sexta-feira, 3 de junho de 2011

X-Men: Primeira Classe - 5 coisas que você precisa saber antes de ver o filme.

Ainda não vi o já elogiadíssimo novo filme dos X-Men que estreia hoje, mas achei divertida a matéria que L. Thompson fez para o E! destacando as cinco curiosidades, diferenças e até mesmo inconcistências na história que narra as primeiras aventuras de Charles Xavier, Magneto e cia antes dos eventos do filme de 2000. Confere aí.

1. Charles Xavier, o esquecido: No primeiro filme dos X-Men, o Professor X, então interpretado por Patrick Stewart, dizia ter conhecido seu arqui-inimigo Magneto aos 17 anos e que havia construído o Cerebro, o dispositivo que rastreava mutantes, com ele. Naquele filme, ele também se dizia surpreso ao ver que seu agora ex-amigo tinha um capacete que podia bloquear qualquer ataque psíquico. Se por um lado X-Men: Primeira Classe apresenta várias referências à continuidade dos quadrinhos, por outro contradiz esses eventos. Assim, devemos considerar que o líder beifeitor dos mutantes em sua versão adulta ou tem uma péssima memória, mente muito bem ou existe num universo alternativo.

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    2. Inconsistências crescentes: Sabemos que alguns mutantes, como Wolverine, não envelhecem. Mas, ao que parece, alguns humanos também não, enquanto outros mutantes parecem ficar mais jovens com o passar do tempo. A mutante com pele de diamante, Emma Frost – aqui uma mulher fatal feita por January Jones (de Mad Men) – apareceu como uma adolescente em X-Men Origens: Wolverine, enquanto Moira, o interesse amoroso de Xavier, feita por Rose Byrne nessa história que se passa nos anos 60, tem o rosto de Olivia Williams 40 e poucos anos depois em X-Men: O Confronto Final. Não vamos nem comentar a rápida aparição da versão humana de Hank McCoy em X-Men 2, e que ressurgia em sua versão de fera azul no filme subsequente sem qualquer explicação. Agora acabamos descobrindo que ele já havia sofrido a mutação décadas antes. George Lucas nem parece tão inconsistente agora, né? Melhor a fazer é pensar nesse novo filme como um reboot de Star Trek, considerando que tudo o que vimos até agora era só uma versão possível do futuro. Afinal, o World Trade Center era parte da futura Nova Iorque no primeiro filme e a Tempestade feita por Halle Berry perdeu seu sotaque africano rapidinho.

    3. Anjos não tem sexo: para o espectador casual, pode parecer confuso que Ben Foster tenha feito um mutante chamado Anjo no terceiro filme, e que a filha de Lenny Kravitz, Zoe, faça uma mutante com asas chamada Anjo nesse Primeira Classe. A diferença é essa: o personagem de Foster era chamado de Warren Worthington e ganhou o apelido de Anjo por ter asas com penas. A nova Anja é chamada Angel Salvadore, tem asas de inseto e usa o nome Tempestade nos quadrinhos. Além disso, se você estiver curioso para saber por que o novo personagem Azazel (Jason Flemyng) parece tanto com o Nitghcrawler (Noturno), é porque eles são pai e filho... Se a inevitável sequência for fiel à continuidade dos quadrinhos, descobriremos que a Mística é a mãe.

    4. Cadê o Stan Lee? ao contrário de tantas outras adaptações da Marvel, Stan Lee não tem cameo nesse filme. Além disso, não há nenhuma cena depois dos créditos.

    5. O diretor conhece o caminho das pedras: Matthew Vaughn foi o cara que desistiu de dirigir o terceiro filme, mas aí provou que era capaz de comandar Kick-Ass. De qualquer forma, os fãs odiaram o Confronto Final, portanto ele acabou se desviando dessa bala de adamantium. Agora ele está de volta com uma história co-escrita pelo responsável do primeiro filme, Bryan Singer, que à época estava ocupado com Superman Returns. Vaughn claramente sabe que caminhos trilhar; ele também já tinha feito Daniel Craig parecer crível como um cara durão antes de personificar James Bond no filme Nem Tudo é o que Parece (Layer Cake).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

[Blu-Ray] - 'Terminator: The Sarah Connor Chronicles' em promoção!

