A falibilidade de 9MM: São Paulo

Com muito mais acertos do que erros, 9MM: São Paulo, encerrou sua curta jornada de 4 episódios essa semana. Embora boa parte da crítica tenha caído de pau em cima da minissérie classificando-a precocemente como um equívoco, posso dizer que me convenci de que a série conseguiu fazer um retrato bem contundente de uma realidade podre e aparentemente impossível de ser modificada nas esferas de poder. E se isso parece pouco, justiça seja feita e reconheçamos que 9MM tem no mínimo o mérito de ter rompido com a lógica acomodada das produções nacionais.

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É óbvio que a direção por vezes canhestra aliada aos cortes de cena exagerados e atuações amadoras demais em algumas situações, atrapalharam uma maior evolução e até conexão com a história, mas ao conseguir refletir um pouco de tudo aquilo que a nossa sociedade tenta ignorar ou esconder, a minissérie emulou bons aspectos de produções sob as quais se inspirou como 24 Horas (nas cenas de ação, que claro não são tão elaboradas como as da série de Jack Bauer) e The Shield (na linguagem crua da polícia) e que foram inclusive referenciadas em algumas situações.



Horácio, 3P, Eduardo, Luisa e Tavares


No quarto e último episódio exibido este ano (outros 9 estão prometidos para 2009) 9 MM explorou todos os aspectos da tão propagandeada realidade da polícia. Vimos o delegado Eduardo procurando facilitações com o ex-sogro deputado e uma curta mas curiosa discussão sobre a meritocracia, novas evidências de que Horácio (talvez o personagem mais contundente da série) busca meios de fugir às regras para limpar a sujeira necessária aos olhos dele para fazer 'justiça', enquanto Luisa, presa às regras, acredita que tudo pode ser resolvido pela burocracia representada nesses episódios pela corregedoria da polícia que no fim parece só existir para dificultar o trabalho que efetivamente devia ser feito. Por outro lado, o detetive Tavares representa aquele sujeito saído da periferia e que ao se dividir entre as origens e o dever, acaba pagando o preço da indecisão, palavra que o novato 3P desconhece ao abusar da intempestividade que a seus olhos seria o único caminho de se resolver as coisas.

No fim das contas 9MM não é uma série essencial, mas ao explorar a falibilidade do sistema e evidenciar as camadas do engendrado mecanismo que controla todos os meios de poder, a produção consegue de forma criativa e inovadora para os padrões brasileiros, mostrar que o trabalho sério nesse cenário se torna uma missão quase impossível quando a intenção é cumprir a lei usando a lei.

"Que porra que somos nós? Nóis é polícia"

Trailer de Heroes - Volume 3: Villans

A 3ª Temporada de Heroes só vai estrear no dia 22 de Setembro. Até lá, nos resta roermos os dedos de curiosidade sobre o que vem pela frente. Mas, para abrandar nossos ânimos (ou ou contrário), um novo trailer do Volume 3: Villans. Assista!

Produtor de Heroes reconhece que os downloads beneficiam as séries

O tema é espinhoso e sempre causa muita polêmica. Afinal, será que os downloads realmente geram prejuízos às séries como alguns gostam de alardear? Para Jesse Alexander, co-produtor da 1ª temporada de Lost e atual co-produtor de Heroes o resultado é exatamente o oposto.

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Entrevistado pelo site TorrentFreak, que perguntou a Alexander se ele achava que os downloads poderiam ajudar as séries a alcançarem um público maior, ele respondeu sem rodeios com um simples e objetivo "sim". A resposta obviamente não é um indicativo de que ele defenda explicitamente os downloads, mas sem dúvida, como apontou o TorrentFreak, ilustra que o mercado de vídeo on-demand veio para ficar. "O fato de que as pessoas assistem séries como Lost e Heroes fazendo downloads é uma realidade e as redes de tv precisam reconhecer isso e dar à audiência formas de interagir com as séries ao mesmo tempo em que busquem caminhos para ganhar dinheiro com uma audiência global", disse Jesse Alexander.

