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Em resumo, a série gira em torno de Patrick Jane (interpretado por Simon Baker), consultor independente de uma a agência de investigação da Califórnia que tem a peculiar habilidade de observar e interpretar as pessoas. No passado, ele ganhava a vida fingindo ser sensitivo em programas de televisão, quando então foi convidado pela polícia para ajudar a encontrar um serial killer. Patrick acabou dando uma declaração que irritou o criminoso, que por sua vez se vingou de uma forma muito cruel. Abalado com a tragédia que lhe acometeu, rompeu com o passado de charlatanismo e resolveu usar seu dom para fins mais nobres, como realmente ajudar a polícia a solucionar crimes e prender bandidos.
Apesar do seu drama pessoal, Patrick Jane é um cara aparentemente bem-humorado e um tanto irônico, que manipula e confunde não só as pessoas que investiga, mas também os seus colegas de trabalho, em especial a sua chefe, Teresa Lisbon, interpretada por Robin Tunney (a Veronica de Prison Break). E a série é basicamente isso, o que me leva a questionar se essa excelente audiência é mérito próprio, de realmente ter agradado e caído nas graças do público americano, ou é o efeito da estratégia inteligente do canal, que exibe a estreante logo após NCIS (cuja audiência de mais de 17 milhões de telespectadores é inexplicável, na minha opinião) e antes de Without a Trace, concorrendo diretamente com Dancing With Stars (ABC) e Fringe (FOX).
É difícil ir além na análise tendo assistido somente dois episódios, mas é mais difícil ainda a série superar minha preferência por outros dramas policiais, como CSI, ou mesmo Medium. Como eu disse no começo, a primeira impressão é de ser apenas mais uma série de investigação policial, o que não significa necessariamente que a série seja ruim. Mas, apesar do mérito que é a boa interpretação de Simon Baker, que confere carisma ao personagem principal, o resto do elenco é inexpressivo ou foi mal utilizado. O primeiro episódio até que foi bem interessante, contando inclusive com a participação especial do vencedor do Emmy deste ano, Zeljko Ivanek. Já o segundo episódio foi entediante. Mesmo assim, vou continuar assistindo e acompanhando o desenrolar da trama e as possíveis mudanças de curso. Quem sabe eu começo a entender porque o público americano gostou tanto de The Mentalist. No Brasil, a série será exibida pelo canal Warner a partir de novembro.
Levando em conta os programas que lideram a audiência nos EUA, não é tão impressionante assim uma série ruim ficar no topo.
ResponderExcluir"parece ser só mais um mais drama policial mediano, com uma trama central sem graça, sem nenhum atrativo extraordinário como um roteiro espetacular, atores renomados ou interpretações memoráveis."
ResponderExcluirMuito obrigado por avisar! Não vou nem perder tempo baixando. Ô generezinho mais saturado esse policial...
Hum eu já baixei o primeiro episódio dessa série mas ainda não vi e agora perdi um pouco do interesse. Acho que vou esperar um outro comentário teu para decidir :D
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