quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

[Blu-Ray] GOONIES - Edição de 25 anos do filme

Se você está na faixa dos 30 como eu, muito provavelmente tem Goonies na memória afetiva de filmes que marcaram sua infância. Produzido por Steven Spielberg (que também escreveu o roteiro ao lado de Chris Columbus) e dirigido por Richard Donner, The Goonies jamais foi considerado um filmaço pela crítica, o que não o impediu de se tornar um cult constantemente descoberto pelas novas gerações. Lançado em 1985, o clássico filme que narra a divertida e surreal aventura de um grupo de garotos em busca de um tesouro escondido, completou 25 anos em junho. Para comemorar a data, a Warner lançou lá fora um box lindão em Blu-Ray repleto de material colecionável, como storyboards em cartões, um guia de 64 páginas com tudo sobre o filme, réplica da revista Empire com matéria que reuniu o elenco já adulto e até um jogo de tabuleiro inspirado na trama do filme! Curioso(a) para ver isso tudo? Pois então dê play no vídeo e babe com esse box sensacional.



Blu-Ray com legendas em pt-br. R$63 já com frete!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

[LIVRO] Arquivo X Completo - Bastidores e Mitologia

Com lugar cativo na lista de séries favoritas de muita gente, uma constatação que geralmente é feita quando se fala em Arquivo X é a de que ela mudou a tv. Não fosse pela série criada por Chris Carter em 1993, Lost, por exemplo, poderia jamais ter existido. Exagero? Tal afirmação é dada pelo diretor, produtor e roteirista J.J. Abrams, que no prefácio do livro The Complete X-Files fala sobre sua admiração pela série de Mulder, Scully e conspirações mil, e sobre como ela influenciou de forma definitiva boa parte de produções que vieram depois como Alias, a já citada Lost e mais recentemente, Fringe.



No livro, que você pode ver em detalhes no vídeo acima, as 9 temporadas da série e seus 2 filmes são esmiuçados com curiosidades de bastidores, depoimentos de elenco e equipe, além de registros das filmagens e de momentos marcantes da história e de toda mitologia construída. Caprichada e luxuosa, a edição traz ainda itens colecionáveis como pôsteres, cards de produção, além de uma cópia do jornal editado pelos Pistoleiros Solitários, trio recorrente na série e que chegou até a ganhar um spin-off em 2001. Em suma, item indispensável para fãs e até mesmo para quem ainda não conhece a série.

Link Amazon sem risco de taxação. R$56 + frete



E para quem ainda não tem a série na coleção, vale a dica de que o Submarino tá vendendo o box em DVD (53 discos) com as 9 temporadas + os 2 filmes por R$199,90! Belo presente de Natal, hein?!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Final da 5ª temporada de Dexter decepciona e confirma: série tem que acabar logo


Não se envergonhe, Dexter. No geral, a temporada foi de fazer chorar mesmo

Quando escrevi empolgado sobre o episódio de estreia da 5ª temporada de Dexter, julgava que um investimento no impacto que a morte de Rita pudesse trazer, aliada à crescente (e até natural) mudança do comportamento psicológico do protagonista da série, seriam elementos essenciais e inescapáveis para que a narrativa continuasse instigante, complexa e inteligente. Contudo, com poucos acertos, irregular demais em muitos momentos e medíocre em tantos outros, o quinto ano de Dexter, que prometia tanto, chegou ao fim de forma covarde resolvendo seu dilemas de maneira apressada, implausível e absolutamente decepcionante.

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    Como já disse antes, não tenho problema algum com relação à acentuada mudança no perfil de Dexter. Para uma história que conta com um protagonista tão singular quanto ele dividido desde sempre pela escuridão e pela humanidade que fingia existir, mas que jurava desconhecer, espera-se, que o conflito se dilua até o ponto em que ele precise confrontar sua natureza e escolher que caminho seguir. Por conta disso, ver o psicopata frio e calculista dando espaço para a figura de um ‘mero’ justiceiro que deixa brechas para ser pego e que sobretudo se importa com outras pessoas, seria um salto importante e necessário rumo ao desfecho que a história pede no meu entendimento.

    O grande problema dessa temporada e sobretudo desse último episódio, foi a noção de que os roteiristas da série não tem coragem de dar o passo seguinte. Sejamos realistas: o que os novos responsáveis pela produção não parecem entender, é que um final feliz para Dexter seria tão desonesto quanto a possibilidade de o aceitarmos como um psicopata infalível e carismático para sempre. Nesse panorama, o final da temporada foi extremamente covarde como já destaquei antes, porque não fez nada do que poderia para dar início a um fim digno e realmente interessante à série, como por exemplo, permitir que Debra descobrisse o segredo do irmão abrindo caminho para uma discussão bem mais ampla sobre a natureza dele.