Ponderado em sua análise, o produtor disse ainda que, em parte, o motivo que leva as pessoas a buscarem downloads está ligado ao fato de que existe uma diferença muito grande entre o período de estréia das séries nos EUA e em outras partes do mundo. No Brasil por exemplo, há situações em que algumas séries chegam à tv 4 ou 5 meses depois da estréia original (casos de Grey's Anatomy e Desperate Houswives), outras quase 1 ano depois em relação à exibição americana (vide Prison Break na Fox, Ugly Betty no Sony) e até casos de séries que sequer tem previsão de estréia por aqui (como ocorre atualmente com a 4ª temporada de Battlestar Galactica). "Isso precisa mudar", disse Alexander acrescentando ainda que o futuro da tv passa por uma necessidade maior de internacionalização de conteúdo, com interação real e séries que sejam mais integradas ao núcleo da comunidade online.

Dados do TorrentFreak indicam que séries populares como Lost e Heroes podem atingir a marca de 10 milhões de downloads por episódio, números que superam inclusive a audiência nominal e oficial de muitas séries na tv. Ao reconhecer que o acesso proporcionado pela internet ajuda as séries, Jesse Alexander corrobora uma idéia que há tempos é discutida, a de que são justamente esses downloads que garantem às séries a possibilidade de construírem um público mais fiel e interessado, e que muitas vezes acaba fazendo propaganda gratuita sobre o que assistem em sites e blogs dedicados à elas.

O tema é rico e sem dúvida rende muitas discussões, por isso quero saber sua opinião sobre ele. Assim como Alexander, você também acredita que os downloads beneficiam as séries?

Todos os semifinalistas do Emmy 2008

Embora a Academia de Televisão, Artes e Ciências que organiza o Emmy não tenha divulgado a informação oficialmente, o site The Envelope do jornal Los Angeles Times informou desde ontem todos os atores e atrizes que passaram às semifinais e que concorrerão à 5 vagas entre os indicados nas categorias de melhor ator/atriz.

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Nome do ator/atriz, série (Nome do episódio pelo qual pode ser indicado)

MELHOR ATRIZ EM DRAMA

Patricia Arquette, "Medium" ("Aftertaste")
Glenn Close, "Damages" ("Pilot")
Minnie Driver, "The Riches" ("Dead Calm")
Sally Field, "Brothers and Sisters" ("History Repeating")
Mariska Hargitay, "Law and Order: Special Victims Unit" ("Undercover")
Holly Hunter, "Saving Grace" ("Tacos, Tulips, Duck and Spices")
Elisabeth Moss, "Mad Men" ("The Hobo Code")
Mary McDonnell, "Battlestar Galactica" ("Faith")
Kyra Sedgwick, "The Closer" ("Manhunt")
Jeanne Tripplehorn, "Big Love" ("Take Me As I Am")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM DRAMA

Jane Alexander, "Tell Me You Love Me" (Episode 10)
Candice Bergen, "Boston Legal" ("The Mighty Rogues")
Rose Byrne, "Damages" ("Because I Know Patty")
Jill Clayburgh, "Dirty Sexy Money" ("The Watch")
Sharon Gless, "Burn Notice" ("Identity")
Rachel Griffiths, "Brothers and Sisters" ("Domestic Issues")
Christina Hendricks, "Mad Men" ("Babylon")
S. Epatha Merkerson, "Law and Order" ("Bottomless")
Sandra Oh, "Grey's Anatomy" ("The Becoming")
Dianne Wiest, "In Treatment" ("Paul and Gina: Week ?")
Chandra Wilson, "Grey's Anatomy" ("Lay Your Hands on Me")

