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terça-feira, 2 de março de 2010

Como Fringe promete nos chocar com o final da 2ª temporada

O final da 1ª temporada de Fringe revelou as torres gêmeas ainda intactas em Nova York num universo alternativo. Portanto, como superar aquilo? O criador e produtor da série, J.J. Abrams contou ao Sci Fi Wire (em matéria escrita por Fred Topel cujos trechos você confere abaixo), que o final dessa 2ª vai de fato superar aquilo de um jeito mais profundo.

“A ideia do universo alternativo está no centro do que vai acontecer”, disse J.J. Abrams numa entrevista concedida no domingo em Los Angeles. “Sem entregar nada, penso que o final dessa temporada é mais rico, melhor e mais profundo que o da 1ª. O que vimos lá foi chocante, mas acho que o dessa temporada é diferente, mas igualmente impactante.”

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    Nenhuma porta deve ser totalmente fechada no final. Isso é Fringe, no fim das contas e tudo é possível. “Há certas coisas que vão acontecer que podem resolver certas histórias, mas para outras um senso de infinitas possibilidades ficará em aberto.”

    A 2ª temporada de Fringe recomeça no dia 1 de abril nos EUA com sete novos episódios. Abrams disse que o que marca esse retorno no dia da mentira é incrível.

    “É um dos meus favoritos. Brinca com o lance de ser retrô e estranho. É de fato um episódio muito bom”, disse Abrams.

    Sobre a renovação da série para uma 3ª temporada

    “Ainda não há nada oficial por parte da Fox, mas meus dedos estão cruzados”, comentou o produtor dizendo que o time que ele comanda ainda tem muitas histórias para contar. “Espero que tenhamos a chance de torná-las realidade e não ter apenas que contar para vocês como elas seriam.”

    ***

    Particularmente me junto à torcida de Abrams, mas e você, acha que Fringe merece ser renovada?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O episódio ‘especial’ de Fringe + entrevista de JJ Abrams sobre a série


Cena de Unearthed, episódio até então inédito da 1ª temporada

Entender porque “Unearthed” não foi incorporado à 1ª temporada de Fringe vai continuar sendo um mistério. Exibido na noite do dia 11 de janeiro nos EUA, esse episódio ‘perdido’ do 1º ano da série tem todos os bons elementos que hoje dão à ela o status de um dos dramas sci fi imperdíveis da tv. A cena de abertura é impactante, o caso da vez mescla o sobrenatural à ciência de fronteira de forma envolvente e Walter Bishop (o melhor personagem da série) tem ótimas cenas confrontando o ceticismo de uma mãe incrédula e cegada pela religião. A Fox vendeu o episódio plantando a dúvida de que ele poderia ser uma história do universo paralelo, mas tirando a presença de Charlie Francis (o que fez alguns fãs desavisados acharem que há um erro grosseiro de continuidade na trama), à princípio não há indícios muito fortes que corroborem essa posição. Na trama do episódio, uma garota é dada como morta, e quando está prestes a ter seus órgão retirados para doação, acorda na sala de cirurgia falando códigos militares em russo. A partir daí, Olivia, Peter mergulham na busca para a explicação do fenômeno enquanto Walter expõe mais um de seus experimentos do passado que poderiam ter relação com o caso.

JJ Abrams fala sobre Fringe

JJ Abrams bateu um papo com o Collider e revelou que embora Star Trek 2 já tenha data de lançamento confirmada (29/06/2012), o roteiro ainda não existe. Fora isso, ele reiterou que vai dirigir o Piloto de Undercovers, sua nova série cujas gravações começam na próxima semana e que será focada na vida de um casal de espiões, comentou sobre as expectativas para a última temporada de Lost, e falou sobre os planos de Fringe que você confere logo abaixo.

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    Os dois universos de Fringe vão finalmente começar a colidir?

    JJ: Há algumas coisas muito boas que irão acontecer na reta final da 2ª temporada. Jeff Pinkner e Joel Wyman que são os responsáveis pela série ameaçaram me matar se eu revelar alguma coisa. A trama que veio à tona no início da temporada terá uma conclusão muito boa. Estou muito empolgado com isso.

    Voltaremos a ver mais do William Bell (feito pelo ator Leonard Nimoy)?

    JJ: Há uma boa chance que isso aconteça. Não quero dar certeza, mas é uma boa possibilidade.

    Você gostaria de dirigir um episódio de Fringe?

    JJ: Adoraria. Nunca tive a chance de trabalhar com Joshua Jackson, Anna Torv e John Noble, portanto não descarto a ideia.

    Você sente que a Fox esteja comprometida em fazer uma 3ª temporada de Fringe, apesar de tê-la colocado nas quintas?
    JJ: Apesar do horário em que estamos, que é sempre frustrante, eles tem nos apoiado bastante. Não tenho reclamações a fazer sobre a forma como a Fox tem nos tratado. Embora não exista nenhuma novidade sobre o assunto, tenho esperança de que apesar de tudo, consigamos continuar com eles.

    Essa 2ª temporada terminará com um gancho?
    JJ: O que sei é que ela não concluirá a série.

    Você gostaria que Fringe já tivesse uma data específica para terminar como aconteceu com Lost?
    JJ: Seria ótimo. Não daria para errar sabendo exatamente para onde a história caminha. Algumas séries não exigem isso porque são simplesmente engraçadas demais para que queiramos que terminem. Mas, com séries como Fringe, num determinado momento é bom poder saber por quanto tempo ela ainda será produzida.

    Você tem uma ideia do ponto para onde quer lever a série?

    JJ: Ah sim. Tivemos algumas boas sessões de discussão no início sobre isso, mas não importa o quanto se fale sobre isso, os episódios acabam falando por si só. A série evoluiu muito, mas isso acontece com qualquer uma.

    O que aconteceu nessa temporada que você não esperava?
    JJ: Há algumas histórias, especialmente a do Walter e do Peter, e coisas com Olivia, que só ocorreriam mais tarde, mas que resolvemos antecipar. E há outras coisas que discutimos, como o padrasto dela, que deixamos de lado. Há muitos caminhos para onde podemos ir além dessa temporada, e quero ser otimista com relação a isso. Penso que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas a evolução foi chave nesse processo. A série encontrou um ritmo que é bom de se ver e estou realmente orgulhoso de todos.

    Você tem noção de que as pessoas tiveram dificuldade de ‘comprar’ a personagem Olivia?