    Porém, o fato mais irritante vem da percepção que o preguiçoso roteiro de Chip Johannessen e Manny Coto (ambos ex-produtores e roteiristas responsáveis por alguns dos episódios mais esquecíveis de 24 Horas), deu resoluções estapafúrdias e rasteiras aos principais conflitos da trama. Jordan Chase era o tardio antagonista manipulador e inteligente da vez? Ah, de uma hora para outra transforme-o num sujeito que aje por impulso e que de forma tola se deixa pegar para virar a última vítima. Lumem matou sua sede de vingança? Então é hora de ignorar qualquer envolvimento maior que ela pudesse ter com Dexter e fazê-la simplesmente dizer que seu dark passanger tinha sumido. Quinn sabe que Dexter não é quem parece? Faça-o calar-se por amor a Debra e ainda agradecer ao protagonista pelo favor de ser inocentado de um crime que ele sequer cometeu.

    Resumindo, Dexter teve uma temporada para se esquecer. Superficial, desinteressante e sobretudo desonesto com os fãs e com brilhante protagonista defendido de forma incansável por Michael C. Hall, o quinto ano da série conseguiu uma lamentável proeza: a de me fazer, como grande admirador da série, desejar que a 6ª temporada seja também a última.

    Outras observações:

    - E a babá, hein? Alguém sabe para que serviu todo aquele suposto mistério que os primeiros episódios tentaram construir em torno dela?
    - Aliás, incrível como de uma hora para outra Dexter simplesmente abandonou a preocupação que tinha com o comportamento de Harrison ou com um possível trauma que ele pudesse carregar, não?
    - Hum, então no fim das contas o caso do Santa Muerte só serviu para Debra constatar que as coisas nem sempre são preto e branco? Ohh..
    - E a LaGuerta que de figurinha mais insuportável da temporada de repente se transformou na chefona amiga e compreensível da Polícia de Miami?
    - Por falar no departamento comandado pela mulher de Batista, será que ele mais uma vez vai se confirmar como o mais incompetente da história das séries? Ninguém vai sequer questionar o conteúdo das ligações entre Quinn e Liddy que poderiam expor Dexter de vez?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

The Walking Dead – Balanço da 1ª Temporada



Seis episódios e até logo*. A temporada de estreia de The Walking Dead veio, bombou na audiência da tv a cabo americana, causou burburinho entre os fãs de séries e do gênero zumbis, claro, mas não escapou da controvérsia. Para uns, o hype foi exagerado, para outros (e me incluo nesse time) uma das melhores e mais ousadas novas produções da tv.

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    Fato é que ainda que tenha tomado um rumo diferente do material de origem, a adaptação comandada por Frank Darabont provou ser consistente com uma narrativa que sabiamente abriu mão da ação ininterrupta, para focar-se mais no comportamento e nas relações que se desenvolviam entre os sobreviventes de um evento que devastou a humanidade.

    Corajosa, a série jamais amenizou a violência inerente da luta diária que se estabelece entre não infectados e zumbis, mas tampouco fez do grafismo de corpos em decomposição ou cabeças explodindo seu carro chefe. Dessa forma, em escala muito mais relevante, o que sempre esteve no centro da história foi a discussão do que fazer ou como agir quando uma situação absolutamente inesperada muda tudo o que conhecemos.

    No mundo de The Walking Dead os governos ruíram, as leis formais já não servem para mais nada e o único imperativo gira em torno das certezas (ou falta delas) que cada um carrega na hora de definir limites entre o que seria moralmente certo e errado a se fazer num mundo radicalmente novo e, sobretudo, mortal. Considerando esse cenário, o que a série buscou e mostrou nessa leva inicial, muito mais do que o começo da angustiante jornada de Rick, Glen, Shane, Lori, Andrea, Daryl e cia, foi evidenciar como o homem reage quando o mundo como conhecia se dissolve e a decisão de seguir em frente tentando sobreviver ou desistir de tudo se faz urgente.

    Quando TS-19, sexto e último episódio da temporada termina, a sensação de que não há esperanças de um amanhã menos catastrófico é evidente. De certa forma aliás, o encerramento desse ano de estreia da série traz um tom sombrio forte com sobreviventes sucumbindo à pressão por um lado e outros partindo numa fuga para lugar nenhum. Assim, o que para uns significou um desfecho apático de uma produção tão badalada, para outros foi só mais uma prova incoteste da ousadia de seus realizadores, que abrindo mão de ganchos chocantes, comprovam: com um tema tão apocalíptico quanto esse, o buraco em The Walking Dead é realmente bem mais embaixo.