MELHOR ATOR EM DRAMA

Gabriel Byrne, "In Treatment" ("Paul and Gina: Week 4")
Kyle Chandler, "Friday Night Lights" ("Last Day of Summer")
Bryan Cranston, "Breaking Bad" ("Pilot")
Patrick Dempsey, "Grey's Anatomy" (episode?)
Michael C. Hall, "Dexter" ("There's Something About Harry")
Jon Hamm, "Mad Men" ("The Wheel")
Eddie Izzard, "The Riches" ("Last Temptation of Wayne")
Hugh Laurie, "House" ("House's Head")
Denis Leary, "Rescue Me" ("Babyface")
James Spader, "Boston Legal" ("The Court Supreme")

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM DRAMA

Naveen Andrews, "Lost" ("The Economist")
Bruce Dern, "Big Love" ("Good Guys and Bad Guys")
Christian Clemenson, "Boston Legal" ("Roe vs. Wade, The Musical")
Ted Danson, "Damages" ("Jesus, Mary and Joe Cocker")
Michael Emerson, "Lost" ("The Shape of Things to Come")
Zeljko Ivanek, "Damages" ("I Hate These People")
T.R. Knight, "Grey's Anatomy" ("Freedom, Parts 1 & 2")
William Shatner, "Boston Legal" ("Mad About You")
John Slattery, "Mad Men" ( "Long Weekend")
Blair Underwood, "In Treatment" ("Alex: Week 6")
Jake Weber, "Medium" ("Wicked Game, Part 1")

MELHOR ATRIZ EM COMÉDIA

Christina Applegate, "Samantha Who?" ("The Restraining Order")
Marcia Cross, "Desperate Housewives" ("Now You Know")
America Ferrera, "Ugly Betty" ("Odor in the Court")
Tina Fey, "30 Rock" ("Sandwich Day")
Anna Friel, "Pushing Daisies" ("Bitter Sweets")
Felicity Huffman, "Desperate Housewives" ("Now I Know, Don't Be Scared")
Eva Longoria Parker, "Desperate Housewives" ("In Buddy's Eyes")
Julia Louis-Dreyfus, "New Adventures of Old Christine" ("One and a Half Men")
Mary-Louise Parker, "Weeds" ("Bill Sussman")
Sarah Silverman, "The Sarah Silverman Program" ("Bored of the Rings")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM COMÉDIA

Kristin Chenoweth, "Pushing Daisies" ("Girth")
Conchata Ferrell, "Two and a Half Men" ("Fish in a Drawer")
Jenna Fischer, "The Office" ("Fun Run")
Jane Krakowski, "30 Rock" ("The Collection")
Judith Light, "Ugly Betty" ("I See Me, ICU")
Elizabeth Perkins, "Weeds" ("Risk")
Amy Poehler, "Saturday Night Live" ("Tina Fey")
Jean Smart, "Samantha Who? ("The Girlfriend")
Holland Taylor, "Two and a Half Men" ("Media Room Slash Dungeon")
Vanessa Williams, "Ugly Betty" ("Bananas for Betty")

MELHOR ATOR EM COMÉDIA

Alec Baldwin, "30 Rock" ("Rosemary's Baby")
Steve Carell, "The Office" ("Goodbye, Toby")
Larry David, "Curb Your Enthusiasm" ("The Bat Mitzvah")
David Duchovny, "Californication" ("The Last Waltz")
Lee Pace, "Pushing Daisies" ("Pie-lette")
Tony Shalhoub, "Monk" ("Mr. Monk and the ???")
Charlie Sheen, "Two and a Half Men" ("Is There a Mrs. Waffles?")

Outros que ainda tem chances de entrarem nas semifinais dessa categoria:

Zach Braff, "Scrubs" ("My Princess")
Jermaine Clement, "Flight of the Conchords" ("Sally Returns")
Kevin Connolly, "Entourage" ("Malibooty")
Johnny Galecki, "The Big Bang Theory" ("The Hamburger Postulate")
Brad Garrett, "'Til Death" ("Swimming with Starks")
Adrian Grenier, "Entourage" ("Adios Amigos")
Jason Lee, "My Name Is Earl" ("Bad Earl")
Bret McKenzie, "Flight of the Conchords" ("Girlfriends")
Jim Parsons, "Big Bang Theory" ("The Pancake Batter Anomaly")
Josh Radnor, "How I Met Your Mother" ("Ten Sessions")

