quarta-feira, 24 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x09 “Let’s Get Out of Here”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

Não serei de nenhum de vocês, mas quero que vocês sejam meus
Que moderninha essa Sookie, hein? :p


Chega de enrolação e subtramas paralelas em excesso. Deve ter sido isso que Alan Ball e cia disseram quando começaram a esboçar o roteiro desse nono episódio da 4ª temporada True Blood. Bem mais focado na trama principal, o episódio encerrou uma história menor (a sobrenatural envolvendo o bebê de Arlene) ao passo que afunilou as que restaram (a de Tommy e Sam, por exemplo, agora se liga diretamente a dos lobisomens) com o arco principal. Além disso, ao reforçar a ideia do triângulo amoroso da série com uma divertida e sexy sequência de sonho que, vá lá, subverteu a ‘lógica’ corrente de uma maneira curiosa, “Let’s Get Out of Here” mostrou Sookie mais dividida que nunca, porém pronta como sempre para gritar (Bill, run!!!) como vimos na cena final que, fiel à tradição da série de fazer bons ganchos, mostrou um Eric totalmente selvagem agindo sob o domínio de Marnie/Antonia na iniciativa desta em destruir os vampiros.

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    Com um conflito central que, embora movimentado e cheio de pequenas surpresas, acabou não se revelando tão interessante assim ou mesmo lógico (por que, dentre todos os vampiros do mundo, Antonia, uma bruxa espanhola, resolveu começar sua vingança justamente contra aqueles do estado da Louisiana?), a 4ª temporada de True Blood reforça a ideia de que a série virou mesmo um grande pastiche de si mesma. Em muitos níveis, a trama é boba e pueril, mas se sustenta por conta do carisma de seus personagens (ou pelo talento de alguns atores, né, Nelsan Ellis?) e pela capacidade de rir de si mesma garantindo, por tabela, a diversão dos que não desistiram dela.

    Pois é, diversão e escapismo. No fim das contas não é isso que buscamos em produções como True Blood?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fringe: Novo promo da 4ª temporada



Depois do pôster da 4ª temporada de Fringe, um promo com cenas inéditas e uma ideia: embora não seja racionalmente notada, a ausência de Peter é absolutamente sentida. Pelo menos por Olivia, claro, que conversando com alguém, solta o seguinte comentário em tom de melancolia: “Nós todos somos muito bons em fingir que a solidão não existe. E então alguma coisa surge para nos lembrar", diz ela completando com um, "Eu sei o que é ter um buraco na minha vida.

É ou não é um aperitivo e tanto para a aguardada 4ª temporada de Fringe que estreia daqui a exatamente 1 mês?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entourage e uma novidade

Começo logo pela novidade. A partir de hoje, você também me encontra no Ligado em Série, o ótimo blog de tv editado pelo Bruno Carvalho com quem agora colaboro. O primeiro texto dessa parceira já está no ar. O tema? Person of Interest, nova série do J.J. Abrams com Michael Emerson (o Ben de Lost) no elenco, que é minha grande aposta para a nova temporada. Não deixe de conferir e fique ligado porque estamos preparando algumas boas surpresas para quem nos acompanha lá e cá.

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Daqui para baixo, comentário relativo aos episódios
8x04-05 de Entourage inéditos no Brasil na data deste post


Então é isso, né? A última temporada de Entourage é mesmo sobre nada e coisa alguma. E ok, talvez até seja exagerado dizer isso, mas vamos combinar que passados cinco de um total de oito episódios, não há nenhuma grande história realmente acontecendo (saber se Vince passaria em teste de drogas não é argumento que se preze, né?).

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    Se essa era a intenção do Doug Elin (criador e produtor da série) e cia quando planejaram o derradeiro ano de Entourage eu não sei, mas a impressão deixada pelos dois episódios mais recentes é a de que quiseram baixar a bola e o clima de oba oba que sempre caracterizou a produção, meio como que para mostrar Vince em baixa sem nenhum grande apelo na indústria que não o de alimentar os TMZs da vida.