    JJ: Sim. Isso sempre foi considerado. A personagem é naturalmente alguem que está nesse mundo estranho com aqueles personagens e situações, e é um pouco difícil para ela ser carismática nesse papel. Portanto, era questão de conferir certa vulnerabilidade a ela e trazer incertezas para sua vida além de dizer de onde ela veio e para onde ela vai.

    Você imagina um arco de seis anos para Fringe como aconteceu com Lost?

    JJ: Com Lost nós não tinhamos o ponto final estabelecido até chegarmos à 3ª temporada quando dissemos que precisávamos saber onde o meio do caminho era, e penso que se tivermos sorte de continuar no ar, seria inteligente dizer, “ok, vamos descobrir até onde vamos para definir até onde devemos desenvolver as coisas.”

    Mas vocês ainda não chegaram nesse ponto?
    JJ: Ainda não.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Episódio especial de Fringe pode ter surpresas

Feliz 2010! Que tal começar o ano tendo uma ideia do que trata o tal episódio especial de Fringe que será exibido no dia 11 nos EUA? Pois é, "Unearthed", que conta até com a participação de Kirk Acevedo (o Charlie Francis), supostamente é 'só' um episódio inédito da 1ª temporada da série, mas será que há algo mais por trás disso? Confira abaixo sinopse disponibilizada pelo Futon Critic.

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    Depois que uma garota adolescente é dada como morta, a mãe dela decide desligar os aparelhos que a mantinham viva, mas quando os médicos a operam rapidamente para remover seus órgãos, a falecida garota acorda gritando um código alfanumérico. Tão chocante quanto isso é o fato de que ela agora fala russo e tem informações que somente um oficial de alta patente teria. Enquanto as condições mentais da garota se deterioram, Walter usa alguns antigos vídeos de laboratório e hipnotiza o impensável, mandando Olivia e Peter para investigar o confuso caso. Sobre "Unearthed" aqui vai outro mistério: será que ele é mesmo só um episódio não exibido da 1ª temporada ou é uma história do universo alternativo?

    E aí, ficaram tão curiosos quanto eu para (tentar) descobrir a resposta?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Novo vídeo promo de Fringe com Trent Reznor



A EW teve acesso ao novo e bacaníssimo vídeo promocional de Fringe que será exibido na noite de hoje nos EUA durante o intervalo de um jogo de baseball, e o ótimo Fringe Television divulgou-o logo em seguida na rede.

Com colaboração do cantor Trent Raznor (Nine Inch Nails), o vídeo traz cenas do ainda inédito episódio "Earthling", o sexto dessa 2ª temporada que será exibido somente no dia 5 de novembro na Fox americana e promete explorar o passado de Philip Broyles.

A música que embala o vídeo é a Zero-Sum, que foi retrabalhada pelo próprio Raznor, um fã confesso da série, que inseriu no meio da canção algumas falas de William Bell, incluindo uma que fala numa iminente guerra...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Séries comentadas: FlashForward 1x04, Fringe 2x05, Dexter 4x04 e House 6x06

FlashForward - 1x04 “Black Swan”
(exibido no dia 15/10/2009 nos EUA)

Não vou repetir minha opinião sobre o potencial da série e meu incômodo com a insistência excessiva em repetir alguns flashes (de Olivia principalmente), mas depois de um início acelerado e empolgante, fato é que esses dois últimos episódios andaram em círculos prometendo um algo a mais que, com exceção dos dois bons ganchos, nunca se concretizou. Dito isso, fora a bela abertura com a sequência do ônibus e a curiosa história de Ned, o que aconteceu de realmente importante nesse “Black Swan” (que perdeu tempo demais na subtrama da investigação de Mark e Demetri que não chegou a lugar nenhum) foi o fato de vermos o evento global ganhando ares de uma real e muito bem engendrada conspiração, que tem nas figuras de Lloyd Simcoe (Jack Davenport) e agora do ainda misterioso Simon (Dominc Monaghan), os pontos base de uma trama que, torço, seja devidamente esmiuçada ao longo dos próximos episódios capturando de forma definitiva o nosso interesse e atenção por FlashForward, que volto a dizer, tem tudo para vingar.

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    Fringe - 2x05 “Dream Logic”
    (exibido no dia 15/10/2009 nos EUA)

    Ainda que tenha deixado a mitologia central um pouco de lado, “Dream Logic” não ignora um elemento dela ao traçar um paralelo entre as vagas lembranças de Peter sobre os sonhos que teve na infância com a resolução do caso da vez envolvendo um pesquisador cuja personalidade obscura (e inconsciente para ele), usava os sonhos de seus pacientes experimentais para matar. E tudo bem que aquele papo de implantes cerebrais nem tenha sido assim tão inventivo (quantas vezes já vimos isso antes em outras séries e filmes?), porque o que realmente vale desse quinto episódio, é o início do que pode se tornar um conflito interessante para o futuro do relacionamento entre Walter (John Noble sempre ótimo na composição do personagem) e Peter quando este último descobrir toda verdade sobre sua ligação com o universo paralelo e as circunstâncias que envolveram seu ‘resgate’ daquela realidade.

    Dexter - 4x04 “Dexter Takes a Holiday”
    (exibido no dia 18/10/2009 nos EUA)

    Corroborando aquela ideia de que as temporada de Dexter vão se tornando mais interessantes de forma progressiva, esse “Dexter Takes a Holiday” pode ser encarado como o episódio em que a trama do quarto ano esquenta de vez. Não só por trazer seu protagonista de volta ao terreno da boa caça, mas também por deixar um gancho absolutamente nervoso para quem acompanha a série semana após semana. Frank Lundy morreu? Debra está só ferida? Para mim é sim para as duas questões, mas quem foi o autor? O Trinity Killer atraído pela exposição que o ex-agente do FBI ganhou no jornal graças ao vazamento de informações (cortesia de Quinn) ou Anton louco de ciúmes pela (re)aproximação de sua namorada com o ex? A dúvida fica no ar, mas particularmente tendo a apostar no primeiro, que ao abandonar seu ritual, dará a oportunidade exata para que Dexter siga seu rastro. Sobre o ‘caso’ do episódio, curioso ver a reação fria e calculista de Dexter - que nesse episódio foi tanto caçador quanto caça – quando finalmente confronta sua vítima (uma policial que matou a própria família) com uma expressão de selvageria crua só para perceber logo em seguida que seu papel de pai e marido tem hoje para ele um significado que vai muito além de um mero disfarce social perfeito. Ótimo episódio.

