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quarta-feira, 30 de junho de 2010

True Blood Ep. 3x03 ‘It Hurts me Too’

Episódio exibido no dia 27/06 nos EUA e inédito na HBO Brasil até o dia 11/07



Dizem que prudência nunca é demais, mas considerando o que vimos na trama da 3ª temporada de True Blood até aqui, já me arrisco a dizer que essa tem tudo para ser a melhor da série desde sua estreia. Carregado no gore e ousado como sempre (vide a cena final), ‘It Hurts Me Too’ foi mais um belo episódio da série porque foi objetivo no que mais interessa: definir logo qual será o maior embate da história.

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    E ainda que não dê para dizer se a narrativa da temporada irá mesmo se reduzir ao conflito que se desenha entre os reinos do Mississippi e da Louisiana (através de seus reis, claro), o que já parece evidente é que Sookie, muito mais que um vértice do triângulo cada vez mais interessante envolvendo Bill e Eric, terá algum papel muito mais importante a desempenhar frente vampiros (e agora também lobisomens), visto o interesse que desperta.

    Das subtramas que incluem Jason atormentado pelo assassinato de Eggs, Arlene percebendo que há algo errado com a paternidade de seu futuro filho e Tara se envolvendo com o misterioso vampiro Franklin (a serviço do rei do Mississippi ou do magistrado?), a de Sam tentando estreitar os laços com sua complicada família biológica (que inclui irmão que o vê como ameaça, pai bêbado e mãe dividida) é das mais curiosas porque evidencia uma verdade que o transmorfo ignorava até então: antes só do que mal acompanhado.

    Contudo, é mesmo na interação que nasce entre Sookie e o lobisomen Alcide (incumbido por Eric de proteger a garçonete em sua busca por pistas que a levem ao noivo vampiro) e no plano preventivo de Bill de se associar ao rei do Mississippi, que residem os momentos mais marcantes do episódio. Assim, enquanto Sookie aparece mais uma vez bem na figura da mocinha destemida cheia de caras e bocas (o que não é um demérito), cabe a Bill, assombrado pela ameaça de perder a mulher amada (de novo) e voltar a se distanciar da chance de se humanizar através da garçonete, ver seu lado mais selvagem aflorar na bizarra cena que divide com Lorena e que encerra o episódio levantando a dúvida: como esse conflito se refletirá nas ações dele daqui para frente e como isso influenciará a história de uma maneira geral?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A excelente estreia da 3ª temporada de True Blood



No Brasil, a diversão começa no próximo domingo às 22h pela HBO, mas para quem acompanha as séries pelo calendário americano, a 3ª temporada de True Blood já é realidade desde o dia 13, quando Bad Blood, episódio de estreia do novo ano da série, deu o belo ponta-pé inicial para a trama que promete apagar a má impressão deixada pelo encerramento da 2ª temporada e trazer muitas boas surpresas e reviravoltas envolvendo os singulares personagens de Bon Temps e seus arredores.

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    Do 3x01 “Bad Blood”, que retoma a história imediatamente após os acontecimentos do final do 2º ano (algo que já havia acontecido na transição da 1ª para a 2ª temporada), é inevitável dizer que tenha sido essencialmente um episódio preparatório e que serviu para introduzir novos elementos na narrativa (a entrada dos lobisomens na história foi excelente), além de nos situar em relação ao papel que cada um dos personagens deve ter daqui para frente.

    O melhor de tudo, é que diferente do que geralmente acontece nessas situações, o episódio ficou longe da monotonia, porque além de ser bem movimentado, trouxe ótimos momentos envolvendo os principais protagonistas em situações distintas (Eric e a rainha Sophie com o magistrado; Bill escapando de seus captores lobisomens; Sookie desesperada buscando uma forma de localizar Bill; a revoltada e agora deprimida Tara dando trabalho ao primo Lafayette; Jessica arrumando problema ao se alimentar de um humano que acaba morto; a divertida interação entre Jason e Andy, e finalmente Sam localizando seus pais).

    Particularmente gostei demais desse ‘Bad Blood’, porque logo de cara já dá para sacar que temporada manterá o nível de gore, erotização e dos bons e sempre divertidos textos que caracterizam a série, além de explorar várias boas possibilidades em sua trama. Dessa forma, mesmo que uma delas não se confirme boa o suficiente daqui a 2 ou 3 episódios, sabemos que há outras alternativas suficientemente capazes de colidirem lá na frente de forma satisfatória.

    Investindo no humor negro em várias sequências (a interação de Bill com o rei Russell, mandante de seu sequestro; a visita de Lafayette e Tara à retrógada mãe do cozinheiro gay, e até mesmo os questionamentos tolos de Jason, “papai noel existe?”, quando Sookie revela a existência de lobisomens), o 3x02"Beautifully Broken" deu sequência às subtramas iniciadas no primeiro episódio expandindo-as com boas indicações de que a diversão será elemento constante em todos os aspectos da trama.

    Nesse panorama, ao dar mais espaço para Eric e reintroduzir Godric através de flashbacks que revelam a participação dos dois vampiros na 2ª guerra mundial disfarçados de nazistas(!) na tentativa de identificar lobisomens que trabalham para outro vampiro, o episódio dá a clara noção através da proposta feita pelo rei Russell a Bill (torná-lo xerife do Mississipi), de que serão essas, as histórias que sustentarão o principal conflito a ser explorado na temporada.

    Fora isso, ao abrir espaço para uma maior aproximação de Sookie com Eric (cada vez mais atraído pela telepata e ela por ele, ainda que de forma relutante), True Blood ganha mais tensão sexual, um artifício que geralmente catalisa o desenvolvimento de cenários interessantes em torno dos personagens e solidifica o conceito de que muito mais do que uma produção sobre vampiros e outros seres bizarros/sobrenaturais, ela é antes de tudo uma excelente série sobre o impacto do relacionamento entre diferentes.

    Assim, contando com tantos personagens carismáticos, textos propositalmente exagerados, mas não menos inspirados, além dos quase sempre excelentes ganchos, só me resta deixar aquela perguntinha básica: dá para questionar o fato de True Blood ser hoje uma das melhores e mais divertidas séries da atualidade?

    Notas: 1) A série foi oficialmente renovada para a 4ª temporada que estreia em junho de 2011. 2) Ficou curioso(a) com os eventos que cercam a Operação Lobisomen mostrada no ep. 3x02? Então confira o vídeo disponibilizado pela HBO que a galera do excelente Fangtasia Brasil legendou.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

True Blood, Entourage e Mad Men, 3 boas pedidas para as próximas semanas


A temporada regular de séries acabou, mas para quem não perde nada, não existe esse negócio de férias na telinha e na telona. Sendo assim, junho é o mês que marcará a volta das atualizações regulares aqui no blog quer seja com notícias e comentários de filmes, mas principalmente de algumas das séries que retornam lá fora já a partir dessa semana.

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    Trailer faz aperitivo da 3ª temporada de True Blood

    O domingo 13, marca o retorno de True Blood, que em seu 3º ano deve introduzir lobisomens na mistura além de colocar em foco assuntos como: vampiros na política, a expansão do mundo dos metamorfos na trama (com destaque para a família de Sam) e a presença do rei vampiro do Mississipi como grande vilão da temporada.

    Ainda que tenha derrapado no final de sua 2ª temporada, True Blood continua com cadeira cativa na minha lista de favoritas. E sob o comando do sempre competente Allan Ball e com o elenco que tem, a série promete voltar a nos envolver com tramas carregadas de suspense, críticas inteligentes, humor ácido e, claro, muita bizarrice, a marca registrada não menos charmosa da série.


