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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O season finale da 4ª temporada de Damages

Com spoilers para quem não viu


Muita coisa me incomodou nessa 4ª temporada de Damages recém encerrada na tv americana. A trama, que começou bem, acabou esfriando por volta do episódio 5 e o núcleo da grande conspiração da vez revelou-se menos interessante do que parecia. Fora isso, é inegável que além da produção descuidada e de alguns furos no roteiro (falo disso na nota abaixo) incomodarem seguidas vezes, Patty Hewes foi coadjuvante durante tempo demais só dando as caras mesmo para valer nos dois últimos episódios.

Dito isso, mesmo derrapando em algumas escolhas e resoluções aqui e ali (achei apressada a forma como Patty conseguiu montar um novo caso contra o Howard, por exemplo), “Failure is Lonely” foi um season finale empolgante por conta da pequena virada envolvendo a morte de Jerry e não a de Chris como todos os rápidos flashes pareciam indicar (isso que é manipular o público, hein?) e, claro, da ótima cena final entre Patty e Ellen. Aquela sequência por si só, trouxe um gancho preparatório para a 5ª e última temporada da série que promete colocar as duas em absoluto confronto em função da questionável decisão da primeira durante o auge do caso e das diferenças éticas, morais e, sobretudo, pessoais que existem entre elas e foram sendo alimentadas nesses quatro anos.



Ao que tudo indica, no último ano de Damages veremos um maior amadurecimento profissional de Ellen (agora mais ciente dos atalhos e das escolhas que tem e pode fazer) e Patty Hewes tendo que lidar com vários esqueletos que ela insiste em manter no armário, mas que virão à tona em função do inbróglio envolvendo a disputa judicial com Michael. Sendo assim, como não esperar uma temporada final da série que não seja no mínimo imperdível?

Nota sobre a produção/furos

    - O que dizer da péssima e pobre cenografia do Afeganistão que acabou atrapalhando o envolvimento que deveríamos ter com o drama de Chris Sanchez? As coisas ali sempre pareciam fakes demais, não? Repararam que até o container onde ele ficara preso na terra dos talibãs parecia exatamente o mesmo em que ficou já de volta aos EUA na instalação da High Star?
    - Aliás, como era fácil e rápido o deslocamento dos personagens que iam e vinham do Afeganistão, não?
    - Para uma empresa paramilitar que recebia milhares de dólares do governo, o staff da High Star parecia pequeno demais, não? No season finale, até o Howard (cuja casa parecia ser no quintal da nova instalação da empresa, diga-se) teve que pegar em arma para averiguar o que acontecia no local.
    - Sobre a ação movida por Michael contra Patty em função da custódia da filha, vale lembrar que até onde sabemos, ele ficou bem de vida usando artifícios nada legítimos, certo? Sendo assim, ao que parece os roteiristas de Damages já tem na mão a responsabilidade de tirar mais um coelho da cartola para justificar a pose de bom moço do rapaz.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

True Blood, Damages, Louie...



Não sei se o objetivo de Allan Ball e cia nessa reta final de 4ª temporada era escrotizar True Blood de vez, mas se era parabéns para eles pois conseguiram. Depois do fraquíssimo episódio 10, eis que fomos ‘presenteados’ com “Soul of Fire”, que além de ser absolutamente anticlimático (90% da trama acabou resolvida no penúltimo episódio), fez uma introdução pouco empolgante para a temporada de 2012 (uma nova fada em Bons Temps? Great!). Além disso, vimos resoluções preguiçosas para a história de Sam com o clã dos lobisomens (Marcus morreu, né?) e principalmente para a da bruxa Antonia que, arrependida de seus atos (ohh!), foi descansar no além graças à intervenção de Jesus capeta (alguma definição melhor para o namorado de Lafayette?), o responsável por livrá-la da irascível Marnie, que por sua vez acabou morta por Bill só para inverter a dinâmica da história e incorporar no Lafa. Em suma: tudo muito chato e nada divertido, em contradição ao que boa parte da temporada prometia.

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    Por falar em temporada que perdeu o fôlego, não dá para ignorar o que aconteceu com Damages, outra série que começou bem seu 4º ano com uma trama atual e cheia de boas possibilidades, mas que foi pouco a pouco revelando-se menos interessante do que parecia. Os personagens principais, é verdade, continuam ótimos. Note, por exemplo, a tensão e o primor nas ações e reações da cena do episódio 4x08, “The War Will Go on Forever”, envolvendo Patty Hewes e Ellen Parsons questionando, de forma muito incisiva, o CEO da High Star, Howard Erickson, sobre as operações da empresa no Afeganistão. O problema é que, além da pobre caracterização do Afeganistão visto na trama prestar um desserviço à autenticidade da história, a conspiração da vez tomou uma direção pouco atraente com a revelação da identidade da pessoa que foi ‘extraída’ ilegalmente pelo grupo liderado por Chris Sanchez, porque nada parece ser capaz de sustentar uma justificativa plausível o bastante para que ele represente um grande risco à segurança nacional como fora alardeado até então.


    E se Damages patina na hora de retratar um ambiente de guerra como o do Afeganistão, chega a ser surpreendente que Louie, uma comédia, consiga com um orçamento muito inferior, fazer um episódio memorável, divertido e ao mesmo tempo sensível como o 2x11. Em “Duckling”, vimos o protagonista em turnê se apresentando para as tropas estacionadas em regiões de conflito no oriente médio no que rendeu vários daqueles momentos desconfortáveis que a série já cansou (no bom sentido) de trazer, além de passar, a partir de um argumento da filha de seis anos(!) do próprio C.K., uma mensagem muito curiosa sobre as angústias e os sentimentos que devem caracterizar o dia a dia daqueles que vivenciam a estupidez de uma guerra. E se eu já era muito fã de Louie antes, esse episódio especificamente (que figura fácil dentre os melhores do ano na tevê, diga-se) da 2ª temporada da série veio corroborar uma verdade irrefutável: Louis C.K. é gênio e sua criação continua tão ácida e inteligente quanto imperdível.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Damages – Ep. 4x05 “We'll Just Have to Find Another Way to Cut the Balls Off of This Thing”

Episódio inédito no Brasil na data deste post

Howard Erickson: Quem quer rir, tem que fazer rir

Como aponta a sabedoria popular: nada como um dia após o outro. Ou, no caso de Damages, um novo episódio para apagar a má impressão deixada pelo anterior. Depois das recentes escorregadas, a série parece ter retomado a boa direção da narrativa num capítulo que provavelmente deve ter o título mais longo de episódio de séries do qual me recorde: “We'll Just Have to Find Another Way to Cut the Balls Off of This Thing”. Ufa!

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    O interessante da trama até aqui, é que cada vez que Ellen (e Patty, claro) parecem obter alguma vantagem para levar adiante o caso contra a High Star, esta surge com alguma jogada ou artimanha que lhes devolve o placar favorável, digamos assim, fazendo com que a dupla de protagonistas da série tenha que digerir o revés para só então pensar num próximo passo.

    Esse quinto episódio, além de marcar a metade da temporada, trouxe surpresas e desenvolvimentos bem curiosos para alguns dos personagens envolvidos na trama da vez. Assim, se por um lado vimos Jarek falhar duas vezes (com o sequestro e com a bomba) na tentativa de calar Ellen e por tabela o principal risco ao qual a HS estaria exposta, o afegão Nassim Marwat, por outro o vimos tirando uma última(?) e providencial carta da manga no finalzinho do episódio quando conseguiu incriminar Marwat, impedindo que este testemunhasse, com subterfúgios pra lá de escusos.