    * A 2ª temporada de The Walking Dead estreia no final de outubro de 2011 nos EUA.

    Observações/perguntas do final de temporada:
    - E o sussurro ao pé do ouvido envolvendo Jenner e Rick, hein? Será que o cientista revelou ao ex-policial que ele era corno a localização de uma outra base com potencial de parar o processo de contaminação?
    - Aliás, quem arrisca um palpite que aponte para onde foram Rick e cia depois da explosão do CDC?
    - E o Merle maneta, cadê?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dexter - Eps 5x09 e 5x10 "Teenage Wastland" e "In the Beginning"

Comentários de episódios exibidos nos EUA nos dias 21 e 28 de novembro

Seja lá qual for o desfecho da trama, a 5ª temporada de Dexter será para sempre lembrada por sua grande irregularidade. Quer seja pela história em si, ou pela dinâmica (ou falta dela) entre os personagens, fato é que muita coisa realmente não deu liga em boa parte da temporada. Agora, daí a acusar a série de ter pulado o tubarão, como alguns tem feito, porque seu protagonista distanciou-se demais daquela imagem de psicopata frio e que tinha o desprezo por sentimentos humanos como sua guia mestra vai uma grande diferença.

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    Menos ou mais interessante, o Dexter que vemos agora é inegavelmente bem diferente daquele que conhecemos cinco anos atrás. E que bom que é assim, visto que se a história evoluiu, nada mais natural que o cara que a move se modifique ganhando novas nuances e se tornando, com o passar do tempo, mais falível e por tabela mais humano, algo que os episódios mais recentes evidenciam com clareza.

    Enquanto "Teenage Wastland", nono episódio da temporada, mostrou Dexter tentando e conseguindo se reaproximar da então rebelde Astor ao passo em que também trazia Liddy colocando Quinn (dividido pelos sentimentos que nutre por Debra) contra a parede por conta das descobertas cada vez mais sinistras que fazia de Dexter, o décimo episódio, "In the Beginning" expôs de vez um assassino psicopata que coloca seu interesse pelos 'vilões' de lado porque passa a se importar com a vítima em primeiro lugar.

    Assim, embora à princípio pareça uma forçada de barra dos roteiristas apostar num envolvimento mais íntimo entre Dexter e Lumen, vale lembrar que aproximação dos dois é mais fruto de dores que buscam expurgar do que de um interesse romântico natural. Além disso, é interessante notar que o relacionamento dos dois fez com que Dexter ficasse mais descuidado, chegando inclusive a dar uma brecha que permitiu a Liddy testemunhar e registrar as atividades noturnas pouco ortodoxas da dupla ao mesmo tempo em que Jordan Chase, o antagonista tardio, se colocasse um passo à frente das ações de Dexter e sua agora cúmplice, Lumen.

    Com a sexta temporada praticamente confirmada, é essencial que a série ouse num desfecho para esse quinto ano. Considerando isso, já disse e repito que não espero um final feliz para Dexter, e dessa forma, estou curioso para ver que tipo de encerramento esse quinto ano terá, visto que o cenário é dos mais complicados e os riscos de Dexter ver seu segredo vindo à tona maiores que nunca.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

[Game] 007 Blood Stone

Em tempos de incerteza sobre o futuro da franquia mais famosa do cinema, o lançamento de Blood Stone, disponível para PS3, XBox 360 e Nintendo DS desde novembro, poderia ser um excelente paliativo para fãs de games e de James Bond. Contudo, a verdade é que essa aventura inédita de 007 decepciona ao apostar numa história pouco inventiva e que sem desafios realmente empolgantes, só não é um fracasso total porque de certa forma emula o espírito de ação pura e simples que os dois filmes mais recentes trouxeram.

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    Contando com Judi Dench e Daniel Craig emprestando feições e vozes a M e ao protagonista respectivamente, Blood Stone inegavelmente tem boas intenções, sendo a maior delas a de dar uma certa continuidade ao reboot do agente iniciado com Cassino Royale no cinema. Contudo, as qualidades cessam por aí, porque embora se revele dinâmico, não demora muito para que o game dê mostras de que falha clamorosamente no que deveria ser o aspecto mais importante de uma produção do agente: ele usa mal os elementos mais marcantes que ajudaram a construir o sucesso do personagem criado por Ian Fleming há quase 60 anos. Assim, quando o clássico Aston Martin DB5 aparece por exemplo numa sequência de perseguição, a sensação que fica é a de que o carro só foi colocado para lembrar os fãs de que esse é um jogo de 007.