    House – 6x06* “Brave Heart”
    (exibido no dia 19/10/2009 nos EUA)

    Com cinco episódios consistentes na conta, é mais do que justo dizer que House conseguiu efetivamente refinar sua antiga fórmula tornando-a mais atraente. Esse “Brave Heart” por exemplo, teve de tudo um pouco: sequência pré-créditos com tomadas engenhosas e de muita ação (uma raridade na série); um caso misterioso, mas sem sintoma e que rendeu um dos maiores choques já proporcionados pela série na cena da autópsia; a culpa consumindo Chase, que finalmente voltou a ganhar um bom espaço na série e deu conta do recado na cena da confissão na igreja; e finalmente, a curiosa pegadinha envolvendo sussurros que por instantes nos levavam a crer na possibilidade de ver House tendo que voltar para o Hospital Psiquiátrico Mayfield (o que aliás, nos deu a chance de ver como Wilson ainda sentia a falta de Amber). Em suma mais um episódio que mantém até aqui o bom ritmo de uma temporada que, como já apontei antes, tem tudo para ser das melhores da série.

    *Embora na ordem de exibição esse tenha sido o quinto episódio da temporada, oficialmente foi o sexto na produção da série uma vez que o primeiro foi duplo. Para tirar a dúvida, vale registrar que a própria Fox segue essa contagem.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Séries comentadas: Fringe 2x04, FlashForward 1x03, Dexter 4x03 e House 6x05

Como você já deve ter reparado, as atualizações por aqui tem sido raras nos últimos dias e a explicação é simples: obrigações profissionais demais significam tempo de menos para escrever sobre (várias) séries e filmes que tenho visto. Sendo assim, a partir de agora não estranhe quando surgirem posts de comentários condensados como esse. Antecipadamente, obrigado pela compreensão :)

Fringe – 2x04 “Momentum Deferred”
(exibido no dia 08/10/2009 nos EUA)

Ainda que venha sofrendo com a ameaça que uma audiência baixa representa (cortesia da estratégia equivocada da Fox em colocar a série batendo de frente com CSI e Greys, Anatomy nas noites de 5ª feira nos EUA), Fringe tem desenvolvido até aqui um plot que preza pela consistência no desenvolvimento de seus personagens e principalmente pela iniciativa de evidenciar a iminente sombra de um conflito que pode ocorrer entre duas realidades: a nossa, e aquela em que o World Trade Center nunca foi atingido por aviões sequestrados. Assim, ao expandir a ameaça através da presença intensificada de mais shapeshifters no nosso mundo (culminando na saída definitiva do ator Kirk Acevedo, aliás) e de revelar parte(?) do teor da conversa que Olivia teve com o auto-exilado William Bell (Leonard Nimoy), que por sua vez pondera sobre a dificuldade de se atravessar os dois universos, Fringe amplifica nosso interesse pela trama baseando o cerne de sua narrativa numa questão fundamental a ser explorada nos próximos episódios: qual a motivação do grupo ainda misterioso da realidade alternativa em destruir a nossa?

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    FlashForward – 1x03 “137 Sekunden”
    (exibido no dia 08/10/2009 nos EUA)

    Que a premissa de FlashForward é promissora (e até aqui, bastante instigante) ninguém discute, mas é igualmente razoável destacar mais uma vez, que essa insistência em ser expositiva demais pode ser um calcanhar de Aquiles decisivo para a série, principalmente para quem não gosta de tramas mastigadinhas demais e pouco desafiadoras. Fazendo um misto interessante entre o procedural a la CSI e o desenvolvimento de sua trama central de forma progressiva e acelerada, FlashForward introduz a cada episódio, elementos novos que parecem exercer influência direta na visão do futuro de seu protagonista. Nesse contexto, é inegável que colocar um agente do FBI com poder de pressionar o governo alemão a libertar um (ex) nazista que representaria uma peça importante na investigação em curso soa exagerado demais, mas é também justo apontar que escorregadas como essa não diminuem o impacto da revelação final sugerindo que o evento global é na verdade resultado de um grande experimento já feito antes ainda que em menor escala. Resta saber, portanto, se a série terá fôlego para explorar o que parece ser uma grande conspiração ao passo em que mostra os desdobramentos daquele fenômeno nas vidas e relações de tantos personagens. Por enquanto boto fé.

    Obs.: A 1ª temporada completa da série foi confirmada pela Disney/ABC e terá 25 episódios.

    Dexter – 4x03 “Blinded by the Light”
    (exibido no dia 11/10/2009 nos EUA)


    Vida de serial killer consciente do que é e que tenta se cercar das melhores camuflagens possíveis, não deve ser nada fácil. E foi isso que esse “Blinded by the Light” explorou abusando (no bom sentido) de um humor negro até certo ponto incomum para o protagonista da série. Sai de cena o Dexter exausto e surge aquele que na necessidade de se ajustar ao convívio social de sua vizinhança, derrapa no relacionamento com a agora adolescente Astor e na tentativa de omitir de Rita qualquer sinal que levante suspeita sobre sua psiquê. Esse foi também o episódio que expandiu o intrigante ritual sádico e meticuloso do Trinity Killer, personagem que vai se tornando cada vez mais interessante na interpretação cuidadosa de John Lithgow, que por sua vez dá continuidade à tradição da série em criar bons antagonistas.Com igual destaque, fica a construção sólida das boas subtramas da temporada, que além dos conflituosos relacionamentos entre LaGuerta e Angel e o triângulo Anton, Debra e Lundy, cria uma dinâmica entre Quinn e Dexter que pode alimentar no nada ético detetive uma curiosidade em relação ao colega semelhante àquela que sustentava a rixa do falecido Doakes. Em suma, mais um bom episódio dessa 4ª temporada que pouco a pouco vai ampliando nossa expectativa pelo inevitável embate entre Dex e o Trinity Killer.

