Episódios exibidos nos EUA nos dias 29 de setembro e 06 de outubro
Acho que dou azar para as séries que eu gosto. Quando anunciaram a estréia de Terminator: The Sarah Connor Chronicles, achei a idéia péssima. Nunca fui fã da franquia O Exterminador do Futuro e nem lembrava direito da história. Tem certas temáticas que não curto e acabo resistindo antes de ceder à curiosidade. Mas, depois de assistir toda a 1ª temporada, comecei a simpatizar e acompanhar com prazer a saga de John Connor e a sua trupe. E foi só isso acontecer para a audiência da série despencar e a ameaça de cancelamento surgir.
Comentários sobre os episódios 2x04 e 2x05
Os primeiros 3 episódios da 2ª temporada não me empolgaram muito. Mas, com a exibição do 2x04 Allison From Palmdale a coisa mudou de figura. Uma aparente falha no software da Cameron fez com que ela perdesse a memória, esquecendo que é um robô vindo do futuro, a família Connor e a sua missão. Durante esse breve espaço de tempo, ela teve flashes e passou a acreditar se chamar Allison. Em seguida, uma seqüência de flashbacks (lembranças do seu passado no futuro?) mostrou que ela é praticamente uma cópia idêntica de uma humana do futuro, a Allison, que lutou junto com a resistência ao lado de Connor. Aos poucos, conhecemos a história dessa moça e como sua vida desmoronou após o “Juízo Final”, e também que Cameron, de alguma maneira, carrega as suas memórias. Tanto que praticamente viveu e se apresentou como ela durante esse curto período de “amnésia”.
Em alguns momentos, juro que pensei que a Cameron fosse, na realidade, uma espécie de ciborgue, metade humana e metade robô. Todas aquelas cenas em que ela parece exercer algum tipo de reflexão sobre questões da vida e da morte, da arte e dos sentimentos, colaboraram para que eu imediatamente tivesse essa impressão. Ainda não estou convencida de que essas expressões tão humanas sejam só um reflexo dessas memórias que ela “assimilou” da Allison. É inegável que ela é diferente dos outros robôs.
E no episódio desta semana 2x05 Goodbye to All That, acompanhamos o esforço de Connor e Derek para proteger um futuro colaborador da resistência, Martin Bedell, que estava sendo procurado por mais um robô assassino vindo do futuro. Enquanto isso, Sarah e Cameron protegiam um garoto também ameaçado, pois tinha o mesmo nome de Bedell e foi confundido com ele. A história toda girou em torno da questão da amizade e do comprometimento. John Connor está passando por uma fase meio rebelde, se sentindo controlado, já que o seu destino é praticamente traçado pelas mãos dos outros. Mas, Derek fez questão de lembrá-lo que muitas pessoas “deram” a vida por ele (essa coisa do futuro definir as ações do passado me deixa nervosa e confusa). Ou seja, se ele carrega um fardo e tem a dura missão de salvar o mundo, que pelo menos tenha consciência de que só vai conseguir atingir seu objetivo porque outros tantos vão confiar e dar a vida por esse ideal.
Além disso, tivemos vários momentos entre a exterminadora modelo 1001 e o investigador Ellison. Acredito que a partir de agora, serão explorados com mais intensidade os acontecimentos ligados ao arco central da mitologia da série. Afinal, temos uma exterminadora assassina, que se diz pronta para liderar a humanidade através de sua empresa. E aposto que o tal sistema automatizado que vai começar a funcionar na usina nuclear em 2009 está diretamente relacionado com esse plano e com o futuro que Connor precisa evitar.
Não esperava muito da série. A primeira temporada realmente me surpreendeu positivamente. A segunda temporada começou razoável, mas esses 3 ultimos episódio, principalmemte o ultimo me desapontaram bastante. É melhor pararem logo com essa série, antes que estragem a mitologia da série e o 4o filme que está por vir.
ResponderExcluirbom... eu adoro a franquia. Eu acho que essa série é bem mais do que se podia esperar.
ResponderExcluirO meu problema com ela é que sua saga é alternativa: ela segue a partir do 2 o. filme e ignora os eventos do terceiro filme.
Os filmes que sairão a partr do ano que vem vão seguir a linha cronológica dos filmes incluindo o terceiro, e vai ignorar a série.
Ou seja, por pior que a série se torne, ela não tem como estragar a cronologia e mitologia dos filmes que virão.
Por isso, curto a série como um passatempo, um futuro pós terminator 2 alternativo.
E sim, eu adorei o 3o. filme.
Se a Allison que estava presa no porta-avioes era uma humana, como explicam que, quando ela tenta fugir do navio e pula na agua, ela afunda.Isso ja foi dito como regra quando o Cromartie pula do pier atras do John em um episodio anterior.
ResponderExcluirO "afundar" dela pareceu bem normal,dada a altura do salto. Todo mundo afunda quando cai na água. Assistindo a cena novamente, assim que ela vai começar a nadar, vê a rede e entra em pânico.
ResponderExcluirExatamente Ju!
ResponderExcluirDá altura q ela pula, cai que nem um tijolo! rs rs