    Gadgets variados? Esqueça, porque o único auxílio que surge ao longo do jogo é um celular capaz de hackear sistemas e apontar direções. Outro ponto de lamentação fica por conta das locações, que embora bem diversas e heterogêneas, não refletem o charme que poderiam ou deveriam ter numa história de 007 aparecendo apenas como justificativas baratas para que a trama possa ter uma cara de conspiração internacional. Fora isso, é inegável que evoluindo em suas pouco mais de 5 horas sem muitas surpresas e até com certa previsibilidade, a trama esvazia o impacto que a 'virada' final puderia gerar, o que não deixa de ser um tremendo balde de água fria para quem, como eu, apostava tanto nesse novo game de 007.

    Decepções com o game à parte, o Screerant repercutiu hoje a notícia de que apesar de todo imbróglio envolvendo a moribunda MGM, o 23º filme do 007 pode realmente chegar às telas em 2012. Dedos cruzados!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BATTLESTAR GALACTICA: Blu-Ray da Série Completa no menor preço já registrado

É fã de Battlestar Galactica e quer ter a série completa em alta definição com um caminhão de extras? Então a hora é essa, porque a Amazon UK acaba de colocar - por tempo limitado - o box em Blu-Ray no menor preço já visto £59.55 ou R$160!

São 20 discos em Blu-Ray com a minissérie que começou tudo, as 4 temporadas e o telefilme Razor. Dentre os extras, comentários Picture in Picture em alguns episódios, bastidores, docs de produção, podcasts com o produtor Ronald D. Moore, cenas deletadas, episódio estendido do final da série e muito mais. O telefilme The Plan que foi lançado após o fim da série, não faz parte desse box, mas também pode ser adquirido individualmente numa bela embalagem steelbook, que hoje custa £9,30 ou R$25.



Notas:

- Tanto o box quanto o steelbook são região livre, isto é, rodam em qualquer player.
- Não há legendas em português, mas há opções em inglês, francês e espanhol.
- Os preços descritos no texto diferem para menos dos que você vê acima. Isso ocorre porque o VAT, imposto cobrado no Reino Unido, é descontado em operações para fora da terra da rainha.
- O custo médio do frete, na opção mais simples, é de cerca de R$9.
- As imagens que você vê nesse post foram retiradas do Fórum Blu-Ray.com

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amazon vende 3 temporadas de Mad Men em Blu-Ray por menos de R$55!!!

Update de 25/11: A Amazon se antecipou e promoção já está valendo. Temporadas 1, 2 e 3 de Mad Men em Blu-Ray por US$9,99 ou R$17 cada! Imperdível!
Update 2: As 5 primeiras temporadas de Weeds e a 1ª de Nurse Jackie, todas em Blu-Ray, também estão custando US$9,99 cada na Amazon.



Aclamada pela crítica e ganhadora de muitos prêmios, Mad Men geralmente divide opiniões. Para uns é só uma série chata, mas para outros (e me incluo nessa turma), a série é simplesmente uma das melhores que a tv já produziu. Pois bem, sabendo do apelo que a criação de Matthew Weiner tem junto a fãs e colecionadores, a Amazon, por ocasião da Black Friday, colocou no ar uma iniciativa que pode culminar num mega desconto nos box de Blu-Ray das 3 primeiras temporadas da série, que poderiam ser vendidos no dia 26 de novembro – e durante um período de 4 horas apenas - por R$17 cada!!!

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    Para que a promoção aconteça, a página da Amazon dedicada a Cinema e TV no Facebook precisa atingir 50 mil fãs até o dia do feriado americano de Ação de Graças, o Thanksgiving que ocorre no próximo dia 25/11. Dessa forma, para ‘ajudar’ a Amazon a colocar esse descontaço no ar, você só precisa acessar e ‘curtir’ a página deles no Facebook. Simples, não? Pois então mãos à obra, porque mesmo que você não seja tão fã de Mad Men assim, estará ajudando outros fãs a terem a série em suas coleções.


