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E se ‘Help Me’ não chegou a abandonar totalmente o esquema ‘paciente da semana’, mostrou House mais humanizado, fragilizado e desesperado como nunca. De sua tentativa em salvar a perna de uma vítima de soterramento (o que trouxe à tona todo seu trauma pessoal), surgiram momentos arrebatadores com Cuddy, que cansada, diria ter desistido de ajudá-lo.
Nesse panorama, ver House se abrindo para a paciente soterrada tentando convencê-la a deixá-lo amputar sua perna, rendeu cenas ao mesmo tempo chocantes e não menos emocionantes. E se segurar as lágrimas já seria impossível sob a tensão daquela passagem, a tarefa se tornou impossível quando a angústia culmina na morte da paciente e no conflito que jogou House (de novo em trabalho inspiradíssimo de Hugh Laurie) numa espiral de questionamentos existenciais aflorados pela tentação de retomar o vício em vicodin ou mesmo de tentar uma saída ainda mais drástica para suas dores.
Envolvente, ‘Help Me’ foi uma verdadeira montanha russa cheia de reviravoltas e surpresas. E assim, quando o desfecho do episódio caminhava para um tom mais depressivo (que ainda mostrou a 13 pedindo as contas por conta de sua saúde), um pequeno sopro de esperança para os dilemas de House toma forma com Cuddy, que surgindo para impedí-lo de ceder à tentação do alívio fácil dos remédios, termina o relacionamento estável com o detetive Lucas (com quem estava prestes a se casar) e confessa seu amor por House consolidando a construção do relacionamento que vinha sendo indicado ao longo das últimas temporadas de forma coerente.
Não sei para onde a próxima temporada de House caminhará, mas se o final desse 6º ano servir como indicativo, alimentarei as melhores expectativas e ficarei na torcida para que os produtores da série tenham a coragem necessária para apostar numa fórmula nova e mais ousada. House merece e seus fãs também.
Fringe - 2x05 “Dream Logic”
(exibido no dia 15/10/2009 nos EUA)
Ainda que tenha deixado a mitologia central um pouco de lado, “Dream Logic” não ignora um elemento dela ao traçar um paralelo entre as vagas lembranças de Peter sobre os sonhos que teve na infância com a resolução do caso da vez envolvendo um pesquisador cuja personalidade obscura (e inconsciente para ele), usava os sonhos de seus pacientes experimentais para matar. E tudo bem que aquele papo de implantes cerebrais nem tenha sido assim tão inventivo (quantas vezes já vimos isso antes em outras séries e filmes?), porque o que realmente vale desse quinto episódio, é o início do que pode se tornar um conflito interessante para o futuro do relacionamento entre Walter (John Noble sempre ótimo na composição do personagem) e Peter quando este último descobrir toda verdade sobre sua ligação com o universo paralelo e as circunstâncias que envolveram seu ‘resgate’ daquela realidade.
Dexter - 4x04 “Dexter Takes a Holiday”
(exibido no dia 18/10/2009 nos EUA)
Corroborando aquela ideia de que as temporada de Dexter vão se tornando mais interessantes de forma progressiva, esse “Dexter Takes a Holiday” pode ser encarado como o episódio em que a trama do quarto ano esquenta de vez. Não só por trazer seu protagonista de volta ao terreno da boa caça, mas também por deixar um gancho absolutamente nervoso para quem acompanha a série semana após semana. Frank Lundy morreu? Debra está só ferida? Para mim é sim para as duas questões, mas quem foi o autor? O Trinity Killer atraído pela exposição que o ex-agente do FBI ganhou no jornal graças ao vazamento de informações (cortesia de Quinn) ou Anton louco de ciúmes pela (re)aproximação de sua namorada com o ex? A dúvida fica no ar, mas particularmente tendo a apostar no primeiro, que ao abandonar seu ritual, dará a oportunidade exata para que Dexter siga seu rastro. Sobre o ‘caso’ do episódio, curioso ver a reação fria e calculista de Dexter - que nesse episódio foi tanto caçador quanto caça – quando finalmente confronta sua vítima (uma policial que matou a própria família) com uma expressão de selvageria crua só para perceber logo em seguida que seu papel de pai e marido tem hoje para ele um significado que vai muito além de um mero disfarce social perfeito. Ótimo episódio.
