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Vejamos. Teve sugestão de um suposto interesse amoroso de Ellen com  relação a Chris Sanchez que não parece ser capaz de agregar nada à  trama; um gancho absolutamente decepcionante com a revelação de que o  suposto terrorista que vimos em cortes rápidos no final do episódio  anterior era só um amigo afegão de Sanchez enviado para os EUA como num  passe de mágica (afinal, o Afeganistão é logo ali, né?) para passar  alguma mensagem para Ellen que ele nem sequer sabia qual era exatamente;  a High Star descobrindo – da forma mais idiota possível (sim, porque o  fato da mãe da Ellen querer saber detalhes do trabalho da filha pelo  telefone soou como um argumento ridiculamente gratuito e preguiçoso) -   através de Jarek que havia alguém em solo americano capaz pôr em risco  seus segredos e, pra fechar, a introdução de um ex-chefe de Patty Hewes  que mesmo aposentado e dedicado à atividade de bebúm profissional,  consegue descobrir os mais bem escondidos podres de Washington.
Sei lá, vai ver que era eu que tava xarope demais quando vi o episódio,  mas a verdade é que essas escorregadas na trama meio que frearam minha  empolgação com a temporada. Sigo curioso, obviamente, para ver no que  vai dar essa conspiração toda e sobretudo para descobrir qual é afinal o  grande segredo que a High Star tanto tenta esconder (a essa altura  ficou meio óbvio que o cara escondido na casa de Jarek é alguém  diretamente ligado à operação DD, né?), mas pro bem da série, espero que  os roteiristas não tentem inventar demais. Às vezes, fazer o simples e  investir no que se tem de melhor (no caso de Damages, seus personagens, é  claro) pode ser a coisa que renderá o resultado mais surpreendente e  eficaz na missão de manter o interesse do público na história.
Observação de espectador mala:  Tudo bem que a Ellen tenha resolvido se dedicar inteiramente ao caso  contra a High Star, mas se ela não é funcionária da Patty, vive do que?  :p

Respondendo ao comentário do espectador mala: ela vive de dinheiro que ela juntou. Lá nos EUA a situação é bem diferente daqui no Brasil. Eles não são tão apegados a emprego como nós, pois a oferta lá não é tão escassa. Lá, é comum a demissão voluntária apenas pelo fato de a pessoa ter "enchido o saco" e aos 40 anos, e ir atrás de uma carreira totalmente diferente, começando do zero... Isso por que eles conseguem juntar algum dinheiro para mantê-los no período em que estão sem emprego (para ter uma ideia, o salário mínimo no estado de Nova York equivale a mais ou menos 2000 reais). Tanto é que funcionário público, mesmo com a possibilidade do "tenure" (semelhante à estabilidade dos servidores públicos brasileiros) é a coisa mais desvalorizada que existe pra eles, pois são funçòes meramente burocráticas sem possibilidade criativa ou de crescimento. A Ellen, no início de temporada ainda trabalhada e com certeza tinha um dinheiro guardado para investir nessa sua empreitada de conseguir se tornar a fodástica com um aso high-profile. Enquanto o processe se desenrola, ela vai gastando o dinheirinho guardado...
ResponderExcluirDavi, vc não tava xarope. Eu senti a mesma coisa quando vi o episódio, mas parece que Damages é sagrada e ninguém pode falar um 'ai' que aparece nego jogando pedra.
ResponderExcluirEstou curiosa pra ver a continuação da história, mas esse episódio foi mais fraco, sim.
Acho que a Ellen vive do dinheiro que juntou mesmo. Imagine quanto ela não ganhou nos casos gigantes da Patty...