente - o que para mim é sempre uma diversão a mais –, e mesmo usando o artifício batido de mostrar um evento cuja resolução só vem depois de vermos a narrativa retrocedendo por algumas horas, fato é que esse quinto episódio foi bem mais consistente e empolgante que os dois últimos ainda que a boa sequência de ação do final tenha soado exagerada (como assim nenhum dos agente se feriu após terem seu carro atingido por um tiro de bazuca?!).

    Equilibrado, o episódio amarrou de forma interessante a história de Washington à medida em que atrelou a rixa política antiga entre Wedeck (diretor do FBI em LA e chefe de Mark) e a ambiciosa senadora Clemente, com a garantia de continuidade da investigação, graças a uma chantagem envolvendo o presidente interpretado pelo sempre competente Peter Coyote. Além disso, ao abrir espaço para focar um pouco mais na agente Janis, “Gimme Some Truth” mostrou um curioso contraste entre o flash dela e sua atual situação amorosa, o que não deixa de contribuir para um desenvolvimento maior dessa boa personagem.

    E finalmente, mas não menos importante, vale destacar também a revelação de que o evento de apagão coletivo ocorrido na Somália 18 anos antes, de fato envolveu uso de alguma tecnologia desconhecida. Dito isso e dado o contexto da trama, só torço para que consigam desenvolver uma explicação para o grande mistério da série usando bases pseudo científicas que não diminuam o impacto criativo que ela carrega.

    Outras observações:

    - Sobre o desfecho do episódio envolvendo o pedido do presidente para quem alguém resolvesse uma determinada situação, só torço para que as visões de Mark vendo-se alvo de um grupo misterioso, não sejam reveladas simplesmente como o plano de alguem interessado em silenciar uma investigação que ameace uma posição de poder.

    - Com relação ao temor de Olivia com o 'problema' de Mark, fica meio óbvio que a partir do momento em que ela perder a confiança no marido, abrirá espaço para se aproximar de Sincoe, confirmando quem sabe, seu tào repetido flash não acham?

    - Divertidamente exagerada, a parte em que se argumenta que os chineses estariam por trás do apagão simplesmente porque tiveram poucas perdas fica ainda mais curiosa quando colocam orientais atacando justamente aqueles que investigavam tudo. Agora, se a coincidência foi proposital ou não só os próximos episódios dirão.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Séries comentadas: FlashForward 1x04, Fringe 2x05, Dexter 4x04 e House 6x06

FlashForward - 1x04 “Black Swan”
(exibido no dia 15/10/2009 nos EUA)

Não vou repetir minha opinião sobre o potencial da série e meu incômodo com a insistência excessiva em repetir alguns flashes (de Olivia principalmente), mas depois de um início acelerado e empolgante, fato é que esses dois últimos episódios andaram em círculos prometendo um algo a mais que, com exceção dos dois bons ganchos, nunca se concretizou. Dito isso, fora a bela abertura com a sequência do ônibus e a curiosa história de Ned, o que aconteceu de realmente importante nesse “Black Swan” (que perdeu tempo demais na subtrama da investigação de Mark e Demetri que não chegou a lugar nenhum) foi o fato de vermos o evento global ganhando ares de uma real e muito bem engendrada conspiração, que tem nas figuras de Lloyd Simcoe (Jack Davenport) e agora do ainda misterioso Simon (Dominc Monaghan), os pontos base de uma trama que, torço, seja devidamente esmiuçada ao longo dos próximos episódios capturando de forma definitiva o nosso interesse e atenção por FlashForward, que volto a dizer, tem tudo para vingar.

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    Fringe - 2x05 “Dream Logic”
    (exibido no dia 15/10/2009 nos EUA)

    Ainda que tenha deixado a mitologia central um pouco de lado, “Dream Logic” não ignora um elemento dela ao traçar um paralelo entre as vagas lembranças de Peter sobre os sonhos que teve na infância com a resolução do caso da vez envolvendo um pesquisador cuja personalidade obscura (e inconsciente para ele), usava os sonhos de seus pacientes experimentais para matar. E tudo bem que aquele papo de implantes cerebrais nem tenha sido assim tão inventivo (quantas vezes já vimos isso antes em outras séries e filmes?), porque o que realmente vale desse quinto episódio, é o início do que pode se tornar um conflito interessante para o futuro do relacionamento entre Walter (John Noble sempre ótimo na composição do personagem) e Peter quando este último descobrir toda verdade sobre sua ligação com o universo paralelo e as circunstâncias que envolveram seu ‘resgate’ daquela realidade.

    Dexter - 4x04 “Dexter Takes a Holiday”
    (exibido no dia 18/10/2009 nos EUA)

    Corroborando aquela ideia de que as temporada de Dexter vão se tornando mais interessantes de forma progressiva, esse “Dexter Takes a Holiday” pode ser encarado como o episódio em que a trama do quarto ano esquenta de vez. Não só por trazer seu protagonista de volta ao terreno da boa caça, mas também por deixar um gancho absolutamente nervoso para quem acompanha a série semana após semana. Frank Lundy morreu? Debra está só ferida? Para mim é sim para as duas questões, mas quem foi o autor? O Trinity Killer atraído pela exposição que o ex-agente do FBI ganhou no jornal graças ao vazamento de informações (cortesia de Quinn) ou Anton louco de ciúmes pela (re)aproximação de sua namorada com o ex? A dúvida fica no ar, mas particularmente tendo a apostar no primeiro, que ao abandonar seu ritual, dará a oportunidade exata para que Dexter siga seu rastro. Sobre o ‘caso’ do episódio, curioso ver a reação fria e calculista de Dexter - que nesse episódio foi tanto caçador quanto caça – quando finalmente confronta sua vítima (uma policial que matou a própria família) com uma expressão de selvageria crua só para perceber logo em seguida que seu papel de pai e marido tem hoje para ele um significado que vai muito além de um mero disfarce social perfeito. Ótimo episódio.