Dica para quem era fã da finada série 'Terminator: The Sarah Connor Chronicles'. A Amazon da Inglaterra colocou as duas únicas temporadas da série em promoção nas suas versões em Blu-Ray. Colocando as duas no carrinho hoje, você pagará, já com frete para o Brasil, R$57.

Com 31 episódios no currículo, a série explorou, de forma ambiciosa e criativa, histórias cheias de pequenas reviravoltas e surpresas envolvendo Sarah e John Connor depois dos eventos narrados no segundo filme da famosa franquia Exterminador do Futuro. E ainda que não tenha se estabelecido como um marco do sci fi na tv, é justo reconhecer que a série conseguiu fazer ligações bem diretas com a saga vista no cinema ao mesmo tempo em que desenvolveu um universo envolvente e, até certo ponto, bem independente.



Dentre os extras, faixas de comentários, bastidores, cenas deletadas, erros de gravação e etc. A lamentar, apenas a ausência de legendas em pt-br, mas se você se vira no inglês, no francês ou no espanhol (algumas das opções de legendas disponíveis), vai poder ver ou rever a série numa boa, já que os 2 boxes são region free.

Nota: também existe um box que reúne as duas temporadas, mas nessa opção, o custo total seria de aproximadamente R$81.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

[TV] As decepções, surpresas e injustiças da temporada.

A temporada regular do mundo das séries chegou ao fim para 99% das produções, mas num ciclo que foi bem irregular para a grande maioria dos dramas (da tv aberta, pelo menos), as lembranças mais marcantes acabam girando em torno de algumas comédias e numa breve reflexão sobre duas boas novidades que, injustiçadas, infelizmente não terão continuidade.

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    Considerando o pouco tempo livre que tenho, vejo muito mais séries do que deveria. E se por um lado a quantidade fica longe de representar qualidade, o volume acaba dando uma base de comparação melhor na hora de formar uma opinião minimamente equilibrada sobre o que foi realmente bom e o que foi ruim. Nesse contexto, dentre séries veteranas e novatas, a verdade é que dos dramas, poucos (como Breaking Bad, Mad Men, Sons of Anarchy e The Walking Dead, por exemplo) se salvaram nessa temporada 2010/2011.

    Não falarei de todas que me decepcionaram, mas dá para destacar algumas. O 5º ano de Dexter, por exemplo, que ainda é uma das minhas séries favoritas, é praticamente de se jogar fora. Ainda que tenha começado com um belíssimo pano de fundo, se afundou num arco que empolgava pouco e que acabou de forma covarde sem trazer nada novo para seu singular protagonista. E o que dizer de House então, que mesmo tendo alguns bons episódios em seu 7º ano, resolveu jogar todo o lento e progressivo processo de mudança do médico genial e genioso no lixo? Sim, porque foi isso que David Shore e cia fizeram ao descontruir a imagem de misantropo que gerava alguma simpatia para criar, com o fim da temporada, o esboço de um cara que mais parece um maníaco depressivo irrecuperável e odiável.

    E como falei de série médica, impossível não citar Grey’s Anatomy. Ao que parece, os elogios ao sexto ano da série e a audiência ainda sólida ao longo da 7ª temporada fez com que a tia Shonda Rhimes se acomodasse para cuidar de seus novos projetos. Assim, salvo raros episódios dignos de lembrança (entre eles o 15º, Golden Hour e o 18º, Song Beneath the Song), a temporada foi arrastada e com muitas histórias chatas (o arco do trauma da Cristina Yang, por exemplo, foi longo demais) que não emocionavam como outrora. Fora isso, o desfecho da temporada que colocou quase todos os personagens em encruzilhadas profissionais e morais empolgou bem muito menos do que poderia ou deveria.

