1. Charles Xavier, o esquecido: No primeiro filme dos X-Men, o Professor X, então interpretado por Patrick Stewart, dizia ter conhecido seu arqui-inimigo Magneto aos 17 anos e que havia construído o Cerebro, o dispositivo que rastreava mutantes, com ele. Naquele filme, ele também se dizia surpreso ao ver que seu agora ex-amigo tinha um capacete que podia bloquear qualquer ataque psíquico. Se por um lado X-Men: Primeira Classe apresenta várias referências à continuidade dos quadrinhos, por outro contradiz esses eventos. Assim, devemos considerar que o líder beifeitor dos mutantes em sua versão adulta ou tem uma péssima memória, mente muito bem ou existe num universo alternativo.
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2. Inconsistências crescentes: Sabemos que alguns mutantes, como Wolverine, não envelhecem. Mas, ao que parece, alguns humanos também não, enquanto outros mutantes parecem ficar mais jovens com o passar do tempo. A mutante com pele de diamante, Emma Frost – aqui uma mulher fatal feita por January Jones (de Mad Men) – apareceu como uma adolescente em X-Men Origens: Wolverine, enquanto Moira, o interesse amoroso de Xavier, feita por Rose Byrne nessa história que se passa nos anos 60, tem o rosto de Olivia Williams 40 e poucos anos depois em X-Men: O Confronto Final. Não vamos nem comentar a rápida aparição da versão humana de Hank McCoy em X-Men 2, e que ressurgia em sua versão de fera azul no filme subsequente sem qualquer explicação. Agora acabamos descobrindo que ele já havia sofrido a mutação décadas antes. George Lucas nem parece tão inconsistente agora, né? Melhor a fazer é pensar nesse novo filme como um reboot de Star Trek, considerando que tudo o que vimos até agora era só uma versão possível do futuro. Afinal, o World Trade Center era parte da futura Nova Iorque no primeiro filme e a Tempestade feita por Halle Berry perdeu seu sotaque africano rapidinho.
3. Anjos não tem sexo: para o espectador casual, pode parecer confuso que Ben Foster tenha feito um mutante chamado Anjo no terceiro filme, e que a filha de Lenny Kravitz, Zoe, faça uma mutante com asas chamada Anjo nesse Primeira Classe. A diferença é essa: o personagem de Foster era chamado de Warren Worthington e ganhou o apelido de Anjo por ter asas com penas. A nova Anja é chamada Angel Salvadore, tem asas de inseto e usa o nome Tempestade nos quadrinhos. Além disso, se você estiver curioso para saber por que o novo personagem Azazel (Jason Flemyng) parece tanto com o Nitghcrawler (Noturno), é porque eles são pai e filho... Se a inevitável sequência for fiel à continuidade dos quadrinhos, descobriremos que a Mística é a mãe.
4. Cadê o Stan Lee? ao contrário de tantas outras adaptações da Marvel, Stan Lee não tem cameo nesse filme. Além disso, não há nenhuma cena depois dos créditos.
5. O diretor conhece o caminho das pedras: Matthew Vaughn foi o cara que desistiu de dirigir o terceiro filme, mas aí provou que era capaz de comandar Kick-Ass. De qualquer forma, os fãs odiaram o Confronto Final, portanto ele acabou se desviando dessa bala de adamantium. Agora ele está de volta com uma história co-escrita pelo responsável do primeiro filme, Bryan Singer, que à época estava ocupado com Superman Returns. Vaughn claramente sabe que caminhos trilhar; ele também já tinha feito Daniel Craig parecer crível como um cara durão antes de personificar James Bond no filme Nem Tudo é o que Parece (Layer Cake).
Cara, valeu!
ResponderExcluirHj visitei tbm o Dude, we are Lost! e constatei o mesmo q muitos outros leitores. Nenhuma série atual é como LOST...chegava segunda feira pela manhã eu já tava loco atrás do download....
Fringe é bom pra caramba...por sinal tu podia explorar mais ela pra nós né, mas não se compara com LOST...
Oi Davi!
ResponderExcluirEu também ainda não vi o First Class, mas meu irmão e minha cunhada sim. Pelo o que eles me contaram do filme, ele se aproxima muito mais da história real do X-men (a história dos quadrinhos) que os outros da trilogia.
Com exceção da Angel, que os teve sua real história atribuída a personagem Rogue no X-men 1, os personagens são mesmo da primeira classe, inclusive a Moira.
Quanto ao Fera, ele tem mesmo sua mutação na adolescência, isso é relatado nos quadrinhos, e mais um erro horroroso da trilogia.
Enfim, acho eu prefiro pensar no First Class como um filme a parte, ou o que pelo menos mais se aproxima da história original.
Obs.: A Angel se auto-denomina Tempest, porque recebe um roupa que lhe dá poderes parecidos com os da Ororo... mais isso acontece bem depois, no futuro dos X-men.
Abraços, parabéns pelo post!
Repito o que a colega Mariana Azevedo comentou.
ResponderExcluirAchei X-men Primeira Classe superior aos filmes anteriores. Vá ver Davi!
;D
Bibo, também sinto saudade daquela boa rotina de Lost, que jamais será esquecida. Sobre Fringe, tenho acompanhado fielmente e postado por aqui inclusive. Agora, fazer o mesmo que fazia com Lost é quase impossível hehe.
ResponderExcluirMariana e Lucas, já vi o filme e concordo que é fácil, fácil o melhor da franquia até aqui. Divertido e mais adulto e contextualizado num período interessante da história, o filme faz uma bela discussão sobre aceitação e sobre a responsabilidade de saber usar um dom/poder que se tem. Pretendo escrever sobre o filme, mas achei justo dividir essas impressões gerais com vocês ;)
Abraços!