Ainda me divirto com True Blood, mas admito que gostava muito mais da série quando ela era basicamente centrada nos vampiros. Propositalmente tosca, cheia de gore e em muitos momentos quase um soft porn ela sempre foi e isso nunca a desmereceu por um motivo bem simples: quando a série começou a virar febre com esse mix curioso, as tramas investiam em metáforas inteligentes que fomentavam discussões relevantes sobre discriminação e aceitação do que é diferente e fazia isso muito bem sem jamais deixar de entreter. De boa parte da temporada passada para cá, contudo, a história mudou. E, infelizmente, para pior.
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Ainda comandado por Alan Ball (que deve ficar à frente da série pelo menos até a 5ª temporada), esse novo ano de True Blood começou repetindo um erro que pode ser capital: ter subtramas demais e que desconexas, parecem revelar uma narrativa sem rumo. De todas as que foram introduzidas nessa estreia de temporada, poucas parecem interessantes ou mesmo relacionar-se com outra(s), o que, para quem assiste, acaba passando a sensação de que os roteiristas, sem saber o que fazer com tantos personagens, resolveram apenas criar historietas que serão concluídas aos poucos até que a principal (envolvendo as recém introduzidas bruxas mais o velho triângulo Sookie, Bill e Eric) ganhe proeminência.
Não me entenda mal. True Blood ainda está longe de se tornar um Crepúsculo da vida, mas é justo dizer que também já não é mais tão boa quanto antes. Se por um lado ainda é divertido ver Jason (agora um policial) se metendo em confusão mesmo quando age com boas intenções; Lafayette encarando novas e misteriosas descobertas (o que foi aquela roda espírita com um papagaio?!) e Arlene fazendo uma tempestade em copo d’água por conta do comportamento de seu filho ainda bebê, por outro, me empolguei pouco com o núcleo que tem Sam se reunindo com outros metamorfos; com a fase DR envolvendo Hoyt e Jessica (e os desejos reprimidos da vampira ruivinha) ou mesmo com a nova fase de Tara, que em Nova Orleans (quem achou que veríamos um crossover de TB com Treme?) leva uma vida de lutadora e, após mudar de time, tem um relacionamento com uma bela morena.
De positivo desse início (porque de negativo já temos aquela bizarra passagem de Sookie pelo mundo das bruxas), só mesmo o salto temporal que permitiu vários desenvolvimentos e mudanças em Bons Temps. Assim, dos cenários mais promissores, o que mais me deixa curioso é o que envolve a iniciativa de Bill (agora rei do Mississipi) e Eric tentando se reaproximar dos humanos ganhando a confiança perdida pelas ações do falecido Russell. Claramente agindo com agendas distintas, um novo choque entre os dois parece iminente, sobretudo quando consideramos a investida agressiva de Eric em Sookie que serve de fechamento/gancho do episódio.
E aí, como é que tá a sua relação com True Blood? A série ainda te empolga ou é apenas mais uma entre várias?
A 4ª temporada de True Blood chega ao Brasil no domingo, 10 de julho, pela HBO.
Eu gostei. Achei WTF a cena das fadas.
ResponderExcluirSó quem me irrita, desde a 2ª temporada é o Sam. Mais que o draminha da Tara.
Jason tava bem chato na 3ª, mas nesse primeiro ele mostrou uma boa evolução.
Pam é a melhor personagem.
Team Eric, Kill Bill e Soookie is mine. ahuahuahuahauhaua
Fiquei bem dividido com esse primeiro episódio, porém estou mais gostando do que desgostando. As subtramas que envolvem o Jason e o Sam são bem legais, já as que tem a Tara e a própria Sookie chatas.
ResponderExcluirVamos ver. Ainda tem bastante coisa pela frente.
[ ]s
Infelizmente, TB virou uma entre muitas. Me sinto confortável pra dizer - uma vez que já li 5 dos 10 da série - que a culpa é do Alan Ball.