    Já no campo da dramédia, o novelão guilty pleasure Desperate Housewives até que mostrou certo gás ao longo de seu 7º ano com histórias movimentadas e cheias de pequenas reviravoltas. Pena que o principal gancho do encerramento tenha seguido uma linha tão preguiçosa do estilo, ‘Oh, esqueçamos nossas diferenças, temos um segredo em comum e precisamos ficar unidos como vizinhos’. Já Chuck, que milagrosamente acabou renovada para uma 5ª e provavelmente última temporada, teve até um início promissor com a trama envolvendo Mary Bartowski, a mãe do espião nerd, e as ações envolvendo a organização criminosa Volkoff (liderada pelo ex- 007 Timothy Dalton em participação especial na temporada). A lamentar aqui, o fato dos roteiristas terem ficado claramente perdidos depois da metade inicial da temporada sem saber o que fazer com uma história que parecia ter entrado num beco sem saída, mas que aos 44 do 2º tempo encontrou uma saída forçada, mas não menos curiosa e divertida para justificar a continuidade da série.

    Do lado das comédias, se por um lado a piada de The Big Bang Theory tem gosto de repetição e previsibilidade (algo que, em menor escala, também já ocorre na ainda divertidíssima Modern Family), por outro a série ainda encontra espaço para, no fim da temporada, criar dinâmicas novas (Raj e Penny, por exemplo) que podem render situações novas e engraçadas na próxima. Agora, coisa fina, mas fina mesmo foram as temporadas de Community, The Office e Parks and Recreation. A primeira, que considero a melhor da atualidade, teve um 2º ano tão ou mais sólido, inteligente e divertido quanto o de estreia. Já The Office, que passou todo 7º ano vivendo sob a sombra da anunciada saída de Steve Carell, conseguiu sair do marasmo criativo que vinha dominando temporadas anteriores e, presenteando-nos com vários episódios memoráveis (como não lembrar do 16º, Threat Level Midnight, por exemplo?), ainda trouxe e um final cheio de participações especiais com ganchos promissores. Parks and Recreation por sua vez, já havia encontrado seu tom no segundo ano, mas foi mesmo nesse 3º que a série protagonizada por Amy Poehler realmente se estabeleceu como uma das melhores da com tramas bem mais divertidas e personagens que revelaram-se irrestivelmente mais carismáticos.

    No terreno das injustiças (leia-se boas séries novas que não foram renovadas), destaques para duas que encerraram suas jornadas após 13 episódios. Uma delas, Lights Out, trouxe um drama absolutamente envolvente sobre os conflitos e bastidores do mundo do boxe através da saga de um ex-campeão dos pesos pesados que decide voltar aos ringues após 5 anos de aposentadoria. A outra, The Chicago Code, foi simplesmente a melhor surpresa no mundo das séries policiais. Ágil e com roteiros instigantes, a série de Shawn Ryan (The Shield) fez um mix imperdível sobre a política de Chicago e toda a corrupção moral e ética que envolve as estreitas relações de poder de um influente vereador ao passo em que mostra a luta de uma obstinada superintendente do departamento de polícia e seu homem de confiança para tentar livrar a cidade de mafiosos e afins.

    *****

    E vocês, como avaliam a temporada 2010/2011 de um modo geral?

domingo, 22 de maio de 2011

Videocast de Coleção #5



Nessa edição, destaques para o CD duplo com a trilha sonora oficial da última temporada de Lost; Blu-Rays das séries Fringe e The Walking Dead, a edição especial de Os 10 Mandamentos, além do mega box em DVD com Seinfeld completo e um livro sobre a saga Star Wars.

Nota: Quando falei do BD de Os 10 Mandamentos, erroneamente citei o mar morto como
cenário da sequência mais famosa da história quando deveria ter dito mar vermelho ;)






quinta-feira, 19 de maio de 2011

Alcatraz: Boa novidade ou prato requentado?