    House – 6x06* “Brave Heart”
    (exibido no dia 19/10/2009 nos EUA)

    Com cinco episódios consistentes na conta, é mais do que justo dizer que House conseguiu efetivamente refinar sua antiga fórmula tornando-a mais atraente. Esse “Brave Heart” por exemplo, teve de tudo um pouco: sequência pré-créditos com tomadas engenhosas e de muita ação (uma raridade na série); um caso misterioso, mas sem sintoma e que rendeu um dos maiores choques já proporcionados pela série na cena da autópsia; a culpa consumindo Chase, que finalmente voltou a ganhar um bom espaço na série e deu conta do recado na cena da confissão na igreja; e finalmente, a curiosa pegadinha envolvendo sussurros que por instantes nos levavam a crer na possibilidade de ver House tendo que voltar para o Hospital Psiquiátrico Mayfield (o que aliás, nos deu a chance de ver como Wilson ainda sentia a falta de Amber). Em suma mais um episódio que mantém até aqui o bom ritmo de uma temporada que, como já apontei antes, tem tudo para ser das melhores da série.

    *Embora na ordem de exibição esse tenha sido o quinto episódio da temporada, oficialmente foi o sexto na produção da série uma vez que o primeiro foi duplo. Para tirar a dúvida, vale registrar que a própria Fox segue essa contagem.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Séries comentadas: Fringe 2x04, FlashForward 1x03, Dexter 4x03 e House 6x05

Como você já deve ter reparado, as atualizações por aqui tem sido raras nos últimos dias e a explicação é simples: obrigações profissionais demais significam tempo de menos para escrever sobre (várias) séries e filmes que tenho visto. Sendo assim, a partir de agora não estranhe quando surgirem posts de comentários condensados como esse. Antecipadamente, obrigado pela compreensão :)

Fringe – 2x04 “Momentum Deferred”
(exibido no dia 08/10/2009 nos EUA)

Ainda que venha sofrendo com a ameaça que uma audiência baixa representa (cortesia da estratégia equivocada da Fox em colocar a série batendo de frente com CSI e Greys, Anatomy nas noites de 5ª feira nos EUA), Fringe tem desenvolvido até aqui um plot que preza pela consistência no desenvolvimento de seus personagens e principalmente pela iniciativa de evidenciar a iminente sombra de um conflito que pode ocorrer entre duas realidades: a nossa, e aquela em que o World Trade Center nunca foi atingido por aviões sequestrados. Assim, ao expandir a ameaça através da presença intensificada de mais shapeshifters no nosso mundo (culminando na saída definitiva do ator Kirk Acevedo, aliás) e de revelar parte(?) do teor da conversa que Olivia teve com o auto-exilado William Bell (Leonard Nimoy), que por sua vez pondera sobre a dificuldade de se atravessar os dois universos, Fringe amplifica nosso interesse pela trama baseando o cerne de sua narrativa numa questão fundamental a ser explorada nos próximos episódios: qual a motivação do grupo ainda misterioso da realidade alternativa em destruir a nossa?

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    FlashForward – 1x03 “137 Sekunden”
    (exibido no dia 08/10/2009 nos EUA)

    Que a premissa de FlashForward é promissora (e até aqui, bastante instigante) ninguém discute, mas é igualmente razoável destacar mais uma vez, que essa insistência em ser expositiva demais pode ser um calcanhar de Aquiles decisivo para a série, principalmente para quem não gosta de tramas mastigadinhas demais e pouco desafiadoras. Fazendo um misto interessante entre o procedural a la CSI e o desenvolvimento de sua trama central de forma progressiva e acelerada, FlashForward introduz a cada episódio, elementos novos que parecem exercer influência direta na visão do futuro de seu protagonista. Nesse contexto, é inegável que colocar um agente do FBI com poder de pressionar o governo alemão a libertar um (ex) nazista que representaria uma peça importante na investigação em curso soa exagerado demais, mas é também justo apontar que escorregadas como essa não diminuem o impacto da revelação final sugerindo que o evento global é na verdade resultado de um grande experimento já feito antes ainda que em menor escala. Resta saber, portanto, se a série terá fôlego para explorar o que parece ser uma grande conspiração ao passo em que mostra os desdobramentos daquele fenômeno nas vidas e relações de tantos personagens. Por enquanto boto fé.

    Obs.: A 1ª temporada completa da série foi confirmada pela Disney/ABC e terá 25 episódios.

    Dexter – 4x03 “Blinded by the Light”
    (exibido no dia 11/10/2009 nos EUA)


    Vida de serial killer consciente do que é e que tenta se cercar das melhores camuflagens possíveis, não deve ser nada fácil. E foi isso que esse “Blinded by the Light” explorou abusando (no bom sentido) de um humor negro até certo ponto incomum para o protagonista da série. Sai de cena o Dexter exausto e surge aquele que na necessidade de se ajustar ao convívio social de sua vizinhança, derrapa no relacionamento com a agora adolescente Astor e na tentativa de omitir de Rita qualquer sinal que levante suspeita sobre sua psiquê. Esse foi também o episódio que expandiu o intrigante ritual sádico e meticuloso do Trinity Killer, personagem que vai se tornando cada vez mais interessante na interpretação cuidadosa de John Lithgow, que por sua vez dá continuidade à tradição da série em criar bons antagonistas.Com igual destaque, fica a construção sólida das boas subtramas da temporada, que além dos conflituosos relacionamentos entre LaGuerta e Angel e o triângulo Anton, Debra e Lundy, cria uma dinâmica entre Quinn e Dexter que pode alimentar no nada ético detetive uma curiosidade em relação ao colega semelhante àquela que sustentava a rixa do falecido Doakes. Em suma, mais um bom episódio dessa 4ª temporada que pouco a pouco vai ampliando nossa expectativa pelo inevitável embate entre Dex e o Trinity Killer.