ResponderExcluirAlém de estar jogando coisas na trama muito cedo, ele não está respeitando certos aspectos. Um exemplo: as fadas. Nos livros, a fada-madrinha da Sookie é descrita como alta, morena, musculosa, sexy e lembra uma amazona. As fadas são guerreiras que se mesclam aos humanos. Alan Ball as transformou naquilo.
Sem comentar a paixão reprimida dele pelo Stephen Moyer que o leva a dar uma importância ao Bill que ele não tem. Todo mundo torcendo por Sookie e Eric, Sookie e Alcide, Sookie e aquele figurante lá no fundo que acabou de passar por trás daquela pilastra ali... e Alan Ball insistindo em Sookie e Bill.
Enfim, vou continuar assistindo a série e tentando me divertir, mas as únicas coisas que me interessaram nesse 4x01 foi a organização política dos vampiros e a tensão Eric/Sookie (pq eu sei o q vai acontecer se o Alan Ball permitir).
Olá Davi e pessoal que acompanha o Dude!
ResponderExcluirApesar dessa história de fadinhas, que me decepcionou no final da terceira temporada, tô mais empolgado com esse novo ano de TB do que o ano anterior. Realmente os roteiristas estão pecando no que concerne misturar muitas tramas e o ponto alto da nova temporada é ver o que mudou na cidade de Bons Temp nesse último ano. No geral, me empolguei bastante com o season premiere!!!
Pra mim, além do tudo que você comentou, o salto temporal também é um erro. Achei uma decisão despropositada e muito perigosa para o desenvolvimento da trama. E acho, sinceramente, que está na hora de assassinar alguns personagens secundários e com eles suas tramas paralelas. Com tanta gente, tanta coisa acontecendo, a tendência é que os personagens e os conflitos se tornem mais e mais rasos.
ResponderExcluirGostei muito do episódio!
ResponderExcluirNão me importo com as várias tramas paralelas. Acho que já cheguei ao ponto de gostar de verdade dos personagens, por isso me interesso por suas histórias, mesmo que elas não tenham muita conexão entre si.
Não gostei tanto do final da 3ª temporada e nem estava sentindo tanta falta da série, mas agora me empolguei para o resto da temporada.
Achei um retorno bom!
ResponderExcluirO excesso de tramas me incomodou um pouco mas acho que depois que a Tara voltar pra BT e as histórias do Bill/Eric e das bruxas se juntarem, deve melhorar.
E eu tbm gostei do salto temporal e da explicação pra ele.
Acho interessante as pessoas reclamarem do número de personagens. Os livros tem muito mais personagens, mas tudo funciona muito bem, o que mostra que o problema está na execução da série e não nos personagens. Aliás, concordo totalmente com a Isabel (a diferença é que eu já li os 10 livros): sinto-me confortável em dizer que a culpa é do Allan Ball (e ele sem dúvida tem uma paixão reprimida pelo Bill. Senhor!!!).
ResponderExcluirPor exemplo: neste ponto da história nos livros, o Bill está no Peru, nem participa de nada. Só aparece bem no início para avisar que vai viajar e no final para dizer que voltou. E na série...ele é o novo rei!!!
Aliás, como aconteceu isso? Não lembro do que houve no final da temporada passada. O que houve com a Sophie-Ann?
Apesar dos pesares, achei esse início de temporada assistível. Depõe contra mim o fato de eu ter lido os livros e ficar comparando cada acontecimento (e aquela história da bruxa Marnie é ridícula), mas mesmo assim acho que poderia ter sido pior. OU talvez não. Acho que nada pode ser pior do que o fiasco que foi a temporada passada.
Eu particulamente gostei. Só espero que no fim as estórias paralelas de alguma forma se conecte com a estória principal, ai tudo vai ter nexo se não realmente vai ficar tudo sem pé nem cabeça.
ResponderExcluirUmas das coisas que mais gostei desse começo da 4 tempora foi onovo corte de cabelo do lafayette =P