    House – 6x05 “Instant Karma”
    (exibido no dia 12/10/2009 nos EUA)

    Bem sucedida na missão de dar novos rumos a seu complexo protagonista ao mesmo tempo em que resgata a boa atmosfera do começo da série (sustentada em grande parte pela dinâmica do time original do departamento de diagnósticos), a 6ª temporada de House tem garantido até aqui um banquete prazeroso e divertido para quem não a abandonou precipitadamente. Dando continuidade ao dilema ético e moral perpetrado pela decisão de Chase no episódio anterior, “Instant Karma” brinca de forma muito inteligente com a sempre presente conflituosa relação de House com razão e fé ao colocar um pai que abre mão de uma fortuna pela crença de que tal ação implicaria numa cura até então impossível para seu filho. Fora isso, não dá para negar a importância das palavras de Foreman reconhecendo em House o comandante que ele talvez jamais vá ser, o que claro, ainda pode e deve influenciar no aparentemente crescente processo de mudança do outrora antisocial médico. Com isso em mente, só uma dúvida fica no ar: a reação de House a essa nova perspectiva será positiva ou negativa? Façam suas apostas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

FRINGE - Comentários dos episódios 2x02 e 2x03



Ep. 2x02 “Night of Desirable Objects” (exibido em 24/09/09 nos EUA)

Depois da ótima estreia da temporada, um (pequeno) balde de água fria. Perdido entre desenvolver a mitologia da série de forma orgânica e se focar num típico ‘monstro da semana’ (a la Arquivo X), “Night of Desirable Objects” diminuiu o ritmo com uma história lenta e até certo ponto desinteressante com gostinho de ‘já vi isso antes em outro lugar’.

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    De mais significativo do episódio portanto, ficou a dica nas palavras de Sam, o misterioso mentor indicado por Nina Sharp para ajudar Olivia, de que os deslocamentos entre os universos retratados no arco central da série podem ser responsáveis por provocar severos efeitos colaterais tanto físicos quanto psicológicos. Isso claro, explicaria o estado da agente Dunham e por tabela, implicaria num maior entendimento acerca do comportamento de Walter Bishop por exemplo, que no final das contas pode nem ser assim tão louco quanto parece.

    Dito isso, a impressão que ficou desse episódio, é que os roteiristas da série resolveram frear de forma proposital (?) a cadência desse início de temporada como se nos preparassem para novos e impactantes desdobramentos, o que aliás, aconteceu já no terceiro episódio.

    Ep. 2x03 “Fracture” (exibido em 01/10/09 nos EUA)

    Focado num maior desenvolvimento de personagens (a ida de Peter ao Iraque permitiu que conhecessemos um pouco mais de seu passado) e sobretudo na luta de Olivia para recuperar se não a memória, pelo menos seu equilíbrio físico, “Fracture” foi bem superior ao episódio que o antecedeu.

    Explorando um caso bem mais interessante (e que abertura foi aquela, não?), esse terceiro episódio da temporada teve como grande mérito o fato de ter amarrado um evento aparentemente isolado (homens cujos corpos funcionavam como bombas) à mitologia da série de uma forma genuinamente instigante e por que não dizer, inesperada.

    Sólido em sua execução e bem mais envolvente, “Fracture” montou um cenário que parecia nos levar por um caminho, mas terminou em outro. Assim, além de mostrar o trio de protagonistas numa posição central para os rumos da anunciada guerra entre os universos, o episódio trouxe com seu surpreendente final, a indicação de que há implicações ainda mairores envolvendo o papel do Observador na trama, que passa de mistério periférico a central levantando as perguntas: de que lado ele está? O que ele representa? E por que seu foco em Walter?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Box de DVD da 1ª temporada de Fringe

Como apontei no comentário do episódio de estreia da 2ª temporada de Fringe, a série felizmente voltou a me empolgar e muito. Dessa forma, entre erros e acertos, não dá para negar que a construção da mitologia de Fringe merece ser revisitada, e para tal, nada melhor que explorar o DVD (ou Blu Ray) recém lançado nos EUA e que ganhará uma versão brasileira em breve.

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    A primeira grande surpresa do box vem da capa, cuja arte em 3D traz tanto o trio de protagonistas quanto símbolos chave envolvidos com a campanha promocional da série (a imagem que abre este post simula o efeito). Além disso, há também um livreto com fotos e descrições dos extras, que diga-se, somam mais de seis horas divididas entre os sete discos que compõem o box e tem até legendas em português.

    Se o Box de DVD da 1ª temporada de Fringe que será lançado no Brasil no dia 22 de outubro (com preço sugerido de R$129,90) será tão bonito quanto esse de área 1 eu não sei, mas com a promessa de trazer a mesma relação de material extra, ele será sem dúvida um item essencial na coleção de qualquer fã.

    O Menu Principal

    Todos os menus dos sete discos (clique para ampliar)







sábado, 19 de setembro de 2009

Fringe – 2x01 “A New Day in the Old Town”

Episódio exibido no dia 17 de setembro nos EUA


Inegavelmente irregular na primeira metade de sua temporada de estreia, Fringe só disse mesmo a que veio depois da sequência de episódios iniciada em “Ability”(1x14). Foi a partir dali que a série encontrou seu tom, e finalmente conseguiu conferir peso ao tema que explora encerrando sua jornada inicial com um dos melhores ganchos (se não o melhor) da temporada 2008/2009.

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    Assim, cercado de expectativas, esse 2º ano começa com uma missão e tanto: consolidar de vez a mitologia da série e estabelecê-la como uma produção com identidade própria, tarefa que este ótimo “A New Day in the Old Town” cumpre com louvor abrindo as portas para uma temporada que promete ser mais consistente (e mais divertida) que a anterior.

    Postergando de forma inteligente a revelação do que Olivia e William Bell conversaram em pleno World Trade Center – que na realidade alternativa escancarada no final da 1ª temporada permanece de pé -, o roteiro escrito por J.J. Abrams e Alex Kurtzman Akiva Goldsman privilegia a divertida tentativa de Walter Bishop (o ótimo John Noble) em se aproximar um pouco mais de Peter e dá foco principalmente no desenvolvimento de uma tensão que mostra Olivia Dunham (Anna Torv, mais segura no papel, diga-se) confusa depois de retornar à nossa realidade sem se lembrar exatamente do que aconteceu, e a Divisão Fringe prestes a ser fechada.

    Nesse cenário, conhecemos de forma breve, mas coerente, Amy Jessup, agente do FBI cuja curiosidade com o estranho acidente envolvendo o retorno de Olivia, catalisa uma atitude mais proativa em Peter, que além de contribuir decisivamente para a segurança de Olivia (ameaçada pelo soldado transmorfo), acaba garantindo, graças ao artefato recuperado, a continuidade da Divisão aliderada pelo sempre misterioso Philip Broyles.