    House – 6x05 “Instant Karma”
    (exibido no dia 12/10/2009 nos EUA)

    Bem sucedida na missão de dar novos rumos a seu complexo protagonista ao mesmo tempo em que resgata a boa atmosfera do começo da série (sustentada em grande parte pela dinâmica do time original do departamento de diagnósticos), a 6ª temporada de House tem garantido até aqui um banquete prazeroso e divertido para quem não a abandonou precipitadamente. Dando continuidade ao dilema ético e moral perpetrado pela decisão de Chase no episódio anterior, “Instant Karma” brinca de forma muito inteligente com a sempre presente conflituosa relação de House com razão e fé ao colocar um pai que abre mão de uma fortuna pela crença de que tal ação implicaria numa cura até então impossível para seu filho. Fora isso, não dá para negar a importância das palavras de Foreman reconhecendo em House o comandante que ele talvez jamais vá ser, o que claro, ainda pode e deve influenciar no aparentemente crescente processo de mudança do outrora antisocial médico. Com isso em mente, só uma dúvida fica no ar: a reação de House a essa nova perspectiva será positiva ou negativa? Façam suas apostas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

FLASHFORWARD - Comentários do episódio 1x02



Ep. 1x02 “White to Play” (exibido no dia 01/10/09 nos EUA)

Para quem começou a acompanhar FlashForward sem saber que o planejamento de seus produtores considera quatro temporadas, a impressão mais forte deve ser a de que o mistério central será resolvido amanhã, tamanha a urgência com que determinados elementos da trama tem sido introduzidos e desenvolvidos.

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    Obviamente, à medida em que essa curiosa trama de proporções globais cresce, as dúvidas surgem numa frequência maior que as eventuais respostas, o que é natural, ainda que a pergunta central (o que e por que aquilo aconteceu?) essencialmente permaneça a mesma ‘apenas’ ganhando perspectivas novas e diferentes.

    Ao focar os primeiros passos da investigação que pode e deve responder o grande mistério por trás dessa história (fenômeno sobrenatural? Conspiração? Um grande devaneio coletivo?) , “White to Play” dá uma dimensão exata da complexa rede de informações que se forma com o tal Mosaico e as implicações que o cruzamento desses dados provocarão.

    E se a narrativa prova que a série tem gás para nos envolver, quer seja pelo simples mistério que a move ou pelas reações de seus personagens frente à certeza (ou falta dela) de um futuro que se desenha perfeito ou sombrio, há também um ponto de demérito que em menor escala a sabota: a insistência em ser expositiva demais nos lembrando e relembrando a todo instante o que determinado personagem viu em seu flash.

    Se o fôlego criativo da série será de maratonista ou de velocista, só o tempo dirá, mas independente das comparações narrativas, FlashForward já se vale de um artifício poderoso de Lost, que é a capacidade de nos fazer pensar sobre a trama e teorizar sobre o que se vê, sem querer fabricar respostas óbvias e fechadas, o que diga-se de passagem, é mais que suficiente para me manter preso à série. Alguém comigo?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

FlashForward – Ep. 1x01 “Piloto – No More Good Days”



Um livro respeitado por trás, comparações e hype antecipado. O que geralmente pode ser a receita de fracasso para qualquer produção que crie expectativas demais, acabou jogando a favor de FlashForward, nova produção da ABC que estreia oficialmente no próximo dia 24 de setembro nos EUA, e cujo ótimo episódio Piloto aparece desde já como aquele a ser batido nessa temporada.

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    A trama – a humanidade tem flashes do futuro depois que um apagão de 2 minutos e 17 segundos tira suas consciências de forma simultânea e momentânea – todos já conheciam, mas duas perguntas fundamentais permaneciam no ar: será que a narrativa seria suficientemente interessante e instigante? E os personagens, teriam força para nos conectar à uma história sustentada basicamente por suspense, muito mistério e, claro, drama? Julgando pelo Piloto a resposta para ambas é um animador sim.

    Contando com uma boa sequência de ação (a perseguição de carro que termina no apagão que logo em seguida revela o imenso caos) e uma direção equilibrada e segura de David Goyer (que co-escreveu o roteiro ao lado de Brannon Braga, também criador da série), esse episódio Piloto é impecável em praticamente todos os aspetos técnicos e criativos.

    Objetiva, a introdução dos elementos que compõem o universo da série é feita de forma eficiente, já que consegue tanto nos dar nuances de quem são aqueles personagens (com destaque para o casal Mark e Olivia Benford) quanto criar a ambientação perfeita que acolherá o grande mistério de escala global que a trama irá explorar.

    Repleto de referências à Lost (vide o outdoor da Oceanic aparecendo), série que inegavelmente serviu de inpiração pelo menos no que tange à estrutura narrativa, o que esse episódio de FlashForward faz além de mostrar os primeiros desdobramentos provocados pelo fenômeno (caos, medo e dúvida generalizada), é apontar os possíveis caminhos que serão percorridos ao longo dessa temporada de estreia.

    E é assim, de forma muito promissora que FlashForward começa sua caminhada na tv apresentando uma trama ambiciosa, mas que na essência pretende - através de seus diversos e bons personagens - explorar ‘apenas’ uma única questão fundamental: se você tivesse a chance de enxergar o seu futuro, iria fazer de tudo para evitá-lo ou para que ele se tornasse realidade?

    Outras observações:
    - Julgando por suas reações, fica a impressão de que as crianças (Nicole e depois o garoto atendido por Olivia no hospital) tiveram flashes mais claros do que os dos adultos. Assim, será que eles tem mais consciência de tudo ainda que não entendam as consequências daquilo?
    - Um canguru solto pelas ruas de Los Angeles? Um urso polar numa ilha tropical? Mera coinscidência ou outra boa referência ao Piloto de Lost.
    - Curioso que Mark (Joseph Fiennes) e outros personagens tenham dito que seus flashs passavam muito mais a sensação de serem memórias do que sonhos de um futuro, o que me leva a uma teoria preliminar.
    - E se o que todos viram foi na verdade o espelho para o futuro de um universo alternativo? Algo como ver acontecimentos diferentes baseados em ações não tomadas ou vividas antes. Afinal, como explicar que Aaron (o padrinho de Mark no AA) tenha visto algo que não poderia ocorrer dali a seis meses (sua filha viva)?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Séries sci fi que você não pode perder nessa temporada.

