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Nunca tive qualquer objeção à subtrama de Bon Temps envolvendo a promoter de bacanais, Maryann, mas a partir do momento em que a história da mênade se resume a um sacrifício disfarçado de vingança contra Sam, que coloca praticamente todos os moradores da cidade como semi-zumbis a seus serviços, fica impossível enxergar outra coisa que não um esvaziamento lamentável dessa subtrama. Nesse cenário, todas as cenas no Merlottes envolvendo Sam, Andy e mais tarde Jason dando uma de Rambo caipira, deixaram a clara impressão de um exagero estético sem sentido cujo resultado foi um só: uma grande vergonha alheia.
Desastres à parte, reconheço a importância em termos de desenvolvimento da trama, do embate entre Maryann, Biil e Sookie, que agora surge com alguma espécie de poder/dom novo suficientemente capaz de resistir aos encantos da Mênade. Sobre eles aliás, é curioso notar que parecem não influenciar Letie Mae e Lafayette, que engraçado como sempre e sutil como um tiro de canhão, apelou para a ignorância em dado momento quando ao lado da tia tentava tirar Tara de seu estado hipnótico profundo e violento.
Em suma, esse “New World in My View” deixou para mim o gosto amargo de ser o episódio mais fraco da temporada, ainda que tenha se encerrado com dois bons ganchos: 1) abriu as portas para que o segredo de Sam seja revelado, no que pode render algo interessante para a trama e, 2) porque introduziu mais uma misteriosa personagem na figura da rainha dos vampiros, a esperança de Bill para combater a mênade sobrenatural cujos poderes ele claramente não pode encarar.
Cara, impressionante como cada um tem um gosto, não? Pra mim foi certamente um dos melhores episódios da temporada; quiçá da série! A narrativa tensa do início ao fim do episódio, os momentos cômicos do Jason e do Lafayette (e diga-se de passagem, da mãe do Hoyte nesse episódio), o lado romântico/sensual sempre presente nas cenas do Bill e da Sookie (e agora com o Eric também) e o lado mais dramático com a comovente cena da Tara com a mãe e com o Laffa no final, tudo misturado com maestria, fazem de "True Blood" uma das melhores séries do momento e fez desse, em particular, um dos episódios mais marcantes. Faltou um pouco do tom crítico de sempre, mas não dá para se ter de tudo num único episódio, né?
ResponderExcluirE David meu amigo, aí vai um conselho... pra quem é fã da série não adianta: tem que assumir o lado trash! Faz parte da essência da série, não tem pra onde correr. Foi realmente o episódio com mais cara de "cine trash" e, justamente por isso, um dos mais tensos e mais engraçados até hoje Afinal, os dois ingredientes principais do cinema trash são esses: tensão e humor, mesmo que muitas vezes involuntário. TB, ao contrário, apesar de se inspirar bastante e "beber muito dessa água" do cinema trash, consegue assumir-se inteligentemente engraçada (com as tiradas do Lafayette e as "ideias de girico" do Jason que só poderiam dar certo em um lugar como Bon Temps realmente) e consegue tensão sem as obviedades e clichês do gênero.
Rumo aos 2 últimos da temporada agora porque, se tem algo que realmente tenho que concordar, é que essa estória da Maryann já deu o que tinha que dar e estava começando a cansar. Que se encerre finalmente, junto com o término da temporada! \o/
Davi... desculpe aê, cara! Agora, relendo o que eu escrevi, percebi que sobrou um "d" no seu nome no post anterior! Foi força do hábito: meu orientador do projeto de fim de curso na faculdade chama-se David e, na altura do campeonato, depois de trocar tantos e-mails com ele, o dedo já praticamente "escorrega sozinho" pra tecla "d" no final sempre que eu pretendo escrever Davi! Hehehe. Foi mal! ;)
ResponderExcluirAh + um ep + focada na Maryann só poderi ser Trash mesmo, não achei q foi fraco mas tb não achei um ep fodástico, no começo eu até achava a Maryann uma personagem interessante + ao passar dos eps começei a ficar de saco cheio, de ver bacanais, etc etc, tá na hora de Maryann ralar o peito ou se não ser morta mesmo, acho q a uma esperança de ela ser morta, embora Sam ter dito q ela é imortal e q portanto ela não pode morrer.E eu acho q quem vai matar ela não vai ser a tal vampira q Bill foi atrás e sim Sookie, não sei como ela vai fazer isso mas eu sinto q vai ser ela. heheh
ResponderExcluirPor + q tenha sido trash, a cena do Jason se fazendo de Deus foi muito boa, a cada ep q passa o Jason vem se destacando +. Enfim tô ansiosa p próximo ep pena q só falta p acabar ai só ano q vem =/
Que o alvo de Maryann seja apenas o Sam, ainda consegui aceitar, mesmo sendo realmente uma conclusão pouco aproveitada. Aceito porque afinal ela é uma semi-deusa, que pode fazer o que quer e bem lhe apetece usando e abusando de tudo, mesmo que só queira atingir uma mosquinha como o Sam...
ResponderExcluirAgora a forma como tornaram ridicula a figura de Jason, por favor... foi muito infeliz! De um momento para o outro vira herói rambo?? E aquela cena de ele fingir de Deus, e os olhos-besouros acreditarem nela, foi a mais ridicula de toda a série! Prefiro fazer de conta q nunca existiu, já que não adiantou nada na trama pois a caça ao Sam vai continuar mais um episódio...