    É claro que antes do fim ainda pode até rolar alguma coisa mais impactante pra fechar a história, mas, por enquanto, a verdade é que os episódios só se sustentam por alguns poucos momentos inspirados envolvendo Johnny Drama (sempre trocando os pés pelas mãos na tentativa de voltar à ativa) e Ari Gold em seus hilários rompantes tendo agora que lidar com a dissolvição de sua família. O que, para uma série que já foi tão boa e merecia terminar numa nota mais alta, infelizmente é pouco, muito pouco.

Breaking Bad – Eps. 4x05 “Shotgun” e 4x06 “Cornered”

Episódios inéditos no Brasil na data deste post

“Alguem tem que proteger essa familia do homem que a protege.” Ouch!

De maneira geral, foram 2 os grandes temas dos episódios 5 e 6 da 4ª temporada de Breaking Bad. O primeiro envolveu o elaborado plano de manipulação desenhado por Gus e executado por Mike para, 1) fazer terror psicológico com Jesse e tirá-lo da letargia e, 2) aumentar ainda mais a sensação de insegurança de Walter. Já o segundo e, talvez mais decisivo para a sequência da temporada, envolve Walter deixando a razão e o equilíbrio de lado em duas situações distintas (no jantar na casa de Hank no ep. 5 e na conversa com Skyler no início do 6) aumentando o risco de ver seu segredo ser exposto.

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    De “Shotgun”, o quinto episódio, destaques óbvios para as longas e tensas cenas envolvendo Mike e Jesse (a do deserto foi bilhante), que àquela altura, totalmente indiferente à sua vida, acaba despertando ao achar ter recebido uma nova chance e função na ‘empresa’ e, claro, para Walter deixando-se tomar pelo desespero na tentativa de re-estabelecer contato com Gus (a cena dele no Los Pollos Hermanos, ainda que simples, carregou alto na dose de adrenalina) e mais tarde, durante o jantar na casa de Hank para onde fora com Skyler para ‘confessar’ seus vícios e 'explicar' a origem do dinheiro ganho, falando o que não deveria só para alimentar no cunhado a certeza de que o verdadeiro Henseinberg, gênio do meth, continua à solta e ativo.

    Já “Cornered”, o sexto episódio, mostrou Skyler, então confiante de que seu plano para lavar o dinheiro era bom, perdendo a sensação de controle absoluto sobre a situação ao se deparar com Walter agindo de forma iráscivel (“Eles precisam de mim. Eu não corro riscos. Eu sou o perigo e outros blá blás”, que ele disse em certa altura), irresponsável (dar um carro esporte de luxo para Walter Jr. no que obviamente atraíria atenções desnecessárias) e, aí sem que ela soubesse, inconsequente (algo que se traduz, por exemplo, na iniciativa dele de confrontar a autoridade e as regras de Gus, levando 3 funcionárias da lavanderia para dentro do laboratório).

    E se é óbvio que a ainda pequena subtrama envolvendo o roubo das cargas de meth ganhará contornos e importância maiores mais à frente, um desenvolvimento fundamental para esse arco da história e da conflituosa relação entre Walter e Jesse se deu também nesse sexto episódio quando vemos o primeiro percebendo a armação de Gus para miná-lo psicologicamente e interpelando o segundo a respeito com um argumento/citação ao O Poderoso Chefão que explica todo o plano do chefe: “Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda”.

    Inseguros e manipuláveis em suas posições dentro do perigoso jogo em que se meteram, Walter e Jesse surgem invariavelmente tanto como peças essenciais para o perfeito funcionamento daquela engrenagem, quanto como riscos iminente para ela. E nesse contexto seguimos fascinados por Breaking Bad, a série que nunca traz episódios menos que excelentes e que há quatro anos faz a gente torcer por anti-heróis que são tão contraditórios (e odiáveis também em muitas situações, por que não?) quanto frágeis e fascinantes. Será que alguém discorda?

sábado, 20 de agosto de 2011

Pixar anuncia 2 novos filmes

Ainda sem títulos definidos, a Pixar, também conhecida como estúdio de animação que todos os demais tentam ser, revelou hoje na D23Expo 2011 (convenção dedicada ao mundo Disney) as breves sinopses de dois novos filmes que, à princípio, chegarão à telas americanas em 27 de Novembro de 2013 e 30 de Maio de 2014, respectivamente. A notícia é do ótimo Pixar Blog.