House – 6x06* “Brave Heart”
(exibido no dia 19/10/2009 nos EUA)
Com cinco episódios consistentes na conta, é mais do que justo dizer que House conseguiu efetivamente refinar sua antiga fórmula tornando-a mais atraente. Esse “Brave Heart” por exemplo, teve de tudo um pouco: sequência pré-créditos com tomadas engenhosas e de muita ação (uma raridade na série); um caso misterioso, mas sem sintoma e que rendeu um dos maiores choques já proporcionados pela série na cena da autópsia; a culpa consumindo Chase, que finalmente voltou a ganhar um bom espaço na série e deu conta do recado na cena da confissão na igreja; e finalmente, a curiosa pegadinha envolvendo sussurros que por instantes nos levavam a crer na possibilidade de ver House tendo que voltar para o Hospital Psiquiátrico Mayfield (o que aliás, nos deu a chance de ver como Wilson ainda sentia a falta de Amber). Em suma mais um episódio que mantém até aqui o bom ritmo de uma temporada que, como já apontei antes, tem tudo para ser das melhores da série.
*Embora na ordem de exibição esse tenha sido o quinto episódio da temporada, oficialmente foi o sexto na produção da série uma vez que o primeiro foi duplo. Para tirar a dúvida, vale registrar que a própria Fox segue essa contagem.
O vídeo que vai ao ar na quinta-feira 22 de outubro às 21:50, e já está disponível no site do canal, pega carona num segmento divulgado no Snakes on Cane, site criado pela Fox para promover a 6ª temporada nos EUA. Além de depoimentos do designer de produção e da decoradora de set da série, o vídeo ainda traz Hugh Laurie (House) e a produtora/diretora Katie Jacobs falando sobre a experiência de trabalhar num cenário totalmente novo, mas que ainda guardava características da série.
“Broken”, episódio duplo de abertura da 6ª temporada estreia às 22h do dia 22 no Universal Channel, e aqui você encontra minha opinião sobre ele.
Praticamente centrado nos equívocos monumentais de Foreman à frente do departamento de diagnósticos e sua conflituosa relação pessoal e profissional com a 13, “Epic Fail” tem como grande acerto o fato de ter relegado House (divertido em sua busca de um novo vício através da culinária) à posição de coadjuvante de luxo na periferia das ações principais de um jeito bastante criativo. Assim, ao reintroduzí-lo indiretamente na resolução do caso da semana de forma decisiva, a série levanta aos olhos do personagem um interessante dilema: aquilo que ele mais ama e sabe fazer é também o que o consome e o desestabiliza.
Ep. 6x04 “The Tyrant” (exibido no dia 05/10/09 nos EUA)
Reforçando a ideia de que os bons tempos da série parecem estar efetivamente de volta (teve até reunião da equipe original de diagnósticos), “The Tyrant” foi um episódio sobre dilemas. O de Foreman tendo que admitir mais uma vez que não é House e depende dele, e o de Chase (finalmente de volta à ativa na trama ao lado de Cameron) agindo sob o lema dos fins que justificam os meios.
Contando com a ilustríssima e ótima presença de James Earl Jones (a voz de Darh Vader) no papel de um ditador sanguinário que vira paciente, “The Tyrant” coloca sob a ótica do até então sempre certinho Chase, a discussão sobre a validade de se fazer a coisa certa pelos caminhos errados. Uma discussão aliás, que encontra reflexos também na atitude de House com o implicante vizinho de Wilson.
Difícil imaginar à essa altura que desdobramentos as ações de Chase terão tanto em seu relacionamento com Cameron quanto com Foreman (que de certa forma virou refém daquela controversa decisão), mas com House voltando progressivamente ao centro dos casos, não é exagero imaginar que os próximos episódios prometem grandes viradas.
Dirigido por Katie Jacobs (produtora da série) e roteirizado por quatro pessoas (sendo uma delas o próprio criador da série, David Shore) “Broken” é praticamente um filme da série. Retomando o gancho do final da temporada anterior quando House se interna num hospital psiquiátrico, o episódio se concentra inteiramente em mostrar o esforço do médico em não só se livrar de seu vício em Vicodin, mas também em encontrar o reequilíbrio mental há tempos perdido.
No processo – que nos leva por uma verdadeira montanha russa de emoções – House conhece pessoas tão miseráveis psicologicamente quanto ele (com destaque para o irritantemente divertido Alvie) e inicialmente agindo como a misantropia que lhe é peculiar, se vê progressivamente obrigado a mudar de postura principalmente depois de um terrível incidente envolvendo um outro paciente e sobretudo por conta da influência de um médico tão teimoso e inteligente quanto ele próprio (o Dr. Nolan feito pelo ótimo Andre Braugher) e por seu rápido, mas impactante envolvimento com Lydia (Franka Potente de Corra, Lola, Corra).
Belíssimo em toda sua concepção (trilha sonora ótima e fotografia idem) e absolutamente corajoso mesmo quando decide apelar para soluções simplistas (na cena em que o paciente herói ‘cura’ a mulher muda), “Broken” expõe as várias nuances da psique de House de um jeito que nunca vimos. E assim, ao apontar um caminho de mudança em seu comportamento, ele ficará marcado como O episódio de Hugh Laurie na série, que mais uma vez perfeito na composição de seu mais famoso personagem, consegue provocar em simples gestos e ações, emoções tão distintas quanto a frustração (de não o vermos tendo o controle) e mais tarde o inevitável prazer das lágrimas que terminam, como na imagem que abre esse post indica, num sorriso.