    Fora isso, acabamos vendo também um pouco do lado pessoal do sujeito que age para proteger os segredos da HS que, debilitado fisicamente, surge em algumas sequências aparentemente atormentado com o que vivenciou durante suas incurssões na terra dos mulás e com a falta de não ter um porto seguro familiar como sugere sua conversa com a loira confidente.

    E como falei em aspecto pessoal, não dá para deixar de destacar como a possibilidade da terrível doença de sua neta afetou (e ainda pode afetar) o comportamento de Patty. Defensiva como sempre é, ela teve mais uma conversa reveladora com o terapeuta na qual deixou exposta, além de sua intolerância ao que chama de ‘perguntas inbecis’ (quem ntem?), as raízes de seu comportamento pouco influenciável pela paixão ou emoção e sua profunda rejeição à fé como válvula de escape para eventuais frustrações.

    Sobre o chefão da High Star, Howard Erickson, que segue sendo um personagem fascinante graças à eficiência de John Goodman, claro, vale comentar a ação efetiva que tomou para proteger os interesses da empresa que comanda, no que rendeu até um involuntário eco a Tropa de Elite. Se por um lado o vimos deixando seu advogado sem saber de todos os detalhes ligados à tal operação Dust Devil (na qual a HS trabalhava para a CIA sem o conhecimento do Departamente de Defesa), por outro o vimos pressionando seu elo no governo para que este ‘se ajudasse, ajudando-o’. Uma frase curiosa e que, como mencionei, tem o mesmo contexto daquela “quem quer rir tem que fazer rir” do famoso filme brasileiro.

    O que esperar do próximo Damages? Que mantenha o foco deste pelo menos, não é não?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Damages – Ep. 4x04 “Next One's on Me, Blondie”

Episódio inédito no Brasil na data deste post


Geralmente sou mais condescendente do que deveria com relação a certos exageros e liberdades narrativas que algumas séries tomam, mas devo dizer que esse quarto episódio da atual temporada de Damages abusou na quota de forçadas de barra em várias situações. Dito isso, não fosse a boa história da vez (que repito, segue superior às das duas temporadas anteriores) e, claro, os bons personagens da série (o de John Goodman continua ótimo), eu diria que os roteiristas perderam a mão, o que, apesar das muitas ressalvas que aponto abaixo, ainda não é o caso.

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    Vejamos. Teve sugestão de um suposto interesse amoroso de Ellen com relação a Chris Sanchez que não parece ser capaz de agregar nada à trama; um gancho absolutamente decepcionante com a revelação de que o suposto terrorista que vimos em cortes rápidos no final do episódio anterior era só um amigo afegão de Sanchez enviado para os EUA como num passe de mágica (afinal, o Afeganistão é logo ali, né?) para passar alguma mensagem para Ellen que ele nem sequer sabia qual era exatamente; a High Star descobrindo – da forma mais idiota possível (sim, porque o fato da mãe da Ellen querer saber detalhes do trabalho da filha pelo telefone soou como um argumento ridiculamente gratuito e preguiçoso) - através de Jarek que havia alguém em solo americano capaz pôr em risco seus segredos e, pra fechar, a introdução de um ex-chefe de Patty Hewes que mesmo aposentado e dedicado à atividade de bebúm profissional, consegue descobrir os mais bem escondidos podres de Washington.

    Sei lá, vai ver que era eu que tava xarope demais quando vi o episódio, mas a verdade é que essas escorregadas na trama meio que frearam minha empolgação com a temporada. Sigo curioso, obviamente, para ver no que vai dar essa conspiração toda e sobretudo para descobrir qual é afinal o grande segredo que a High Star tanto tenta esconder (a essa altura ficou meio óbvio que o cara escondido na casa de Jarek é alguém diretamente ligado à operação DD, né?), mas pro bem da série, espero que os roteiristas não tentem inventar demais. Às vezes, fazer o simples e investir no que se tem de melhor (no caso de Damages, seus personagens, é claro) pode ser a coisa que renderá o resultado mais surpreendente e eficaz na missão de manter o interesse do público na história.

    Observação de espectador mala: Tudo bem que a Ellen tenha resolvido se dedicar inteiramente ao caso contra a High Star, mas se ela não é funcionária da Patty, vive do que? :p

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Damages – Ep. 4x03 “I'd Prefer My Old Office”

Episódio inédito no Brasil na data deste post


Em “I'd Prefer My Old Office”, 3º episódio da, até aqui, boa e movimentada 4ª temporada de Damages, praticamente todas as cartas foram postas na mesa, assim como os conflitos pessoais que podem influenciar as ações da dupla de protagonistas da série, Patty Hewes e Ellen Parsons, que, com o que vimos, parecem estar em relativa desvantagem frente o poderio da High Star capitaneada pelo curioso e controverso personagem de John Goodman, Howard T Erickson.

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    De maneira geral, sigo gostanto bastante dessa temporada. Primeiro porque a trama em si surge mais concisa e objetiva, e segundo porque a própria conspiração da vez parece mais interessante que aquelas das 2 temporadas anteriores. Além disso, nesse quarto ano de Damages, estamos tendo a oportunidade de ver um lado diferente da Patty Hewes, que se continua com uma visão implacável e intransigente em relação a todos que a rodeiam, surge em alguns momentos (como, por exemplo, naquele em que reflete sobre a possibilidade de Michael estar morto) com uma postura mais fragilizada, ainda que jamais exteriorizada.

    Sem Chris Sanchez (agora detido no Afeganistão depois de ser enganado e coagido pela HS) como testemunha chave para a ação que tenta mover contra a empresa paramilitar, Ellen vê-se rapidamente dependente mais do que nunca dos conselhos e da ajuda de Patty, que obviamente enxergando a proeminência do caso, intercede pela pupila indo até mesmo se encontrar com Howard Erickson. Dessa interação, com direito a Patty tentando fazer o que mais sabe (jogar), nascem duas certezas: (1) do dono da HS de que eles efetivamente precisam se preocupar com a ameaça que o caso poderia representar e (2) de que Ellen e Patty nem imaginam que seus passos (e sobretudo telefonemas) são monitorados pelo frio Jarek, que por sua vez surge dando guarda para alguém de origem árabe que provavelmente é o homem que vemos ao final do episódio estudando um mapa que coloca o escritório de Patty Hewes como potencial alvo.

    Dos pontos que devem pautar a sequência imediata da trama, temos a perspectiva do que Ellen ainda pode eventualmente descobrir a partir da informação dada pela veterinária/namorada de Sanchez de que sua última missão no Afeganistão envolvia a procura de alguém (quem sabe um terrorista ligado à própria HS, talvez?) e de que reação essa provável reaparição do transformado Michael pode causar em Patty e como isso afetaria seu agora irreversível envolvimento com o caso da High Star.

    E aí, palpites?

sábado, 23 de julho de 2011

Damages – Ep. 4x02 “I've Done Way Too Much for This Girl”

Episódio inédito no Brasil na data deste post

Se por um lado o segundo episódio da 4ª temporada de Damages avançou pouco na conspiração da vez – tirando, claro, o fato de termos visto que a High Star usará de todos os recursos disponíveis para manipular Chris Sanchez na tentativa de proteger o segredo (seja ele qual for) da empresa -, por outro reforçou a noção de que Ellen Parsons caminha a passos cada vez mais largos para se tornar, ainda que de forma inconsciente talvez, tudo o que Patty Hewes é e representa sem medir os custos que isso pode lhe trazer.