    Entourage: "Quando você tem tudo, o que fazer em seguida?"

    Duas semanas depois de True Blood, será a vez da divertidíssima Entourage retornar com sua 7ª temporada no dia 27 de junho. É verdade que falei muito pouco da temporada passada dessa que é uma das minhas comédias prediletas, e embora seja razoável dizer que em seu ano anterior a série esteve longe de ser tão brilhante quanto fora antes, também é justo dizer que boa parte das risadas foram garantidas pela interpretação sempre exagerada (mas nunca fora do tom) de Jeremy Piven, que faz de seu Ari Gold, um desses personagens inesquecíveis da tv.

    Estou totalmente no escuro no que tange às possíveis tramas que essa 7ª temporada vai explorar, mas será que isso realmente importa? Entourage nunca teve grandes histórias e fato é que sua força sempre esteve concentrada na dinâmica estabelecida entre seus cinco protagonistas. Dito isso, basta que os roteiristas da série estejam inspirados para criar situações inusitadas envolvendo aqueles personagens e pronto, temos meio caminho andado para alcançar aquela dose semanal de boa diversão.


    Um belo motivo para assistir de Mad Men? Christina Hendricks

    Quando o assunto é a bicampeã do Emmy e do Globo de Ouro na categoria drama, Mad Men, o papo geralmente tende a se reduzir a uma definição: série tecnicamente perfeita, porém superestimada pela crítica. Cria do ex-produtor de The Sopranos Matthew Weiner para o canal AMC, Mad Men retorna com sua 4ª temporada no dia 25 de julho tentando responder pelo menos uma questão fundamental: ainda há fôlego suficiente para sustentar nosso interesse naquelas histórias curiosas, porém muito aquém de serem envolventes ou mesmo emocionantes?

    Mentiria se dissesse que Mad Men está no meu top 5 de séries, mas seria igualmente injusto não reconhecer nela boas qualidades (roteiro, direção e atuações bastante corretas) além de dizer que tenho uma atração bem particular pelo mundo da propaganda, que na atmosfera glamourizada da década de 60, ganha um retrato bem curioso de um período que ajuda a entender a formação da sociedade de consumo que vivemos hoje.

    E se você acha que a diversão acaba nas três anteriormente citadas, a dica final que deixo é Burn Notice, série despretensiosa e divertidíssima sobre um agente da CIA que após ser demitido, passa a trabalhar em Miami por conta própria onde se envolve nas mais diversas e perigosas situações. A 4ª temporada estreia nessa quinta-feira 3 de junho lá fora pelo canal USA e se você não a conhece, o vídeo acima dá o tom de como ela é.

    ***

    Agora é com você. Pretende acompanhar alguma uma delas ou quem sabe até mesmo todas?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Saudades de True Blood?


Tá aí o vídeo que a HBO americana exibiu na noite deste domingo, 21, fazendo a curiosa alusão à série com o slogan: Waiting Sucks!

Ansiosos? A 3ª temporada de True Blood estreia no dia 13 de junho nos EUA

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Teaser promo da 3ª temporada de True Blood


We're back in production!

Simples, objetivo e genial. Assim é o mais novo teaser promo da HBO americana informando que a 3ª temporada de True Blood já está sendo produzida para estrear no meio do ano. Não tem ninguém ansioso por aí não, né?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

True Blood – 2x12 Beyond Here Lies Nothin’ (Final da 2ª temporada)

Comentários de episódio exibido no dia 13 de setembro nos EUA

Para um segundo ano que em grande parte se desenvolveu muito bem amparado pela mescla equilibrada de aventura, drama e crítica social/religiosa com muito humor negro e personagens tão heterogêneos quanto carismáticos, esse Beyond Here Lies Nothin’ ficou devendo como encerramento de temporada. Com resoluções e viradas implausíveis e um gancho interessante, mas distante de ser impactante, fato é que infelizmente não sobrou muita coisa boa para comentar =/

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    Os equívocos

    - À princípio uma subtrama divertida e curiosa, o desfecho da história da mênade Maryann (mais uma criatura fantástica dentro do rico universo da série) ficou muito aquém de qualquer expectativa. Antes uma figura interessante dado o mistério em torno de sua origem, a despedida de Maryann deu-se de forma melancólica à medida em que ela perdeu seu encanto na revelação de um objetivo tão vazio quanto rasteiro e longe de ser envolvente como o arco de Dallas.
    - A total inconsistência de mostrar Lafayette, Jason e Andy cedendo aos 44 do segundo tempo e sem uma justificativa aparente, aos encantos da mênade, fato que não só esvaziou qualquer relevância que pudessem ter para o desfecho daquela trama, bem como os reduziu a meros coadjuvantes de final de temporada.
    - Não reexplorar a interessante relação de dependência que Lafayette ganhou ao recorrer a Eric como fonte de salvação na metade da temporada.
    - O fim de Eggs. Ainda que seja compreensível que o personagem quisesse saber a verdade sobre o que aconteceu durante seus gaps de memória, o tom ameaçador dele com Andy foi absurdamente inverossímel e só serviu para justificar de forma torta seu assassinato pelas mãos de um atabalhoado Jason.
    - Ter finalizado o arco de Tara na temporada mostrando-a como uma viúva chorosa absolutamente distante daquela figura defensiva extremamente irrascível de antes, que diga-se, era bem mais inteteressante.
    - A rápida mudança de humor de Sookie na cena em que Bill a propõe casamento. Num instante ela sucumbe ao choro e se vê cercada de dúvidas por não saber quem e o que é. Segundos depois de se ausentar, no entanto, sai decidida a dizer sim só para descobrir que o vampiro desapareceu.
    - Ainda que seja inteligente construir o gancho final em torno da sugestão de um dos arcos que o terceiro ano deve explorar, o sumiço de Bill na cena do restaurante guarda, além da semelhança com aquele da 1ª temporada (o sumiço de Lafayette), uma certa dose de obviedade. Ao sugerir que Eric desse um jeito na ameaça que o namorado de Sookie poderia representar por saber do comércio feito com o V, a rainha Sophie-Anne e o rival loiro de Bill surgem como as suspeitas mais óbvias para o sequestro repentino de Bill, certo?

    Os (poucos) acertos

    - A homenagem a Charlaine Harris, autora da série de livros The Southern Vampire Mysteries que serviu de inspiração para a criação/adaptação de True Blood, na rápida cena em que ela aparece no Merlottes.
    - O bom humor do texto em três momentos: 1) Ver os clientes do Merlottes discutindo em tom conspiratório (experimentos farmacêuticos, alienígenas, vodka estragada!) as razões que os fizeram perder a memória sobre o que tinha acontecido; 2) As menções de Jason a duas falas clássicas do cinema “Say hello to my little friend” (Scarface) e “Hasta La Vista, Baby” (Exterminador do Futuro) pouco antes de se aproximar de sua casa então tomada pelos seguidores de Maryann, e 3) ver o xerife Bud soltando um “Você pode ter suas falhas, Andy, mas pelo menos consegue manter as calças no lugar.”
    - Conferir um novo peso a Andy na trama de Bon Temps, excluindo-o da lista de personagens fracassados que são apenas irritantemente chatos. Agora, ele é só um fracassado
    - Não matar Sam e colocá-lo em busca de seu passado, o que certamente contribuirá para uma maior exploração de sua complexa natureza.
    - A sugestão reiterada por Maryann de que Sookie não seja uma ‘simples’ telepata, no que pode se tornar um elemento interessante da 3ª temporada.
    - Tirar Jessica do ostracismo em que a personagem se metera, reforçando nela a faceta conflituosa de vampira romântica (dado seu envolvimento com Hoyt, claro), mas igualmente violenta e selvagem na cena do caminhão.
    - Voltar a investir (ainda que de forma breve) no que torna o romance entre Bill e Sookie interessante: a exposição da fragilidade que une ambos.

