Heroes, Chuck, Terminator e Prison Break
The Mentalist, Fringe e House
Como eu já disse algumas vezes, Fringe sempre começa seus episódios de forma eletrizante. Dessa vez, acompanhamos o misterioso seqüestro de Ben, que ocorreu enquanto seu pai auxiliava uma moça cujo carro estava parado na estrada, sob forte chuva. Ao abrir o capô do carro, ele se deparou com duas luzes, uma vermelha e uma verde, que piscavam alternadamente. Esse “piscar” das luzes provocou uma espécie de hipnose, abrindo uma brecha para que a mulher seqüestrasse o garoto.
Ao ouvir detalhes do caso, Walter Bishop lembrou-se de um paciente do hospital psiquiátrico que sempre contava ter sido seqüestrado por uma mulher e ter visto luzes de Natal (uma referência às luzes vermelha e verde). Também lembrou que esse paciente era obcecado por uma equação que nunca conseguiu concluir. Observando os números dessa equação, Peter encontrou um padrão que a ligava às notas musicais tocadas pelo garoto ( que também estava obcedado pela música, que não conseguia concluir).
Tentando obter alguma pista sobre o seqüestro de Ben, Walter voltou ao hospital psiquiátrico para conversar com seu conhecido. A partir de então, ocorreram várias situações estranhas. A primeira delas está relacionada ao diretor do hospital, que fez de tudo para internar Walter novamente. E conseguiu. Atordoado com os medicamentos e claramente abalado por estar naquele lugar novamente, Walter teve visões bizarras dele mesmo e deu a entender que não era a primeira vez que aquilo acontecia. Essa situação serviu tanto para instigar o público sobre a sua loucura, o seu passado no hospital e o que aconteceu ali durante todos os anos que esteve internado, quanto para nos fazer desconfiar do diretor do hospital, que fez tanta questão de prendê-lo novamente. Por fim, parece que esse evento também serviu para que Peter e Walter se aproximassem ainda mais. Peter demonstra estar cada vez mais ligado ao pai, preocupado com a saúde e com o seu bem-estar, apesar de todas as piadinhas.
Enquanto Olivia investigava a seqüestradora, outro fato estranhíssimo foi revelado. A tal mulher, que se chamava Joanne Ostler e estudava neurologia no MIT, estava morta há anos. Nessa hora não foi muito difícil lembrar de John e de suas aparições. No cativeiro, Joanne criou uma série de imagens mentais da mãe de Ben, como se ela estivesse viva e presente, para obrigá-lo a concluir a música e conseqüentemente a equação.
E quando ele finalmente concluiu a música, descobrimos que a equação servia para rodar uma espécie de programa ou equipamento que permite à matéria tornar-se transponível. Pelo menos foi o que pareceu ter acontecido na experiência com o cofre e a maçã. E quem atravessou a parede de metal do cofre e puxou a maçã lá de dentro, sem empecilhos, foi ninguém menos do que o agente Loeb, aquele mesmo da semana passada, que implantou aquele parasita no coração. Não sei vocês, mas eu fiquei de boca aberta ao vê-lo.
Por fim, só me resta enumerar as várias perguntas levantadas pelo episódio: (1) Joanne estava morta mesmo e foi ressuscitada de alguma maneira, ou nunca esteve morta de verdade? (2) O que, como, quem é aquele duplo de Walter Bishop? (3) Qual o interesse do diretor do hospital nele? (4) Quem está por trás agente Loeb e tem interesse na equação? (5) O fato de John aparecer vivo para Olivia está relacionado com a história similar de Joanne?
Ótimo episódio, com uma excelente atuação de John Noble (Walter). Aos poucos, Fringe está construindo uma trama maior interessante, intrigante e surpreendente. É o tipo de série que só vamos compreender como um todo no final da temporada, quando mais informações forem reveladas e tivermos noção da profundidade da ligação entre os eventos e os personagens. Em suma, um quebra-cabeça divertido de ser montado aos poucos.
Episódio exibido nos EUA dia 11 de novembro (FOX)
In Which We Meet Mr. Jones é um dos melhores momentos de Fringe e certamente vai agradar aos fãs que curtem episódios que criam ganchos e geram expectativas sobre o que vem pela frente. Apesar de ter seguido o padrão de encerrar a história ao final do episódio, o assunto certamente terá continuidade, pois várias pontas ficaram soltas e perguntas no ar. Além disso, tivemos momentos muito engraçados entre Peter e Walter, e Walter e Broyles, que participou mais ativamente neste episódio, assim como Astrid. E essas boas atuações certamente são fruto da sincronia entre os atores e do roteiro, que está valorizando personagens secudários, engrandecendo assim a série.
Domingo
11 de janeiro
De 20 às 22h - Evento especial com a estréia da 7ª temporada de 24 Horas (eps. 7x01 e 7x02)
Segunda-feira
12 de janeiro
De 20 às 22h - Eps. 7x03 e 7x04 de 24 Horas
A partir de 19 de janeiro
20h House (saindo das noites de 3ª feira)
21h 24 Horas
Terça-feira
13 de janeiro
20 às 22h - Estréia especial da 8ª temporada de American Idol
A partir de 20 de janeiro
20h American Idol
21h Fringe
Quarta-feira
14 de janeiro
20 às 22h - American Idol (Parte 2 da estréia da 8ª temporada)
A partir de 21 de janeiro
20h American Idol
21h Lie to Me (Estréia)
Quinta-feira
A partir de 15 de janeiro
20h Bones (saindo das noite de 4ª feira)
Sexta-feira
13 de fevereiro
20h Terminator: The Sarah Connor Chronicles (saindo das noites de 2ª)
21h Dollhouse (Estréia)
O mais pertubardor é que Olivia descobriu através de Broyles que não era a primeira vez que o cilindro aparecia, sendo que o primeiro registro datava de 1987, e que o “careca” foi fotografado em várias situações investigadas pelo FBI, recebendo o apelido de “O Observador” exatamente por parecer estar observando alguma coisa em cada uma dessas ocasiões, justamente como vimos na cena do restaurante.
Walter havia enterrado o cilindro no túmulo de Robert Bishop, cuja relação de parentesco com ele desconhecemos. Será que isso terá importância na trama em algum momento?