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    Dedicado quase que inteiramente ao presente da trama (o ‘3 meses depois’ nos reservou apenas uma rápida cena no final mostrando o que parecia ser Ellen sofrendo uma tortura), “I've Done Way Too Much for This Girl” mostra a engenhosa ação da High Star para atrair Sanchez de volta para seu círculo além de Patty Hewes frequentando sessões de terapia com Fisher Stevens (os fãs de Lost vão lembrar dele). Sempre bem defensiva, numa dessas visitas (e em outros momentos também, como aquele com o detetive que investiga o paradeiro de Michael) ela parece indicar certo arrependimento de algumas escolhas pessoais que fez além de expor uma rara preocupação com Ellen, a quem acaba resolvendo ajudar mesmo depois de dizer que já tinha feito muito por ela.

    E se falo da decisão de Patty que até certo ponto já era previsível para a trama, impossível não mencionar também o ponto de maior impacto do episódio que foi a postura de Ellen disposta a correr todos os riscos (e colocando em prática tudo o que aprendeu de sua convivência com Patty) para levar adiante a iniciativa de expor as sujeiras da High Star num tribunal.

    O panorama para o restante da temporada segue interessante, assim como a grande dúvida: qual é, afinal, o segredo que a empresa paramilitar comandada por Howard Erickson tenta esconder a todo custo e quais são as cartas na manga que ele (e o tal Jerry) tem para convencer parlamentares a reverterem a decisão de não renovar o contrato com o governo? Palpites?

    Nota: Com essa coisa da Patty fazendo terapia, bateu até uma curiosidade de vê-la frequentando a sala do Dr. Paul Weston de In Treatment, não?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A estreia da 4ª temporada de Damages

Episódio inédito no Brasil na data deste post



Com suas muitas idas e vindas na trama e as consequentes lacunas que vão sendo preenchidas aos poucos ao longo de 13 episódios, a fórmula de Damages já não é mais nenhuma novidade. Sorte a nossa portanto, que em sua quarta temporada a série continue investindo numa narrativa que consegue ser tão intrigante quanto instigante.

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    Considerando esse ‘There's Only One Way to Try a Case’, episódio que abre o esperado novo ano da série, a perspectiva para a temporada é animadora: Patty Hewes irascível como sempre e envolta com mais um caso high profile; Ellen mexendo num vespeiro que envolve uma empresa paramilitar cheia de sujeiras para esconder e novos personagens – capitaneados pelo ótimo John Goodman - não menos interessantes.

    A trama da vez envolve uma Blackwater da ficção chamada High Star que, prestes a ter seu contrato com o Governo americano encerrado, e com segredos a esconder, age, através de seu CEO Howard T. Erickson (Goodman) - uma figura tão curiosa e controversa quanto o marcante Arthur Frobisher (personagem de Ted Danson nas temporadas anteriores) – com muito lobby e medidas absolutamente obscuras para garantir mais alguns milhões de dólares oriundos da chamada guerra ao terror.

    Como catalisador da trama, conhecemos Chritopher Sanchez, um conhecido de Ellen dos tempos de escola. Sanchez é um ex-fuzileiro que convive com o trauma de uma missão ilegal que terminou mal no Afeganistão quando trabalhava para a High Star. Seguido de perto pelo misterioso Jerry, Sanchez logo se vê envolvido no centro de uma grande conspiração que acaba arrastando Ellen e, como é de se esperar, eventualmente a própria Patty.

    É só o início, mas duas importantes perguntas já surgem como cartão de visitas para a sequência da temporada: 1) qual era afinal a tal missão ilegal mencionada por Sanchez e por que suas circunstâncias poderiam ameaçar os interesses da High Star? 2) Já dá para assumir que o preso encapuzado que vemos em algum ponto do Oriente Médio três meses depois na trama seja mesmo o Sanchez como é sugerido? Aposto que não, e já tô louco de curiosidade para ver que reviravoltas e surpresas a sequência da temporada de Damages nos reserva.

    E você o que achou desse retorno?

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Damages - 4ª temporada terá episódios maiores


A música de fundo é péssima, mas o trailer mostra uma temporada que promete

Faltando poucos dias para a estreia da 4ª temporada de Damages, uma boa nova, para quem é fã da série, foi dada pelo produtor executivo Daniel Zelman em entrevista ao TV Line. Segundo Zelman, agora que a série passa a ser exibida na DirecTV americana que não exibe comerciais, cada episódio da série passa a ter duração estimada entre 49 e 56 minutos em vez dos, até então, habituais 42.

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    A prática, que é padrão da tv a cabo inglesa, por exemplo, não é tão comum nos EUA (só o Showtime e a HBO fazem assim), mas para uma série como Damages, deve cair como uma luva já que cada temporada traz sempre uma trama repleta de idas e vindas com muitas reviravoltas, carecterística que deve agora ser ampliada em função da maior disponibilidade de tempo.

    Além disso, como destaca o colunista Matt Mitovich, sem grandes controles dos executivos do canal, os produtores de Damages terão mais liberdade para ousar com a trama sem descaracterizar os aspectos mais marcantes da série. E não é só isso. Levando em conta que Damages terá pelo menos mais uma temporada além dessa que se inicia, o também produtor Todd A. Kessler antecipa que o quarto ano deve se encerrar deixando uma grande questão envolvendo Patty e Ellen (Glenn Close e Rose Byrne, respectivamente) que só seria resolvida no quinto e, possivelmente, último ano do programa.

    Pra encerrar, Kessler indicou que nessa quarta temporada de Damages também devemos ver, a exemplo do que já ocorrera antes, algum ‘fantasminha camarada’ dando as caras. “Adoramos trazer personagens e atores com quem gostamos de trabalhar de volta e Tate Donavan (o advogado Tom Shayes), por exemplo, está no topo da lista".

    Não sei você, mas mesmo com pequenas ressalvas aqui e ali com relação às temporadas anteriores, tô contando os dias para voltar a mergulhar naquele instigante jogo de xadrez protagonizado por Patty Hewes e cia.

    A 4ª temporada de Damages estreia no dia 13 de julho na DirecTV americana.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Damages - Revelada trama central da 4ª temporada

Fim dos mistério! Em entrevista ao USA Today, o produtor de Damages, Daniel Zelman, revelou qual será o arco principal da 4ª temporada , cujas gravações começam em fevereiro. Segundo Zelman, a trama da vez vai girar em torno de um grande processo movido contra uma poderosa empresa militar (do estilo de uma Blackwater) envolvida em zona de guerra e acusada de ser responsável por mortes ocorridas em circunstâncias obscuras.

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    Ainda segundo o produtor, dois atores estão sendo procurados para papéis importantes. Um deles fará um ex-fuzileiro que comanda a empresa e é réu no processo enquanto o outro assumirá o papel de um poderoso, mas misterioso sujeito também envolvido no crime.

    E para fechar, fiquemos com as palavras do também produtor Glenn Kessler comentando que a DirecTV está encorajando os responsáveis por Damages a elevarem as coisas a um nível ainda mais ousado.

    Dá para se animar, não? Volta logo Patty Hewes!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Primeiros detalhes da 4ª temporada de Damages

Depois da novela que terminou com final feliz e renovação de Damages para pelo menos mais dois anos, eis que surgem as primeiras informações sobre a próxima temporada da série. Conversando com Michael Ausiello da EW, o trio de produtores do drama antecipou que as gravações do 4º ano começam em janeiro de 2011 e que por enquanto apenas Glenn Close (Patty Hewes) e Rose Byrne (Ellen Parsons) estão confirmadas no elenco. Dito isso, eles também anteciparam que nenhum personagem (mesmo morto) está descartado para aparecer em participações especiais a exemplo do que já ocorreu na temporada passada com o personagem de Zeljko Ivanek só para citar um.