    ***

    Falha no apelo e na capacidade de envolver sobretudo por conta de uma narrativa excessivamente anticlimática, o encerramento do segundo ano de True Blood deixa um gosto levemente amargo de decepção. Sorte da série (e nossa), contudo, que numa análise fria de toda temporada o mais justo a dizer é que tivemos muito mais acertos do que erros. Assim, no contexto geral, True Blood ainda merece crédito e nossa atenção quando retornar em meados de 2010. Eu estarei ligado, e você?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

True Blood – 2x11 “Frenzy”

Comentário de episódio exibido no dia 30 de agosto nos EUA


Se tratando de penúltimo episódio de temporada, “Frenzy” ficou longe de ser empolgante, mas para ser justo, tem méritos. Construindo expectativas para um final que só será exibido na tv americana no dia 13 de setembro*, a narrativa ficou concentrada basicamente em duas frentes: revelar afinal, o que é a mênade Maryann e como ela foi parar em Bon Temps, e mostrar os esforços de humanos e vampiros para derrotá-la. (Quase) Tudo muito bom, mas o que realmente fez esse episódio valer à pena foi a introdução da linda e sarcástica rainha dos vampiros, Sophie Anne, personagem da não menos bela Rachel Evan Wood.

* O atraso de 1 semana na exibição do episódio final da 2ª temporada foi causado pelo feriado do dia do trabalho que este ano, será celebrado no dia 7 de setembro nos EUA.

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    Tudo bem que ainda não é hora de fazer balanço da temporada, mas depois de criar um arco empolgante na trama desenvolvida em Dallas, a falta de fôlego ficou notória quando tudo se focou exclusivamente na trama de Maryann, que perto do fim, deixa a impressão de não ter rendido o que poderia (ou deveria). Sobre esse esvaziamento aliás, credito sobretudo a péssima ideia de transformar os fiéis seguidores da mênade (leia-se 99% dos personagens secundários de Bon Temps) em uma espécie de zumbis com retardo mental, o que por tabela diminuiu o impacto recorrente de vermos uma cidade dominada pelos encantos de um ser sobrenatural como ela.

    E se a trama da mênade não convenceu, pelo menos tivemos uma explicação satisfatória sobre o que ela é através das palavras da rainha Sophie (mais sobre ela daqui a pouco). Assim, ao associar a chegada de Maryann a Bon Temps com aquele bizarro ritual ao qual Tara se submeteu ainda na 1ª temporada, pudemos entender porque a Sra. Jeanette foi morta e porque Tara ganhou tanta atenção dela, já que consumida pelo ódio, a melhor amiga de Sookie funcionou como o catalisador perfeito para um ser que se alimenta exatamente desse tipo de sentimento.

    E como falei em objeto de desejo de Maryann, não dá para ignorar Sam revelando sua natureza para Jason (ainda bancando o Rambo caipira) e Andy, que diga-se, é agora uma figura muito mais equilibrada e complexa do que aquele de antes, o que por sinal pode significar uma coisa: se passamos a nos importar com um personagem que antes era só um ‘mala’, logo seu fim pode estar próximo. Será?

    Ainda sobre Sam, interessante notar a evolução pela qual o personagem passou ao longo da trama até aqui. De alguém que tinha ojeriza por vampiros a alguém que passou a respeitar um deles (Bill) e a buscar a ajuda de outro (Eric), muita coisa mudou para o dono do Merlottes. Dessa forma, Sam chega ao final de temporada carregando nas costas o peso de ser o centro do conflito estabelecido, e assim, como fã do personagem torço muito para que seu desfecho não signifique sacrifício e consequente desligamento da série.

    Agora, voltando a falar da rainha Sophie Anne, me parece inegável que sua personagem tenha sido o grande trunfo dessa reta final. Já à vontade no papel, a bela Evan Rachel Wood chegou roubando a cena e provando que sua participação na já confirmada terceira temporada da série tende a ser das mais impactantes e importantes. Em “Frenzy”, suas frases e tiradas provocativas serviram não só para provar que os grandes personagens da série são mesmo femininos, mas também para acrescentar um tempero a mais na crescente guerra fria estabelecida entre Eric e Bill por causa de Sookie, um conflito que aliás, deve ser muito mais explorado no terceiro ano da produção.

    Com menos humor que o de costume, mas bem movimentado, “Frenzy” não foi um episódio perfeito, mas ao amarrar bem as pontas soltas jogadas até aqui, deixou com a cena do (na falta de uma definição melhor) ‘ninho do mal’, um gancho interessante para o encerramento da temporada que consolidou True Blood como uma das séries mais divertidas e populares da atualidade.

    Outras observações:
    - Irremediavelmente mal amada, Maxine adiciou um elemento novo para a boa subtrama do envolvimento de Hoyt e Jessica ao lançar verdades incovenientes para o filho que fatalmente voltará correndo para os braços da jovem vampira que não leva desaforo para casa.
    - Que os vampiros se deslocavam com extrema rapidez nós já sabíamos, mas que eles (ou pelo menos alguns deles) podem voar é novidade, não? Que outras surpresas ainda estariam reservadas?
    - Paixonite aguda por um personagem apagado. So isso explica o fato de Tara ter deixado (temporariamente, espero eu) a lista de personagens mais interessantes da série. Queremos aquela Tara irresistivelmente irrascível de volta. Die Eggs!
    - E o Lafa, hein? Como explicar o fato dele também ter sido enfeitiçado por Maryann se não pelo trauma ainda vivo em sua memória? Aliás, será que ainda vai dar tempo disso ser reexplorado no último episódio?
    - Tudo bem que cenas grotescas e bizarras fazem parte da série há tempos, mas bem que podíam ter nos poupado de ver o sherife Dearborne dançando de cuecas, não? :p

terça-feira, 25 de agosto de 2009

True Blood – 2x10 “New World in My View”

Comentário de episódio exibido no dia 23 de agosto nos EUA


Quem acompanha meus posts sobre True Blood, sabe o quanto sou fã da série, quer seja por conta de sua narrativa distinta, personagens ou suas bem sacadas críticas e analogias. Contudo, se há uma coisa igualmente fundamental para gostar da série, é a necessidade de ser condescendente com suas esquisitices, afinal, se não fosse assim, a probabilidade de sermos seduzidos pelas histórias daquele universo seriam remotas, para não dizer nulas. Dito isso, ao mesmo tempo em que “New World in My View” serviu para interligar as tramas e definir o arco final da temporada, foi também o episódio com mais cara de ‘cine trash’ da série até aqui, e infelizmente no mau sentido.

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    Nunca tive qualquer objeção à subtrama de Bon Temps envolvendo a promoter de bacanais, Maryann, mas a partir do momento em que a história da mênade se resume a um sacrifício disfarçado de vingança contra Sam, que coloca praticamente todos os moradores da cidade como semi-zumbis a seus serviços, fica impossível enxergar outra coisa que não um esvaziamento lamentável dessa subtrama. Nesse cenário, todas as cenas no Merlottes envolvendo Sam, Andy e mais tarde Jason dando uma de Rambo caipira, deixaram a clara impressão de um exagero estético sem sentido cujo resultado foi um só: uma grande vergonha alheia.

