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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Balanço das temporada de Damages, Chuck, Grey’s Anatomy, Law & Order: SVU e muito mais!



Antes tarde do que nunca, já diz aquele velho ditado. Assim, mesmo com atraso de alguns dias, finalmente abro espaço para repercutir (de forma breve) balanços de temporada de algumas das séries que acompanhei com certa regularidade nos últimos meses. São textos curtos que dão destaque para as séries já citadas no título do post e para outras como CSI, The Big Bang Theory, The Office e até Desperate Housewives. Ah, e só para constar, é claro que todos os comentários contém spoilers para quem ainda não assistiu.

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    Damages

    É uma pena que tão poucas pessoas tenham acompanhado o terceiro (e provavelmente último) ano de Damages. Mais seguro e com uma trama muito mais amarrada que a da boa, porém irregular 2ª temporada, esse instigante thriller jurídico ganhou no dia 14 de abril (lá fora, claro) um desfecho que serviu tanto para expôr de forma chocante toda a sujeira (mentiras, assassinatos e suicídios) por trás da grande conspiração alimentada pela fraude bilionária perpetrada pelos Tobin, quanto para concluir a trajetória de seus personagens de formas interessantes. Tirando algumas pequenas restrições com o fim (achei forçada a circunstância que culminou na morte do Tom, por exemplo) e com a temporada em si (fez falta vermos maiores embates entre Patty e Elen), fato é que sentirei saudades de tentar montar aqueles deliciosos quebra-cabeças propostos por sua narrativa cheia de idas e vindas, além, claro, da odiável, inteligente e não menos complexada Patty Hewes, que feita com maestria por Glenn Close, era das melhores definições de como um personagem multifacetado e tridimensional deve ser.

    Chuck

    Balisando-se na fórmula de episódios com histórias fechadas, mas que ao mesmo tempo nunca abriu mão de desenvolver tramas maiores (como ocorre com Fringe), foi nessa 3ª temporada que Chuck encontrou seu tom ideal para consolidar-se como uma das melhores e mais divertidas opções da safra atual de séries. Despretensioso e sem nunca se levar a sério (seu maior mérito, diga-se), o 3º ano da produção soube dosar o investimento no romance entre Chuck e Sara ao mesmo tempo em que envolveu de forma mais direta alguns dos coadjuvantes (Awesome e Morgan como exemplos mais notórios) nas mais diversas situações conferindo-lhes maior importância. Além disso, a boa participação de Daniel Shawn (Brandon Routh, a encarnação mais recente do Superman no cinema) na mistura, trouxe equilíbrio à dinâmica do trio principal, uma vez que o personagem serviu tanto para alavancar as exageradas habilidades de Chuck com o novo intersect inspirado em Matrix, quanto para funcionar mais tarde como um bom antagonista para o agora consolidado espião. E assim, muito mais madura, ao introduzir a misteriosa mãe de Chuck na trama, a temporada se encerrou com um gancho que promete ser fundamental para afastá-la da sempre perigosa zona de conforto. E que venha logo a 4ª temporada!

    Grey’s Anatomy

    E por falar em série que virou refém da zona de conforto... Grey’s Anatomy já figurou na minha lista de favoritas, mas hoje infelizmente está fora desse posto. Longe de provocar o envolvimento de outrora, as tramas constantemente repetitivas e os textos já não tão inspirados esvaziaram o que a série tinha de melhor. Em sua 6ª temporada, poucos foram os momentos que realmente tentaram sacudir as histórias com situações novas. Da saída de Izzie por exemplo, nem há muito o que comentar (ou lamentar) porque a personagem já havia perdido a graça e o espaço a tempos. Os romances? Com exceção de Callie e Arizona, foram todos mais do mesmo com a mudança de conflitos entre personagens diferentes e aquele vai e vem de sempre. Ou seja: chato. E nem mesmo o final tão comentado me convenceu, porque tirando um choque ou outro (como a cena da morte da Dra. Reed ou o fato de Christina ter a vida de Derek literalmente em suas mãos) ficou devendo muito no quesito que construiu a fama da série: sua capacidade de emocionar sem apelar para dramalhões exagerados embalados por trilhas melosas. Dito isso, não sei até onde dura minha paciência com a série, mas dada minha insatisfação despertada por esta temporada, é fato que Shonda Rhimes já fez muito melhor.

    Desperate Housewives

    Entra ano, sai ano e DH continua a mesma com pequenas variações. E se a 6ª temporada da série mais uma vez não fugiu da equação mistério + vizinhos novos com um segredo + dramas pessoais das 4 protagonistas, tampouco se esquivou de explorar o humor negro afiado como principal atrativo de suas tramas. Nesse panorama, os destaques óbvios ficam para a história envolvendo a crise financeira que obrigou Susan e Mike a deixarem Wisteria Lane no final da temporada; para a despedida de Katherine, que se descobriu lésbica nos braços da bela loira Robin (participação especial de Julie Benz, a Rita de Dexter); para Bree, que envolvida numa chantagem, teve que a abrir mão de sua empresa para tentar proteger um segredo, e finalmente para Lynette envolvida com a revelação do assassino da cidade representado pela trágica figura do adolescente Eddie. É pouco? Pode ser, mas mesmo assim a série ainda diverte apesar de se aproximar cada vez mais do esgotamento de sua fórmula com um quê de novela.