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    Com relação à dinâmica da série, a mudança de canal (sai do FX e vai para o 101 da Directv americana que também é cabo) implicará numa única alteração: os episódios serão exibidos por lá sem intervalos comerciais, a exemplo do que ocorre com as séries da HBO, o que pode quem sabe significar maior duração. Além disso, os produtores garantem que a única coisa que a Directv pediu para a nova leva de episódios é que eles não abram mão de contar histórias da forma mais ousada possível, o que eles garantem ser o principal fundamento da série.

    Mas e a relação de Patty e Ellen como fica? “As duas estarão numa nova fase de seu relacionamento, uma que nunca vimos antes”, antecipa o produtor Daniel Zelman, que além disso faz um bom questionamento com pinta de dica para o que podemos esperar das histórias que vem por aí: “Ellen vai conseguir esquecer que Patty tentou matá-la? E se sim, será que veremos algo sobre isso?”

    Promete, não?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fim da espera: Damages está renovada!


A espera chegou ao fim: Damages está renovada, e o que é melhor, para mais 2 temporadas de 10 episódios cada! Quem deu a boa nova foi o colunista da EW, Michael Ausiello, que confirmou a mudança de casa da série protagonizada pela implacável Patty Hewes (Glen Close). A partir de 2011, Damages sai do FX e passa a ser exibida pelo canal 101 da Directv americana que adquiriu os direitos da série que pertenciam à divisão de tv da Sony. Obviamente ainda não há nenhuma informação sobre a nova trama ou mesmo elenco (calma, Glen Close vai voltar, claro), mas quem se importa? O que interessa agora é que teremos a série por (pelo menos) mais 2 temporadas! A boa tv e nós agradecemos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Balanço das temporada de Damages, Chuck, Grey’s Anatomy, Law & Order: SVU e muito mais!



Antes tarde do que nunca, já diz aquele velho ditado. Assim, mesmo com atraso de alguns dias, finalmente abro espaço para repercutir (de forma breve) balanços de temporada de algumas das séries que acompanhei com certa regularidade nos últimos meses. São textos curtos que dão destaque para as séries já citadas no título do post e para outras como CSI, The Big Bang Theory, The Office e até Desperate Housewives. Ah, e só para constar, é claro que todos os comentários contém spoilers para quem ainda não assistiu.

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    Damages

    É uma pena que tão poucas pessoas tenham acompanhado o terceiro (e provavelmente último) ano de Damages. Mais seguro e com uma trama muito mais amarrada que a da boa, porém irregular 2ª temporada, esse instigante thriller jurídico ganhou no dia 14 de abril (lá fora, claro) um desfecho que serviu tanto para expôr de forma chocante toda a sujeira (mentiras, assassinatos e suicídios) por trás da grande conspiração alimentada pela fraude bilionária perpetrada pelos Tobin, quanto para concluir a trajetória de seus personagens de formas interessantes. Tirando algumas pequenas restrições com o fim (achei forçada a circunstância que culminou na morte do Tom, por exemplo) e com a temporada em si (fez falta vermos maiores embates entre Patty e Elen), fato é que sentirei saudades de tentar montar aqueles deliciosos quebra-cabeças propostos por sua narrativa cheia de idas e vindas, além, claro, da odiável, inteligente e não menos complexada Patty Hewes, que feita com maestria por Glenn Close, era das melhores definições de como um personagem multifacetado e tridimensional deve ser.

    Chuck

    Balisando-se na fórmula de episódios com histórias fechadas, mas que ao mesmo tempo nunca abriu mão de desenvolver tramas maiores (como ocorre com Fringe), foi nessa 3ª temporada que Chuck encontrou seu tom ideal para consolidar-se como uma das melhores e mais divertidas opções da safra atual de séries. Despretensioso e sem nunca se levar a sério (seu maior mérito, diga-se), o 3º ano da produção soube dosar o investimento no romance entre Chuck e Sara ao mesmo tempo em que envolveu de forma mais direta alguns dos coadjuvantes (Awesome e Morgan como exemplos mais notórios) nas mais diversas situações conferindo-lhes maior importância. Além disso, a boa participação de Daniel Shawn (Brandon Routh, a encarnação mais recente do Superman no cinema) na mistura, trouxe equilíbrio à dinâmica do trio principal, uma vez que o personagem serviu tanto para alavancar as exageradas habilidades de Chuck com o novo intersect inspirado em Matrix, quanto para funcionar mais tarde como um bom antagonista para o agora consolidado espião. E assim, muito mais madura, ao introduzir a misteriosa mãe de Chuck na trama, a temporada se encerrou com um gancho que promete ser fundamental para afastá-la da sempre perigosa zona de conforto. E que venha logo a 4ª temporada!

    Grey’s Anatomy

    E por falar em série que virou refém da zona de conforto... Grey’s Anatomy já figurou na minha lista de favoritas, mas hoje infelizmente está fora desse posto. Longe de provocar o envolvimento de outrora, as tramas constantemente repetitivas e os textos já não tão inspirados esvaziaram o que a série tinha de melhor. Em sua 6ª temporada, poucos foram os momentos que realmente tentaram sacudir as histórias com situações novas. Da saída de Izzie por exemplo, nem há muito o que comentar (ou lamentar) porque a personagem já havia perdido a graça e o espaço a tempos. Os romances? Com exceção de Callie e Arizona, foram todos mais do mesmo com a mudança de conflitos entre personagens diferentes e aquele vai e vem de sempre. Ou seja: chato. E nem mesmo o final tão comentado me convenceu, porque tirando um choque ou outro (como a cena da morte da Dra. Reed ou o fato de Christina ter a vida de Derek literalmente em suas mãos) ficou devendo muito no quesito que construiu a fama da série: sua capacidade de emocionar sem apelar para dramalhões exagerados embalados por trilhas melosas. Dito isso, não sei até onde dura minha paciência com a série, mas dada minha insatisfação despertada por esta temporada, é fato que Shonda Rhimes já fez muito melhor.

    Desperate Housewives

    Entra ano, sai ano e DH continua a mesma com pequenas variações. E se a 6ª temporada da série mais uma vez não fugiu da equação mistério + vizinhos novos com um segredo + dramas pessoais das 4 protagonistas, tampouco se esquivou de explorar o humor negro afiado como principal atrativo de suas tramas. Nesse panorama, os destaques óbvios ficam para a história envolvendo a crise financeira que obrigou Susan e Mike a deixarem Wisteria Lane no final da temporada; para a despedida de Katherine, que se descobriu lésbica nos braços da bela loira Robin (participação especial de Julie Benz, a Rita de Dexter); para Bree, que envolvida numa chantagem, teve que a abrir mão de sua empresa para tentar proteger um segredo, e finalmente para Lynette envolvida com a revelação do assassino da cidade representado pela trágica figura do adolescente Eddie. É pouco? Pode ser, mas mesmo assim a série ainda diverte apesar de se aproximar cada vez mais do esgotamento de sua fórmula com um quê de novela.

    The Big Bang Theory

    Ninguém nega que pelo menos 75% da graça de The Big Bang Theory se concentre em Sheldon e em seus rompantes antissociais (só para lembrar de um, que tal o episódio em que ele vai parar na cadeia por desacatar um juiz e perde a sessão de autógrafos com Stan Lee?). Com isso em mente, será que dá para negar que os demais personagens não tenham também sua dose de importância nem que sejam para funcionar como escada para situações absurdas? Como ignorar por exemplo, um dos episódios da reta final dessa 3ª temporada em que Leonard, Howard e Raj se veem envolvidos com uma astrofísica renomada e ninfomaníaca nas horas vagas? Como toda comédia, TBBT depende muito de seu elenco, que se não chega a ser tão brilhante individualmente (a exceção talvez seja mesmo apenas Jim Parsons), em conjunto funciona em perfeita sintonia, o que no fim acaba sendo o grande segredo da série, que com o gancho apontado no final da temporada (um interesse amoroso para Sheldon), tem tudo para render situações ainda mais incomuns e não menos divertidas.