    Desastres à parte, reconheço a importância em termos de desenvolvimento da trama, do embate entre Maryann, Biil e Sookie, que agora surge com alguma espécie de poder/dom novo suficientemente capaz de resistir aos encantos da Mênade. Sobre eles aliás, é curioso notar que parecem não influenciar Letie Mae e Lafayette, que engraçado como sempre e sutil como um tiro de canhão, apelou para a ignorância em dado momento quando ao lado da tia tentava tirar Tara de seu estado hipnótico profundo e violento.

    Em suma, esse “New World in My View” deixou para mim o gosto amargo de ser o episódio mais fraco da temporada, ainda que tenha se encerrado com dois bons ganchos: 1) abriu as portas para que o segredo de Sam seja revelado, no que pode render algo interessante para a trama e, 2) porque introduziu mais uma misteriosa personagem na figura da rainha dos vampiros, a esperança de Bill para combater a mênade sobrenatural cujos poderes ele claramente não pode encarar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

True Blood – 2x09 ‘I will Rise Up’

Comentário de episódio exibido no dia 16 de agosto nos EUA

Decididamente mais lento e bem menos envolvente que o (ótimo) episódio anterior (talvez pela falta de cenas de ação tão boas quanto as daquele), ‘I will Rise Up’ inegavelmente deixou a desejar, mas nem por isso abriu mão de trazer desenvolvimentos importantes para o arco final dessa 2ª temporada.

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    A começar pela jogada suja de Eric, o episódio deu o primeiro passo rumo ao tão comentado triângulo que pode se formar (informamente, talvez?) entre o vampiro nórdico, Sookie e Bill. Sobre isso aliás, e salvo engano, este é um dos elementos presentes na história narrada pelos livros nos quais a série se inspirou, o que não deixa de ser uma péssima notícia para quem não vê a menor graça nessa subtrama, mas ótima para quem torce para que um tempero maior surja ali. Fora isso, convenhamos que o “Sou parte dela agora” dito por Eric a Bill, promete aumentar a rixa entre os dois de forma exponencial, além de comprovar que Sookie inevitavelmente terá que lidar com os ‘efeitos colaterais’ de ter bebido o sangue de Eric.

    Outro relacionamento que também promete novos capítulos interessantes, diz respeito ao outrora bobão Hoyt e à insegura vampira Jessica, que teve que engolir a seco, mas nem por isso sem raiva, a afirmação de da amargurada e frustrada Maxine de que o novo casal jamais poderia ter filhos. De curioso dessa situação, fica mais uma vez o retrato que a série faz de gente como a mãe de Hoyt, que diz odiar esse ou aquele tipo de pessoa ou comportamento, sem nem mesmo saber explicar o porquê, o que reforça o aspecto crítico explorado ocasionalmente em True Blood.

    Agora, e a Tara, hein? Sempre tão malandra e vacinada contra manipulações e de repente vira essa presa fácil e influencíável da agora claramente destruidora de Maryann? Particularmente acho que essa trama em Bon Temps já deu o que tinha que dar. Já tivemos bacanais e demonstrações de perda de controle demais para contribuições de menos para o grande arco da temporada. Seria ok se tudo realmente girasse em torno de uma busca de conexão com os deuses como Maryann disse em dado momento, mas quando fica evidente que ela age motivada exclusivamente pelo desejo de se vingar de Sam, esse pedaço da história fica menos interessante a meu ver.

    Reclamações à parte, é bom saber que dado o encerramento do episódio, a história voltará a se concentrar inteiramente em Bon Temps até o desfecho da temporada, já que assim finalmente teremos as duas tramas até então exploradas colidindo. Não sei se Godric fará falta à série, mas não dá para negar que mesmo curta, a participação dele foi importante para evidenciar um aspecto até então não explorado na série: a de que mesmo com todo o poder que lhes cabe, eventualmente a natureza bizarra dos vampiros (ou a negação a ela) cobra seu preço que se traduz no cansaço de uma vida supostamente eterna que se esvai no desinteresse e nas desilusões alimentadas por milênios de existência.

    Mas e você, o que achou desse episódio?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Seria True Blood a nova Twin Peaks?

Comparar séries de universos tão distintos, geralmente é uma grande furada, mas como a matéria escrita por Ben Rawson-Jones para o Digital Spy faz apontamentos bem coerentes com questão que dá título a este post, resolvi dividí-la com vocês.

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    Por Ben Rawson-Jones

    Coisas estranhas acontecendo numa comunidade rural habitada por jovens complicados, viciados em droga, um assassino misterioso e toda sorte de entidades não humanas à espreita na floresta. Essa descrição poderia se aplicar tanto à lendária Twin Peaks quanto à triunfante (e nova série) True Blood. É claro que há grandes diferenças entre as duas produções, mas é bem interessante ver a quantidade de similaridades que dividem.

    Morador local boa pinta envolvido com drogas, promiscuidade e suspeito de assassinato

    Jasom, o irmão de Sookie Stackhouse teve muitas conquistas amorosas. O badboy loiro é parecido com o personagem de Bobby Brigs em Twin Peaks, que teve um caso com Laura Palmer e com Shelley. O sangue de vampiro é a droga escolhida por Jason, enquanto cocaína era a de Bobby. Além disso, os dois jovens foram questionados quando ex-amantes foram brutalmente assassinadas.

    Fetiche por tortas

    A suculenta fatia de torta de cereja aparecia em Twin Peaks por cortesia da RR Diner nas cenas que mostravam Dale Cooper e muitos outros personagens totalmente obcecados em devorá-la. À certa altura daquela série, o chefe do FBI, Gordon Cole soltou a clássica frase: “Pretendo escrever um poema épico sobre essa linda torta!” Enquanto isso, em True Blood a torta da avó de Sookie apareceu quase como provocando fetiche entre aqueles ao redor. E foi justamente naquele doce, que Sookie encontrou conforto depois de um momento traumático. Mais tarde, a tentativa dela de encontrar pistas sobre uma garçonete assassinada que aparece numa visão, leva Sookie ao Big Patty’s Pie House onde um sujeito esquisito serve tortas...

    Policiais não muito espertos

    Nem Twin Peaks nem True Blood deixam a impressão de que a força policial local seja de confiança. Em Twin Peaks, o oficial Andy provou ser um chorão inveterado. Em True Blood, seu homônimo é ridicularizado por moradores que não o levam a sério por seguir o assassino errado ou por tentar desvendar a razão do estranho comportamento de Sam.

    Sequências de fantasia surreais

    Anões dançarinos que falavam de trás para frente e misteriosos gigantes apareciam nos proféticos sonhos do agente Dale Cooper, embora fosse surpreendente que ele conseguisse dormir dada a quantidade de café que tomava. Em True Blood, a aura fantástica era induzida pelo sangue de vampiro que Jason e Amy experimentavam em viagens para lá de psicodélicas.