Com a temporada 2009/2010 de séries oficialmente iniciada, o Popular Mechanics deu destaque à seis produções de temática sci fi que você não pode perder. Quais são elas? Fringe, Heroes (ok, essa na verdade você deve pode perder sem medo :p), FlashForward, Dollhouse (vale dar uma segunda chance?), V e, claro, Lost. Veja o que a matéria assinada pela dupla Erin McCarthy e Carl Davis diz sobre cada uma delas.

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    Fringe - 2ª temporada - Estreia no dia 17 de setembro na FOX

    O final da 1ª temporada de Fringe mostrou a agente do FBI, Olivia Dunham transportada para uma dimensão paralela onde conheceu o misterioso CEO da Massive Dynamic, william Bell – uma dimensão onde John Kennedy continuou vivo e onde as Torres Gêmeas ainda estavam de pé. O produtor executivo, Roberto Orci, diz que aquela realidade representa ‘a estrada que não foi tomada’. E do que Anna torv (que faz Olivia) tem a dizer, aquela realidade guarda revelações importantes para a agente do FBI. “O que é dito a ela no período em que esteve no universo paralelo lhe dará um grande estalo, diz a atriz. “Penso que a temporada passada foi sobre se tornar consciente do fato de que havia algum tipo de inimigo. Nessa temporada, todos estão mais proativos e a trama se concentra em revelar a verdade.” Uma coisa é certa: a segunda temporada terá muita ciência para ser confrontada: “Acho que estamos tentando borrar a linha que separa o sobrenatural da ciência”, diz Orci. “Se você visita os grandes sites dedicados ao tema, verá que os artigos escritos hoje eram considerados ficção científica cinco anos atrás.


    Heroes - 4ª temporada – Estreia no dia 21 de setembro na NBC

    A série criada por Tim Kring já teve seus altos e baixos desde a estreia em 2006, em parte por conta da greve dos roteirista que mutilou a segunda temporada que acabou tendo apenas 11 em vez de 24 episódios, e do distanciamento dos episódios antes centrados nos personagens que tornaram a primeira temporada tão popular. Querido pelos fãs, o roteirista e produtor Bryan Fuller voltou à série na segunda metade da 3ª temporada (Fugitivos) e ajudou a preparar o terreno para o quarto ano antes de deixar a produção definitivamente. Os chocantes eventos do final da temporada passada que mostraram a morte de Nathan Petrelli cuja mente foi então inserida no corpo do vilão Sylar pelo telepata Matt Parkman, realmente sacudiu o status quo de Heroes. A 4ª temporada (Redenção), continua a história seis semanas depois daqueles eventos com todos os personagens principais dando sequências às suas vidas: Peter vira um paramédico, Claire começou a faculdade, Nathan está aprendendo mais sobre suas ‘novas’ habilidades, Parkman está torturado pelas visões de Sylar por conta da transferência feita e Hiro está morrendo. As coisas ficarão ainda mais confusas quando um grupo liderado pelo misterioso Samuel (Robert Knepper, o T-Bag de Prison Break) chegar à cidade na companhia de várias figuras estranhas como uma mulher tatuada, um viajante do tempo e um jogador de facas interpretado por Ray Park, o Darth Maul do episódio 1 de Star Wars.


    FlashForward - 1ª temporada – Estreia em 24 de setembro na ABC

    “Estamos tentando escrever essa série para dois tipos de público: aquele que assiste Lost e aquele que assiste Grey’s Anatomy”, contou o produtor executivo Marc Guggenheim ao Popular Mechanics sobre FlashForward. A série – que gira em torno de um misterioso evento que provoca um grande apagão nas pessoa do mundo todo que ganham visões de suas vidas seis meses no futuro – tem atualmente 13 episódios encomendados pela ABC, que dependendo do sucesso da série, expandirá a encomenda para 24 episódios. FF terá um mix de elementos serializados e histórias isoladas, e tal qual Lost, o público verá tanto flashforwards quanto flashbacks das vidas dos personagens. Mas a grande similaridade a Lost fica mesmo por conta de seus temas centrais: qual a natureza do destino? “Existe mesmo essa coisa de destino”, pergunta Guggenheim. “Se sim, somos prisioneiros dele ou podemos tentar mudá-lo? Dentre os personagens da série, há aqueles que tentarão lutar contra ele, outros que farão de tudo para que ele se confirme enquanto outros viverão sob a negação.”


    Dollhouse - 2ª temporada – Estreia em 25 de setembro na FOX

    Joss Whedon é um queridinho dos fãs e ele sabe que foi por causa deles que sua mais recente criação não teve o mesmo destino de Firefly, sua série de ficção que acabou cancelada após a exibição de 11 episódios. Usando um conceito que mescla As Panteras com Matrix, a sequência de bons episódios que encerrou a primeira temporada, deu a Whedon e companhia a chance de fortalecer as bases da 2ª temporada que explorará os mistérios e expandirá a mitologia da Dollhouse. O destino da série está nas mãos dos fãs, que agora tem a certeza que Echo e as demais dolls passarão por mais processos pseudo científicos que apagam suas memórias tornando-as seja lá o que seus clientes quiserem ao passo que tentam descobrir quem elas realmente são.


    V - 1ª temporada – Estreia em 3 de novembro na ABC

    No tão comentado remake da minissérie de 1983, aliens que se identificam como Visitantes – Vs no diminutivo – chegam à Terra em busca de água e minerais essenciais para sua sobrevivência antes que partam de volta para seu lar. Em troca da ajuda, os aliens prometem dividir sua tecnologia avançada. À medida em que alguns abraçam a promessa dos Vs, outros duvidam das criaturas cuja chegada pode nem ser tão recente assim no planeta Terra como eles fazem as pessoas acreditar. O plano final deles é incerto, mas o episódio Piloto dessa série é bom o bastante para que fiquemos de olho quando ela estrear em novembro.


