Comentários 3x06 "Dying of the Light"
Sneak peeks do episódio 3x07 "Eris Quod Sum"
1. CSI (19,27 milhões de telespectadores)
2. NCIS (18,03)
3. Dancing With the Stars (17,76)
4. Desperate Housewives (15,48)
5. The Mentalist (14,93)
6. Dancing With The Stars Resultados (14,81)
7. Grey’s Anatomy (14,80)
8. Two And A Half Men (14,71)
9. 60 Minutes (14,53)
10. House (13,26)
11. CSI: Miami (13,21)
12. Survivor: Gabon (12,80)
13. Eleventh Hour (11,90)
14. Samantha Who? (11,44)
15. Cold Case (11,28)
16. Without A Trace (11,05)
17. Extreme Makeover: HM (10,91)
18. Amazing Race (10,29)
19. NBC Sunday Night Football (10,01)
20. Brothers & Sisters (9,81)
Com data prevista de 25 de novembro para chegada exclusiva nas lojas americanas Best Buy (as outras lojas devem começar a vendê-lo pouco depois), o disco já chega cercado de um burburinho involuntário(?) promovido pela empresa de refrigerantes Dr. Pepper que havia prometido dar uma lata de sua bebida para cada americano se o disco fosse lançado ainda em 2008. Jogada de marketing? Talvez, mas a verdade é que dessa vez a coisa parece ser séria mesmo. A faixa chamada "Shackler's Revenge" faz parte do novo jogo "Rock Band 2" e outra chamada "If the World", encerra os créditos de Body of Lies, novo filme de Ridley Scott estrelado por Leonardo DiCaprio e Russel Crowe.
As 14 faixas de Chinese Democracy:
1) Chinese Democracy
2) Scraped
3) Shackler's Revenge
4) Street of Dreams
5) If the World
6) This I Love
7) Better
8) There Was a Time
9) Riad N' the Bedovins
10) Sorry
11) I.R.S.
12) Catcher
13) Madagascar
14) Prostitute
E aí, vai dar uma chance ao novo (do) Guns N'Roses?
No quadro que abriu o episódio, vemos Tina Fey mais uma vez imitando Palin numa conferência de imprensa. Em seguida, a imagem corta para o corredor do estúdio do programa onde a verdadeira Sarah Palin observa a coletiva de sua imitadora ao lado do produtor do SNL, Lorne Michaels. Palin então, comenta que aquilo não estava sendo feito da forma correta e pergunta a Michael se não teria sido melhor fazer o sketch de 30 Rock que ela escreveu. Ele no entanto (que também é produtor daquela série), espirituosamente responde que poucas pessoas conhecem 30 Rock, claramente brincando com o fato de que a série ganhadora do Emmy 2008 de comédia tem baixa audiência. E por falar em 30 Rock, quem aparece (depois de uma rápida participação de Mark Wahlberg) é justamente Alec Baldwin, que chega 'confundindo' Palin com Tina Fey e reclamando com Michaels por ter colocado sua colega de série para imitar uma pessoa tão detestável. Aí, vem o ato final do sketch com Michaels dizendo a Baldwin que aquela mulher ao lado deles era a verdadeira Sarah Palin e ele tenta desfazer a saia justa dizendo que ela era muito mais gostosa ao vivo, ao que ela retruca acidamente dizendo que de todos os Baldwin, Stephen, o irmão mais novo de Alec, era seu favorito. Logo após, a verdadeira Palin troca de lugar com Fey na conferência (as duas estavam vestidas rigorosamente iguais) e abre o programa com o tradicional, "Ao vivo de Nova Iorque, esse é o Saturday Night", encerrando sua simples, mas divertida participação.
Em Birhtmarks, o caso da vez é de uma mulher que sofre uma crise de estranhos sintomas ao visitar a China em busca de informações sobre seus pais biológicos (ela fora adotada quando criança por um casal americano). Há como sempre, uma série de suspeitas sobre o real diagnóstico, e aqui vemos possibilidades que vão desde SARS (popularmente conhecida como a gripe aviária Síndrome respiratória) até problemas nos rins. Porém, ao final fica a surpresa de que o que causara todo o problema (inclusive o vício que a paciente desenvolvera ao longo dos anos) eram agulhas usadas por seus pais biológicos na tentativa de matá-la quando bebê (Na China isso não é tão incomum, já que há uma política rigorosa de controle de natalidade). E foi justamente o contato dela com uma pequena estátua magnetizada de Buda no início do episódio, que funcionara como um gatilho para os sintomas vistos. Um caso bizarro sim, mas não menos curioso como todos os que já vimos na série.