    Narrativa distinta

    Na primeira temporada de ambas as séries, a atenção é frequentemente centrada no que ocorre na tv. Em Twin Peaks, a comunidade acompanhava a novela ‘Invitation to Love’, que ecoava vários temas ligados à narrativa da série. Em Bon Temps, Lousiana, os residentes estào quase sempre ligados na cobertura dos canais a respeito dos direitos civis dos vampiros e das questões políticas ligadas a isso.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

TRUE BLOOD – 2x08 “Timebomb”

Comentários de episódio exibido no dia 10 de agosto nos EUA

Não é exagero dizer que “Timebomb” foi o melhor (e mais divertido) episódio da temporada até aqui, e duvido muito que alguém discorde disso, certo? Os motivos são vários, mas para pegar só um exemplo, fico com a tirada fenomenal que o Jason deu no Steve Newlin, quando disse, “Já estive no céu, e foi dentro da sua esposa,” depois de ouvir a ameaça de que ele seria julgado pelos céus por ajudar os vampiros.

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    Por falar neles, que bela surpresa essa inserção definitiva do ‘foderoso’ Godric na trama, não? Subvertendo qualquer expectativa preliminar com relação à sua eventual natureza cruel, o criador de Eric surge não só para evitar um grande derramamento de sangue (humano sobretudo), mas também para (tentar) disseminar um discurso pacifista de coexistência com seus captores.

    Sobre o citado panorama aliás, é sempre curioso notar as críticas que a série faz à sociedade americana como um todo, no que tange aos seus preconceitos tão enraizados e à sua ignorância quando o assunto é a forma com a qual o mundo os enxerga. Assim, quando Godric reconhece que a suposta caçada perpetrada pelos humanos da Fellowship of the Sun tinha fundamento na falta de evolução dos vampiros (que ele diz serem ainda selvagens e assustadores em sua maioria mesmo após tantos anos), dá para enxergar ali uma referência à forma com a qual os EUA são satanizados por extremistas (religiosos em sua maioria) e encarados como o inimigo infiel a ser destruído, relação que inclusive fica explícita na cena final que serve de gancho para o próximo episódio mostrando Luke como um homem bomba prestes a se detonar no ninho dos vampiros.

    De resto, impossível deixar de comentar sobre a meticulosa manipulação de Maryann no intuito de prejudicar Sam, que sabemos ser imune aos encantos da moça, cuja conduta psicopata por sua vez a colocaria na mira de um certo Dexter rapidinho caso resolvesse pintar por Miami, não é não? Brincadeiras à parte, chega a ser engraçado ver que Andy (não mais um mala como antes, embora agora seja visto pelos demais personagens como um bêbado a quem se dá pouca confiança) é a única ajuda que Sam dispõe no momento em que é apontado como principal suspeito pela morte da Sra. Jeanette e agora de Daphne, cujo coração serviu como ingrediente fundamental para um ‘suculento’ soufflé (alguém tem a receita? :p ) que garantiu o momento bizarro do episódio.

    A se destacar também, a cena trash de ciúmes da linha essehomemvampiroémeu protagonizada por Sookie e por Lorena, que banida por Godric, terá que se contentar com a derrota amorosa imposta pela garçonete caipira, mas até quando? Sobre essa dinâmica aliás, vale destacar também o cada vez maior interesse de Eric por Sookie, de quem estranhamente parece querer se aproximar intimamente, como ocorreu com Bill, que por sua vez não hesita em ameaçar seu ‘delegado’, no que já deve ser um dos arcos explorados em breve, creio eu.

    Em suma, só me resta reafirmar o que disse lá no início do texto e destacar que esse “Timebomb” é o episódio a ser batido em todos os aspectos nessa temporada, já que ele conseguiu equilibrar revelações com viradas na trama de forma muito interessante, sem abrir mão de divertir com frases e cenas picantes/chocantes bem ao estilo que construiu o sucesso agora consolidado de True Blood.

    Outras observações:

    - O que ou quem é Barry, afinal, já que ele provocou uma estranha reação de espanto em Lorena depois dela tê-lo mordido?
    - Lafayette, lendo mãos e prevendo o futuro através das cartas? Tá aí uma habilidade que não conhecíamos nele, certo? Agora, sobre o citado sacrifício que Tara terá de fazer, não resta qualquer dúvida que se trata de Eggs, não é mesmo?
    - E Stan, o vampiro que confessou ter matado os pais de Steve Newlin? Seria ele uma eventual ameaça para o reinado do agora pacifista e tolerante Godric?
    - E aquele constrangedor abraço de Jason em Bill, hein? De seguidor da Fellowship of the Sun a simpatizante dos vampiros num piscar de olhos. É esse o instável (mas não menos divertido) Jason que a gente conhece.
    - Impossível evitar o riso quando Hoyt disse ao Bill, “Não sei o que você ouviu, mas esses foram gritos de prazer”, imediatamente após ter a ‘1ª vez’ dele e de Jessica interrompido. Aliás, notou a sutileza da abertura daquela cena, mostrando pétalas de rosas caídas sobre a cama aludindo ao fato de Jéssica ser deflorada?
    - Ainda sobre a vampira adolescente, que triste (?) karma para ela, saber que será eternamente virgem, hein? E que situação constrangedora aquela na qual Hoyt se meteu, afinal é fato que mesmo querendo soar romântico ao dizer que eles sempre poderiam repetir a 1ª vez, seria impossível convencer qualquer mulher vampira com aquele argumento, não é mesmo?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

True Blood em dose dupla – Episódios 2x06 e 2x07

Episódios exibidos no dia 26 de julho e 2 de agosto respectivamente



Como na semana passada fiquei devendo comentários sobre o sexto episódio dessa 2ª temporada de True Blood, e no último domingo o sétimo já foi ao ar nos EUA, vou condensar os breves comentários num post só. Sem enrolação portanto, vamos a eles.

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    Dos desenvolvimentos do sexto episódio ‘Hard-Hearted Hannah’, o mais impactante sem dúvida foi descobrir que Bill nem sempre foi esse vampiro ‘camarada’ que viemos a conhecer. Assim, vê-lo em flashbacks que mostravam um ser dominado pela porção selvagem geralmente associada ao mito dos vampiros foi uma surpresa e tanto, sobretudo por lançar elementos novos para que entendamos o personagem que hoje busca em Sookie a humanização há tanto perdida por causa de Lorena, sua criadora.

    Sobre ela aliás, fica no ar a dúvida sobre o interesse que Eric tem em atrapalhar o romance de Bill com Sookie, afinal, até então ele não parecia demonstrar qualquer outro interesse na caipira que não a de usá-la para tentar encontrar seu criador Godric. Ainda sobre Sookie, interessante ver o papo dela com o Hugo (o amante humano da vampira Isabel) sobre as motivações para um relacionamento afetivo entre humanos e vampiros, o que de certa forma, contribuiu para o relativo choque quando se descobre que ele era um traidor motivado pela negativa de sua amante em transformá-lo e que Isabel via seu amante como um mero projeto científico conforme confidenciou a Eric.

    Agora, com relação à explícita revelação de que Maryann é mesmo o ser bizarro que atacou Sookie no início da temporada (e matou a Sra. Jeanette), nenhuma surpresa, certo? Intrigante mesmo será descobrir como e porque ela exerce tamanha influência sobre as pessoas e o que ganha com as intensas orgias promovidas, já que entender suas motivações para querer dominar Sam ficaram claras no episódio 2x07 ‘Release-me’ quando a agora falecida Daphne fala que os metamorfos são imunes ao poder de Maryann.