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM COMÉDIA

Jon Cryer, "Two and a Half Men" ("Meander to Your Dander")
Kevin Dillon, "Entourage" ("The Dream Team")
Justin Kirk, "Weeds" ("Bill Sussman")
Neil Patrick Harris, "How I Met Your Mother" ("The Goat")
John Krasinski, "The Office" ("Branch Wars")
Jack McBrayer, "30 Rock" ("Episode 210")
Tracy Morgan, "30 Rock" ("Secrets and Lies")
Jeremy Piven, "Entourage" ("The Day F***ers")
Fred Willard, "Back to You" ("Cradle to Grave")
Rainn Wilson, "The Office" ("Money")

Veja a lista das 10 séries semifinalistas em drama e comédia.

A relação final dos 5 nomes de cada lista que efetivamente serão indicados ao Emmy será conhecida no dia 15 de julho quando então farei um texto comentando as muitas injustiças que certamente já foram e ainda serão cometidas.

BARRADOS NO BAILE: Mudanças no elenco da nova versão

Depois de muita propaganda e falação em cima do retorno de duas personagens da série original - Kelly e Donna - hoje vários sites especializados em séries deram a informação de que Shannen Doherty também poderia integrar o elenco da nova versão.

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A verdade segundo a colunista Kristin dos Santos do E! Online, é que Shannen (Brenda Walsh) vai de fato participar da nova versão reprisando o papel que a lançou, mas que Tori Spelling (Donna Martin) NÃO vai mais participar da série por razões pessoais. De início dá até para pensar que Spelling decidiu sair para fugir de problemas, mas como a própria Kristin lembra, foi com a intérprete de Kelly, feita pela atriz Jenny Garth que Shannen teve sério problemas de relacionamento nos sets da primeira versão e que culminaram em sua demissão à época.

Tudo bem que o tempo passou e que o profissionalismo deve falar mais alto nessas horas, mas começo a concluir que a produção da série está malandramente armando um circo na mídia falando em nomes e lembrando situações que por serem explosivas por si só, trarão uma propaganda gigantesca para essa nova leitura do mundinho chique de Beverly Hills que pode até ser uma grande bomba, mas que certamente atrairá a atenção dos curiosos.

LIFE ON MARS US: Ator de Família Soprano entra para o elenco

Conhecido como o mafioso Chritopher Montisanti de Família Soprano, o ator Michael Imperioli acaba de entrar para o elenco da versão americana de Life on Mars que deve estrear em setembro nos EUA. Segundo o The Hollywood Reporter, a contratação do ator faz parte da revisão do conceito da série que foi definida pela ABC depois da saída do produtor David E. Kelley. A produção de Life on Mars US saiu de Los Angeles e foi para Nova York e parte do elenco deve inclusive ser mudado em relação ao visto no piloto que vazou em junho.

Na série Imperioli fará o detetive Ray Carling, colega de Sam Tyler em 1972. Outros personagens que também devem ganhar novos intépretes são Gene Hunt e Annie.

FRIENDS: site afirma que filme finalmente vai sair do papel

Matéria do Globo Online de hoje, afirma que os estúdios Warner Bros teriam finalmente dado sinal verde para a produção do filme de Friends. A notícia não chega a ser novidade para quem é fã da série e acompanha a idéia sendo discutida e comentada na internet desde 2004 para logo em seguida ver tudo sendo desmentido ou pelo estúdio ou pelos atores. O que teria mudado dessa vez, então? A resposta mais óbvia, claro, passa pelo sucesso de Sex and the City nos cinemas.

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Rachel, Joey, Monica, Chandler, Phoebe e Ross de volta na telona?