    The Office

    Para uns a série já deu o que tinha que dar, mas para quem gosta de humor mais elaborado que não se sustenta apenas por gags óbvias, The Office ainda tem fôlego porque faz diferente mesmo quando suas histórias parecem falar sobre as mesmas coisas no mesmo ambiente de sempre: o escritório. Em seu 6º ano, a série pouco teve a desenvolver de seus personagens, afinal, a essa altura já conhecemos todas as suas nuances e dessa maneira, falar do comportamento bizarro de Michael ou Dwight por exemplo seria lugar comum. Dessa forma, alguns dos destaques dessa temporada surgiram a partir do constrangedor rompimento de namoro de Michael com a mãe de Pam; da incorporação da Dunder Mifflin (situação que trouxe a oscarizada Kathy Bates em participação especial) por uma empresa que faz máquinas copiadoras, além do surpreendente envolvimento de Michael com uma cliente (que mais tarde ele descobre ser casada) e finalmente a partir do (in)feliz incidente que acaba colocando o gerente da filial de Scranton em evidência positiva junto à matriz no que certamente conduzirá Jim, Pam e cia numa nova vertente de ações sem noção perpetradas pelo chefe na próxima temporada. Já cansou da série? Eu ainda quero muito mais.

    Law & Order: SVU

    Descobri SVU tardiamente como apontei nesse post, mas posso dizer que virei fã incondicional da série com essa 11ª temporada. Já tendo atingido sua maturidade há tempos, a produção protagonizada por Mariska Hargitay e Christopher Meloni não busca histórias fáceis ou mesmo casos de fácil compreensão. Ali, nem sempre a justiça é feita como manda o figurino e nesse processo, os envolvidos nas investigações se veem constantemente consumidos pelos dilemas que invariavelmente se apresentam nos mais diversos casos. Foram vários os ótimos episódios na temporada, com destaque para os 5 primeiros além do 9º (que colocou Olivia como suspeita de um crime a partir de um esquema de fasificação de DNA), do 15º (com participação de Lena Olin no papel de uma advogada que ajudou a manter preso durante 22 anos um homem injustamente condenado por um assassinato), do 17º (sobre uma ex-cantora lírica que ficou muda e sofreu abusos sexuais e maus tratos) e da sequência final com os 4 episódios que trouxeram Sharon Stone em participação especial como uma ex-parceira de Stabler que se tornara promotora, mas que também tem lá seus fanstasmas particulares a expurgar. Procedurals a tv tem aos montes atualmente, mas um tão bom e complexo quanto SVU não existe.

    CSI

    Irregular e muitas vezes pouco criativa, assim foi a 10ª temporada de CSI. Relacionar a ausência de Grissom com a queda da série seria exagero, afinal o cara já havia saído da produção há mais de 1 temporada e meia. Dizer que o personagem de Lawrence Fishburn, o Dr. Ray Langston, é desinteressante também seria injusto porque é justamente ele quem segurou a série em vários momentos, portanto só resta mesmo culpar os roteiristas por não tentarem criar arcos novos tão envolventes e surpreendentes quanto os de outras temporadas. Um exemplo prático? A história envolvendo o misterioso Jekyll, que vendido como um serial killer inteligente e meticuloso, revelou-se como um personagem rasteiro e absolutamente desinteressante no desfecho da temporada que só não foi um fiasco total porque o telegrafado gancho abre possibilidades para conflitos novos que podem render na próxima temporada. Isso, claro, se os roteiristas da série resolverem voltar a trabalhar com menos preguiça.

terça-feira, 2 de março de 2010

Surpresas da 3ª temporada de Damages, decepções da 8ª de 24 Horas e a estreia de Parenthood

*** Com spoilers para quem não segue a ordem de exibição da tv americana ***

Além de mostrar o progressivo envolvimento desesperado de Tom Shayes (Tate Donavan) no processo da fraude que atingiu-o pessoalmente e o levará à morte (como visto na estreia), um dos aspectos mais fascinantes que essa 3ª temporada de Damages tem explorado além do novo(?) papel de Ellen Parsons, é a figura de Joe Tobin, um homem que dividido pelo conflito de fazer o que seria certo, e aquilo que seria melhor para sua família, acaba optando por caminhos obscuros que o fazem ignorar qualquer moral (sem fugir do preço a ser pago por isso, claro) para usufruir do lucro que o rombo perpetrado por seu covarde pai pode render. Dito isso, sei que tem gente que nem tá dando bola para esse pedaço da trama, mas particularmente tenho gostado muito do trabalho do Campbell Scott, que sem maiores estardalhaços vem vendendo muito bem um personagem assombrado pela fragilidade, mas que ao mesmo tempo consegue ser ameaçador, simplesmente porque nunca dá dicas de quais serão seus próximos passos, algo que inclusive se reflete na trama da série de uma maneira geral. Fora isso, ver Patty Hewes jogando e manipulando as peças (vide o teste que fez com sua nova funcionária) é inegavelmente um recurso sempre interessante, sobretudo por conta da competente atuação fria, mas incisiva da ótima Glenn Close. Metade da temporada se foi e não faço a menor ideia do que vem pela frente, e para ser sincero nem tento adivinhar, afinal, com Damages o prazer de ser surpreendido a cada nova revalação ou virada continua sendo o grande charme da série. Quem não assiste não sabe o que está perdendo.

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    Em muitos aspectos, as três temporadas mais recentes de 24 Horas deixam sempre um gosto de déjà vu no ar, quase como se fossem um remake de anos anteriores (quantas vezes vimos o/a presidente discutindo as possíveis casualidades de um ataque?). O assunto principal – uma grande ameaça terrorista – obviamente não é o problema, afinal, a série só existe por conta disso, mas outros elementos enfraqueceram a produção, e as mudanças de cenário (antes Washington e agora Nova York) infelizmente não fizeram muita coisa em prol da série como seus produtores/roteiristas imaginavam e gostariam. Fato é que lá se vão 10 episódios desse 8º dia, e o ponto é que até aqui as decepções foram mais frequentes do que os vários momentos empolgantes que a série já rendeu antes e parecia destinada a repetir baseado no início dessa temporada. Além disso, os roteiristas da série parecem ter se rendido mais aos exageros para resolver pequenos conflitos na trama (como o fato de Jack já ter sido torturado 2 vezes por pessoas diferentes em menos de 8 horas e o da CTU desarmando um homem bomba remotamente como o episódio 10 mostrou). E o que dizer dos coadjuvantes? Antes figuras fortes na trama através dos bons vilões, dos ocupantes da presidência (que saudade de David Palmer) ou dos outros membros da CTU, eles agora se resumem (com raras exceções né, Chloe?) a figuras apagadíssimas, desinteressantes, chatas e em alguns casos até mesmo irritantes como é o caso de Dana Walsh (um personagem que desperdiça o talento de Katee Sackoff). Honestamente espero ter interpretado mal as intenções dos roteiristas e produtores de 24 Horas nessa temporada, mas considerando o que vimos até aqui, não me parece injusto dizer que ela foi mal planejada comentando um pecado quase imperdoável: relegar seu protagonista a segundo plano em boa parte da ação. Nesse panorama, a dúvida que fica é uma só: será que Jack Bauer sozinho conseguirá salvar o dia e a série de um fim decadente?