    E com esse panorama, parece ficar claro agora que há duas tramas paralelas na série. Uma envolvendo Maryann em Bon Temps e a outra envolvendo e iminente guerra que explodirá na sede da Fellowship of the Sun onde Godric finalmente surgiu salvando Sookie da violência covarde prestes a ser cometida pelo ‘cristão’ leão de chácara Gabe. Se essas duas tramas irão colidir de alguma forma até a reta final da temporada não sei dizer, mas bizarrices e exageros (que ninguém nega que a série tem) à parte, duvido que exista alguém pouco ansioso para ver até onde isso tudo vai dar, certo?

    Outras observações:

    - Se antes eu andava achando a subtrama envolvendo Jason e sua atração por Sarah Newlin pouco interessante, admito que com esses dois últimos episódios a coisa melhorou demais e por um motivo simples: a série voltou a colocar o personagem em situações constrangedoras e involuntariamente engraçadas. Ver a cara de susto dele quando achou que Steve havia descoberto sobre sua indiscrição com Sarah foi impagável, assim como a reação dele quando Gabe colocou em dúvida a moral de Sookie.

    - Bom ver o Lafayette que aprendemos a gostar voltando à boa forma de maneira progressiva, afinal, é certo que o trauma ainda existe e que sua mudança de postura está ligada ao fato de ter que voltar a vender “V” por pressão de Eric, que nutre por ele um ainda não explicado interesse.

    - E a Tara, hein? Quando será que ela vai bater de frente com Maryann depois que concluir que vem sendo usada esse tempo todo por motivos absolutamente escusos?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

True Blood - 2x05 “Never Let Me Go”

Comentários de episódio exibido no dia 19 de julho nos EUA



Com tempo escasso essa semana por conta de curtas férias, o comentário de “Never Let Me Go”, o ótimo 5º episódio True Blood chega com pequeno atraso e em tópicos.

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    - Episódio de revelações surpreendentes tanto para nós, quanto para os personagens: a até então apenas desastrada e sedutora Daphne é também uma metamorfa. Agora, será que ela se aproximou de Sam por ter alguma relação com Maryann como as marcas em suas costas sugerem?

    - Falando ainda em revelação, muito curioso descobrir que Sookie não é a única telepata presente na trama que se desenvolve em Dallas. Aliás, duvido que essa tenha sido a última vez que vimos o inseguro e confuso Barry.

    - Tem gente que não curte, mas eu gosto das cenas de DR entre Bill e Sookie. E se dessa vez foi bacana ver o vampiro expondo cada vez mais a divisão entre sua natureza e o desejo de se humanizar através de Sookie, foi igualmente interessante ver a alegria dela de finalmente poder acordar ao lado dele graças ao hotel para vampiros à prova de luz solar.

    - Obviamente que é só uma coinscidência, mas não deixa de ser curioso que a mãe do Hoyt (com quem Jessica fatalmente terá algo a mais) lembre a do sem noção Howard de The Big Bang Theory sempre com comentários fora de hora.

    - E a Tara dizendo a Eggs que aquele havia sido o primeiro aniversário feliz de sua vida e tantando afastar Maryann de sua vida por um tempo, só para se descobrir pouco depois ainda mais emocionalmente dependente dela graças a mais um misterioso feiticó, hein? Seria esse aliás, o grande interesse daquela mulher que se alimentaria dessa dependência que cria nos outros? A conferir.

    - E o Lafayette, hein?! Depois de toda aquela euforia típica proporcionada pelo “V”, voltou à realidade de cozinheiro do Merlottes um tanto quanto depressivo. Campanha ‘Queremos Lafa putão de volta já!’

    - E se restava alguma dúvida quanto ao desejo de Sarah Newlin por Jason (que inicialmente se assustara com o treinamento imposto pelo durão Gabe e mais tarde com o arsenal da FotS, diga-se de passagem), a cena da banheira acaba com todas elas. Agora, que tipo de informação Steve Newlin estaria negando à sua agora oficialmente fogosa e já não mais tão casta esposa? O paradeiro de Godric, talvez?

    - Por falar nesse último, não chegou a ser tão surpreendente que tenha sido ele o criador de Eric, certo? Afinal, não dava para imaginar outra condição que pudesse justificar tamanho interesse do loiro em descobrir o paradeiro dele, concorda? Ok, talvez exista, mas isso é papo para o próximo episódio que já chega carregando a expectativa para a iniciativa de Sookie de se infiltrar na Fellowship of the Sun.

terça-feira, 14 de julho de 2009

True Blood - 2x04 “Shake and Fingerpop”

Comentário de episódio exibido no dia 12 de julho nos EUA

Não que o episódio tenha sido excepcional porque não foi (as partes envolvendo o Jason não estão empolgando muito, ainda que seja divertido vê-lo se torturando por conta da atração que sente por Sarah Newlin), mas não dá para negar que com o fim do 1º terço da temporada, já dá para ter uma bela ideia do que virá pela frente, sobretudo quando há uma guerra anunciada no ar.

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    Ok, quer dizer então que aquele chute palpite de que a Maryann e o ser que atacou Sookie e matou a Sra. Jeanette são a mesma coisa tava certo? Bacana, agora só fica faltando entender porque a ménade precisa tanto se alimentar da luxuria e da violência que provoca nos outros e porque ela tem tanto interesse naquele povo de Bon Temps. Uma vingança a Sam por exemplo, me parece descartada ainda que Daphne (que tem as costas marcadas pelas garras) possa estar agindo sob orientação da vibrante e ciumenta tutora de Tara, que finalmente se entregou lascivamente a Eggs.


    Maryann em seu momento revelação

    Já sobre a revelação de que a Fellowship of the Sun queria sequestrar Sookie, fica evidente que o fato de Jason ter sido recrutado e recebido com tanto entusiasmo pelos Newlin, tem a ver com a batalha sangrenta que parece se desenhar. Sobretudo agora considerando as palavras de Eric a Bill, revelando que se Godric (o poderoso e ainda misterioso vampiro milenar) não for encontrado, um grande ataque aos humanos será perpetrado em Dallas. Alguém aí roendo as unhas de curiosidade para ver até onde isso tudo vai dar? o/

    Outras observações:

    - Provavelmente foi só eu, mas adorei a piada sutil com o avião que levou Bill, Sookie e Jessica a Dallas. Anubis Air, uma clara referência ao deus egípcio dos mortos, algo que, claro, tem tudo a ver com vampiros.
    - E o Lafayette, hein? Voltando com tudo primeiro com a finesse que já lhe é peculiar no tratamento com a prima, “Bitchy, you know i love you” e depois empolgadíssimo por conta da cura de seu ferimento na perna proporcionada pelo sangue de Eric. Bom tê-lo de volta Lafa.
    - Qual é a do tal Barry, hein? Telepata como Sookie, será que ele é mais um de outros com a mesma habilidade que viremos a conhecer em Dallas e que pode ter um papel importante daqui para frente? Aposto que sim.

terça-feira, 30 de junho de 2009

True Blood - 2x03 "Scratches"

Comentário de episódio exibido no dia 28 de junho nos EUA



Qualquer produção que apele para repetição de fórmulas geralmente acaba se dando mal. Felizmente, (até aqui) esse não é o caso de True Blood, que mesmo insistindo na repetição de certos elementos (as brigas entre Bill e Sookie; as cenas grotescas; os sustos provocados pelo que não se vê...) episódio após episódio, sempre contraria a lógica tornando-os mais atraentes ao passo em que insere novas subtramas na mistura.