A possibilidade de rolar um filme de Friends definitivamente é uma idéia interessante, porém, vale ressaltar que é estranho que todos os atores tenham de uma hora para outra decidido reprisar seus papéis no cinema. Nos casos de Matt LeBlanc, Lisa Kudrow, Courntney Cox e Matthew Perry - que nunca se oporam à produção de um filme - a justificativa é até plausível já que suas carreiras não decolaram como imaginavam depois que a série se encerrou. Cada um dos quatro viu projetos solo surgindo e afundando rapidamente, embora Perry seja realmente um injustiçado por não ter conseguido dar sequência a seu bom trabalho na elogiada, porém já cancelada Studio 60 on the Sunset Strip. LeBlanc, Cox e Kudrow por sua vez, não conseguiram sequer o apoio da crítica em suas empreitadas individuais nas séries Joey, Dirt (2 temporadas) e The Comeback (1) respectivamente que também não duraram muito.

Mas e quanto David Schwimmer e Jennifer Aniston? Diferente da loira que conseguiu emplacar várias comédias românticas de sucesso no cinema, Schwimmer também não viu nada de muito extraordinário acontecendo em sua carreira depois de Friends (sua 'aparição' mais marcante se deu na animação Madagascar onde deu voz à girafa Melman), e ao contrário de seus outros quatro colegas, nunca mostrou interesse ou empolgação em retomar o Dr. Ross sempre dando declarações contrárias à realização de um filme. Aniston por sua vez, apesar de nunca ter descartado a idéia de forma veemente, disse várias vezes que também não tinha muito interesse em repisar Rachel por entender que isso poderia estigmatizá-la demais impedindo que ela pudesse se associar a projetos novos. Dito isso, o que será que pode ter feito a dupla aceitar um retorno? Bem, emboras as informações indiquem que todos os envolvidos finalmente se convenceram de que existe uma boa idéia para um filme, a verdade por trás dessa eventual reunião é uma só, há muito dinheiro envolvido, o que claro, é sempre uma bela motivação para atores e estúdio.


Agora diz aí, você acredita que dessa vez o filme de Friends sai mesmo?

ATUALIZAÇÃO de 4 de Julho: A notícia infelizmente não durou nem 2 dias. A Warner pronunciou-se dizendo que a história não passa de um rumor inverídico. Aguardemos agora até o próximo boato de filme surgir...

Produtor fala sobre a 3ª temporada de Dexter

Se você é fã de Dexter, e assim como eu, espera com ansiedade a estréia da nova temporada, deve estar sedento para ter uma idéia do que vém por aí, certo? Bem, duas semanas atrás postei alguns spoilers sobre o terceiro ano da série e agora divido com vocês novas informações dadas por Clyde Phillips produtor executivo da série.

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Em entrevista publicada no TV Guide, Phillips revelou que na nova temporada, "Dexter inadivertidamente colocará em movimento uma cadeia de eventos que mudarão sua vida para sempre". Tais mudanças, comentou ele, não tem nada a ver com a caçada que ele enfrentou na 2ª temporada, reafirmou o produtor, que no entanto disse que isso não significa que Dexter deixará de estar ameaçado de alguma forma.



Sobre o personagem de Jimmy Smits (foto), Phillips disse que ele não será um adversário de Dexter como algumas pessoas imaginaram. "Ele faz um promotor público assistente que começa a chamar atenção por seu trabalho em Miami, mas que depois de ter seu irmão assassinado no primeiro episódio, formará uma aliança com Dexter", disse Phyllips que completou ainda que o personagem dará a Smits a chance de explorar nuances que ele nunca explorou antes como ator.

Mas e a Rita, que papel terá na trama? Segundo Clyde Phillips, ela será fundamental para o que acontece na temporada e será parte do que mudará na vida de Dexter. Bem interessante, hein?!

E aí, como estão suas expectativas para a 3ª temporada de Dexter?

'Presidente' de 24 Horas fala sobre Barack Obama

Conhecido como o presidente David Palmer de 24 Horas, o ator Dennis Haysbert disse ao jornal USA Today que gosta de pensar que seu personagem pode ter ajudado a pavimentar o caminho que levará o senador Barack Obama a se tornar o primeiro presidente negro da história americana, exatamente o que ocorreu com seu personagem na série de Jack Bauer.

