29 - 05 | 21 - 28 | Série |
1 | (1) | Heroes |
2 | (2) | Prison Break |
3 | (4) | House |
4 | (6) | Terminator: The Sarah Connor Chronicles |
5 | (-) | Desperate Housewives |
6 | (7) | Entourage |
7 | (8) | Gossip Girl |
8 | (-) | Supernatural |
9 | (-) | How I met Your Mother |
10 | (10) | Fringe |
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
As séries campeãs de downloads (29/09 - 05/10)
Site da rede ABC volta aos anos 70 para a estréia de Life on Mars
Leia mais...
Depois desse aperitivo, ao clicar em qualquer seção o site 'volta' para 2008 com a estutura normal. Já quem visita a página dedicada à série, encontra algumas apresentações bem interessantes como uma rádio que toca músicas de 1973, um jogo que simula situações que testam como seria viver naquele ano, trivias e factóides sobre aquele período e mais.
Sobre Life on Mars, vale lembrar que a série é inspirada em um grande sucesso britânico de mesmo nome que teve duas temporadas muito elogiadas de 8 episódios cada (número quase padrão na tv inglesa). Para quem não conhece, ela gira em torno de Sam Tyler, um detetive de Nova Iorque que ao ser atingido por um carro em 2008 quando investigava um caso, acorda em 1973, um período difícil onde o Watergate, a guerra do Vietnã, a liberalização das mulheres e os direitos civis ganhavam as manchetes e mudavam uma sociedade. É nesse cenário que Tyler tenta entender o que aconteceu com ele. Ele viajou no tempo? Está em coma e sonhando? Morreu e está num purgatório? Só vendo para descobrir, mas quem viu a versão inglesa sabe que ela terminou de uma forma chocante. Será que a versão americana vai simplesmente seguir o mesmo caminho? Os novos produtores (veja nota) dizem que não e que irão explorar outras possibilidades. Resta saber se elas serão tão interessantes quanto as de sua matriz.
Nota: No piloto que vazou em junho, a história se passava em Los Angeles e com um elenco bem diferente do que veremos na nova versão. A ABC porém não gostou nada do resultado e mudou tudo só livrando a cara de Jason O'Mara que faz Sam Tyler. Agora no elenco estão nomes como o do veterano Harvey Keitel (Cães de Aluguel e Pulp Fiction) no papel do durão Gene Hunt, Michael Imperioli (o Christopher de The Sopranos) como Ray Carling, Gretchen Mol como a doce Annie Norris e Lisa Bonet (da clássica The Bill Cosby Show) como a namorada do presente de Sam, Maya Daniels.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Comentários de DEXTER 3x02 - Finding Freebo
Já não é nenhuma novidade para quem tem bom gosto, mas como essa série é sensacional, não? Quando a gente acha que as possibilidades para lançar Dexter num patamar ainda mais complexo diminuiram, eis que os roteiristas da série criam essa história de gravidez da Rita 'só' para colocar o protagonista numa situação que mistura choque, medo e insegurança de um jeito que ele nunca havia pensado em experimentar. E que justificativa melhor, do que a que ele mesmo deu ao dizer que "não estava nesse negócio de gerar vida"?
Leia mais...
Finding Freebo dá mais um passo dentro desse novo panorama na vida de Dexter mas não se abstém de mostrá-lo na caçada do homem que poderia incriminá-lo e acabar de vez com sua reputação de bom cidadão. Outro bom momento explorado por este episódio, foi a crescente e curiosa interação entre Dexter e Miguel Prado que no fim das contas acaba se revelando ele próprio um homem com intenções de fazer justiça com as próprias mãos. E nisso, a sequência da parte final onde Dexter finalmente dá cabo de Freebo funciona como um argumento interessante para uma aproximação ainda maior entre os dois, já que agora Prado tem uma dívida com Dexter ao mesmo tempo em que inusitadamente passa a ser o único (além de Harry no passado, claro) que tem conhecimento de um assassinato cometido por ele, ainda que seja óbvio que ele não o enxergue como o serial killer frio que é.
E se a nova vítima de Dexter parece se adequar dentro de seus critérios, ou mesmo do código, temos que levar em consideração que o peso da dúvida se matou ou não um inocente (o irmão de Prado) deve pairar ao longo da temporada evidenciando o tom tridimensional que geralmente caracteriza os personagens da série. Aqui eles não são só bons ou só maus e é exatamente essa contradição que surge como um dos pontos altos da série que mais uma vez ganhará foco, além de Dexter é claro, na figura de Miguel Prado, que como vimos, tem nas costas o peso de ter condenado um homem inocente. Que séries da atualidade tem melhores ingredientes do que esses? Para mim poucas, e é por isso que não me canso de classificá-la como uma das melhores e mais surpreendentes da tv.