    Observações:

    - A título de comparação, cada temporada de Mad Men custa hoje em média US$30, ou seja, R$51. Se o desconto entrar no ar no dia 26/11, daria para comprar três temporadas pelo preço de uma.
    - Os box em Blu-Ray de Mad Men são region free e possuem legendas em inglês e espanhol apenas.
    - Os descontos também vão valer para os box em DVD que custariam US$7,99 (R$13) cada.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

The Walking Dead - Ep. 1x03 “Tell it to the Frogs”

Episódio exibido no dia 14/11 nos EUA

Se tem uma coisa que invejo demais em um roteirista talentoso é sua capacidade de criar conflitos interessantes entre personagens ao mesmo tempo em que os apresentam de forma objetiva abrindo caminho para desenvovimentos maiores posteriormente. Com isso em mente, pode até ser que a coisa mude depois, mas por enquanto – e para nossa sorte - dá para dizer sem medo que os roteiros de The Walking Dead (que só melhora, diga-se) vem seguindo fielmente uma cartilha que sempre soa infalível.

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    Com poucos zumbis aparecendo, o que comprova a ideia de que eles são ‘reles’ coadjuvantes da história, “Tell It to the Frogs”, 3º episódio de The Walking Dead, retoma o tom mais intimista que caracterizou a estreia da série para explorar o reencontro repleto de pequenos choques entre os sobreviventes de Atlanta e aqueles do acampamento dos arredores da cidade e, sobretudo, claro, o de Rick com o filho Carl e sua esposa Lori, cujo envolvimento com o seu melhor amigo ele ainda desconhece.

    Mas, mais do que isso, o episódio também expande, através das ações de Shane (impondo-se frente o 'rebelde' Ed) e de Rick (que resolve voltar para resgatar Merle JogosMortais), o conceito de que num cenário tão absurdamente impensável como aquele, não há espaço para o cada um por si, para comportamentos abusivos e irracionais, e muito menos para a quebra de valores morais. E isso meus amigos, diz muito sobre os caminhos que a série parece seguir e sobre o que trata sua história.

    É verdade que até agora só vimos 3 episódios (de um total de 6 dessa 1ª temporada), mas posso dizer sem qualquer receio de me arrepender, que The Walking Dead já tem cadeira cativa na minha lista de séries favoritas. Será que tô sozinho nessa?

    Em tempo, vale registrar de novo que comecei a fazer comentários em áudio sobre a série lá no Seriaudio (onde já falo sobre Boardwalk Empire), portanto se palavras apenas não forem suficientes, dá uma passada por lá e não deixe de conferir ;)

Dexter – Ep. 5x08 “Take It”

Episódio exibido no dia 14/11 nos EUA

Como é bom voltarmos a ver um episódio de Dexter movimentado, carregado de tensão e que ainda entrega um gancho digno de uma reação a la fu... tudo e agora?!, não? É verdade que ainda há coisas aqui e ali na trama que me incomodam, mas com roteiro aparentemente mais focado e objetivo, a ideia de que essa 5ª temporada como um todo ainda tem salvação me parece plausível.

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    Teve de tudo um pouco em “Take It”, mas os destaques acabam girando em torno de 3 pontos: LaGuerta revelando-se como uma grandessíssima fdp egoísta (ao passo que Batista abraça uma postura de fidelidade a colegas e valores); Dexter encarando/estudando Jordan Chase, o guru picareta que pinta como seu grande antagonista e posteriormente eliminando Cole sob o testemunho de Lumen e, claro, a cena final em que vemos o Robocop Liddy flagrando o passeio de barco de Dexter.

    À essa altura, obviamente estou ansioso para ver o iminente confronto entre Dexter e o principal agressor de Lumen, contudo, acredito que o foco por enquanto tende a cair mais sobre a possibilidade real de vermos o protagonista sendo exposto, afinal, como policial em Miami, é razoável esperar que Liddy associe o fato de Dexter estar jogando sacos suspeitos no fundo da baía de Miami com o não tão antigo caso do Bay Harbor Butcher, certo? Pois é, só resta saber o que ele tentará fazer com a informação que tem. Chantagear Quinn por mais dinheiro e tentar obter algo de La Guerta, talvez?

    Quanto à cada vez maior aproximação entre Dexter e Lumen, penso que seria um erro enxergar qualquer traço de atração romântica ali, afinal, o que Dexter sempre buscou foi alguém que pudesse vê-lo como ele realmente é que aceitasse o que ele faz sem julgamentos morais. Fora isso, por mais que nos simpatizemos pelo personagem e tal, no fim a gente sabe que por conta de sua natureza trágica e consciente, Dexter não pode ter um final feliz, né? Ou pode?

    Nota rápida:

    - E aquele papo da Debra dizendo que não sentia nada por ter matado Carlos Fuentes e perguntando ao Dexter se ele achava que pessoas ruins não merecem viver, hein? Seria o primeiro passo para uma futura conversa do tipo, “ei irmãzinha, preciso te contar uma coisa: mato pessoas ruins e também não sinto nada por elas.”?