    E para encerrar o post, vale lembrar que nessa terça-feira, 02 de março, rola estreia da nova versão de Parentohood nos EUA. Para quem está por fora, essa é a 2ª tentativa da rede NBC em replicar o sucesso do filme de mesmo nome dirigido por Ron Howard (Uma Mente Brilhante, O Código Da Vince) e estrelado por Steve Martin e Diane Wiest (a Gina de In Treatment) no final da década de 80. Traduzido no Brasil com o subtítulo ‘O tiro que não saiu pela culatra’(!?!?), e sem ignorar o bom humor, Parenthood girava em torno dos conflitos e dramas de pais e suas dificuldades para educar os filhos.

    Com a boa recepção que o filme teve nos EUA, uma série chegou a estrear na NBC em 1990 com Leonardo DiCaprio (então só um moleque desconhecido) no papel de um dos filhos da trama e com Joss Whedon como um dos roteiristas, mas a transição da telona para telinha não funcionou na época e um cancelamento prematuro ocorreu. Agora, passados quase 20 anos, a mesma NBC aposta em nomes famosos como Peter Krause (Six Feet Under), o veterano Craig T. Nelson e Lauren Graham (a Lorelai de Gilmore Girls) e muitos outros para transformar Parenthood num novo sucesso. A receita original é boa. Resta saber se a mistura fará jus.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O retorno matador de Damages!

Comentário de “Your Secrets Are Safe”, episódio exibido no dia 25/01/2010 nos EUA



Com o tempo cada vez mais escasso, no fim das contas vejo muito menos filmes e séries do que gostaria, mas dentre as produções da telinha que faço questão de ver assim que são exibidas, uma delas é Damages. Retornando à tv americana na noite da segunda-feira, 25 de janeiro, para sua 3ª e provavelmente última temporada, Damages fez o que muitos já julgavam improvável: retomou a fórmula que fez dela um sucesso de crítica em seu 1º ano e ao amarrar o grande caso da vez (e suas várias camadas de conspiração) diretamente às vidas de seus personagens principais, acaba conferindo à trama um senso maior de complexidade digno dos melhores thrillers.

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    Claramente inspirada pelo escândalo financeiro real de Bernard Madoff, a trama da vez coloca Patty Hewes (Glenn Close) liderando um processo que visa recuperar bilhões de dólares desviados numa grande fraude orquestrada por Lois Tobin, um figurão de Wall Street. Obviamente, por se tratar de Damages nem tudo é preto e branco na trama, que com as já habituais idas e vindas da história, não demora muito para explorar joguinhos psicológicos entre os mais diversos personagens (novos e veteranos) e, claro, surpreender com reviravoltas impactantes no presente e principalmente no futuro.

    Desse início, o que mais chamou minha atenção, além do caso, claro, que de fato é bem interessante, foi a postura de Ellen (Rose Byrne). Aparentemente disposta a permanecer longe de Patty e de sua influência manipuladora, a jovem advogada ressurge trabalhando na Promotoria Pública. Porém, quando ela reencontra Tom Shayes (Tate Donavan) - pego de surpresa ao saber que sua chefe decidira acrescentar seu nome à firma -, e mais tarde a própria Patty, de quem ganha um valioso presente diretamente ligado à maior reviravolta da trama, Ellen logo se vê envolvida pela tentação de retornar a agora Hewes and Shayes Associates.

    Falando da tal reviravolta, ela é tão boa e chocante, que não deve ser comentada textualmente, mas sim descoberta assistindo. Dela, só digo que tem elementos suficientemente fortes para corroborar o que o produtor Todd A. Kessler disse em entrevista à EW sobre o tema central que a série levanta: Qual é o preço que se paga pelo sucesso? Exemplos já vimos aos montes nas duas temporadas anteriores, mas julgando por este 1º episódio, parece que o impacto dessa resposta e as consequências que dela advém serão ainda mais chocantes dessa vez, principalmente quando se conta com tantos personagens moral e eticamente ambíguos, cujas agendas nunca ficam claras, vide o comportamento errático do filho que aparentemente não compactua com a fraude perpetrada por seu pai, Joe Tobin (Campbell Scott), Marilyn Tobin (a veterana Lily Tomlin) fazendo a esposa fiel, e o calculista advogado Leonard Winstone (Martin Short).

    Não sei se você ficou meio decepcionado(a) com a (nem tão regular) 2ª temporada, mas se vale o conselho, corra para ver o episódio que marca esse retorno de Damages e delicie-se com o prazer de ser novamente desafiado por um jogo de xadrez inteligente, instigante e cheio de surpresas a cada nova jogada. (Re)Investir na série é retorno certo e garantido de boa diversão. Pode confiar.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Radar Dude News!

Nesse novo radar, destaques para novos filmes de Rambo e Bad Boys, presença ilustre na 3ª temporada de Chuck, novo personagem no thriller Damages e a possibilidade do fim da bacaníssima Supernatural que está prestes a começar seu quinto ano de vida.

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    Rambo 5

    Nada como alguns milhões de dólares para tirar um dos personagens mais icônicos do cinema de ação da aposentadoria, não é mesmo? Pois é, o fato é que Sylvester Stallone vai voltar a encarnar o ex-combatente do Vietnã, John Rambo num quinto filme da série que também será dirigido por ele. Segundo informação da Variety, o novo filme vai colocar o introspectivo personagem de Stallone encarando traficantes humanos e de drogas. A missão da vez? Resgatar uma menina que foi sequestrada perto da fronteira entre os EUA e o México. Traduzindo: espere mais um filme ultra violento como o irregular Rambo de 2008.

    Bad Boys 3

    Nota divulgada pelo The Hollywood Reporter aponta que a Columbia Pictures contratou um roteirista para escrever o argumento base de um terceiro Bad Boys, franquia de filmes de ação com toques de humor surgida em 1995, e que foi a responsável por lançar Will Smith de vez ao estrelato em Hollywood. Ainda não há outros detalhes sobre trama, mas segundo a nota, a intenção é reunir todo o time original composto pelo diretor Michael Bay (Transformers), além de Smith e Martin Lawrence, seu parceiro nos dois primeiros filmes. O segundo filme custou incríveis US$ 130 milhões e arrecadou mais de US$ 270 ao redor do mundo.

    Superman em Chuck

    Oficialmente sem contrato para fazer outro filme do Superman, o ator Brandon Routh assinou contrato para fazer uma participação especial na comédia de ação, Chuck. A informação é da Enterterinment Weekly que revelou ainda que Routh fará um novo agente chamado Shaw, que servirá como uma espécie de mentor para Chuck Bartowski e ao mesmo tempo competirá com ele pela atenção da bela Sarah. Ainda não há data de estreia definida para a 3ª temporada de Chuck, mas a princípio ela ocorrerá em março de 2010.

    Novo personagem em Damages

    A 3ª temporada do thriller Damages só estreia em 2010 e mesmo sem qualquer informação sobre a trama que vem sendo matida em segredo, já se sabe que o ator Campell Scott (de Six Degrees e mais recentemente da novata Royal Pains) terá um papel importante ou como novo cliente ou arqui inimigo de Patti Hewes (Glen Close), revelou uma fonte ligada ao FX ao colunista da EW, Michael Ausiello.

    Supernatural perto do fim?

    A resposta? Do jeito que a conhecemos sim. Em declaração à Enterteinment Weekly na última semana, o criador/produtor de Supernatural, Eric Kripke disse que a série deve acabar em maio de 2010. “Construí uma história que deveria durar cinco anos e agora que chegamos nesse ponto, estou decidido a encerrá-la, o que não significa dizer que uma nova grande história não possa surgir para dar continuidade à série”, encerra ele dizendo ainda que com o fim de seu contrato também próximo, não poderia afirmar que continuaria à frente da série caso ela seja renovada pela CW para uma sexta temporada.

domingo, 5 de abril de 2009

DAMAGES: Balanço da 2ª temporada

Com spoilers do episódio final exibido no dia 1º de abril nos EUA



Uma coisa é certa: hoje na tv não há nenhum drama jurídico tão bom, envolvente e com personagens marcantes quanto os de Damages, e é por isso tudo que adoro a série, mas o fato é que embora tenha mantido todos os elementos que a tornaram um sucesso de crítica, quando comparo o encerramento desse 2º ano com o da sua temporada de estreia, não dá para negar que ele ficou um pouco aquém das minhas expectativas, o que obviamente não invalida os méritos de uma trama novamente intrincada e digna dos melhores thrillers do cinema.