Comentários de FRINGE 1x04: "The Arrival"
Comentários sobre o episódio
O mais pertubardor é que Olivia descobriu através de Broyles que não era a primeira vez que o cilindro aparecia, sendo que o primeiro registro datava de 1987, e que o “careca” foi fotografado em várias situações investigadas pelo FBI, recebendo o apelido de “O Observador” exatamente por parecer estar observando alguma coisa em cada uma dessas ocasiões, justamente como vimos na cena do restaurante.
Walter havia enterrado o cilindro no túmulo de Robert Bishop, cuja relação de parentesco com ele desconhecemos. Será que isso terá importância na trama em algum momento?
Se os primeiros episódios praticamente terminaram com a solução dos casos, essa é a primeira vez que temos uma história que não teve um final. Continuamos ignorando o que realmente é o cilindro e por quem ele é comandado, a história do Observador, para quem ele trabalha e a sua ligação com os Bishop. Outras perguntas surgiram, assim como foram apresentados elementos e personagens importantes para a mitologia da série. Será que o Observador está para Fringe, assim como o Canceroso está para Arquivo X? Por que a Massive Dynamics praticamente ficou de fora desse episódio importante para a trama? E para aumentar ainda mais nossa ansiedade, ontem a FOX não exibiu a sua programação normal e vamos ter que esperar até a próxima semana para acompanharmos o desenrolar da história.
A dificuldade das séries 'novatas' para recuperar a audiência
Leia mais...
Pushing Daisies por exemplo, perdeu mais de 50% da audiência atingida pela estréia em outubro de 2007 enquanto Private Practice e Life cairam em média 40%. A explicação para tal fenômeno? "Por conta do hiato forçado, o público não teve a chance de abraçar as séries novatas que acabaram esquecidas quando voltaram", comentou uma analista de mídia.
Dessas ditas novatas, a única série que já garantiu uma 2ª temporada completa foi Chuck, que voltou com números inferiores ao de sua estréia em 2007, mas superiores aos do último episódio também exibido no ano passado (veja o quadro abaixo).
O mais bizarro de tudo, é que mesmo registrando quedas pontuais, de uma forma geral a audiência do chamado Prime Time (o horário nobre da tv americana) subiu cerca de 3% quando comparada à 2007. E se há uma certeza é que o público americano realmente tem um gosto bizarro para tv. Ver o retorno de Heroes - agora em sua 3ª temporada - perdendo 21% de sua audiência em relação à 2ª temporada não chega a ser surpreendente porque dá para entender que o público cansou da série (o péssimo episódio 3x04 exibido essa semana por lá registrou a menor audiência da história da série, 8.2 milhões), mas quando a gente vê que a fraquinha NCIS ou a mediana e novata The Mentalist passaram dos 15 milhões de audiência é sinal claro de que algo está muito errado no interesse do público de lá como a Juliana já havia destacado.
Dentre as redes, por enquanto a CBS vem liderando em números absolutos com as séries, enquanto as concorrentes patinam, e essa realidade tende a se consolidar ainda mais a partir de amanhã, quando a rede ligada aos estúdios Paramount estréia a aguardada 9ª temporada de CSI (série que tradicionalmente lidera o ranking de audiência) que por tabela deve beneficiar a estréia da novata The Eleventh Hour.
“As Maravilhosas Mulheres das Séries de TV” - Prazo Final
terça-feira, 7 de outubro de 2008
TOP 10 EUA: As Séries Mais Assistidas da Semana (29/09 a 05/10)
Foram divulgados os números definitivos da audiência da semana passada, entre os dias 29 de setembro e 05 de outubro. As 10 séries mais assistidas foram:
1. NCIS (17,47 milhões de telespectadores)
2. Desperate Housewives (15,68)
3. The Mentalist (15,48)
4. CSI: NY (14,87)
5. Criminal Minds ( 14,78)
6. CSI: Miami ( 14,34)
7. Two And a Half Men (13,57)
8. House (12,97)
9. Without a Trace (12,61)
10. Cold Case (11,09)
Top 20: Os Programas Mais Assistidos
1. Dancing WithThe Stars (18,83 milhões de telespectadores)
2. NCIS (17,47)
3. 60 Minutes (16,64)
4. Desperate Housewives (15,68)
5. Dancing With the Stars: Resultados (15,49)
6. The Mentalist (15,48)
7. CSI: NY (14,87 )
8. Criminal Minds (14,78)
9. CSI: Miami (14,34)
10. NBC Sunday Football (14,20)
11. Two And a Half Men (13,57)
12. Survivor: Gabon (13,07 )
13. House (12,97 )
14. America’s Got Talent (12,69)
15. Without a Trace (12,61)
16. Extreme Makeover: Home Edition ( 11,83)
17. Cold Case (11,09)
18. Amazing Race (10,99)
19. Law and Order: SVU (10,39)
20. Brothers & Sisters (10,32)
*Fonte: The Nielsen Company
A Estréia Bem-Sucedida de The Mentalist
Leia mais...
