Exibido no dia 28 de setembro nos EUA
Embora tivesse receio quanto ao resultado que o salto de cinco anos traria para Desperate Housewives, tenho que reconhecer que o retorno da série evidencia uma renovação que deixou tudo mais interessante. De uma maneira geral, todas as histórias das mulheres de Wisteria Lane soam familiares, é verdade, mas absolutamente renovadas e mais atraentes.
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A vida de Susan por exemplo, virou de ponta cabeça. Ela está separada de Mike e 'se diverte' com um pintor, embora fique claro que ela ainda não está pronta para se envolver emocionalmente de novo. E se à princípio achei que iriam postergar a explicação da separação dos dois, rápidos flashes logo revelam que a crise começou depois de um acidente que vitimou uma jovem mãe e seu filho. Bree e Katherine por sua vez que haviam se tornado grandes amigas no final da 4ª temporada, agora travam uma pequena guerrinha de egos bem divertida por conta da atenção que Bree (praticamente uma Martha Stewart) chama somente para si na empresa de alimentação que as duas abriram. Já Lynette (a sempre ótima Felicity Huffman) continua enfrentando problemas com seus filhos, que agora mais velhos, continuam aprontando e fugindo do diálogo que Tom quase sempre enxerga como camaradagem de pai e filho, obrigando-a a se virar com as 'armas' que tem (no 2º episódio, há uma situação para lá de esquisita, mas não menos engraçada).
Até Edie está de volta e suas reações e comentários pouco sutis quando vê as mudanças nas outras mulheres são hilárias, já que conseguem exprimir com belo acerto a exata reação que nós espectadores temos. E o mais curioso desse retorno da loira é que seu misterioso marido, Dave chega dando a pinta de que planeja se vingar de alguém em Wisteria Lane (Susan por ter matado sua ex-esposa ou parente, talvez?), no que deve ser o grande arco de boa parte da temporada. A subtrama mais interessante, porém, fica por conta dos Solis. Gabrielle definitivamente é a personagem que mais mudou. Com duas filhas gordinhas e com a beleza praticamente apagada, vai ser divertido ver como a trama irá explorar a insegurança que certamente tomará conta dela, e aqui vale destacar o bom trabalho de Eva Longoria que conseguiu transformar Gaby numa personagem mais engraçada e com uma profundidade muito mais emocional (há uma cena entra ela e Carlos no 2º episódio que exprime muito bem essa realidade).
Provavelmente não irei comentar cada novo episódio da série, mas por ter voltado em grande estilo e com fôlego renovado, é certo que eventualmente dedicarei algumas linhas à cobertura dessa 5ª temporada que já chegou reforçando a idéia de que em termos de dramédia, DH ainda domina a fórmula como nenhuma outra.
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