    Sobre Broyles aliás, interessante ver uma nova nuance de sua relação com Nina Sharp, que surge apontando que a influência da Massive Dynamics no poder tem limites, o que por tabela abre novas e boas possibilidades para os próximos episódios. E por falar neles, destaco pelo menos duas situações que serão aguardadas por mim: 1) a revelação do grande articulador do mundo alternativo/paralelo que vê em Olivia uma ameaça perigosa, e, 2) descobrir as surpresas que o contato de Olivia com William Bell guarda.

    E você, o que achou desse retorno de Fringe?

    Outras observações:
    - Curioso como J.J. adora colocar referências bíblicas no que escreve, não? Nesse episódio, a cena que mostra a agente Amy catalogando as investigações da Divisão Fringe sugere que alguns dos fenômenos vistos na série teriam sido citados no livro sagrado. Será que a série vai explorar isso?
    - Duas homenagens a Arquivo X nesse episódio: a primeira logo início quando vemos Mulder e Scully na tv do apartamento invadido pelo soldado transmorfo, e a segunda quando um senador comenta que as investigações coordenadas por Broyles eram uma “indulgência no orçamento federal”, assim como eram a da antiga Divisão X, que obviamente é uma referência àquela da série de Chris Carter.
    - E o Observador, viu quando ele apareceu?
    - O que foi aquela cena no finalzinho do episódio na qual Peter é recepcionado por Walter, Astrid e a vaca(!) usando chapeuzinho de festa infantil, hein?
    - Depois de tanta especulação em torno da saída ou não de Kirk Acevedo da série, foi interessante ver que a solução do roteiro que mantém seu personagem de uma forma diferente dando a ele um papel teoricamente até mais importante que a do falecido agente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fringe é melhor que Arquivo X?

Que Fringe já nasceu sendo comparada com Arquivo X não é novidade pra ninguém. Similaridades entre as duas de fato existem e isso é inegável, mas será que já dá para dizer que Fringe é melhor que sua inspiradora? Para alguém decepcionado com os rumos que a saga de Mulder e Scully tomou parece que sim, e foi isso que Raina Kelley, do blog Pop Vox da revista Newsweek explorou com uma lista dos 10 motivos que explicariam porque Fringe é (supostamente) melhor que Arquivo X. Será que você concorda com os argumentos dela?

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    1. Não há alienígenas. Ok, há um universo alternativo, mas pelo menos todos são humanos.

    2. Os mistérios parecem ser mais ‘solucionáveis’. É claro que há perguntas não respondidas ao final de todos os episódios, mas elas não são tão inacreditáveis.

    3. Os personagens não se levam a sério demais. Há a agente Olivia Dunham (Anna Torv), que lidera as investigações. Peter Bishop (Joshua Jackson), o malandro gênio que a ajuda cuidando de seu pai, Dr. Walter Bishop (John Noble), que é completamente insano. Ou seja, Mulder fez tudo aquilo e onde foi parar? Em lugar nenhum.

    4. A pseudociência é pelo menos em teoria possível e não exige que tenhamos uma imaginação tão fértil. Há por exemplo, uma história na qual um gênio do computador tenta baixar informação do cérebro de um morto.

    5. Todo episódio tem começo, meio e fim.

    6. Não há romances. Pelo menos ainda.

    7. Leonard Nimoy está na série. Ele é a sombria mente por trás da Massive Dynamics, uma corporação multinacional que parece uma combinação da GE com a Microsoft e a Blackwater.

    8. Há muito mais diversidade racial em Fringe. Sim, Arquivo X tinha alguns personagens de outras cores, mas quase sempre só eram usados como artifícios da trama.

    9. Por Fringe realmente saber para onde caminha sua narrativa, ela não perde tempo fazendo episódios filler para distrair você e enganá-lo com uma trama que não chega a lugar algum.

    10. Já valeria assistir Fringe só por causa de John Noble (Walter). Sua caracterização de Bishop, o cientista louco do centro da trama, é ao mesmo tempo brilhante, exasperante, histérica e trágica. É tudo que Arquivo X tinha de melhor num homem só.

    ***

    E aí, ficou convencido ou acha que Kelley forçou a barra em alguns pontos? Particularmente acho uma grande besteira comparar uma série que só tem 1 ano de vida com outra que teve 9. Além disso, gostar de uma não impede que se goste da outra com todos os seus erros e acertos, certo? Dito isso, sou e sempre serei fã de Arquivo X assim como sou de Fringe hoje, e até que me provem o contrário, sigo na minha leitura particular das duas produções: parecidas sim, mas absolutamente diferentes e igualmente ótimas.

    A 2ª temporada de Fringe estreia na noite de hoje, 17/09 nos EUA

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Séries sci fi que você não pode perder nessa temporada.

Com a temporada 2009/2010 de séries oficialmente iniciada, o Popular Mechanics deu destaque à seis produções de temática sci fi que você não pode perder. Quais são elas? Fringe, Heroes (ok, essa na verdade você deve pode perder sem medo :p), FlashForward, Dollhouse (vale dar uma segunda chance?), V e, claro, Lost. Veja o que a matéria assinada pela dupla Erin McCarthy e Carl Davis diz sobre cada uma delas.

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    Fringe - 2ª temporada - Estreia no dia 17 de setembro na FOX

    O final da 1ª temporada de Fringe mostrou a agente do FBI, Olivia Dunham transportada para uma dimensão paralela onde conheceu o misterioso CEO da Massive Dynamic, william Bell – uma dimensão onde John Kennedy continuou vivo e onde as Torres Gêmeas ainda estavam de pé. O produtor executivo, Roberto Orci, diz que aquela realidade representa ‘a estrada que não foi tomada’. E do que Anna torv (que faz Olivia) tem a dizer, aquela realidade guarda revelações importantes para a agente do FBI. “O que é dito a ela no período em que esteve no universo paralelo lhe dará um grande estalo, diz a atriz. “Penso que a temporada passada foi sobre se tornar consciente do fato de que havia algum tipo de inimigo. Nessa temporada, todos estão mais proativos e a trama se concentra em revelar a verdade.” Uma coisa é certa: a segunda temporada terá muita ciência para ser confrontada: “Acho que estamos tentando borrar a linha que separa o sobrenatural da ciência”, diz Orci. “Se você visita os grandes sites dedicados ao tema, verá que os artigos escritos hoje eram considerados ficção científica cinco anos atrás.


