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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AVATAR - Blu-Ray brasileiro X americano

Ainda que com conteúdo idêntico, a edição estendida de Avatar que chegou às lojas em novembro tanto no Brasil quanto lá fora, tem apresentação bastante distinta. Enquanto aqui os 3 discos vem numa embalagem amaray simples com luva, nos EUA, por exemplo, esses mesmos 3 discos vem guardados em bandejas num box que lembra um livro e que por sua vez fica acondicionado sobre não uma, mas duas luvas. Pode parecer besteira, mas para quem coleciona, o capricho e o esmero com que um produto como esse chega ao mercado de home entertainment faz toda diferença. Com isso em mente, fiz um pequeno vídeo comparando as duas edições com o intuito de auxiliar aqueles que ainda pensam em ter o filme na estante de casa.



No box, mais de 8 horas de material inédito com destaque para 45 minutos de cenas deletadas, além da versão estendida do filme com 16 minutos a mais. Fora isso, documentários sobre a mensagem que o filme deixa e sobre o longo, complexo e inovador processo de produção com depoimentos do próprio James Cameron e do elenco.


Como mencionei no vídeo, a edição nacional (visualmente mais simples) custa hoje R$99 nas principais lojas virtuais, enquanto a americana, mais luxuosa, sai a US$24 ou R$41 na cotação de hoje. Ou seja...





Versão americana com áudio e legendas em pt-br no filme


quinta-feira, 25 de março de 2010

Porque não pretendo ter 'Avatar' na minha coleção

Embora tenha gostado muito de Avatar, confesso que minha empolgação para ter o filme (que acaba de entrar em pré-venda nas principais lojas virtuais) na minha coleção é quase o zero. A justificativa não tem absolutamente nada a ver com uma mudança de opinião sobre o filme (que continuo achando excelente no que propõe) nem nada parecido, mas sim com a ideia de (re)vê-lo num formato absolutamente distinto daquele em que a mega produção de Cameron foi pensada e executada. Fato é que goste-se ou não do filme, Avatar é coisa para se ver numa telona e em 3D. Ponto.

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    E nem adianta dizer que a tv 3D tá chegando ao mercado e blá blás do tipo porque nem isso me convence. O que essas tvs farão será exatamente a mesma coisa que os primeiros modelos à válvula fizeram há mais de 70 anos: tentar emular nas casas, a experiência de se ir ao cinema. Funciona? Sim, em partes, mas nunca será a mesma coisa, o que obviamente diminui o impacto da experiência de se ver um filme grandioso como é o caso de Avatar.

    Considerando esse panorama, acho um tremendo oportunismo a Fox lançar o DVD e o Blu Ray de Avatar agora no mês de abril sem nenhum extra e no formato 2D tradicional, quando o próprio James Cameron anuncia que um box especial com 4 discos (mas ainda em 2D) chegará às lojas em novembro, contando, aí sim, com extras como faixa de comentários picture in picture (já vista no BD de Watchmen, por exemplo) que mostra a exata execução de uma cena da gravação à sua finalização, além de cenas que ficaram de fora da versão exibida nos cinemas.

    Seja lá como for, não tenho a menor dúvida que tanto em 2D quanto na futura edição especial em 3D que também deve chegar ao mercado do home entertainment em algum ponto de 2011, Avatar vai render muitos milhões aos cofres da Fox e de Cameron, que inclusive já adiantou em entrevista ao The Hollywood Reporter, que a sequência do filme recordista de bilheteria só chegará aos cinemas 3 anos mais ou menos depois de ter sua produção iniciada, o que, frisa ele, certamente não vai acontecer em breve. "As pessoas vão ter esquecido do filme quando a sequência estiver pronta", disse o diretor.

    ***

    Mas e aí, você compartilha dessa minha opinião levemente radical, ou acha que mesmo em 2D, com ou sem extra, Avatar merece lugar cativo em qualquer coleção?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Avatar, a experiência do ano nos cinemas

Revolucionar é mudar, transformar uma coisa já existente em algo novo ou pelo menos diferente. O cinema em seus mais de 100 anos de história já viveu algumas boas revoluções desde a criação do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière, e agora no finzinho de 2009 com a estreia de Avatar, dá o primeiro passo rumo a uma nova era. A afirmação pode soar exagerada é verdade, mas basta entrar numa sala de projeção 3-D para assistir o filme e constatar o óbvio: a mais nova produção de James Cameron é mesmo O filme do ano e provocará reflexos positivamente irreversíveis na indústria ao longo dos próximos.

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    Escrito e dirigido por Cameron (que andava de ‘férias’ depois dos 11 Oscars de Titanic), não é nenhum absurdo dizer que Avatar seja uma produção diretamente influenciada por trabalhos de ficção científica escritos por gente como Arthur C. Clarke (2001 – Uma Odisséia no Espaço). Futurista, fantasioso, mas absolutamente ligado a temas comuns à nossa história e realidade, o filme fala sobre relações entre povos e culturas distintas e sobretudo sobre a relação destes de respeito ou a falta dele com o meio em que habitam.

    Pelos olhos, e principalmente pela mente do ex-fuzileiro paralítico Jake Sully (Sam Worthington de O Exterminador do Futuro 4), Avatar nos leva à descoberta de um mundo totalmente novo na distante Pandora onde os nativos chamados Na’vi entendem, e literalmente se conectam com a natureza que os cerca ao mesmo tempo em que tentam resistir à opressão de humanos exploradores em busca de uma rica e abundante fonte de energia que poderia representar a salvação de uma Terra então devastada. Ou seja, qualquer semelhança com o período de colonização da América Latina por exemplo não é mera coinscidência.