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Para o ator, Obama respresenta a chance de mudança e um elo de união entre credos e raças que pode ser instrumento de uma grande renovação. O posicionamento e o envolvimento com temas políticos aliás, não é inédito para o ator que depois de David Palmer, representou no cinema um personagem cuja história de vida está intimamente atrelada à da luta pela liberdade, Nelson Mandela, no filme Goodbye Bafana.

Falando um pouco mais sobre o personagem que decisivamente marcou sua carreira, Haybert contou ao jornal que até hoje muitas pessoas confundem ficção com realidade e quando o vêem nas ruas se dirigem a ele como se ele fosse ou pudesse verdadeiramente ser o primeiro presidente negro da nação mais poderosa do planeta. "Eu não sei se as pessoas fazem piada com isso ou se gostam simplesmente de dizer coisas. Mas para mim, se elas falam algo do tipo é porque estão reamente pensando a respeito", encerrou o ator.

Loucuras à parte, bem que podiam aparecer políticos de verdade como David Palmer, né?

WALL•E

Definitivamente não há limites para a magia da Pixar. Com sua mais nova animação, o estúdio responsável por pérolas como Procurando Nemo, Os Incríveis e Ratatouille, prova mais uma vez que não tem para ninguém quando o assunto é encantar com histórias simples mas que ao mesmo tempo divertem crianças e adultos sem deixar de explorar uma mensagem repleta de significados, e que em menor ou maior grau, tocam fundo em corações e mentes. Desde Toy Story (1995) o time liderado por John Lasseter (diretor daquele filme e hoje chefão do estúdio) replica a fórmula criada por eles sem nunca acomodar-se e sempre melhorando-a e expandindo o conceito a níveis novos e cada vez mais ousados tanto na estética quanto na temática. E é nesse cenário que surge WALL•E, simplesmente o melhor filme já feito pela Pixar e disparado o melhor do ano até aqui.

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A deliciosa e simpática história do solitário robozinho WALL•E (diminutivo para Waste Allocation Load Lifter•Earth) responsável por organizar e limpar a sujeira que devastou o planeta Terra no futuro e obrigou a humanidade a sair em um cruzeiro intergaláctico que já dura mais de 700 anos, vém repleta de camadas que nos levam à reflexões emocionais e analisam temas aparentemente banais para os dias de hoje como as consequências do consumismo descerebrado que ao mesmo tempo nos afasta e nos condena à solidão.

Usando o artifício que é assinatura da Pixar - bichos ou objetos que ganham vida para contar a história - o diretor e roteirista Andrew Stanton (Procurando Nemo), reiventa o conceito dando ao protagonista uma complexidade emocional que comove principalmente depois de vermos seguidas demonstrações de interesse por algo que uma máquina jamais buscaria, a necessidade de entender o que significa a humanidade. Essa idéia é tão bem explorada por Stanton, que o simples fato de vermos WALL•E assistindo o vídeo do musical Alô, Dolly instantaneamente nos conecta ao anseios catalisados do pequeno robô sobretudo depois que ele conhece EVA, uma outra rôbo sonda enviada à Terra para averiguar se o planeta possuía alguma condição de vida para o retorno do homem.

Nesse cenário WALL•E embarca em uma divertidíssima aventura cheia de personagens simpáticos prontinhos para fazerem a alegria da garotada, e que evidencia os desdobramentos do preço pago pelo homem acomadado à tecnologia do consumo nos levando através de uma jornada repleta de lirismo e beleza que culmina em uma mensagem rica, contundente e que isenta de pieguismo barato, torna este, como já disse antes, o filme mais importante da Pixar até então, e justo merecedor das críticas elogiosas que vém recebendo. Se ainda não viu essa pequena obra prima, não perca tempo e corra já para o cinema mais próximo e depois assista de camarote a chegada de 2009 quando WALL•E fatalmente deve faturar pelo menos o Oscar de melhor animação se não o de melhor filme.

Cotação:

Wall-E estreou nos cinemas no dia 27 de junho de 2008