Leia mais...
Por Robert Seidman para o TV By the Numbers
Finalmente assisti o Piloto de FlashForward, e posso dizer que se a qualidade dos episódios subsequentes for tão boa quanto a desse primeiro, vejo a série se dando bem, particularmente no demo [de audiência que interessa às emissoras]. Talvez ela alcance o resultado de Fringe onde os números não são altíssimos, mas que atendem aos interesses do canal.
As pessoas irão comparar a série com Lost, mas não tenho certeza se será uma boa base. Não vou ‘spoilerar’ nada nessa parte, mas se você não viu nada do material promocional (vídeos, fotos e cartazes) ou não leu nada e quer conhecer a série sem saber de nada, pare de ler agora.
A premissa básica em FlashForward, é a de que todas as pessoas no mundo apagam por dois minutos e dezesste segundos, período em que cada um tem uma visão do próprio futuro. Lost é uma série com muitos mistérios e a complexidade para desvendá-los aumenta à medida em que a série evolui.
Na certeza de que a pergunta ‘o que aconteceu e por que?’ será parte da trama da série, e nisso algumas viradas e surpresas surgirão (tem uma muito boa no final do Piloto), não vejo a série ficando tão complexa quanto Lost. E isso é uma coisa boa, pelo menos sob a perspectiva de manter a audiência.
Obviamente caro, o Piloto (que tem ótimos efeitos visuais) dá bastante atenção à cidade de Los Angeles mergulhada no caos depois do apagão, afinal havia pessoas dirigindo, pilotando helicópteros, e etc, quando o fenômeno ocorreu.
***Spoilers***
As visões do futuro de todas as pessoas remetem para o mesmo dia (29 de abril). Durante a exibição do Piloto na conferência de imprensa, o produtor executivo Marc Guggenheim disse que ao final da temporada, a trama chegará e passará desse dia. Já David Goyer, criador da série, disse que a maioria das perguntas levantadas no início serão respondidas no final do 1º ano, mas ressaltou que o 29 de abril de 2010 pode acontecer antes mesmo do final.
Goyer também disse que a série tem um arco para três temporadas, e que os acontecimentos que ocorrem depois do dia 29 de abril serào parte do mistério.
Contudo, meu palpite baseado no Piloto é que grande parte da série vai girar em torno dos relacionamentos e de como as pessoas lidam com o fato de terem visto o que viram em seus flash forwards, e penso que isso vai agradar o grande público.
É claro, porém, que eles terão que explicar o que um canguru estava fazendo em Los Angeles logo após o apagão, o que me leva a uma constatação simples: talvez a série pareça mesmo com Lost.
Realmente, o que uma pessoa faria se soubesse o seu futuro? dá pra explorar essa premissa e tirar algo interessante.
ResponderExcluirsó espero que não tentem imitar lost em nenhum aspecto porque ficaria ridículo!