House voltou aos bons tempos meus amigos. Inteligente e sarcástico como sempre, mas diferente como nunca no que promete ser a melhor temporada da série. Alguém duvida?
A 6ª temporada de House tem estreia prevista no Brasil para o dia 22 de outubro via Universal Channel
House 5x24 “Both Sides Now”
Exibido no dia 11 de maio nos EUA
Que a temporada foi irregular ninguém nega, mas a essência do programa continua lá e é por isso que House ainda é uma das minhas favoritas. “Both Sides Now” conseguiu o que parecia improvável: dar uma explicação plausível às visões que House vinha tendo com Amber ao mesmo tempo em que ligou o fato à uma possível (mas não assumido) trauma com o suicídio de Kutner e brincou ao nos enganar apontando um possível romance do médico ranzinza com Cuddy que de fato nunca aconteceu. Além disso vimos o casamento de Cameron e Chase que na minha opinião pode até significar uma despedida dos dois na série e, claro, o gancho final colocando a insanidade de House de forma explícita. Que surpresas os produtores/roteiristas reservam para o próximo ano não faço ideia, mas certamente estarei lá para conferir.
Fringe 1x20 “There’s More Than One of Everything”
Exibido no dia 12 de maio nos EUA
Esse foi para mim o final de temporada mais chocante da temporada. Sabe aquele papo de que Fringe era a série do quase? Pois é, esqueça porque no arco final da temporada que começou em abril e terminou no último dia 12 de maio, a série encontrou o ritmo e amarrou bem o núcleo das histórias apresentadas anteriormente com a grande maioria dos eventos ligados ao tal mencionado padrão. No episódio final vimos não só a introdução de William Bell, bem como descobrimos um dos segredos de Walter Bishop e tivemos o prenúncio de uma guerra que pode acontecer entre a nossa realidade e aquela alternativa onde o World Trade Center continua imponente no horizonte de Nova York. É verdade que demorou, mas Fringe enfim se estabelece agora como um dos dramas de ficção mais instigantes da atualidade. Que venha a 2ª temporada e que o time de roteiristas consiga explorar com criatividade todo esse imenso ‘novo’ universo.
Grey’s Anatomy 5x22/23 – “Here’s to the Future & Now or Never”
Exibido no dia 14 de maio nos EUA
Simples e direto? Não gostei. De uma maneira geral essa foi uma das melhores temporadas de GA, mas dada a construção feita anteriormente esse final me decepcionou. Não que os textos estivessem ruins ou que as atuações deixassem a desejar (maior parte do elenco aliás foi brilhante), mas sim porque à medida em que a trama caminhava fui antecipando os acontecimentos um a um e com isso me distanciei totalmente da emoção que os ganchos trouxeram para muitos. O desfecho da trama da Izzie por exemplo, foi boa para quem achava que Shonda Rhimes fosse abrir mão de uma crise final que deixasse o destino da loira em aberto. Já a do George foi lamentável porque o artifício do acidente foi copiado de um episódio de ER (a diferença é que lá o médico tentou se matar), o que já diminuiu e muito qualquer impacto que aquela revelação final pudesse implicar porque mais uma vez eu já ‘adivinhei’ o que aconteceria. Críticas à parte, esse fim de temporada não foi de todo decepcionante já que a participação emocionada de Miranda Bailey (principalmente naquela cena com o Chief) aliada ao aprofundamento do romance entre Cristina e Owen conseguiram equilibrar a balança positivamente. Em suma, posso até não ter me despedido com empolgação dessa temporada, mas é certo que estarei a postos para conferir a 6ª temporada.
*-*-*
E você? O que achou desses finais de temporada? Ficou empolgado/decepcionado com algum? Tem expectativas para a próxima temporada?
Baseado numa obra belga dos quadrinhos dos anos 50 chamada The Yellow ‘M’ (que segundo rápidas pesquisas parece ser tão respeitada na Europa quanto Asterix, por exemplo), o filme gira em torno da dupla Blake e Mortimer. A trama se passa em Londres, onde o capitão Francis Blake (suposto papel de Sutherland) e o professor Philip Mortimer (papel que pode ser de Laurie) tentam identificar um criminoso conhecido apenas como Marca Amarela.
Previsto para ter suas gravações iniciadas no primeiro semestre de 2010, “The Yellow Mark” será dirigido pelo espanhol Álex de la Iglesia e produzido na Europa com um orçamento anunciado de quase 34 milhões de dólares. Se vai render um bom filme não faço a menor ideia, mas desde já estou curioso para ver como Sutherland e Laurie se saíriam juntos na telona, e você?
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