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    O problema a meu ver, é que embora tenha garantido ótimos choques e surpresas ao longo de seus 13 episódios (o caso da URN foi tão bom quanto o do Frobisher), a sensação que ficou lá no fundo, é que os produtores e roteiristas optaram por permanecer na zona de conforto não levando a série para um nível acima. Ou seja, não vimos nada realmente novo no universo daqueles personagens.

    Tirando Ellen (Rose Byrne ótima durante toda a temporada) que aprendeu a jogar o jogo de sua chefe, todos os demais personagens permaneceram iguais, enquanto as boas adesões de William Hurt (Purcell), Marcia Gay Harden (Claire) acabaram sub-aproveitadas em papéis que pareciam maiores do que realmente foram.

    E não me entenda mal. A tensão de saber até onde iria a rede conspiratória da vez conseguiu manter o clima da trama muito atraente, mas enquanto na 1ª temporada a história se fechou num arco que ao mesmo tempo trouxe resoluções para o grande caso e deixou ganchos abertos que nos fizeram salivar de cuoriosidade, nessa 2ª temporada o encerramento veio de forma mais atropelada e sem os ganchos tão atraentes de outrora.

    Tudo bem que foi sensacional ver a grande rasteira que Patty deu nos poderosos da vez, mas por outro lado a coisa toda soou apressada no final e com coincidências demais favoráveis a Hewes. Vejamos: numa rápida conversa ela conseguiu que Dave Pell não só concordasse em tirar o FBI de seu encalço como lhe desse a cabeça de Walter Kendrick (o inescrupuloso ganancioso da vez); arrancou a confissão (indireta) de Finn Garrety, o negociador do esquema arquitetado pela URN; e ainda por cima confessou sua culpa nos eventos traumáticos de Ellen escapando de sua fúria ao mesmo tempo em que deu um passo para reconquistar a confiança de sua pupila ao usar seu fiel escudeiro Tom Shayes para expor a corrupção do caso investigado pelo FBI desde o início da temporada.

    Repito que gostei do caso da temporada, mas não achei que as subtramas tenha se casado de forma orgânica como vimos no 1º ano da série. Se tivessem investido mais na história por trás do conturbado relacionamento de Patty com Daniel Purcell; colocado um clonflito maior na história de Wes com Ellen; ampliado os embates entre Patty e Claire Maddox, e sobretudo no papel do ‘reformado’ Frobisher dentro da trama dessa temporada e do futuro da série, e a temporada seria muito mais interessante do que foi.

    Escorregadas à parte, Damages encerra seu segundo ano com créditos, afinal, quando o assunto é thriller, a série estrelada por Glen Close continua quase imbatível na fórmula que mescla guerra de poder com mistério e suspense. Um capricho a mais na temporada que vem e pronto, a série fica perfeita de novo.

    Notas:

    - Óbvio que foi involuntário, mas não deixou de ser curioso ver que tal qual Jack Bauer para a presidente americana na atual 7ª temporada de 24 Horas, Patty Hewes reagiu com um seco “Ask around” (pergunte por aí), frente ao questionamento de Garrety sobre quem ela era.
    - Qual foi a razão de termos visto a cena em que Frobisher vislumbra tudo novo de novo em sua vida profissional? A dica de que é nele que parte da trama da temporada que vem vai se centrar novamente?
    - Qual será a dinâmica de Ellen e Patty a partir de agora? A vingança acabou? Elas serão rivais ou aliadas daqui para frente?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A estreia da 2ª temporada de Damages

Episódio exibido nos EUA no dia 7 de janeiro de 2009



A certa altura de "I Lied, Too", episódio de estreia da 2ª temporada de Damages, Wes Krulik, personagem de Timothy Olyphant (Deadwood), diz à Ellen que as únicas opções para quem enfrenta o trauma de perder alguém de forma violenta é perdoar ou se vingar. Dando foco a esses extremos e indicando - a exemplo do que fizera no primeiro ano - que as escolhas que surgem nem sempre são tão fáceis como podem parecer, o melhor thriller dos últimos tempos da tv acaba de retornar.

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    As peças do tabuleiro continuam as mesmas: cada episódio começa e termina com pequenos trechos da trama no futuro em absoluto contraste com o que vemos no presente. Assim, logo de cara descobrimos que Ellen faz ameaças a alguém que está sob sua captura querendo saber a verdade (que verdade?), e mais tarde vemos que de uma forma bem psicótica as ameaças terminam em disparos. Seria só um sonho dela como o que ela tem atirando em Frobisher ou um fato a se consumar efetivamente?

    No presente, embora dê sinais de ter a mesma obsessão (e pressa) em destruir Patty Hewes, a quem culpa por tê-la envolvido num jogo de intrigas que terminaram por colocar sua vida em risco e culminaram no assassinato de David - evento cuja autoria ela credita a Arthur Frobisher (Ted Danson) -, Ellen parece se convencer que a vingança pura e simples não é uma opção para ela, mesmo descartando a opção do perdão. E é aqui que Damages começa a provar quão divertido e prazeroso pode ser o exercício proposto pela narrativa de tentar montar ou mesmo imaginar como as dicas se encaixam até formar o panorama completo da trama. O que mudou na cabeça de Ellen para que ela apelasse para uma vingança fria em algum ponto no futuro?

    Para responder essa última questão não me resta dúvida de que a entrada de Daniel Purcell, personagem do ótimo William Hurt, será um elemento fundamental no tabuleiro da guerra silenciosa que Ellen vai travar com Patty. Purcell é um homem abalado por um segredo capaz de derrubar uma indústria e me parece claro que a história pregressa entre ele e Patty acrescentará ingredientes ainda mais explosivos para o caso que ela agora defenderá. E é aqui que a coisa promete esquentar, afinal, o plano de Ellen em parceria com o FBI parecia caminhar de forma muito favorável até o momento em que ela teve mais uma prova de que a assombrada Patty continua mergulhada em seu jogo de mentiras e manipulações. Uma observação que fatalmente obrigará a jovem advogada a repensar suas ações de maneira meticulosa, caso não queria cometer os mesmos erros do passado.

    Damages voltou com mesma e boa fórmula das reviravoltas chocantes a cada esquina, um provocante e inteligente exercício que pode nem sempre ser plausível, mas que é absolutamente irresistível.

    Notas:

    - Alguma dúvida de que Patty mexeu os pauzinhos para incriminar a filha do financiador de sua Fundação a ponto de fazê-lo comer em sua mão?

    - Será que a exemplo da garota morena que seduzira David na 1ª temporada e que mais tarde se revelera parte da intriga, Wes Krulik (Olyphant) também é alguém sutilmente infiltrado para derrubar Ellen?

    - Pode ser exagero, mas ouso dizer que Damages tem o melhor elenco dentre todas as séries da atualidade. Como é bom ver Glenn Close, William Hurt, Ted Denson e até a cada vez melhor Rose Byrne em ação, não?

    Enquete rápida: para você, quem é a vítima dos disparos de Ellen?