O primeiro filme que será dirigido por Bob Peterson (co-diretor e roteirista de Up) envolve, veja só, dinossauros e a sinopse é pra lá de curiosa:

“E se aquele asteróide que mudou a vida da Terra milhões de anos atrás jamais tivesse atingido o planeta? Nesse hilária história, Bob Peterson mostra um mundo no qual os dinossauros nunca foram extintos.”

Já o segundo, a ser dirigido por Peter Docter (o cara por trás de Monstros S.A. e Up) é o que me parece ter a proposta mais ousada da Pixar até então. Veja só:

“Do diretor Peter Docter, vem aí um inventivo filme que explora um mundo que todos conhecem, mas que ninguém jamais viu: o interior da mente humana.”

Promete, hein?! Em tempo, os dois próximos filmes da Pixar são o épico Brave e a continuação de Monstros S.A.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x08 “Spellbound”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.


Dá para continuar gostando muito de True Blood mesmo tendo consciência que a série já foi melhor? Evidente que sim e mesmo não concordando com tudo que o Bruno Carvalho disse em seu texto no Ligado em Série sobre a atual temporada, tampouco desqualificaria boa parte de sua análise. Afinal, diferente do que pensam alguns fãs mais radicais, não é pecado mortal criticar a série quando é notório que a mistura criada por Allan Ball na tv deu uma desandada sobretudo na temporada passada. Dito isso, é igualmente verdade que True Blood ainda diverte muito mais – como já comentei em posts anteriores - que boa parte das produções do gênero, principalmente quando ainda consideramos as boas (e agora mais raras, porém ainda relevantes) discussões que a série levanta num contexto fantástico. Quem não se lembra, por exemplo, da brilhante frase dita por Pam no 2º episódio da temporada quando falando sobre a intolerância, saiu-se com um “Deixem que eles pratiquem seus direitos civis de serem idiotas”? True Blood anda no piloto automático vivendo de lampejos de genialidade e da fama que alcançou? Talvez sim, mas desde quando isso é demérito capital?

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    Contando o curioso contraste entre o que Jessica (que, claro, acabou salva por Jason antes de encontrar a luz) imaginou que aconteceria ao terminar com Hoyt e o que efetivamente ocorreu quando o fez, “Spellbound”, o oitavo episódio da temporada, reservou relativo espaço às subtramas com o intuito de relacioná-las à principal (só a de Tommy e a do bebê de Arlene ainda soam dispersas). Assim, dando sequência ao desenvolvimento do arco central com a bruxa Antonia e sua busca por vingança contra os vampiros, o episódio culminou num embate em pleno cemitério de Bons Temps que se não resolve a questão, já dá uma boa ideia do que veremos nos 4 episódios restantes da temporada.

    Teve Bill capturado pelas bruxas depois de impedir que Pam matasse Tara (no que provavelmente renderá a ele uma aliada eventual); Sookie sendo atingida por um tiro só para ser salva por Alcide que, contrariando um pedido de Debbie (e de Marcus, o líder de sua nova matilha agora encrencado com Sam), acabou se envolvendo na rixa quase como uma justificativa para sua permanência na trama por tanto tempo sem uma função definida e, por fim, Eric sendo mentalmente dominado por Marnie/Antonia que agora deve tentar usá-lo contra os seus no que muito provavelmente renderá o gradual retorno do personagem à sua natureza fria, egoísta e mais imprevisível das temporadas anteriores.