    Lost – 6ª temporada – Estreia no início de 2010

    Tudo bem que Lost só estreia em 2010, mas estamos tão empolgados para ver a última temporada da série que precisavamos incluí-la nessa lista. O painel da série na Comic Con desse ano – que mostrou um comercial da Mr. Clucks onde Hurley aparece dizendo que só teve sorte depois de ganhar na loteria, e Kate no programa “Os Mais Procurados”onde se revela que ela matou o assistente de seu pai e não o próprio – deu indícios que a detonação da Jughead pode realmente ter provocado um reboot na história. Os astros da série tem dúvidas sobre a possibilidade de um reboot – Jorge Garcia que faz Hurley, chegou até a dizer aos produtores executivos Damon Lindelof e Carlton Cuse que reescrever a história seria uma ‘grande trapaça’. Josh Holloway, que faz Sawyer, disse o seguinte sobre a última temporada: “As coisas finalmente talvez farão sentido”, disse ele ao Popular Mechanics. “Ficarei triste de vê-la se encerrando, mas será mágico.”


E aí, concorda com a lista feita pelo Popular Mechanics?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"FlashForward deve ser um sucesso", diz site

FlashForward, uma das estreias mais aguardadas da temporada 2009/2010 só estreia no dia 24 de setembro nos EUA, mas dando continuidade ao que tenho feito por aqui esporadicamente, traduzi mais uma opinião de quem já assistiu o episódio Piloto da série.

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    Por Robert Seidman para o TV By the Numbers

    Finalmente assisti o Piloto de FlashForward, e posso dizer que se a qualidade dos episódios subsequentes for tão boa quanto a desse primeiro, vejo a série se dando bem, particularmente no demo [de audiência que interessa às emissoras]. Talvez ela alcance o resultado de Fringe onde os números não são altíssimos, mas que atendem aos interesses do canal.

    As pessoas irão comparar a série com Lost, mas não tenho certeza se será uma boa base. Não vou ‘spoilerar’ nada nessa parte, mas se você não viu nada do material promocional (vídeos, fotos e cartazes) ou não leu nada e quer conhecer a série sem saber de nada, pare de ler agora.

    A premissa básica em FlashForward, é a de que todas as pessoas no mundo apagam por dois minutos e dezesste segundos, período em que cada um tem uma visão do próprio futuro. Lost é uma série com muitos mistérios e a complexidade para desvendá-los aumenta à medida em que a série evolui.

    Na certeza de que a pergunta ‘o que aconteceu e por que?’ será parte da trama da série, e nisso algumas viradas e surpresas surgirão (tem uma muito boa no final do Piloto), não vejo a série ficando tão complexa quanto Lost. E isso é uma coisa boa, pelo menos sob a perspectiva de manter a audiência.

    Obviamente caro, o Piloto (que tem ótimos efeitos visuais) dá bastante atenção à cidade de Los Angeles mergulhada no caos depois do apagão, afinal havia pessoas dirigindo, pilotando helicópteros, e etc, quando o fenômeno ocorreu.

    ***Spoilers***

    As visões do futuro de todas as pessoas remetem para o mesmo dia (29 de abril). Durante a exibição do Piloto na conferência de imprensa, o produtor executivo Marc Guggenheim disse que ao final da temporada, a trama chegará e passará desse dia. Já David Goyer, criador da série, disse que a maioria das perguntas levantadas no início serão respondidas no final do 1º ano, mas ressaltou que o 29 de abril de 2010 pode acontecer antes mesmo do final.

    Goyer também disse que a série tem um arco para três temporadas, e que os acontecimentos que ocorrem depois do dia 29 de abril serào parte do mistério.

    Contudo, meu palpite baseado no Piloto é que grande parte da série vai girar em torno dos relacionamentos e de como as pessoas lidam com o fato de terem visto o que viram em seus flash forwards, e penso que isso vai agradar o grande público.

    É claro, porém, que eles terão que explicar o que um canguru estava fazendo em Los Angeles logo após o apagão, o que me leva a uma constatação simples: talvez a série pareça mesmo com Lost.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

'FlashForward' e 'V'. Qual delas será o novo Lost?


Não é de hoje que se comenta que a ABC investiu nas novatas ‘FlashForward’ e ‘V’ (essa um remake de uma minissérie/série dos anos 80), no intuito de emplacar um novo Lost em sua programação. Assim, por mais que as duas séries difiram bastante daquela envolvendo sobreviventes de um acidente aéreo numa ilha, um elemento surge como ponto de ligação fundamental entre elas: o mistério que move suas tramas.

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    Com esse panorama em mente e com a proximidade cada vez maior da estreia de ambas nos EUA (FlashForward em 24 de setembro e V no dia 3 de novembro), o colunista da TV Guide Magazine, Matt Roush, publicou uma matéria tratando do tema.

    De início, Roush destaca o fato de que tanto FlashForward quanto V contam com atores que fazem ou já fizeram parte de Lost. Enquanto a primeira trará Sonya Walger (a Penny) e Dominic Monaghan (o Charlie) em papel de destaque, conforme já confidenciou o produtor David S. Goyer, a segunda terá Elizabeth Mitchell (a Juliet) como uma de suas principais protagonistas.

    Quando fala da iniciativa da ABC em investir em novos dramas fortemente serializados, Stephen McPherson (presidente da emissora) diz que nunca houve um esforço formal dentro do canal para fazer um novo Lost, embora reconheça que exista uma similaridade entre elas, principalmente no que tange o fato de começarem a partir de um incidente de grandes proporções, ao mesmo tempo em que ressalte que ainda assim as três são séries bem diferentes.

    FlashForward - que trata do que acontece à humanidade depois que esta apaga por 2 minutos e 17 segundos-, é descrita como uma série mais densa que joga seu elenco (que inclui agentes do FBI, médicos e até um suicida) num grande quebra-cabeças global que traz implicações psicológicas e até espirituais. V – sobre a chegada ao planeta de uma raça alienígena de aparência humana -, por sua vez, é tida como uma série de cunho mais crítico e até político, pois atualizará a alegoria que tomava corpo na original (o anti-fascismo) falando de um mundo pós 11 de setembro ainda mergulhado na guerra ao terrorismo onde ninguém sabe em quem ou o que se deve confiar.