    Vale argumentar, chutar ou qualquer coisa do tipo. Eu confesso que não faço a menor idéia de quem seja, mas aposto que Patty Hewes é a última da lista de opções.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

DAMAGES: 3 novos sneak peeks da 2ª temporada

Dando sequência ao exercício de aumentar as expectativas para o início da 2ª temporada de Damages, o Fx americano divulgou 3 novos sneak peeks da série que você pode conferir com legendas logo abaixo.

Ah, e o belíssimo pôster da série que você confere clicando na imagem ao lado, foi dica do Pedro Beck

I Want To Destroy Her (Eu Quero Destruí-la)

    Ellen: A mulher é cheia de artimanhas. Um mês atrás ela tentou me matar e agora ela age como se fosse minha melhor amiga.

    Agente 1: O Bureau está reunindo um caso que queremos que a Patty pegue. Precisaremos de você para apresentá-lo a ela.

    Ellen: Tudo bem. Sobre o que é?

    Agente 2: É uma armação. Vamos usar você para monitorar de dentro.

    Ellen: Ótimo. Quando começamos?

    Agente 2: Em breve, Ellen. Estamos acertando alguns detalhes.

    Ellen: Quão breve?

    Agente 1: Hey, você tem que relaxar. Manter a discrição.

    Ellen: É fácil para você dizer. Você só quer prendê-la.

    Agente 1: E você não?

    Ellen: Eu quero destruí-la.


Patty's Nightmare (O Pesadelo de Patty)

    Perry: Está feito!

    Michael Hewes: Mãe? Você adormeceu.


What's in the box? (O que tem na Caixa?)

    Ellen: Você não vai nem ler, Patty?

    Patty: Tenho uma Fundação para inaugurar e não tenho dinheiro. Já temos nosso trabalho definido. Você tem um encontro hoje à noite?

    Ellen: Eu posso cancelar.

    Patty: Não, não não. Isso é mais importante.

    Ellen: O que é isso?

    Patty: Isso? É pessoal. E até onde eu sei estamos no meu escritório.


Ellen disposta a tudo para se vingar de Patty, esta atormentada pelas ações do passado, mas nem por isso deixando de lado a máscara da autoridade e da prepotência que lhe são tão características. Definitivamente a temporada promete, hein?!

A 2ª temporada de Damages estréia no dia 7 de janeiro nos EUA.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Detalhes dos 2 primeiros episódios da 2ª temporada de DAMAGES

A aguardada 2ª temporada de Damages, como todo mundo já sabe, começa no dia 7 de janeiro nos EUA e vem cercada de expectativas. Será que os realizadores da série conseguirão mais uma vez construir uma história envolvente e cheia de suspense inteligente envolvendo a calculista Patty Hewes? Eu aposto que sim, mas para ter uma idéia mais clara sobre o que nos aguarda, recorro a um texto do Tv Squad assinado por Jonathan Toomey, sujeito sortudo que já conferiu os dois primeiros episódios da temporada. Obviamente, há spoilers abaixo, portanto só siga a leitura se não se incomodar com eles.

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    A história começa cerca de um mês depois dos eventos da 1ª temporada, e reencontramos Ellen (Rose Byrne) em sua busca para derrubar Patty Hewes (Glenn Close). Com a ajuda do FBI, Ellen está determinada a destruir sua chefe. Enquanto a primeira temporada mostrou como Patty pode desconstruir alguém facilmente, fica claro que após a morte de seu noivo, Ellen se precaveu e ironicamente, agora recorre ao mesmo mantra do "resultados agora, perguntas depois"que guia Patty.

    As memórias de David mescladas à sua raiva decorrente da tentativa de Patty em tirar sua vida, fizeram Ellen se tornar fria e calculista, algo bem diferente da imagem de advogada ingênua que recusou a oferta de Hollis Nye no episódio piloto. Ela sabe o que quer, e se isso significa derrubar alguém inocente como Tom Shayer (Tate Donavan) no processo, Elles se mostra confortável com isso. Dizer que as mesas estão viradas quando a temporada começa seria subestimado.

    Para nossa sorte, há muito mais para a temporada do que o dilema perdão x vingança de Ellen. William Hurt e Marcia Gay Harden se juntam ao elenco e seus papéis são rapidamente estabelecidos ao que a temporada parece estar direcionada. Hurt faz Daniel Purcell, um cientista de uma corporação corrupta. Harden por sua vez, faz Claire Maddox, a executiva jurídica da empresa.

    Com acordos internacionais na área de energia sob risco, a conspiração que se revela durante os dois primeiros episódios é muito maior que o caso Frobisher. Acrescente a isso o fato de que Patty tem um passado nebuloso com Daniel Purcell e as coisas ficam ainda mais complicadas. Ela entra no caso para desânimo dos agentes do FBI que trabalham com Ellen, e como o governo não quer se meter no assunto, a missão de Ellen em derrubar Patty se torna ainda mais difícil.

    Uma coisa é saber que William Hurt e Marcia Gay Harden se juntaram ao elenco, mas realmente vê-los ao lado do elenco já estelar é um sonho para qualquer fã. Acrescente Timothy Olyphant, bem como o retorno de Ted Danson e Zeljko Ivanek (sim, Ray está de volta), e o talento que se vê na tela é impressionante. Fãs da série The Wire vão gostar de saber que John Doman e Clarke Peters (Rawls e Lester respectivamente no drama da HBO) também participam da nova temporada. É facilmente um dos melhores elencos já reunidos em um drama de tv.

    Contudo, no fim das contas, a verdade é que o elenco não diz nada se o roteiro não corresponder ao desafio. Mesmo tendo algumas cenas lentas nos dois primeiros episódios, estas são facilmente perdoáveis porque tudo o que elas preparam provavelmente fará você esquecer delas depois. A conspiração da vez é muito mais intrigante porque não sabemos nada sobre ela logo de início se compararmos à 1ª temporada quando sabíamos quem Arthur Frobisher era e o que ele havia feito logo de cara. Nessa nova temporada, há uma trama muito mais dinâmica que resulta da falta de informações.

    Apesar disso, se já aprendemos alguma coisa de Patty Hewes na 1ª temporada, é que você não deve confiar em ninguém - especialmente no time por trás de Damages. Os co-criadores e produtores executivos Todd A. Kessler, Glenn Kessler e Daniel Zelman se tornaram mestres em nos fazer trilhar uma determinada pista só para descobrirmos que ela não dará em nada. As viradas e surpresas que eram tão presentes na 1ª temporada estão na 2ª também. O final do episódio de estréia da 2ª temporada vai fazer seu queixo cair quando você perceber que cenário está sendo armado.

    *-*-*

    É. Acho que já dá para ficar ainda mais ansioso agora, não é mesmo?


A 2ª temporada de Damages estréia no dia 7 de janeiro nos EUA e ainda não tem data para estrear no AXN.

sábado, 6 de dezembro de 2008

DAMAGES: sinopses dos dois primeiros episódios da 2ª temporada


Faltando 1 mês para a estréia da 2ª temporada de Damages na tv americana, surgem as sinopses dos dois primeiros episódios do thriller que promete mais uma vez sacudir a telinha. Curioso(a) para ter idéia do que vem pela frente?


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    Episódio 2x01 - I Lied, Too (Eu Menti Também)

    Quando um homem de seu passado entra em contato, Patty Hewes se descobre envolvida num caso com repercussões pessoais e profissionais.

    Episódio 2x02 - Burn It, Shred It, I Don't Care (Queime-o, despedace-o, eu não ligo)

    Patty suspeita que exista mais no caso de Daniel Purcell do que um simples assassinato; Ellen secretamente dá assistência ao FBI na tentativa deles em fazer Tom Shayes mudar de lado e usá-lo contra Patty.