Em resumo, a série gira em torno de Patrick Jane (interpretado por Simon Baker), consultor independente de uma a agência de investigação da Califórnia que tem a peculiar habilidade de observar e interpretar as pessoas. No passado, ele ganhava a vida fingindo ser sensitivo em programas de televisão, quando então foi convidado pela polícia para ajudar a encontrar um serial killer. Patrick acabou dando uma declaração que irritou o criminoso, que por sua vez se vingou de uma forma muito cruel. Abalado com a tragédia que lhe acometeu, rompeu com o passado de charlatanismo e resolveu usar seu dom para fins mais nobres, como realmente ajudar a polícia a solucionar crimes e prender bandidos.
Apesar do seu drama pessoal, Patrick Jane é um cara aparentemente bem-humorado e um tanto irônico, que manipula e confunde não só as pessoas que investiga, mas também os seus colegas de trabalho, em especial a sua chefe, Teresa Lisbon, interpretada por Robin Tunney (a Veronica de Prison Break). E a série é basicamente isso, o que me leva a questionar se essa excelente audiência é mérito próprio, de realmente ter agradado e caído nas graças do público americano, ou é o efeito da estratégia inteligente do canal, que exibe a estreante logo após NCIS (cuja audiência de mais de 17 milhões de telespectadores é inexplicável, na minha opinião) e antes de Without a Trace, concorrendo diretamente com Dancing With Stars (ABC) e Fringe (FOX).
É difícil ir além na análise tendo assistido somente dois episódios, mas é mais difícil ainda a série superar minha preferência por outros dramas policiais, como CSI, ou mesmo Medium. Como eu disse no começo, a primeira impressão é de ser apenas mais uma série de investigação policial, o que não significa necessariamente que a série seja ruim. Mas, apesar do mérito que é a boa interpretação de Simon Baker, que confere carisma ao personagem principal, o resto do elenco é inexpressivo ou foi mal utilizado. O primeiro episódio até que foi bem interessante, contando inclusive com a participação especial do vencedor do Emmy deste ano, Zeljko Ivanek. Já o segundo episódio foi entediante. Mesmo assim, vou continuar assistindo e acompanhando o desenrolar da trama e as possíveis mudanças de curso. Quem sabe eu começo a entender porque o público americano gostou tanto de The Mentalist. No Brasil, a série será exibida pelo canal Warner a partir de novembro.
Comentários de HEROES 3x04 "I Am Become Death": Hora de jogar a toalha
Episódio exibido no dia 06 de outubro nos EUA
Leia mais...
Será que a única ameaça que os roteiristas de Heroes conseguem 'criar' vem de um cenário catastrófico no futuro que sempre muda? Por que não criar algo no presente sem essa repetição de viagens no tempo cheias de paradoxos inexplicáveis? Por que essa insistência em mudar as características dos personagens como quem muda de roupa? Para que se interessar por quem os personagens são no presente ou mesmo no futuro se os roteiristas mudam tudo quando acham conveniente? Uma coisa é certa: a trama ficou tão confusa que à essa altura já não faço mais a menor idéia do que o Peter do futuro fez ou o do presente precisa fazer.
Cansei de esperar a trama evoluir e explorar uma história minimamente lógica. Cansei de ver personagens ruins ganhando espaço enquanto outros são reduzidos a figuras patéticas (veja o que fizeram com o Sylar no futuro ou mesmo o Hiro no presente). Cansei de tentar entender qual poderia ser o propósito dessa bagunça toda e sobretudo, cansei de ser tratado como idiota pelos roteiros da série que chegam ao cúmulo de simplemente ignorar histórias pregressas (Nathan não era casado e pai de dois filhos?) para desenvolver outras (o envolvimento do mesmo Nathan com Tracy Strauss).
No fim das contas poderia resumir tudo dizendo que Tim Kring e sua turma deveriam ser banidos da tv, mas no fundo sei que o maior responsável da minha frustração sou eu mesmo, já que insisti em achar que algo realmente bom, diferente e divertido poderia surgir no meio de tanta mediocridade. Sendo assim, é chegada a hora de jogar a toalha de vez. Esperei demais e acredito que não dá mais para dedicar meu escasso tempo para uma série que tem tão pouca consideração pela inteligência e paciência de seu público. Pode até ser que amanhã Heroes finalmente se torne uma série boa, mas eu desisto de aguardar por esse momento. Para quem fica, boa sorte.