    Opiniões de críticos que já viram o episódio Piloto de ambas as séries são categóricos. Diz-se que o de FlashForward empolga com um final que traz uma virada interessante, mas que deixa no ar a dúvida se os episódios subsequentes conseguirão corresponder às expectativas. Já o de V, é descrito como um entretenimento de luxo sem qualquer outra pretensão que não a de prender a audiência e com um apelo comercial mais forte.

    Se alguma delas conseguirá efetivamente ganhar o status de novo Lost, só o tempo dirá, mas enquanto o veredicto não chega, nos resta alimentar as expectativas e torcer para que elas correspondam ao peso de suas premissas. E aí, já escolheu para qual irá 'torcer' ou pretende conferir as duas?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Os 16 minutos iniciais de 'FlashForward'


FlashForward é uma das séries novas da temporada 2009/2010 que mais desperta minha curiosidade, afinal, com o elenco que tem e com a trama que apresenta – o que acontece depois que a humanidade acorda de um apagão coletivo de 2 minutos e 17 segundos que provoca visões do futuro –, ela é uma das produções com maior potencial para se firmar como nova queridinha tanto de público quanto de crítica. Agora, será que a série fará jus às expectativas? Bom, julgando pelos 16 minutos iniciais do Piloto exibidos no painel da série na Comic Con, as chances são boas. Isso, claro, se você gosta de um bom mistério.

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    É óbvio que dar uma opinião definitiva baseada apenas num pequeno trecho do Piloto seria precipitado e injusto, contudo, não faz mal dizer que se os 16 minutos não chegam a empolgar de forma contundente, tampouco decepcionam. A tão mencionada e precoce comparação com Lost, por exemplo já se faz presente logo de cara. O mistério está lá em evidência – o que aconteceu, como e por que? -, mas o que mais chamou minha atenção durante esses breves minutos foi mesmo a sequência que mostra o personagem de Joseph Fiennes acordando no meio do caos provocado por vários acidentes de trânsito imediatamente após o apagão de 2 minutos e 17 segundos, já que é impossível ver essa sequência e não lembrar imediatamente daquela com o Dr. Jack Shephard (Matthew Fox) correndo pela praia em meio aos destroços do voo Oceanic 815 no Piloto de Lost.

    O resto (narrativa, ritmo, personagens e subtramas) obviamente só vai dar para avaliar quando pudermos assistir o Piloto completo, mas considerando que a série explorará uma história contínua, nem vou me surpreender se o episódio que abre a série for um típico instrumento de introdução de uma trama que só engrene mesmo depois. Aliás, por falar em trama...

    SPOILERS ABAIXO

    No painel da série na Comic Con, também foi revelado que Simon, personagem que Dominic Monaghan fará, terá um papel importantíssimo ligado ao grande mistério explorado. Sobre isso aliás, uma revelação que já pode servir como alento para os que não gostam de esperar demais por resoluções, é que ao final da 1ª temporada, a trama irá se situar exatamente no dia em que ocorrem os primeiros flashes (29 de abril de 2010) e que logo depois, outros podem ser mostrados aprofundando e ampliando as histórias dos personagens em foco para temporadas subsequentes.


    E aí, mais curiosos para conferir a série?

    Com informações do SpoilerTV e do TV Guide Magazine

    FlashForward estreia no dia 24 de setembro nos EUA

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Produtor da ainda inédita Flash Forward declara: “Temos um plano bem definido”

Já disse antes, mas nunca custa repetir que uma das minhas grandes expectativas com relação às estreias da temporada 2009/2010 de séries atende pelo nome de Flash Forward. Por conta disso, fiquei bastante animado quando li uma matéria feita pelo Sci Fi Wire com o Marc Guggenhein (produtor executivo da série), na qual ele afirmou categoricamente que há um plano totalmente desenhado a ser explorado na 1ª temporada. Em linhas gerais, ele disse que há uma história a ser contada e que o final da temporada irá responder a principal pergunta feita no episódio piloto: O que você viu?

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    “Sabemos exatamente sobre o que a 1ª temporada é com muitos detalhes porque tivemos que planejá-la inteiramente antes. Esse primeiro ano da série vai terminar com nossos personagens alcançando seus futuros. Portanto, não dava para fazer isso às cegas. Quer dizer, até daria, mas penso que não seria uma boa experiência para quem vai assistir”, disse Guggenhein complementando ainda que eles se comprometeram a planejar toda a temporada de estreia antes mesmo de começarem a entrar no segundo episódio. “A primeira coisa que fizemos antes mesmo de pensarmos nas histórias de fundo dos personagens e tudo mais, foi quebrar a história discutindo, ‘Ok, como vamos mover os personagens de onde eles estão no primeiro episódio até o ponto em que estarão no final da temporada?’”

    Narrando o que acontece depois que a humanidade literalmente apaga por 2 minutos e 17 segundos, Flash Forward vai se focar nas consequências que esse apagão provoca na vida das pessoas e principalmente do que elas viram de seus futuros. “O que a série propõe é a questão de que se você soubesse como é futuro, o que faria? Tentaria impedí-lo ou faria de tudo para que ele acontecesse efetivamente?”, aponta Guggenhein.

    Sobre os caminhos alternativos que a série explorará em relação ao livro de Robert Sawyer na qual se baseou, o produtor afirmou que as maiores diferenças estão nos personagens e no período que os separa do apagão e de suas visões do futuro. “Basicamente pegamos o conceito do livro, a noção de um apagão de escala global e as pessoas tendo visões de seus futuros, mas todo o restante é diferente. Os personagens, as circunstâncias e a natureza das histórias que contaremos são diferentes”, afirmou Guggenhein.