    Em Avatar, os humanos são os grandes vilões de uma trama que se amplifica no romance nascido do encontro de uma guerreira nativa com um improvável (anti?) herói que se volta contra os seus. Só por isso, claro, não dá para dizer que o filme represente aquela revolução à qual me referi lá no início do texto. Contudo, é justamente a partir dessa premissa simples e longe de ser original que o filme ganha força, significado e beleza, graças à evolução da computação gráfica e da tecnologia de captura de movimento, que aliada ao 3-D, proporciona uma experiência inigualável, inesquecível e emocionante dentro da sala de cinema.

    Alardeado como o grande trunfo de Avatar, o salto técnico tão comentado ao longo dos anos que antecederam a chegada do filme aos cinemas, de fato cumpre a promessa e sinaliza o óbvio: efeitos visuais de última geração não podem mais ser elementos acessórios ou de mera distração em grandes blockbusters, mas devem sim atuar como facilitadores para que nossa conexão com a história contada na tela soe mais envolvente e crível.

    O mundo de Pandora e sua gama de magníficos personagens criados por James Cameron e sua equipe traz uma riqueza de detalhes absurda que aliada ao efeito 3-D, nos tira da posição de espectadores para nos colocar na de testemunhas das ações que evoluem na tela. Assim, quando vemos Jake Sully redescobrindo o prazer de poder correr com as ‘próprias’ pernas e mais tarde acompanhamos sua curiosidade com a fauna e flora da floresta local, a sensação é de estar lá, quase como um avatar invisível, mas totalmente integrado àquele belíssimo ambiente.

    O que Avatar fez agora pelo Cinema talvez ainda leve mais alguns anos para ser totalmente entendido por executivos de estúdios, estudiosos e fãs em geral, mas uma coisa já me parece certa: a revolução começou e o modo como iremos assistir filmes daqui para frente mudou para sempre e para muito melhor. Duvida?

    Outras observações:

    - Não comentei especificamente sobre os personagens, mas vale destacar pelo menos dois excelentes trabalhos no filme. Um deles é o da veterana Sigourney Weaver (a eterna Ellen Ripley de Alien), que transforma sua Dra. Grace numa figura complexa, cheia de contradições e por isso mesmo humana, e o da jovem Zoe Saldana (a Uhura do mais recente Star Trek), que na pele da guerreira Na’vi, Neytiri, multiplica por dez o impacto visual e emocional causado pelo Gollum de O Senhor dos Anéis, o primeiro personagem feito 100% em CGI a partir da captura de movimentos.
    - Não que premiações devam ser consideradas como validação da importância de uma produção, mas bem que eu adoraria ver Avatar disputando alguns Oscars como os de melhor filme, diretor, montagem, trilha sonora e, claro, efeitos visuais.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Avatar, novo filme de James Cameron impressiona em feira de cinema

Se há uma coisa que tenho tentado evitar ultimamente é criar expectativas demais para os filmes que quero ver. Dito isso, admito: a tarefa é mais difícil do que eu imaginava e um exemplo disso vem de todo o burburinho que o novo filme de James Cameron está gerando em doses cada vez maiores na internet.

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    Se você tem hábito de navegar em busca de informações sobre cinema, certamente já deve ter visto nos melhores sites e blogs algo sobre Avatar, o ambicioso projeto de James Cameron que está em pós-produção desde março de 2008 e que conta com um orçamento que beira os US$300 milhões!

    Fora das telas desde 1997, quando se tornou o ‘rei do mundo’ com Titanic, James Cameron desenvolveu ao longo dos últimos anos uma tecnologia totalmente nova chamada Fusion Camera System, que promete capturar de forma ultra realista movimentos que mais tarde também foram inseridos até em personagens gerados por computador. Se isso já não bastasse, Avatar guarda ainda outra grande promessa: pavimentar o caminho para o que deve ser o novo cinema 3-D.

    Falando sobre o tema em entrevistas, Cameron tem afirmado que seu maior desejo é que o 3-D surja quase imperceptível para que o espectador não se desconecte do que o filme propõe. “Quero que Avatar seja uma intensa experiência de imersão com o 2-D e o 3-D funcionando juntos de uma forma que o público nem note a diferença entre um e outro.”

    À princípio, até pode parecer papo de quem quer vender o peixe, mas a julgar pela reação que um trecho de 24 minutos do filme exibido em uma Feira de Cinema realizada na Holanda provocou, parece mesmo que Avatar tem todo potencial para se tornar um dos filmes mais impactantes e importantes dos últimos anos.

    “Experiência de fazer o queixo cair a ponto de você esquecer que está vendo personagens criados em computação gráfica... Avatar pode ser o primeiro filme no qual o 3-D é usado apropriadamente”, afirmou o ComingSoon.

    O IESB por sua vez, aponta que se o filme completo for como os 24 minutos mostrados, Avatar será um dos melhores filmes da década. Já um representante de uma rede de cinemas da Europa apontou que o visual do filme é algo jamais visto com um nível de detalhamento incrível. “Os efeitos gráficos e os personagens criados parecem realmente reais. Acredite no hype, esse filme vai mudar a indústria para sempre!”

    Agora diz aí, com depoimentos desse naipe, é ou não é complicadíssimo manter a expectativa baixa com realação a um filme assim?

    Avatar estreia no dia 18 de dezembro e até lá fico na torcida para que tenhamos salas preparadas para exibir o filme.

    Com informações do The Hollywood Reporter, Slash Film, EW, Coming Soon e IESB.