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    Scratches” teve de tudo um pouco. Bill acusando Sookie de ter traído sua confiança por conta de Jessica; Sookie se afastando enfurecida por não aceitar a crítica só para ser atacada logo em seguida por um novo e misterioso ser (parecido com um minotauro, talvez?) que os milenares vampiros à princípio desconhecem; Jason dando mostras de que apesar da iminente lavagem cerebral ainda vive o conflito de não enxergar tudo como ‘preto e branco’; Lafayette abaladíssimo (e ainda humano, afinal) depois de ser libertado, e por fim, a expansão da influência bizarra da não menos misteriosa Maryann. Sobre esta última aliás, o pessoal do ótimo TrueBlood.Net aponta que ela pode ser uma ménade, uma adoradora do deus grego Dionísio (o mesmo que na cultura romana virou Baco), aquele que inspirou os bacanais, algo que vimos em cores bem vivas no final deste terceiro episódio. Ainda sobre as ménades, diz-se que se entregavam facilmente à luxuria desmedida e por vezez à violência extremada, o que de certa forma permite que já especulemos se Maryann e o tal ser que matou a Sra. Jeanette e atacou Sookie não seriam a mesma representação.

    Curiosidades e especulações à parte, outros bons momentos desse episódio vieram de três situações envolvendo Jason, Lafayette e o até então calado Hoyt, que deram à série a chance de explorar subtextos que conferem força narrativa à trama. Com o primeiro, True Blood denuncia o sempre perigoso fundamentalismo religioso que ao pregar o ódio por uma minoria, deturpa e destroi a mensagem de amor e luz que tanto apregoa (que frase melhor que a do Newlin, “Odiar o mal, é amar o bem”, para ilustrar isso?). Já com Lafayette - que no fim não virou vampiro coisíssima nenhuma conforme eu e muitos tinham imaginado -, vimos não só uma crítica sutil ao sistema de saúde americano (Lafa diz que mesmo com 3 empregos não tinha como ir buscar atendimento médico num hospital), mas sobretudo um homem até então muito seguro de si desmontando física e emocionalmente de forma surpreendente e até emocionante (e nisso, palmas mais uma vez para a atuação segura de Nelsan Ellis). Agora, com relação ao Hoyt, foi interessante ver como a reação dele frente à descoberta da natureza de Jessica, desmontou (à princípio pelo menos) as más intenções da jovem vampira, ao mesmo tempo em que deu à série mais um ponto de ligação/integração entre humanos e vampiros que pode render boas dinâmicas, sobretudo quando Bill pode se opor ao que experimenta com Sookie.

    Com o primeiro terço da temporada quase completo, True Blood mostrou mais uma vez com “Scratches”, que é possível construir uma trama que entretenha, mas que não abra mão de impressionar com cenas bizarras (deu até calafrio aquela cena em que a ‘médica’ futuca o ferimento das costas de Sookie) ou com reflexões repletas de significados como aquela em que Sookie diz ver cada vez mais maldade à medida em que abre sua mente para as pessoas ainda que prefira enxergar sempre o lado bom naqueles que reconhece serem influenciadas pela escuridão, como é o caso de Bill. Pode parecer pouco, mas pare um pouco e pense: há alguma outra série atualmente que consiga misturar temas e assuntos tão distintos e até polêmicos sem parecer didática ou mesmo piegas?

    Outras observações:

    - Com a promessa de Sookie em ajudar Eric em sua missão em Dallas, uma dúvida começa a martelar: e se o tal vampiro desaparecido tiver sido sequestrado pela Fellowship of the Sun para provocar uma resposta violenta dos vampiros que justifique sua pregação de ódio contra eles?
    - Por falar em Fellowship, impressão minha ou Sarah Newlin parece ter algum outro interesse em Jason que não o de convertê-lo para a ‘luz’?
    - Agora que Tara percebeu que há algo no mínimo estranho na conduta de Maryann, será que a veremos batendo de frente com ela?
    - E a tal Daphne, hein? Confesso que aquela cena final me surpreendeu genuinamente, já que eu jurava que a personagem só havia sido introduzida para virar outra vítima. Agora, será que Sam corre perigo com a moça ou o que vimos foi "só" mais um gancho para nos deixar ansiosos?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Dudecast News #3 - True Blood

Finalmente no ar o Dudecast News #3 sobre True Blood, uma das nossas séries favoritas (depois de Lost, claro) atualmente. Contando com a participação mais do que especial do amigo Carlos Alexandre Monteiro (Lost in Lost e Tudo Está Rodando), discutimos a 1ª impressão que a série deixou; os grandes momentos da temporada de estreia; os elementos e personagens que nos atraíram; a estreia da 2ª temporada e nossas expectativas para ela, além de algumas curiosidades relacionadas ao livro que inspirou o 1º ano da série e sobre o DVD que já está à venda.

Clique AQUI para baixar.
(Clique direto ou com o botão direito do mouse escolha as opções 'Salvar como' ou 'Salvar Link como')

Leia mais e ouça "Bad Things"

    Modéstia à parte, o podcast ficou bem divertido e abrangente, mas deixo o aviso de que comentamos sobre eventos bastante específicos da 1ª temporada e do primeiro episódio da 2ª, o que pode ser considerado spoiler para quem ainda não viu nada da série. Alguém por aí nessa (triste) situação ainda?


    Jace Everett e banda no Jay Leno cantando
    "Bad Things" o tema de abertura da série

    Aproveitando a oportunidade, agradecemos demais pela audiência surpreendente do DudecastNews #2 que superou e muito todas as nossas expectativas. Agora, o tema do próximo? Surpresa!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

True Blood – 2x02 “Keep This Party Going”

Comentário de episódio exibido no dia 21 de junho nos EUA



Pode até parecer papo de fã empolgado, mas verdade seja dita: este início de 2ª temporada de True Blood está simplesmente sensacional! E digo isso por motivos bem simples: 1) a trama da série continua repleta de sutilezas como o tema da humanidade nos vampiros, por exemplo; 2) a dose equibrada de gore como na cena do Lafayette se livrando das correntes segue impactante, e 3) o humor negro e os diálogos absolutamente marcantes principalmente por causa de do mesmo Lafayette continuam inspirados.

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    Deixando de lado (pelo menos por enquanto) o mistério envolvendo o assassinato da Sra. Jeannette, “Keep This Party Going” concentra sua narrativa nas subtramas que inevitavelmente vão se chocar em algum momento ao longo da temporada. Assim, quando vemos a possibilidade de Lafayette se tornar um vampiro (alguém realmente acredita que ele será morto por Eric e cia?), não dá para descartar a ideia de um possível confronto futuro dele com Jason, que por sua vez aparece cada vez mais inserido na engrenagem manipuladora da Fellowship of the Sun.

    Num outro quadro, o poder de sedução de Maryann (como vimos nas cenas do Merlotte’s) eventualmente deve gerar um conflito bastante interessante com Sookie que já sacou o tom obscuro das intenções da protetora de Tara. Aliás, será interessante ver até que ponto a chantagem da ‘vibrante’ Maryann terá efeito sobre o segredo de Sam que por sua vez também pode expô-la.

    Agora, sobre Sookie, ótimos os diálogos dela com Bill no início do episódio com relação à humanidade que enxerga nele e tal, mas sobretudo sobre a evidência de que mesmo ‘morta’, Jessica ainda mantem certas emoções intactas, ainda que por motivos não muito nobres, ou seja, o de se vingar do pai abusivo. Em suma um episódio redondinho e que ainda deixa no ar outros importantes ganchos: quem é o tal Godric, vampiro que segundo Eric desapareceu em Dallas e que papel Sookie terá nessa subtrama que se desenha? Não faço ideia, mas estou curiosíssimo para descobrir.