Já badalada por parte da imprensa americana que cobre tv como uma das novas séries mais promissoras da próxima temporada, Alcatraz vem alimentando um gradual interesse de quem fica sempre sedento por novidades na telinha. Assim como aconteceu com Terra Nova (outra produção nova da Fox), Alcatraz, que chega à tv em 2012 e leva a assinatura de J.J. Abrams, também já teve um trailer divulgado que realmente aguça a curiosidade, mas que ao mesmo tempo deixa uma inevitável questão no ar: estamos frente uma produção de fato envolvente pelo ineditismo de sua ideia ou veremos apenas um conjunto de conceitos requentados com outra roupagem? É claro que a resposta só virá quando assistirmos, mas enquanto a série não começa, vale à pena conferir uma matéria recente feita pelo Inside TV da EW repercutindo o que, nas palavras de J.J. Abrams, podemos esperar de Alcatraz.

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    O texto abaixo foi escrito por James Hibberd para a EW

    Como uma espécie de poderoso chefão de Pilotos que faz séries que as redes não podem recusar, o prolífico produtor-diretor J.J. Abrams tem duas novas séries chegando ao horário nobre na próxima temporada.Uma delas, Alcatraz, que será exibida pela Fox, já está levantando inevitáveis comparações com Lost. No enredo central há uma ilha, outro mistério, a série tem uma ex-roteirista de Lost, Elizabeth Sarnoff, como principal produtora executiva e Jorge Garcia (o Hurley) a bordo num papel de destaque. Mas basta ver o trailer da série para notar que Alcatraz tem alma própria. “A premissa desde o início era ter algo que eu certamente assistiria”, disse Abrams a EW. “E isso não significa dizer o que todos deveriam ver, mas eu sabia que ter algo assim em mente seria um bom começo.”

    Os detalhes da série foram mantidos sob sigilo até bem recentemente: Alcatraz mostra uma detetive (Sarah Jones) da polícia de São Francisco que se junta a um expert (Jorge Garcia) na famosa prisão depois que descobre-se que o suspeito de um assassinato é um prisioneiro de Alcatraz que desapareceu da ilha a cerca de 50 anos. Ao que tudo indica, o assassino não foi o único prisioneiro que escapou – ou o único que reaparece. Agora eles tem que pegar os fugitivos que surgem no tempo atual sem terem envelhecido – e tentar solucionar o mistério de como isso está acontecendo e porquê.

    “Há um tom de intriga em torno de Alcatraz”, disse Abrams. “Ouvi o nome e pensei, ‘Por que nunca existiu uma série chamada Alcatraz?’ Eu gostei da ideia de uma série que olhava para trás para impedir o que aconteceria lá na frente. A ideia de ter o pior do pior sendo mandado para aquele lugar. O que acontece se todos eles desaparecem um dia, e subitamente reaparecem sem envelhecer um dia sequer? Esse conceito era bom demais.”

    O Piloto da série, escrito por Sarnoff e dirigido por Danny Cannon (que também comandou os Pilotos de CSI e Nikita) impressionou a Fox, mas por um tempo parecia improvável que ganhasse uma chance no canal que já tinha outras séries do gênero programadas – tais como Terra Nova e Fringe que acabara de ser renovada e que também leva o nome de J.J. Abrams. Havia outra preocupação também: do que a série se tratava no fim das contas? Lost começou sem que seus produtores soubessem as respostas para alguns dos mistérios centrais do Piloto (como o que era o monstro de fumaça na floresta). E se por um lado fazer esse vôo cego dá aos roteiristas liberdade para serem inventivos ao longo do caminho, por outro envolve muito risco para uma rede de tv que analisa se deve ou não investir numa produção.

    “A Fox queria saber no que estava se metendo, eles não queriam entrar numa situação em que tudo podia ser inventado ao longo do caminho”, contou Abrams. “Eles pediram uma explicação sobre o que aconteceria numa larga escala. Obviamente não queriam que entregassemos a sinopse de cada roteiro e contassemos o que aconteceria no final da série, mas queriam saber qual era o plano geral do que seria a série e qual seria a história por trás de tudo.”