    Depois de apostar em mudanças salutares à série (o salto de 1 ano na história foi, a meu ver, fundamental para agitar as coisas depois do fraco 3º ano), tropeçar em algumas iniciativas (para que serviu o núcleo das panteras na história?) ao mesmo tempo em que acertou em outras como o romance para lá de quente entre Sookie e Eric e a revelação de que Lafayette é um médium (ainda acredito que ele terá papel fundamental no desfecho da temporada, diga-se), não dá para cravar se Allan Ball e cia conseguirão amarrar todas as pontas da temporada de forma satisfatória. Dessa forma, se agradar a todos é impossível e desnecessário, como fã da série e do trabalho de Ball, que nunca é demais lembrar, fez Six Feet Under, só espero ser recompensado com mais diversão e um bom entretenimento escapista, porque se tem algo que True Blood não merece ou precise é ser levada tão a sério.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Árvore da Vida (The Tree of Life)

O que histórias e conflitos pessoais representam frente à complexidade da vida do planeta que habitamos? Um adulto se define mais pela lembrança amarga de um pai repressor e frio ou pela doce de uma mãe amorosa? Há propósito no caos que uma perda trás? Essas são algumas das questões propostas em A Árvore da Vida que, muito mais que o novo filme de Terrence Malick (Além da Linha Vermelha), é uma experiência cognitiva arrebatadora para quem se despe da necessidade de ter explicação para tudo que se vê na tela para simplesmente sentir o que imagens, sons e gestos podem passar.

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    A partir das reflexões de um adulto (Sean Penn) em busca de reconciliação com seu passado (sobre o qual vemos uma extensa série de fragmentos) e de recortes dos mais variados e singulares momentos da formação da própria vida na Terra, Malick constrói uma narrativa que foge de qualquer lógica linear, revelando-se, através de metáforas, belíssimos e valorizados planos (amparados por uma fotografia não menos brilhante), uma obra-prima sobre a eterna busca do homem por compreensão a respeito de seu papel aqui.

    Fiel ao conceito de que menos pode ser mais, Malick concentra a atenção da narrativa muito mais nas reações da interação de seus personagens (repare, por exemplo, na dolorosa dificuldade do personagem de Brad Pitt em demonstrar carinho pelos filhos) do que no que é dito por eles. E assim, com a simplicidade de um gênio, o cineasta molda, com o presente e o passado (do planeta e do personagen de Sean Penn), um retrato poético e absolutamente marcante a respeito de incertezas e dilemas comuns a todos nós e daquilo que nos une: o desejo de encontrar no outro (e na natureza), aquilo que buscamos em nós mesmos: segurança, paz, conforto, amor...

    A Árvore da Vida é o melhor filme já feito? Provavelmente não, mas é certamente uma das experiências mais fortes (pro bem e pro mal*) que tive a oportunidade de ter numa sala de cinema. Daquelas que faz você ter certeza, talvez como deve ter ocorrido com os que viram 2001 no cinema, de ter testemunhado parte da própria história da sétima arte sendo escrita bem ali na sua frente. O que, para qualquer cinéfilo, não tem preço.

    Cotação:

    * Valorizo e sempre valorizei a ida ao cinema, mas é cada vez mais estressante aturar o comportamento de boa parte do público nas salas. Na sessão em que vi A Árvore da Vida, por exemplo, conversinhas paralelas e risinhos de deboche ao longo da projeção (e sobretudo no fim dela) foram frequentes numa típica reação de quem não entendeu a obra e na tentativa de diminuí-la, tumultua o ambiente de forma irritante. Lamentável.

domingo, 14 de agosto de 2011

Trailer do Blu-ray de Star Wars


Com a chegada às lojas gringas e também brasileiras do Blu-ray da saga Star Wars, setembro será O mês para quem é fã da série criada pelo tio George Lucas. E se só pela promessa de ter mais de 40 horas de material extra (incluindo cenas inéditas e de bastidores) o box com os seis filmes já valeria muito à pena, a chance de finalmente poder rever a trilogia clássica (eps IV, V e VI) com a máxima qualidade de som e imagem é o argumento definitivo.



Em termos de embalagem, a versão completa da saga, isto é, a que tem os seis filmes mais 3 discos só de extras, sairá em 2 formatos. A americana virá num cardboard igual ao do box da antologia Alien, enquanto a brasileira (que será igual à inglesa) virá num digistak como foi revelado pelo BJC. Particularmente acho a primeira mais interessante, mas aí é pura questão de gosto.