    Perguntado se irá fugir da fórmula de Lost de criar mais e mais perguntas e postergar suas respostas, Guggenhein foi enfático ao dizer que já no piloto fica definida uma situação que inevitavelmente terá que ser mostrada/resolvida no final do primeiro ano. “Logo no Piloto já dizemos que os personagens tem uma visão de seus futuros no dia 29 de abril de 2010, portanto não dá para enrolar com isso. Outro ponto importante a ser frisado, é que plantamos coisas no primeiro episódio que só farão total sentido no fim da série que será o ponto em que vocês poderão analisar tudo em retrocesso e dizer, ‘ah, eles realmente sabiam o que estavam fazendo’. Portanto, não apenas estou dizendo a você que temos um plano, mas sim mostrando que há razões para que você acredite nisso”, encerrou o confiante produtor.

    Com estreia prevista para o dia 24 de Setembro nos EUA, Flash Forward trará a exemplo de Lost, um elenco regular extenso que conta com nomes como Joseph Fiennes no papel do protagonista Mark Benford, além de John Cho (o Sulu do novo Star Trek), Jack Davenport (da trilogia Piratas do Caribe) e Sonya Walger (a Penny Widmore de Lost) dentre outros.

    E aí, sentiu firmeza nas palavras de Guggenhein ou acha que isso é só jogada de marketing para aumentar a expectativa?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Fim do mistério: Dominic ‘Charlie’ Monaghan estará em Flash Forward

Sabe a pequena polêmica surgida no fim da semana passada com a aparição de Dominic Monaghan em um vídeo da ABC que reune astros das séries do canal? Pois é, àquela altura, muito se especulou sobre a possibilidade de Charlie Pace reaparecer em Lost de alguma forma na última temporada que estreia em 2010, mas a história é realmente outra.

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    Como apontamos, ainda na sexta-feira passada lá no Dude, We Are Lost!, Michael Ausiello da EW apurou junto a fontes do canal, que a aparição de Monaghan naquele vídeo já fazia parte da estratégia do canal para para iniciar a promoção do ator como membro do elenco regular de outra série da emissora. Àquela altura, Ausiello disse não ter autorização para divulgar que série era essa, mas se ele não pôde dizer, outros órgãos da mídia correram atrás e descobriram.

    Segundo informações do IGN, Monaghan terá um papel importante (e grande) na aguardada Flash Forward, série nova que estreia em setembro nos EUA, com a qual a ABC espera atrair a atenção dos fãs de Lost, uma vez que boa parte da produção estrelada por Joseph Fiennes (e que conta com Sonya Walger, a Penny Widmore também no elenco) gira em torno de um grande mistério.

    Para quem está por fora, Flash Forward promete seguir os passos do que acontece quando um evento de proporções globais provoca um black out de exatos 2 minutos e 17 segundos em toda a humanidade, que ao acordar em meio ao caos provocado por vários acidentes e tragédias, também passa a explorar as implicações das visões do futuro que vieram com o fenômeno.

    Ainda sem data definida para a estreia, Flash Forward será exibida nas noites de quinta-feira nos EUA.


Atualização: A ABC divulgou na tarde desta terça-feira, que a estreia da série ocorrerá no dia 24 de setembro nos EUA.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vídeo promocional da nova série da ABC "Flash Forward" - legendado

Vídeo promocional da nova série da ABC, Flash Forward, exibido durante o intervalo do episódio de final de temporada de Lost. A série deve estrear em setembro desse ano. Quer saber mais sobre ela? Clique aqui e leia o review do Ain’t It Cool News, feito a partir da exibição fechada para jornalistas que aconteceu na semana passada.



quarta-feira, 13 de maio de 2009

Review antecipada do piloto da série 'Flash Forward'

confirmada como série na programação da rede ABC a partir de setembro desse ano, Flash Forward teve seu piloto exibido na última sexta-feira para alguns jornalistas e o pessoal do Ain’t It Cool News, publicou um review do ponta-pé inicial da série que promete ser a sensação dentre as novidades da temporada 2009/2010.

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    Texto por Jeremy

    Acabei de ver o piloto de Flash Forward graças a uma pesquisa online e quero dividir algumas rápidas impressões. A série da ABC é baseada num romance sci-fi de mesmo nome o qual eu não li.

    A abertura (com spoilers): Tudo começa com cenas de destruição no centro de Los angeles. Carros estão pegando fogo, um cara foi esmagado por um carro que caiu em cima do seu e alguém corre no meio do fogo, num cenário de caos absoluto.

    A história então faz um flash back para a manhã daquele dia e apresenta o elenco principal. Conhecemos um agente do FBI (feito por Joseph Fiennes) que está se recuperando do alcolismo, sua esposa que é médica e a pequena filha deles.

    O parceiro desse agente é feito pelor ator John Cho (o Sulu do novo Star Trek), um sujeiro que nunca é levado a sério como agente federal. Há ainda um outro médico prestes a cometer suicídio num pier e o padrinho no AA do agente do FBI que lamenta a morte da filha no Afeganistão.

    A ação segue os personagens no que parece ser mais um dia de suas rotinas até o momento em que todos (o mundo inteiro, como acabamos descobrindo depois) apaga por dois minutos e dezessete segundos. Milhares morrem ao redor do mundo por causa de acidentes aéreos, batidas de carros, cirurgias interrompidas e por aí vai. O restante do piloto é gasto estabelecendo os flashs do futuro que os sobreviventes tiveram.

    Os personagens pouco a pouco vão descobrindo que todos tiveram visões de seus futuros dali a seis meses. Esse é o grande gancho da série, o mistério do que provocou o flash forward e porque as vidas das pessoas mudaram. Um personagem no entanto diz não ter visto nada, o que pode significar morte, enquanto outros dizem ter testemunhando coisas mais comuns. O piloto termina com uma misteriosa figura que não apagou e então uma nova camada do mistério é acrescentada.

    O que gostei: O piloto perdeu pouco tempo armando a trama. Os flashes mostrados foram interessantes e deixaram bons ganchos. As atuações de uma forma geral foram boas, sem nada que se destaque demais positiva ou negativamente.

    O que eu não gostei: Há uma certa dose de repetições. A insistência numa tomada emcâmera lenta mostrando um personagem correndo por Los Angeles me fez rir. Levando em conta que as pessoas só tiveram flashes de seis meses no futuro, parece que a série será apressada ou enrolada por tempo demais.