    Sarnoff redigiu um documento, que por razões óbvias está sendo mantido sob sigilo, que explica tudo. Abrams diz que essas revelações foram no fim, a chave para que a série ganhasse sinal verde e a consequente chance de ir ao ar. Os produtores ainda terão liberdade para pegar certos desvios e algumas coisas podem sempre mudar, mas o fato de que Alcatraz tem uma história de fundo – e uma que é poderosa e sensível o bastante para convencer a Fox a acreditar na série – também deve dar uma certa segurança aos fãs que se frustram quando sentem que os roteiristas estão soltos demais em séries desse tipo.

    “O fato da Fox ter pedido isso acabou sendo algo de extrema ajuda para todos nós”, Abrams disse. “Essa será uma série bem específica com casos isolados cobrindo o reaparição desses prisioneiros toda semana, mas ela também tem uma história central que sustentará todos os episódios.”

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    E aí, será que dá para ter boas expectativas com relação a Alcatraz ou a série já nasce com uma evidente pinta de The 4400 reloaded?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Game of Thrones Ep. 1x05 – ‘The Wolf and the Lion’

Episódio exibido no dia 15/5/11 nos EUA

Não é à toa que o ditado diz que o apressado come cru. Se dependesse da crítica de muitos em torno do ritmo inicial de Game of Thrones, a série tinha que ter começado a 80 por hora sem se importar com uma introdução e um desenvolvimento equilibrado da trama e de seus personagens. E se assim fosse, agora que chegamos ao quinto episódio, ninguém ia realmente se envolver ou se importar com os confrontos que a narrativa trouxe à tona em várias frentes e que pavimentam o caminho para a grande disputa que tomará forma na capital dos Sete Reinos de Westeros.

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    Nesse ótimo ‘The Wolf and the Lion’ a ação toma forma em várias frentes como, por exemplo, a que coloca Catelyn sendo salva por Tyrion, personagem cada vez mais interessante, diga-se, e a maquinação aliada às conversas de canto especulando sobre assassinatos e mudança no poder ganhando força. Resumidamente, muitas cartas importantes são reveladas. A se destacar: o rei Robert admitindo a perda do sentido de seu reinado num papo franco com a fria Cersei; Ned abdicando do posto de braço direito do rei por não concordar com sua postura beligerante e, pra ele, irracional, e Jaime Lannister confrontando o agora ex-Mão do rei por conta da captura de Tyrion numa breve, porém empolgante briga envolvendo os dois no final do episódio.

    Ação e conspiração à parte, um aspecto fundamental que esse quinto episódio privilegia é o da tensão constante presente em cada uma das subtramas, o que faz com que os destinos e revelações envolvendo cada um daqueles personagens ganhe uma percepção diferente. Sendo assim, mesmo que ainda guardemos dúvidas sobre as reais intenções do inteligente Tyrion (o ótimo Peter Dinklage), não dá para ignorar a importância que seu personagem ganhou frente o turbilhão de conspirações que envolve Lannisters e Starks no centro do poder. Ou ainda perceber que o rei Robert, mais que um fanfarrão tolo, é hoje apenas uma sombra do homem que 17 anos antes lutara por mudança e que cegado pelo poder, acabou consumido por tudo de ruim que tentara expurgar do antecessor que ajudou a derrubar ao lado de Ned, a quem agora chama de traidor.

    Por já conhecer o livro, já imagino que tipos de surpresas ainda estão resevadas para a 2ª metade dessa temporada de estreia, o que não me deixa menos empolgado e ansioso pelo próximo episódio. Não sei se você tá na mesma ou se andava achando a série paradona demais, mas seja lá como for, depois desse quinto episódio deve concordar quando ouvir alguém dizendo que Game of Thrones é A série do momento, certo?

    Em tempo, reforço o convite para que visitem o Seriaudio onde tenho comentado em podcasts rápidos de cerca de 10 minutos, cada um dos episódios da série.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Você conhece TERRA NOVA?