    Outras observações:

    - Hilária a cena em que a atendente da loja confunde Bill e o renovado Eric como um casal de vampiros gays, não?
    - E o Lafayette dizendo que nunca foi um michê, hein? :p
    - Haveria algum papel para Eggs no plano de Maryann envolvendo Tara, ou as intenções do cara são genuínas? Por enquanto fico com a primeira opção.
    - E o tal do Luke, hein? Eu não espero nada menos que uma confrontação com Jason na frente da liderança da Fellowship of the Sun e você?
    - E a atrapalhada garçonete Daphne, onde entra na trama? Só figuração ou possível futura vítima de um novo assassinato? Se tivesse que apostar iria na segunda opção.


Em tempo, o Dudecast News #3 sobre True Blood com a participação mais que especial do amigo Carlos Alexandre Monteiro será publicado nessa quarta-feira. Não perca!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

TRUE BLOOD: 2x01 “Nothing But the Blood”

Comentário de episódio exibido no dia 14 de junho nos EUA

Não escondo de ninguém que minha primeira impressão sobre True Blood não foi das melhores. Contudo - parafraseando aquele ditado -, nada como um episódio após o outro para provar que a série tinha muito mais a dizer do que a esquisitice do tema parecia apontar. Assim, quando a 1ª temporada se encerrou eu já estava completamente viciado naquele universo rico em personagens complexos e em discussões bem construídas em torno de xenofobia, fanatismo religioso e da convivência entre diferentes. Dito isso, dadas as resoluções e os ganchos deixados, era óbvio que a ansiedade pelo retorno da série era grande, e nada melhor numa situação dessas do que poder dizer objetivamente que True Blood voltou arrebentando com sua fórmula de mistérios, personagens carismáticos, muita diversão, sexo, e claro, sangue.

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    Retomando a trama do exato momento em que a temporada anterior se encerrou – lembra da cena do estacionamento? – “Nothing But the Blood” vai direto ao ponto, e ao responder o mistério sobre a identidade do corpo de uma pessoa negra encontrada dentro do carro de Andy, cria outro: quem (ou o que) é o responsável pelo terrível assassinato da Sra. Jeanette, a fake exorcista de Tara e sua mãe?

    Obviamente, à essa altura já conhecemos a série e podemos tentar traçar paralelos com a temporada de estreia. Dessa forma, seria razoável assumir que esse 2º ano girará em torno do maior desenvolvimento daqueles personagens e seus relacionamentos ao mesmo tempo em que irá explorar as consequências de uma possível nova onda de assassinatos em Bon Temps. A partir daí, desde já podemos começar a apontar suspeitos, mas será que Allan Ball e cia irão usar mais uma vez um personagem aparentemente acima de qualquer suspeita (Hoyt, Terry?), ou investirão na enigmática figura de Maryann ou de algum vampiro ou ser ainda a ser introduzido?

    Seja lá como for, fato é que “Nothing But the Blood” abriu a temporada com todo o gás. Da dinâmica de manipulação que se desenha na relação de Maryann com Tara (e consequentemente dos confrontos que devem surgir com Lettie Mae) e do temor que ela desperta em Sam, surge a pergunta que ele mesmo faz à certa altura do episódio: o que ela é, afinal? Já sobre o ‘novo’ Jason, parece que ao tentar conseguir um novo rumo para sua vida, ele vai se perder ainda mais se envolvendo com os picaretas da Fellowship of the Sun, seita religiosa que prega a perseguição aos vampiros e que agora deve ganhar maior destaque na figura do lobo em pele de carneiro, Steve Newlin.

    Agora, com relação aos pontos mais altos do episódio, não dá para fugir da revelação de que o ótimo Lafayette continua vivíssimo ainda que seja mantido preso em condições precárias num local para lá de bizarro e que remete a um cenário digno de Jogos Mortais, só que 'dirigido' por Eric, que aparece irrascível na cena final em que literalmente destroça o bad boy Royce. Além disso, há de se destacar também o aprofundamento do romance improvável entre Sookie e Bill que agora ganha uma nova camada com a presença constante(?) da vampira aborrescente Jessica, que aliás deve render momentos involuntariamente inusitados e engraçados.

    O curioso das duas situações? Ambas tem elementos que tratam de culpa e arrependimento. No caso de Lafayette, parece que teremos uma perspectiva bem fria sobre a vida que ele levava e pelo fato de ter explorado um vampiro no processo, que inclusive deve ser o real motivo de seu aprisionamento. Já do lado de Sookie, devemos ver o quanto ela fará para diminuir o remorso que sentirá por ter colaborado (ainda que indiretamente) para a transformação de Jessica, ao passo que Bill se torna cada vez mais refém da paixão que sente pela garçonete telepata.

    Mas e aí, o que você achou desse retorno de True Blood? Já dá para se empolgar com a temporada que está só começando, não é mesmo?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

TRUE BLOOD (2ª temporada) - Quer saber agora o que rola no episódio de estreia?

Oficialmente, a estreia só acontece na noite do próximo domingo (14) nos EUA, mas como já tem gente publicando review de Nothing But the Blood, episódio que abre a 2ª temporada de True Blood, não resisti à tentação e corri atrás de informações que revelam por exemplo qual é o destino de Lafayette (o ótimo Nelsan Ellis). Agora é com você, consegue resistir à curiosidade?

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    Bom, para início de conversa, segundo informações do UGO Tv Blog, a abertura da série continua sendo a mesma com a excelente Bad Things nos créditos, portanto aquele papo de que veríamos uma nova era realmente só boato. Agora, lembra como a 1ªtemporada terminou? Pois é, a 2ª começa imediatamente após os eventos que mostraram um ataque a Lafayette e à cena na qual Sookie e Tara acompanham Andy até o estacionamento do Merlotte’s e descobrem um corpo de uma pessoa negra não identificado dentro do carro do mal humorado detetive.

    Não traduzi o texto na íntegra, mas aqui estão os principais destaques:

    - O corpo no carro de Andy é da Sra. Jeanette, a fake exorcista de Tara e sua mãe. O coração dela foi literalmente arrancado do peito. Ou seja, mais uma noite tranquila em Bon Temps.

    - Descobriremos que Lafayette não está morto (pelo menos não ainda). Na verdade, veremos que o ladrão de cenas da 1ª temporada é mantido preso num local bem bizarro. Seu captor? Eric, que o mantém ali para torturá-lo. O_o

    - Tentando se recuperar do trauma que sofreu na temporada de estreia, Jason vai buscar conforto e orientação na igreja Fellowship of the Sun.

    - Grande parte do episódio gira em torno de Sookie descobrindo que Bill tem uma nova obrigação: tomar conta de Jessica, a garota que ele foi obrigado a transformar em vampira.

    *-*-*

    E aí, bateu ainda mais ansiedade?


Em tempo, volto a lembrar que na próxima semana gravaremos um podcast temático sobre True Blood. Fique de olho e não perca!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

True Blood: 4 sneak peeks da 2ª temporada

A 2ª temporada de True Blood estréia no próximo domingo, dia 14 de junho. Para ajudar a passar o tempo, veja alguns sneak peeks (via Spoiler TV). E fique de olho no blog, porque deve rolar um podcast especial sobre a série nos próximos dias. Se você é fã, não pode perder!