E se o caso da semana foi bacana, é inegável que foi o restabelecimento da dinâmica entre House e Wilson que trouxe os melhores momentos do episódio. House, diga-se de passagem, estava especialmente irritante nesse episódio implicando como nunca justamente com o cara cujo distanciamento mais lhe incomodara nos últimos meses. E o motivo da reunião dos dois não poderia ter sido mais coerente com o tema do episódio: o impacto que uma adoção pode ter na vida do adotado. Se a paciente do episódio se sentia isolada e diferente, House deixa escapar a idéia de que a ausência de diálogo com o pai sempre foi um motivo de grande desconforto na relação dos dois. Com o falecimento do pai de House, Wilson reaparece para levá-lo meio que à força ao velório, onde a mãe o espera para prestar uma última homenagem ao homem que o criou. House, porém, tem uma séria resistência à idéia e confidencia a Wilson que desconfia ter sido adotado por aquele que nem mesmo seria seu pai biológico. No fim das contas, House acaba fazendo um discurso curioso, emocional até, e claro, cheio de sutilezas que só o personagem tem e que casaram direitinho para justificar o retorno de Wilson à trama retomando a sempre boa química entre os dois personagens, que sem dúvida também sempre foi um dos pontos chave de sucesso da série.
Exibido no dia 12 de outubro nos EUA
Engraçado como a cada novo episódio, True Blood consegue expandir a idéia esboçada no anterior apresentando camadas novas que trazem um senso de evolução para a história. Se o ótimo episódio 5 tratou da tragédia de Bill e sua luta pessoal contra o sentimento de perda (da vida como a conhecia e de sua família). Cold Ground trouxe a sensação de um desejo intenso de se afastar de outro sentimento de perda, dessa vez de Sookie que acabara de encontrar a avó morta aparentemente por um vampiro. Há agora na série um equilíbrio mais harmonioso entre as vertentes do drama e do mistério que envolve aquele universo e até mesmo do humor negro que sempre pontua os episódios. Além disso, cada vez mais fico com a sensação de que pouco a pouco as peças do quebra-cabeça vão se juntando e apontando um caminho para o panorama geral da relação que move a disputa silenciosa entre aqueles personagens.
A relação entre Bill e Sookie, por exemplo, evidenciava uma tensão forte desde o início da série que sempre soube explorar com muita sutileza o que move a atração entre os dois. Ao finalmente consumarem seu desejo mútuo nas cenas finais do episódio (e creio que ninguém duvida que o fato de Sookie estar vestida de branco simbolizava sua virgindade), a série deu um passo a mais na discussão do mistério que une dois mundos tão distintos. Creio que seja razoável associar o torpor causado pela situação da morte da avó e seu cada vez maior asco com relação aos humanos (deve ser realmente muito chocante saber o que as pessoas pensam de verdade) que levou Sookie a se entregar a Bill. Mas, é igualmente relevante notar que naquele momento de intimidade entre os dois, Sookie pediu para que Bill a mordesse porque queria sobretudo sentir algo que não fosse a dor da perda da avó, além é claro de se aproximar ainda mais de um mundo desconhecido e que a seus olhos parece muito mais interessante que aquele que conhecia até então.
Depois de um início que provocou estranheza, True Blood vai se firmando como uma das séries novas mais bacanas da atual temporada. Ao criar ganchos a cada final de episódio, a série instiga e sempre deixa no ar um irresistível gostinho de quero mais que já é uma de suas marcas registradas mais interessantes.
Exibido no dia 13 de outubro nos EUA
Depois do ótimo The Barbarian Sublimation, eu achava que seria difícil vermos algo tão engraçado logo na sequência, mas eis que The Big Bang Theory surpreende de novo. Tirando um pouco o foco em cima de Sheldon (brilhando mesmo quando é um 'mero' coadjuvante na história) que vinha ganhando as maiores atenções nesse início de temporada, The Griffin Equivalency se concentrou no comedido Rajesh, que ao aparecer na lista das "30 pessoas abaixo dos 30 anos que devem ser observadas" da revista People, despertou uma certa inveja nos colegas nerds e uma arrogância que o tornou irresistivelmente engraçado. Todas as cenas dele com Penny foram ótimas (e é claro que ele só conseguia falar com ela porque estava empolgado demais ou bêbado mesmo) e é sempre curioso ver a intereção dele com os pais via web cam, algo que aliás, devia acontecer mais vezes. Em suma, outro divertidíssimo episódio dessa que na minha opinião, vem se consolidando como uma das melhores comédias da tv ao lado de The Office e Entourage.
Notas: (1) Acho que vai demorar muito para que eu me esqueça daquele 'sorriso' a la Coringa assustadoramente engraçado do Sheldon. (2) O comentário de Howard associando Raj ao Apu dos Simpsons foi bastante espirituoso e com um timing perfeito. (3) "Bem vinda ao Raj Mahal" foi uma piada óbvia mas não menos engraçada. (4) A participação especial de Charlie Sheen foi surpreendente. embora rápida. Será que ainda veremos um dos nerds aparecendo em Two and a Half Men também?
Exibido dia 16 de outubro nos EUA (CW)