Um futuro sucesso absoluto ou um fracasso retumbante? Pelo trailer, Terra Nova, nova produção de Steven Spielberg e cia para a Fox com estreia prevista para setembro deste ano tem tudo para ser A nova grande série sobre a qual o mundo inteiro vai falar, mas como trailers podem enganar... Confere aí a sinopse oficial:

Terra Nova, segue uma família comum numa incrível jornada de volta ao período pré-histórico da Terra como parte de um desafiador experimento para salvar a raça humana. No ano de 2149, o planeta está morrendo por conta de sua superpopulação e da extinção de grande parte da vida animal e vegetal. O futuro está em cheque e única esperança de sobrevivência está no passado distante.

E aí, animou?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Blu-Ray de Firefly em promoção!

Se você gosta de sci fi e procura algo do nível de Battlestar Galactica, não pode perder a promoção que tá rolando hoje na Amazon. A ótima Firefly completa em Blu-Ray por US$23,49 (cerca de R$38 na cotação de hoje) e o filme derivado, Serenity, por US$9,99 (cerca de R$16)!



Precocemente cancelada pela Fox em 2002, a série criada por Joss Whedon (Buffy) teve apenas uma temporada de 14 episódios, mas foi aclamada pela crítica à época e virou cult instantâneo ao ser lançada no home video. Com a resposta positiva e o interesse do público, Whedon escreveu e dirigiu em 2005, Serenity, filme que serviu para encerrar a trama da série, que em seu elenco tinha, dentre outros, nomes como Nathan Fillion (hoje protagonista de Castle), Morena Baccarin (a vilã Anna de V), Adam Baldwin (o Casey de Chuck) e a musa da ficção, Summer Glau (The Sarah Connor Chronicles e Dollhouse).

Sou suspeito para falar porque gosto bastante da série, mas se a minha indicação vale alguma coisa para você aproveite, porque mesmo sem ter legendas em pt-br, essa promo da série e do filme na Amazon tá imperdível!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Community, a melhor comédia da atualidade


Minha relação com Community não foi de amor à primeira vista. Mesmo com episódios memoráveis já na metade inicial de sua temporada de estreia (o de Halloween, por exemplo, é excelente!), demorei mais do que deveria para realmente me apaixonar pela audaciosa proposta da série criada por Dan Harmon. Hoje, porém, quando o assunto em rodas de discussão no trabalho envolve comédias, não tenho a menor dúvida em apontar que Community é disparada a melhor da atualidade.

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    Diferente de absolutamente tudo que o gênero explora hoje, Community não é o tipo de produção que se sustenta simplesmente por gags ou situações cotidianas de uma família, de um grupo de amigos nerds ou mesmo de um escritório, como acontece, respectivamente, por exemplo, nas não menos divertidas (e também minhas favoritas), Modern Family, The Big Bang Theory e The Office. E para ser bem sincero, não dá mesmo para comparar Community com nenhuma outra comédia atual porque, criativamente, a série está num nível muito superior.

    Quer seja pela preocupação maior em desenvolver seus carismáticos personagens (destaque óbvio para Abed, um viciado em cultura pop) ou pelos roteiros muito mais brilhantes, Community se sustenta basicamente sob essa tríade: inteligência e dinamismo nos diálogos, ironia e sarcasmo constante e o incansável uso da metalinguagem. Nesse contexto, ainda que se passe sempre no mesmo ambiente (o de um campus da universidade comunitária de Greendale) cada novo episódio da série traz uma surpresa diferente tanto no tema quanto na referência que faz a filmes ou mesmo outras séries de tv.

    É nisso aliás que reside a força de Community e 90% de sua graça. Quando um episódio como o ótimo ‘Contemporary American Poultry’ (o 21º da 1ª temporada), por exemplo, faz uma referência direta a filmes de máfia, não o faz de forma gratuita. Na série, as homenagens funcionam de forma orgânica preocupando-se sempre em desenvolver uma trama e seus ótimos personagens.