    Opinião final: Vou assistir o próximo episódio quando a série estrear, mas não vou esperar por ela de forma tão ansiosa. As pessoas irão querer compará-la com Lost e dizer que os pilotos de ambas são similares, mas tenho a sensação de que o de Lost foi mais bem acabado e interessante.

    *-*-*

    E aí, deu para aguçar um pouco mais sua curiosidade? Em tempo, além da foto promocional do elenco que você já vê ali em cima, destaco-a aqui novamente junto dessa que traz a personagem que Sonya Walger (a Penny Widmore de Lost) fará. Para vê-las em maior tamanho basta clicar para ampliar.


sábado, 9 de maio de 2009

Flash Forward é o 1º novo drama da ABC confirmado para a temporada 2009/2010

Se você nos visita com frequência, certamente já deve ter lido algumas coisas por aqui sobre o piloto de Flash Forward, produção que acaba de ser confirmada pela rede ABC para a temporada 2009/2010. Inicialmente serão 13 episódios (número que as emissoras tradicionalmente encomendam para séries novas), mas se a resposta do público for boa (leia-se audiência satisfatória), é certo que a 1ª temporada possa ganhar mais 9 episódios completando a temporada com 22.

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    A trama de Flash Forward (que já tem até site viral) é baseada num livro de mesmo nome do autor Robert J. Sawyer e traz Joseph Fiennes como protagonista de uma história que narra o que acontece depois que toda a humanidade literalmente apaga durante 2 minutos e 17 segundos e nesse período tem visões que mostram suas vidas seis meses no futuro.

    No elenco também estão nomes como os de Sonya Walger (a Penny Widmore de Lost), John Cho (o Sulu do novo Star Trek), Jack Davenport (o Norington de Piratas do Caribe), Brian O'Byrne (o Colin de Brotherhood), Courtney B. Vance (com extensa participação em Law & Order: Criminal Intent) dentre outros. Na produção estão David Goyer (que também dirigiu o piloto),Marc Guggenheim que co-criou e produziu Eli Stone e Brannon Braga que também é produtor executivo de 24 Horas.

    Flash Forward é o primeiro novo drama confirmado pela ABC para a próxima temporada, mas no início da próxima semana a série pode ganhar a companhia de outros pilotos que tem gerado muita expectativa. Uma delas é Happy Town, sobre uma pacata cidadezinha que vira de ponta cabeça quando registra seu primeiro crime (um assassinato) em 7 anos (a semelhança com a clássica Twin Peaks certamente não é mera coinscidência) e The Unknown, mais uma produção de Jerry Bruckheimer (franquia CSI e trilogia Piratas do Caribe); V, remake de V: A Batalha Final outro clássico dos anos 80, além de Empire State e Limelight, cujos pilotos serão exibidos para executivos do canal e alguns jornalistas na próxima 2ª feira.

    Outras série que a ABC também já confirmou para a próxima temporada é a comédia Modern Family, um mockumentary no estilo The Office que explora o dia a dia de famílias bem distintas como um casal gay, um hetero e um multi étnico. Outras comédias com boas chances de entrarem para a grade do canal a partir de setembro são The Middle, com Patricia Heaton (a Debra de Everybody Loves Raymond) mostrando o ponto de vista de uma mãe de uma família de classe média do meio oeste americano e Cougar Town, criação de Bill Lawrence (Scrubs) com Courtney Cox (a Monica de Friends) como uma mãe solteira de 40 anos e seu filho adolescente. Outros três pilotos de comédias que também surgem com boas chances são Romantically Challenged (com Alyssa Milano, a Phoebe de Charmed); o novo projeto ainda sem título de Kelsey Grammer (Frasier) e The Law.

    Com informações do The Hollywood Reporter

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Primeiro vídeo promocional de Flash Forward

Este é o primeiro vídeo promocional da nova série da ABC, Flash Forward. Ele foi exibido durante um dos intervalos de Lost, na última quarta-feira, nos EUA. A pergunta é, o que você viu?



quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pilotos que podem virar série na temporada 2009/2010 - FLASH FORWARD

Maio tradicionalmente é o mês que encerra a temporada de séries na tv americana, mas é também o mês em que as emissoras abertas (ABC, NBC, CBS, FOX e CW) anunciam quais pilotos vão virar série efetivamente na temporada seguinte, que começa em setembro. Considerando esse panorama, a partir de hoje publicarei textos curtinhos falando um pouco sobre a trama desses projetos e seus elencos. Para começar vamos de Flash Forward, produção que está praticamente certa para ser confirmada como série pela ABC.

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    O ano é 2009. No CERN, cientistas trabalham com o LHC (Grande Colisor de Hádrons) à procura do bóson de Higgs, mas durante os testes algo acontece e toda a humanidade perde a consciência por 2 minutos e 17 segundos, período em que vê eventos que acontecem mais ou menos 21 anos no futuro. Dos que sobrevivem ao ‘apagão’ (várias pessoas morrem em acidentes de carro, avião e etc), cada um acorda com a consciência de ter visto seu próprio futuro e passando a viver o caos de não entender ou saber o que fazer a partir dali.


    Joseph Fiennes em cena de Flash Forward

    À frente do elenco de Flash Forward - inspirada no livro de mesmo nome escrito pelo canadense Robert J. Sawyer -, estão nomes como os de Joseph Fiennes (Shakespeare Apaixonado), Jack Davenport (o Norrington de Piratas do Caribe), Sonya Walger (a Penny Widmore de Lost), John Cho (o Sulu do novo Star Trek), entre outros.

    Com potencial para se tornar a nova sensação no campo dos dramas de ficção, Flash Forward quase foi parar na HBO que abriu mão do projeto por considerá-lo grande demais para um canal a cabo. Com a desistência, a ABC, que procura desesperadamente por mais um sucesso de crítica e público como Lost, comprou os direitos e investiu US$7 milhões de dólares no piloto, que foi criado por Brannon Braga (Enterprise) e David Goyer (responsável pela história de Batman – O Cavaleiro das Trevas).