Datas de lançamento e preços: Versão americana sai no dia 16 de setembro custando R$158 (câmbio de hoje). Versão inglesa sai no dia 12 de setembro custando R$157 (no câmbio de hoje) e a brasileira sai no dia 30 de setembro custando R$299 (sim, o dobro do preço!), mas com a possibilidade de parcelar...

Legendas em pt-br? Sim em todas as versões!

US xxxxxxxxxxxx UK


E aí, vai em qual?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Damages – Ep. 4x05 “We'll Just Have to Find Another Way to Cut the Balls Off of This Thing”

Episódio inédito no Brasil na data deste post

Howard Erickson: Quem quer rir, tem que fazer rir

Como aponta a sabedoria popular: nada como um dia após o outro. Ou, no caso de Damages, um novo episódio para apagar a má impressão deixada pelo anterior. Depois das recentes escorregadas, a série parece ter retomado a boa direção da narrativa num capítulo que provavelmente deve ter o título mais longo de episódio de séries do qual me recorde: “We'll Just Have to Find Another Way to Cut the Balls Off of This Thing”. Ufa!

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    O interessante da trama até aqui, é que cada vez que Ellen (e Patty, claro) parecem obter alguma vantagem para levar adiante o caso contra a High Star, esta surge com alguma jogada ou artimanha que lhes devolve o placar favorável, digamos assim, fazendo com que a dupla de protagonistas da série tenha que digerir o revés para só então pensar num próximo passo.

    Esse quinto episódio, além de marcar a metade da temporada, trouxe surpresas e desenvolvimentos bem curiosos para alguns dos personagens envolvidos na trama da vez. Assim, se por um lado vimos Jarek falhar duas vezes (com o sequestro e com a bomba) na tentativa de calar Ellen e por tabela o principal risco ao qual a HS estaria exposta, o afegão Nassim Marwat, por outro o vimos tirando uma última(?) e providencial carta da manga no finalzinho do episódio quando conseguiu incriminar Marwat, impedindo que este testemunhasse, com subterfúgios pra lá de escusos.

    Fora isso, acabamos vendo também um pouco do lado pessoal do sujeito que age para proteger os segredos da HS que, debilitado fisicamente, surge em algumas sequências aparentemente atormentado com o que vivenciou durante suas incurssões na terra dos mulás e com a falta de não ter um porto seguro familiar como sugere sua conversa com a loira confidente.

    E como falei em aspecto pessoal, não dá para deixar de destacar como a possibilidade da terrível doença de sua neta afetou (e ainda pode afetar) o comportamento de Patty. Defensiva como sempre é, ela teve mais uma conversa reveladora com o terapeuta na qual deixou exposta, além de sua intolerância ao que chama de ‘perguntas inbecis’ (quem ntem?), as raízes de seu comportamento pouco influenciável pela paixão ou emoção e sua profunda rejeição à fé como válvula de escape para eventuais frustrações.

    Sobre o chefão da High Star, Howard Erickson, que segue sendo um personagem fascinante graças à eficiência de John Goodman, claro, vale comentar a ação efetiva que tomou para proteger os interesses da empresa que comanda, no que rendeu até um involuntário eco a Tropa de Elite. Se por um lado o vimos deixando seu advogado sem saber de todos os detalhes ligados à tal operação Dust Devil (na qual a HS trabalhava para a CIA sem o conhecimento do Departamente de Defesa), por outro o vimos pressionando seu elo no governo para que este ‘se ajudasse, ajudando-o’. Uma frase curiosa e que, como mencionei, tem o mesmo contexto daquela “quem quer rir tem que fazer rir” do famoso filme brasileiro.

    O que esperar do próximo Damages? Que mantenha o foco deste pelo menos, não é não?

Poster da 6ª temporada de Dexter





O Anjo vingador retorna. Que tal esse poster da 6ª temporada de Dexter, hein? 2 de outubro tá logo ali...