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ResponderExcluirPra quem aposta nas críticas e pontos que fazem nós pensarmos "na vida real", a série pedeu muito quando resolveram matar o Godric, episódio como o 208 ficou e continua sendo o melhor da temporada, muito mais pela senso de ideologia do que cine-trash. Falando nisso, esse episodio marcou o inicio da serie como cine-trash, vamos lá, chifres, garras, cão voadores, macacos que falam, agora fica fácil.
ResponderExcluirPra mim, não foi dessa vez.
Pra mim o lado "cine trash" da série teve seu ápice no episódio que o Bill mata o vampiro no Bar Fangtasia e a Sookie fica ensopada, bizarramente, de sangue... perto daquilo, esse episódio foi fichinha... rs
ResponderExcluirDe qualquer forma o Ep. 10, pra mim, foi mais um daqueles "episódios gancho", q são necessários para explicar e pronto... Não achei ruim, mas acho q os 2 últimos prometem...
True Blood nos testa quanto ao nosso grau de aceitação ao trash. Brinca conosco, nos acostuma ao trash light, quase cult, então vem com a pedrada, como nessa cena da Sookie coberta de sangue e esse episódio 2x10. Eu particularmente gostei, a correria, a sensação de COISAS ACONTECENDO me empolgou bastante.
ResponderExcluirO Jason e a Maryann ownando o Bill foram os destaques pra mim. A trama da bruxa foi bem repetitiva a cansou, mas nesse episódio o nível de influência dela foi lá pras alturas, ou seja, vimos uma coisa diferente, então valeu. Pena que só faltam 2 eps pra acabar...
Acho que só nós dois não gostamos desse episódio, Davi. Eu também fiquei com a sensação de que foi tudo muito vazio, sem sentido. Não me conveceu. Mas os ganchos realmente foram ótimos.
ResponderExcluirAcho que o fato de algumas pessoas não serem induzidas pela Maryann é que elas simplismente não participaram de nenhuma de suas "festas". Acho que as festas só serviram para estabelecer algum tipo de conecção entre ela e as pessoas.
ResponderExcluirAh, e é estranho notar que uma Deusa, semi-deusa ou seja la o que for deve ter o que? uns cinco mil anos? não ter conhecido nenhum ser como a Sookie.
ResponderExcluirTambém partilho a opinião que esse episódio foi um tanto "atrapalhado". Foi estendido demais para assuntos bestas, e o momento Jason só não foi pior porque tínhamos o ponto de vista dos que estavam sobre o domínio de Maryann.
ResponderExcluirO episódio não foi ruim, mas o ritmo que a serie vinha mantendo só não foi rompido de vez por causa do final mesmo.
concordo quando você diz que a história de Maryann se resumir a uma vingança contra Sam seja meio idiota, mas não é meio cedo pra afirmar isso tão categoricamente? ainda acho e espero que surja algo mais interessante dessa trama.
ResponderExcluirno mais, gostei sim do episódio, mas com essa ressalva acima.
@Evaristo, está perdoado por errar meu nome :p Agora, quanto a aceitar o lado trash da série, eu mesmo destaquei no texto que isso é fundamental para ser fã da série. Minha implicância com esse episódio foi pelo fato do trash ter sido um pouquinho exagerado demais até mesmo pro nível da série ;)
ResponderExcluir@Gabizinha, o lance do Jason se passando por deus, teve lá sua graça, concordo, mas ao mesmo tempo, ficou parecendo que além de enfeitiçados, o povo do bar tava com retardo mental por nào perceber o ‘truque, não achou?
@Rodrigo, eu nem acho que os exageros desse episódio irão tirar a série dos trilhos, até porque True Blood tem muito crédito, não é mesmo?
@Mada, a diferença é que aquele evento do Fangtasia foi um momento isolado e que fez sentido para aquela cena (Bill protegendo a Sookie), ao passo que nesse décimo episódio, 80% das cenas não faziam sentido e (repito) soaram exageradas demais.
@Thais, parece que esse é daquele tipo de episódio que muitos adoram e outros (que nem são tão poucos assim) detonam, o que é natural, diga-se, para uma série que vem ganhando popularidade.
@Leandro, tua sacada pode estar certa, mas ainda assim vale lembrar que o Andy chegou a participar de uma daquelas festas, ao passo que a mãe do Hoyt que nunca foi àquelas festas, foi rapidamente enfeitiçada em poucos minutos dentro do Merlottes, lembra?
@b, será mesmo que é cedo para concluir o plano da Maryann? Faltam só 2 episódios e introduzir uma grande reviravolta nessa trama, seria apressado, não acha?
Grande abraço a todos e obrigado por ajudarem a repercutir o episódio ;)
Se vcs acharam esse trash, vejam o 11. Não fica atrás não, só no nível cômico. Pelo menos deu pra rir bastante no 10.
ResponderExcluirEste episódio eu gostei bastante, adorei ver a Sookie e o Bill trabalhando juntos para "exorcizar" a Tara. E foi comovente o abraço dela com a mãe.
ResponderExcluirO lance do truque do Jason bancando o Deus que Vem, foi um take muito arriscado que só funcionou porque foi mostrado do angulo de visão dos zombies da Maryann, com as imagens distorcidas. Se eles tivessem optado por mostrar isso com a visão normal teria ficado pátetico.
No fim do episódio tem uma cena belíssima, que é o Bill chegando no palácio da Rainha, atravessando a ponte equanto toca a música New World in my View. Ficou uma cena digna de filme, com focos alternados e slow, jogo de câmeras, sonoplastica, tudo ficou perfeito, a fotografia arrasou mesmo!