    Heroes - 4ª temporada – Estreia no dia 21 de setembro na NBC

    A série criada por Tim Kring já teve seus altos e baixos desde a estreia em 2006, em parte por conta da greve dos roteirista que mutilou a segunda temporada que acabou tendo apenas 11 em vez de 24 episódios, e do distanciamento dos episódios antes centrados nos personagens que tornaram a primeira temporada tão popular. Querido pelos fãs, o roteirista e produtor Bryan Fuller voltou à série na segunda metade da 3ª temporada (Fugitivos) e ajudou a preparar o terreno para o quarto ano antes de deixar a produção definitivamente. Os chocantes eventos do final da temporada passada que mostraram a morte de Nathan Petrelli cuja mente foi então inserida no corpo do vilão Sylar pelo telepata Matt Parkman, realmente sacudiu o status quo de Heroes. A 4ª temporada (Redenção), continua a história seis semanas depois daqueles eventos com todos os personagens principais dando sequências às suas vidas: Peter vira um paramédico, Claire começou a faculdade, Nathan está aprendendo mais sobre suas ‘novas’ habilidades, Parkman está torturado pelas visões de Sylar por conta da transferência feita e Hiro está morrendo. As coisas ficarão ainda mais confusas quando um grupo liderado pelo misterioso Samuel (Robert Knepper, o T-Bag de Prison Break) chegar à cidade na companhia de várias figuras estranhas como uma mulher tatuada, um viajante do tempo e um jogador de facas interpretado por Ray Park, o Darth Maul do episódio 1 de Star Wars.


    FlashForward - 1ª temporada – Estreia em 24 de setembro na ABC

    “Estamos tentando escrever essa série para dois tipos de público: aquele que assiste Lost e aquele que assiste Grey’s Anatomy”, contou o produtor executivo Marc Guggenheim ao Popular Mechanics sobre FlashForward. A série – que gira em torno de um misterioso evento que provoca um grande apagão nas pessoa do mundo todo que ganham visões de suas vidas seis meses no futuro – tem atualmente 13 episódios encomendados pela ABC, que dependendo do sucesso da série, expandirá a encomenda para 24 episódios. FF terá um mix de elementos serializados e histórias isoladas, e tal qual Lost, o público verá tanto flashforwards quanto flashbacks das vidas dos personagens. Mas a grande similaridade a Lost fica mesmo por conta de seus temas centrais: qual a natureza do destino? “Existe mesmo essa coisa de destino”, pergunta Guggenheim. “Se sim, somos prisioneiros dele ou podemos tentar mudá-lo? Dentre os personagens da série, há aqueles que tentarão lutar contra ele, outros que farão de tudo para que ele se confirme enquanto outros viverão sob a negação.”


    Dollhouse - 2ª temporada – Estreia em 25 de setembro na FOX

    Joss Whedon é um queridinho dos fãs e ele sabe que foi por causa deles que sua mais recente criação não teve o mesmo destino de Firefly, sua série de ficção que acabou cancelada após a exibição de 11 episódios. Usando um conceito que mescla As Panteras com Matrix, a sequência de bons episódios que encerrou a primeira temporada, deu a Whedon e companhia a chance de fortalecer as bases da 2ª temporada que explorará os mistérios e expandirá a mitologia da Dollhouse. O destino da série está nas mãos dos fãs, que agora tem a certeza que Echo e as demais dolls passarão por mais processos pseudo científicos que apagam suas memórias tornando-as seja lá o que seus clientes quiserem ao passo que tentam descobrir quem elas realmente são.


    V - 1ª temporada – Estreia em 3 de novembro na ABC

    No tão comentado remake da minissérie de 1983, aliens que se identificam como Visitantes – Vs no diminutivo – chegam à Terra em busca de água e minerais essenciais para sua sobrevivência antes que partam de volta para seu lar. Em troca da ajuda, os aliens prometem dividir sua tecnologia avançada. À medida em que alguns abraçam a promessa dos Vs, outros duvidam das criaturas cuja chegada pode nem ser tão recente assim no planeta Terra como eles fazem as pessoas acreditar. O plano final deles é incerto, mas o episódio Piloto dessa série é bom o bastante para que fiquemos de olho quando ela estrear em novembro.


    Lost – 6ª temporada – Estreia no início de 2010

    Tudo bem que Lost só estreia em 2010, mas estamos tão empolgados para ver a última temporada da série que precisavamos incluí-la nessa lista. O painel da série na Comic Con desse ano – que mostrou um comercial da Mr. Clucks onde Hurley aparece dizendo que só teve sorte depois de ganhar na loteria, e Kate no programa “Os Mais Procurados”onde se revela que ela matou o assistente de seu pai e não o próprio – deu indícios que a detonação da Jughead pode realmente ter provocado um reboot na história. Os astros da série tem dúvidas sobre a possibilidade de um reboot – Jorge Garcia que faz Hurley, chegou até a dizer aos produtores executivos Damon Lindelof e Carlton Cuse que reescrever a história seria uma ‘grande trapaça’. Josh Holloway, que faz Sawyer, disse o seguinte sobre a última temporada: “As coisas finalmente talvez farão sentido”, disse ele ao Popular Mechanics. “Ficarei triste de vê-la se encerrando, mas será mágico.”


E aí, concorda com a lista feita pelo Popular Mechanics?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fringe – Review do episódio de estreia da 2ª temporada

Review antecipada do episódio 2x01 “A New Day in the Old Town
com exibição programada para o dia 17 de setembro nos EUA.


Por Jace do Televisionary

Tive oportunidade de assistir a fantástica e empolgante estreia da 2ª temporada de Fringe ("A New Day in the Old Town"), que apresenta uma nova e intrigante direção à série e força seus protagonistas a assumirem um papel mais proativo na ação.

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    Embora eu não vá comentar muito sobre as várias viradas na trama (e há algumas particularmente surpreendentes além de uma que achei precipitada), posso dizer que a sequência de abertura desse episódio de estreia da temporada deve ser uma dos melhores - se não a melhor -, na curta história de Fringe. Há um momento chocante que não só faz o telespectador lembrar quão assustadora e aterrorizante a série pode ser, mas também nos suga de volta a esse sombrio mundo onde qualquer coisa é possível.