    Renovada para um terceiro ano e sobrevivendo praticamente por milagre, já que a audiência é absolutamente irregular, Community encerra sua 2ª temporada essa semana nos EUA com a parte 2 de seu episódio evento de paintball. Fazendo homenagem aos Westerns de Sergio Leone estrelados por Clint Eastwood, “A Fistful of Paintballs" (a 1ª parte do final que foi exibida na última quinta-feira) contou com participação especial de Josh Holloway (o Sawyer de Lost) e re-explorou o tema que já se tornara um clássico da temporada de estreia expandindo-o de uma forma mais surpreendente e até mesmo mais divertida.

    Resumindo: se você ainda não assiste Community, corra para corrigir esse grave equívoco, e se você já assiste, comentá-la com amigos quando puder é uma boa pedida, afinal, egoísmo para quê? Bora deixar mais gente se divertir com a melhor comédia da atualidade?

sábado, 7 de maio de 2011

Fringe – 3x22 “The Day We Died” (Season Finale)

Episódio exibido no dia 6/5/11 nos EUA

Poucas imagens como essa resumem tão bem a reação que, presumo, a maioria das pessoas teve frente o impactante final da 3ª temporada de Fringe. Em ‘The Day We Died’, a série nos leva ao futuro e, de forma genial, aposta num num gancho que à princípio parece tão corajoso quanto paradoxal, mas não menos surpreendente. Ou vai dizer que você já imaginava que aquilo pudesse acontecer?

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    Em primeiro lugar, destaque-se que numa tacada só, e de uma forma muito objetiva e criativa, descobrimos que Walter não só era a ‘primeira pessoa’, bem como foi o projetista da máquina do apocalipse e, ao que tudo indica, também o autor dos desenhos que associavam Peter e Olivia à máquina, o que faz todo sentido visto que no futuro os dois estavam efetivamente juntos e casados.

    Mas, o motivo de Walter ter feito a máquina é que deixa tudo muito mais interessante. Se durante tanto tempo tinhamos como certo que o único erro a ser corrigido era o dele ter cruzado os universos para roubar e salvar Peter, agora a coisa ganha um ingrediente a mais que faz com que aquele erro possa ter sido ‘apenas’ fruto de uma variação da tentativa de se interferir no passado visando mudar o futuro.

    Com isso em mente, todo aquele papo dos Observadores de que Walter estaria se preparando para um sacrifício fez todo sentido com o desfecho que vimos ainda que tenha criado outra intrigante pergunta. Se Peter, através da máquina, volta conscientemente do futuro na tentativa de salvar Olivia (então morta por Walternativo de forma fria em 2026) e une os universos na esperança de impedir o fim de um deles e simplesmente deixa de existir logo em seguida, o que ainda alimentaria a ira de Walternativo e seu desejo de destruir o nosso lado como uma das últimas cenas aponta?

    A resposta (ou respostas) para isso não tenho, mas considerando que Walter e Bell sempre tentaram, desde novos, cruzar para o outro lado, a hipótese de que tenham encontrado outra motivação que não a ideia de salvar Peter (já que ele nunca existiu nesse novo contexto) é de se considerar.

    Por outro lado, como Peter é um dos protagonistas da série, é de se duvidar que a resolução dessa trama se limite ao sacrifício que ele abraça. Salvar os mundos para ser esquecido? Não mesmo, até porque há uma série de efeitos em cascata que exigiriam a existência dele para que tudo pudesse acontecer como vimos. Se Peter nunca tivesse existido, BOlivia não teria um filho seu, e se essa criança não existisse, Walternativo não conseguiria acionar a máquina do lado de lá. E se ela não passasse a funcionar do lado de lá, Peter não teria entrado na que vimos aqui indo vislumbrar o futuro.

    Em suma, o encerramento da temporada apresenta um festival de situações paradoxais que se confudem num primeiro momento, mas que apontam uma idea irrefutável: corajosos, os roteiristas criaram uma virada empolgante na trama ao passo em que abriram brecha para um turbilhão de perguntas e possibilidades instigantes.

    A temporada teve seus tropeços, é verdade, mas com muito mais acertos e um season finale desses a questão é: que outra série faz o que faz de forma tão envolvente e viciante quanto Fringe?

    Em tempo, que tal os créditos de abertura desse final, hein?