Missão Impossível 4
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A bizarra e imperdível Wilfred
Quando vi o primeiro teaser de Wilfred, nova comédia recém estreada no FX americano, achei o conceito esquisito demais para que pudesse funcionar. Ledo engano. Bastou ver o episódio Piloto da série para ser instantaneamente fisgado pela ideia de acompanhar as desventuras de um jovem depressivo que redescobre a vida ao lado de um cão chamado Wilfred que ele enxerga como um homem de verdade. No papel do protagonista da série, Elijah Wood (o eterno Frodo da trilogia O Senhor dos Anéis) parece ter acertado em cheio na escolha do projeto que, acreditem, é tão bizarro e politicamente incorreto quanto divertido. Resumindo: assista!
O retorno de Louie
Por falar em comédia politicamente incorreta do FX, quem voltou na última semana mais uma vez investindo nas piadas críticas e de acidez máxima foi Louie. Mantendo a estrutura de sua temporada de estreia, a série do comediante Louis C.K. (que é produtor e roteirista do programa) divide-se entre sequências dramatizadas e absurdas de momentos da vida de um pai divorciado e cheio de pré-conceitos e stand ups do próprio Louis. Neles, o comediante, num estilo bem peculiar e engraçadíssimo, analisa, sem qualquer papa na língua, situações que vão desde os desafios de ter que educar filhas com diferença de idade ao de ter que refazer a vida social depois de virar solteiro aos quarenta e poucos anos. Se você ainda não acompanha tá perdendo.
A bipolar e curiosa Luther
Convencido pelos argumentos de quem já via a série, fiz uma maratona de Luther, série policial inglesa estrelada por Idris Elba (da excelente The Wire). Longe de ser espetacular, mas ainda assim não menos interessante justamente por conta do marcante trabalho de Elba, a série mostra o dia a dia do irascível detetive John Luther que vê sua vida pessoal e profissional entrar num turbilhão depois de virar alvo da corregedoria e de conhecer uma assassina fria e calculista que, obcecada por ele, passa a se meter em suas investigações. Atraente por ser mais crua que o padrão americano do gênero (as investigações seguem um modo mais crível), Luther no entanto incomoda pela bipolaridade de seus personagens. Assim, mudanças de humor e atitude repentinas surgem quando se menos espera, o que se por um lado funciona para manter a história surpreendente, por outro soa como trapaça de roteiristas que se julgam muito espertos.
Cinema com Samurais e Philip K. Dick
Dirigido pelo controverso cineasta japonês Takashi Miiki, 13 Assassins narra a história de um grupo de 13 samurais (tecnicamente são 12, mas explicar a diferença seria spoiler) que, no fim do período feudal do Japão, aceita a missão de encarar um exército na tentativa de matar o tirano herdeiro do Shogun que destroçava vidas e vilas por onde passava por puro prazer. A premissa não é das mais atraentes, eu sei, mas com planos engenhosos e bons personagens, esse filme de 2010 surpreende ao misturar discussões sobre moral e honra numa história (baseada em fatos reais) que traz uma incrível sequência de ação que tem, acredite, quase 30 minutos de duração!
Como bem definiu Pablo Villaça em sua crítica de Agentes do Destino, o filme inspirado num conto de Philip K. Dick é basicamente um romance floreado por elementos sci fi. Estrelado por Matt Damon e Emly Blunt, o filme mostra misteriosas figuras com um quê de sobrenaturais (seu visual lembra muito o dos Observadores de Fringe) que, encabeçadas pelo personagem de Terence Stamp, agem para impedir que o casal protagonista se envolva depois de um encontro do acaso. Brincando com conceitos de destino e livre arbítrio, o filme levanta diversas discussões sobre o real controle que teríamos sobre nossas decisões (das mais banais às mais importantes) e quanto elas influenciariam o que seria o plano de vida perfeito para cada um. Interessou? Então confira o trailer.
Trilogia O Senhor dos Anéis, versão estendida
Davi, não sei se vc viu a reportagem do Jornal Nacional que criticava a não applização da taxa nesses produtos importados, que de cada 10, 2 eram taxados.
ResponderExcluirO pessoal do governo disse que ia mudar e iria taxar tudo.
Será que agora tão taxando tudo msm?
Não vi Alexandre, mas sinceramente acho balela. O motivo é simples: a Receita não tem funcionários suficientes para fazer isso, o que inviabilizaria qualquer ação nesse sentido a curto prazo.
ResponderExcluirAbraço!
Davi, você falou sobre um novo Fôlego À Missão Impossivel, mas já ouvi especulações sobre a saída do Tom Cruise da franquia numa provável MI5. Sabe se é verdade? E se for, será que a franquia subsiste sem o ator principal?
ResponderExcluirEu li esse rumor sim, Marcos, mas não creio que o Tom Cruise se afaste definitivamente da franquia caso o próximo filme tenha boa arrecadação. O cara gosta de $ e essa franquia já rendeu e ainda rende muito pra ele.
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