    Essa ação envolve Olivia Dunham e o que acontece nela é ao mesmo tempo chocante, empolgante e um tanto quanto aterrorizante. Essa sequência também serve para trazer os Bishops de volta ao centro das atenções à medida em que Walter e Peter são chamados para investigar uma estranha anomalia e acabam cruzando com a curiosa agente novata do FBI, Jessup, personagem claramente introduzida para ser o ponto de ligação substituto de Charlie Francis entre a Divisão Fringe e o FBI. (Que fique claro no entanto que Kirk Acevedo, aparece nesse episódio de estreia da temporada e desempenha um papel fundamental.)

    Embora ainda não tenha me simpatizado com a personagem Jessup (falta charisma à ela nessa pimeira participação), ela serve não apenas para sacudir as coisas com os membros da Divisão Fringe, mas também para apontar algumas perguntas que novos fãs da série podem ter sobre o que se passa ou relembrar os fãs mais antigos que podem estar com a memória enferrujada. (Para os que se lembram bem do que a Divisão Fringe faz e quem são aqueles personagens, essas cenas soam um pouco expositivas demais.)

    Quem ficou curioso para saber o que aconteceu exatamente naquele outro universo paralelo onde Olivia encontrou William Bell vai ter que esperar um pouco mais para saber a verdade, já que os produtores sabiamente decidiram manter os acontecimentos daquela cena um mistério a ser desvendado em outro momento. Dito isso, fica óbvio que algo importante aconteceu entre Olivia e William e que a conversa dos dois será um ponto importante para a segunda temporada.

    Já sobre Peter, que foi criticado por muitos por ser reativo e tangencial demais à trama da primeira temporada, aparece num papel mais proativo nesse primeiro episódio, espertamente mudando o papel que a Divisão Fringe ganha investigando o padrão e salvando a pele de ninguém menos que Philip Broyles. Não vou dizer qual é o problema no qual Broyles se mete, mas direi que ele afeta a existência do time e que isso vai levar Peter a livrar Broyles de um grande problema. (Por falar em Broyles, fiquem de olho numa virada de trama interessante envolvendo o personagem.)

    Adicionalmente, os roteiristas estão ajustando o foco que antes se concentrava na dinâmica interpessoal dos membros da Divisão Fringe e apontando para seus passados. A história introduzida na primeira temporada sobre Peter Bishop não ser o Peter de seu universo continua importante e central além de estar mais viva na mente de Walter. Como isso vai se desenrolar ainda é um mistério, mas há um desenvolvimento tocante nas mini revelações que ocorrem na mente de Walter sem que Peter saiba.

    Infelizmnte, Astrid continua parecendo ter pouco a fazer e torço para que isso mude à medida em que a temporada evolua. Mais uma vez ela fica reduzida a ajudar no laboratório e a atuar como espécie de babá de Walter, sendo assim, espero que os roteiristas desenvolvam a personagem e dêem a ela mais espaço.

    De uma forma geral, o episódio de estreia da 2ª temporada de Fringe oferece uma jornada hipnótica de volta ao conturbado mundo da Divisão Fringe ao mesmo tempo em que altera de forma habilidosa o padrão dessa intrigante série de formas inesperadas e gratificantes. Mal posso esperar para ver o que virá a seguir.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FRINGE - Fox divulga release da 2ª temporada

Aproveitando que a série estará presente hoje num painel da Television Critics Association onde algumas novidades devem ser reveladas, a Fox americana divulgou o release oficial da nova temporada de Fringe que estreia no dia 17 de setembro nos EUA.

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    No chocante final da 1ª temporada, a introdução do fundador da Massive Dynamics e antigo parceiro de Walter Bishop, William Bell (participação especial de Leonard Nimoy), revelou a Olivia a existência de um universo paralelo e a habilidade dela de viajar entre esses dois mundos. Esse universo tem uma história intrigantemente diferente e guarda seus próprios segredos, o que ficou claro quando Walter visitou o túmulo do filho.

    Na nova temporada, cada episódio promete revelar mais sobre a grande ameaça da trama e ao mesmo tempo em que algumas perguntas serão respondidas, novas surgirão. A intensidade se acelera à medida em que a 2ª temporada abre com o chocante retorno de Olivia para essa realidade, e que um determinado Peter, desconhecendo estar numa corrida contra o tempo com uma ameaçadora força, tenta descobrir informações sobre a confusa e perplexa visita de Olivia à uma realidade alternativa. Enquanto isso, Walter retorna a seu laboratório para explorar a ciência de fronteira, e claro, preparar uma surpresa para o aniversário de um certo alguém.

    *-*-*

    E aí, empolgados para curtir a nova temporada de Fringe?

quinta-feira, 30 de julho de 2009

FRINGE: Imagem + Vídeo Teaser da 2ª temporada


Novos casos. Impossibilidades sem fim.

É essa tag line que encontramos no banner de divulgação da 2ª temporada de Fringe, que começa no dia 17 de setembro nos EUA prometendo retormar a complexa trama de descobertas bizarras e inesperadas. Depois do surpreendente final da temporada de estreia, Fringe volta com a responsabilidade de manter o bom nível que atingiu na reta final de seu 1º ano, além de se consolidar como a nova série de melhor audiência entre o público adulto.

Veja o vídeo teaser

    Quando o inimaginável se torna realidade, é trabalho deles impedir.

    Ansiosos pelo retorno de Fringe?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Saiba quais extras farão parte do DVD da 1ª temporada de Fringe

Previsto para chegar às lojas americanas (e provavelmente também do Brasil) no dia 8 de setembro, o box em DVD e Blu Ray da 1ª temporada de Fringe virá cheio de atrativos para quem ainda não conhece a série, ou simplesmente deseja rever a temporada de estreia. Produzido e distribuído pela Warner, o box em DVD terá mais de 6 horas de material extra, ao passo que a versão em Blu Ray (que não deve chegar ao Brasil na mesma data), trará os mesmos extras e 1 hora a mais de material.

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    Além dos 20 episódios exibidos em formato Widescreen, o DVD trará os seguintes extras:

    - Evolução: A Gênesis de Fringe – Os criadores da série discutem como a série nasceu e as qualidades que a tornaram tão singular.
    - Por trás da verdadeira ciência de Fringe – De teletransporte a reanimação, Fringe incorpora descobertas recentes da ciência. Consultores experts e cientistas que são autoridades em seus campos de atuação falam sobre as áreas da ciência que serviram de inspiração para a série.
    - Uma grande tarefa: O Making of de Fringe (em episódios selecionados) – Uma profunda exploração de como alguns episódios foram feitos. Dos confins gelados de Toronto onde o Piloto foi gravado, aos desafios semanais de colocar um episódio no ar.
    - Selecionando o elenco de Fringe – A história contada pelos produtores e pela equipe de como Anna Torv, Joshua Jackson, John Noble e outros foram escalados para a série.
    - Os efeitos visuais de Fringe – Um mergulho na criação do sonho compartilhado com alguns dos grandes efeitos especiais da série.
    - Arquivos dissecados: cenas inéditas
    - Efeitos colaterais incomuns: flagrantes de erros de gravação
    - Decifrando a cena
    - Diário de produção de Roberto Orci
    - Um vídeo divertido mostrando as aparições da vaca Gene.
    - Três extensos segmentos de comentários com os roteiristas/produtores, incluindo J.J. Abrams, Roberto Orci, Alex Kurtzman, J. R. Orci, David Goodman, Bryan Burk, Akiva Goldsman e Jeff Pinker.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Drops - Comentários dos finais de temporada de House, Fringe e Grey's Anatomy



Como havia adiantado há alguns dias no twitter, eu e a Juliana faremos um dudecast especial comentando os principais finais da temporada 2008/2009 de séries. Mas, enquanto o podcast não vem, resolvi fazer um post drops com breves opiniões sobre o encerramento de temporada dos principais dramas que assisto.

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    House 5x24 “Both Sides Now”

    Exibido no dia 11 de maio nos EUA

    Que a temporada foi irregular ninguém nega, mas a essência do programa continua lá e é por isso que House ainda é uma das minhas favoritas. “Both Sides Now” conseguiu o que parecia improvável: dar uma explicação plausível às visões que House vinha tendo com Amber ao mesmo tempo em que ligou o fato à uma possível (mas não assumido) trauma com o suicídio de Kutner e brincou ao nos enganar apontando um possível romance do médico ranzinza com Cuddy que de fato nunca aconteceu. Além disso vimos o casamento de Cameron e Chase que na minha opinião pode até significar uma despedida dos dois na série e, claro, o gancho final colocando a insanidade de House de forma explícita. Que surpresas os produtores/roteiristas reservam para o próximo ano não faço ideia, mas certamente estarei lá para conferir.

    Fringe 1x20 “There’s More Than One of Everything”

    Exibido no dia 12 de maio nos EUA

    Esse foi para mim o final de temporada mais chocante da temporada. Sabe aquele papo de que Fringe era a série do quase? Pois é, esqueça porque no arco final da temporada que começou em abril e terminou no último dia 12 de maio, a série encontrou o ritmo e amarrou bem o núcleo das histórias apresentadas anteriormente com a grande maioria dos eventos ligados ao tal mencionado padrão. No episódio final vimos não só a introdução de William Bell, bem como descobrimos um dos segredos de Walter Bishop e tivemos o prenúncio de uma guerra que pode acontecer entre a nossa realidade e aquela alternativa onde o World Trade Center continua imponente no horizonte de Nova York. É verdade que demorou, mas Fringe enfim se estabelece agora como um dos dramas de ficção mais instigantes da atualidade. Que venha a 2ª temporada e que o time de roteiristas consiga explorar com criatividade todo esse imenso ‘novo’ universo.

    Grey’s Anatomy 5x22/23 – “Here’s to the Future & Now or Never”

    Exibido no dia 14 de maio nos EUA

    Simples e direto? Não gostei. De uma maneira geral essa foi uma das melhores temporadas de GA, mas dada a construção feita anteriormente esse final me decepcionou. Não que os textos estivessem ruins ou que as atuações deixassem a desejar (maior parte do elenco aliás foi brilhante), mas sim porque à medida em que a trama caminhava fui antecipando os acontecimentos um a um e com isso me distanciei totalmente da emoção que os ganchos trouxeram para muitos. O desfecho da trama da Izzie por exemplo, foi boa para quem achava que Shonda Rhimes fosse abrir mão de uma crise final que deixasse o destino da loira em aberto. Já a do George foi lamentável porque o artifício do acidente foi copiado de um episódio de ER (a diferença é que lá o médico tentou se matar), o que já diminuiu e muito qualquer impacto que aquela revelação final pudesse implicar porque mais uma vez eu já ‘adivinhei’ o que aconteceria. Críticas à parte, esse fim de temporada não foi de todo decepcionante já que a participação emocionada de Miranda Bailey (principalmente naquela cena com o Chief) aliada ao aprofundamento do romance entre Cristina e Owen conseguiram equilibrar a balança positivamente. Em suma, posso até não ter me despedido com empolgação dessa temporada, mas é certo que estarei a postos para conferir a 6ª temporada.

    *-*-*

    E você? O que achou desses finais de temporada? Ficou empolgado/decepcionado com algum? Tem expectativas para a próxima temporada?


Em breve mais um post drops com comentários do final da 7ª temporada de 24 Horas e da despedida de Prison Break que atingiu seu fim definitivo da tv.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Fringe renovada para 2ª temporada

Fãs da série, respirem aliviados e comemorem. Embora o risco de Fringe não ser renovada fosse mínimo, faltava o anúncio oficial por parte da Fox, o que veio hoje. Fringe está confirmada para a temporada 2009/2010 com mais 22 episódios em seu 2º ano que deve começar em meados de setembro nos EUA.

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    Quem fez o anúncio foi o presidente de Entretenimento do canal Fox, dizendo que além de destacar que dentre todas as séries novas, ela foi a líder de audiência entre o público de 18 a 49 anos, comentou que, “Fringe provou ter sido uma adição notável ao quadro da emissora e esperamos poder fazer ótimos programas de tv com o time criativo de J.J. e da Bad Robot (a produtora de J.J. por trás da série) por vários anos.

    Sobre a notícia, J.J. Abrams reagiu dizendo que seu time não poderia estar mais empolgado com a confirmação de que eles poderão continuar surpreendendo as pessoas por pelo menos mais uma temporada.

    Animados com a notícia?

    A 1ª temporada de Fringe termina no dia 12 de maio nos EUA.

terça-feira, 28 de abril de 2009

FRINGE: Fotos promocionais do final da 1ª temporada

Já estão na rede as fotos promocionais de “There’s More Than One of Everything”, episódio final da 1ª temporada de Fringe que será exibido no dia 12 de maio nos EUA. Dentre as fotos, há uma que mostra Leonard Nimoy como o misterioso William Bell e outras que incluem o Observador e uma de Nina Sharp sendo operada.

Veja as fotos