    The Big Bang Theory

    Ninguém nega que pelo menos 75% da graça de The Big Bang Theory se concentre em Sheldon e em seus rompantes antissociais (só para lembrar de um, que tal o episódio em que ele vai parar na cadeia por desacatar um juiz e perde a sessão de autógrafos com Stan Lee?). Com isso em mente, será que dá para negar que os demais personagens não tenham também sua dose de importância nem que sejam para funcionar como escada para situações absurdas? Como ignorar por exemplo, um dos episódios da reta final dessa 3ª temporada em que Leonard, Howard e Raj se veem envolvidos com uma astrofísica renomada e ninfomaníaca nas horas vagas? Como toda comédia, TBBT depende muito de seu elenco, que se não chega a ser tão brilhante individualmente (a exceção talvez seja mesmo apenas Jim Parsons), em conjunto funciona em perfeita sintonia, o que no fim acaba sendo o grande segredo da série, que com o gancho apontado no final da temporada (um interesse amoroso para Sheldon), tem tudo para render situações ainda mais incomuns e não menos divertidas.

    The Office

    Para uns a série já deu o que tinha que dar, mas para quem gosta de humor mais elaborado que não se sustenta apenas por gags óbvias, The Office ainda tem fôlego porque faz diferente mesmo quando suas histórias parecem falar sobre as mesmas coisas no mesmo ambiente de sempre: o escritório. Em seu 6º ano, a série pouco teve a desenvolver de seus personagens, afinal, a essa altura já conhecemos todas as suas nuances e dessa maneira, falar do comportamento bizarro de Michael ou Dwight por exemplo seria lugar comum. Dessa forma, alguns dos destaques dessa temporada surgiram a partir do constrangedor rompimento de namoro de Michael com a mãe de Pam; da incorporação da Dunder Mifflin (situação que trouxe a oscarizada Kathy Bates em participação especial) por uma empresa que faz máquinas copiadoras, além do surpreendente envolvimento de Michael com uma cliente (que mais tarde ele descobre ser casada) e finalmente a partir do (in)feliz incidente que acaba colocando o gerente da filial de Scranton em evidência positiva junto à matriz no que certamente conduzirá Jim, Pam e cia numa nova vertente de ações sem noção perpetradas pelo chefe na próxima temporada. Já cansou da série? Eu ainda quero muito mais.

    Law & Order: SVU

    Descobri SVU tardiamente como apontei nesse post, mas posso dizer que virei fã incondicional da série com essa 11ª temporada. Já tendo atingido sua maturidade há tempos, a produção protagonizada por Mariska Hargitay e Christopher Meloni não busca histórias fáceis ou mesmo casos de fácil compreensão. Ali, nem sempre a justiça é feita como manda o figurino e nesse processo, os envolvidos nas investigações se veem constantemente consumidos pelos dilemas que invariavelmente se apresentam nos mais diversos casos. Foram vários os ótimos episódios na temporada, com destaque para os 5 primeiros além do 9º (que colocou Olivia como suspeita de um crime a partir de um esquema de fasificação de DNA), do 15º (com participação de Lena Olin no papel de uma advogada que ajudou a manter preso durante 22 anos um homem injustamente condenado por um assassinato), do 17º (sobre uma ex-cantora lírica que ficou muda e sofreu abusos sexuais e maus tratos) e da sequência final com os 4 episódios que trouxeram Sharon Stone em participação especial como uma ex-parceira de Stabler que se tornara promotora, mas que também tem lá seus fanstasmas particulares a expurgar. Procedurals a tv tem aos montes atualmente, mas um tão bom e complexo quanto SVU não existe.

    CSI

    Irregular e muitas vezes pouco criativa, assim foi a 10ª temporada de CSI. Relacionar a ausência de Grissom com a queda da série seria exagero, afinal o cara já havia saído da produção há mais de 1 temporada e meia. Dizer que o personagem de Lawrence Fishburn, o Dr. Ray Langston, é desinteressante também seria injusto porque é justamente ele quem segurou a série em vários momentos, portanto só resta mesmo culpar os roteiristas por não tentarem criar arcos novos tão envolventes e surpreendentes quanto os de outras temporadas. Um exemplo prático? A história envolvendo o misterioso Jekyll, que vendido como um serial killer inteligente e meticuloso, revelou-se como um personagem rasteiro e absolutamente desinteressante no desfecho da temporada que só não foi um fiasco total porque o telegrafado gancho abre possibilidades para conflitos novos que podem render na próxima temporada. Isso, claro, se os roteiristas da série resolverem voltar a trabalhar com menos preguiça.

quarta-feira, 3 de março de 2010

The Big Bang Theory e a camisa interativa do Raj

Será que alguém em sã consciência ainda tem coragem de questionar o fato de que "The Big Bang Theory" é uma das melhores comédias da atualidade? Sim, é notório que pelo menos metade da graça da série se concentre no egocêntrico Sheldon Cooper (o ótimo Jim Parsons), sua verborragia nerd incontrolável e sua total falta de superego, o elemento que internaliza nosso senso de limites e bom senso e que simplesmente inexiste no divertido PhD em física. Dito isso, não dá para ser injusto e ignorar que a composição dos outros 4 personagens (que servem de escada para Sheldon, geralmente) também é imprescindível para garantir um equilíbrio homogêneo das situações sempre comuns, mas que vivenciadas por aquela turma de quatro amigos nerds acompanhados por Penny rende sempre muitas risadas.

A CAMISA INTERATIVA DO RAJ

    Com spoilers para quem não acompanha a série pela exibição americana

    Em "The Excelsior Aquisition", 16º episódio da 3ª temporada, Sheldon vai parar na cadeia depois de arrumar confusão com um juiz por conta de uma infração de trânsito; Stan Lee, o mago dos quadrinhos aparece numa divertida participação especial, e Raj rouba a cena toda vez que aparece usando sua camiseta interativa cheia de efeitos sonoros modelo euqueroumaparamimjá!

    É besteira eu sei, mas duvido que ao ver o episódio você não tenha ficado com vontade de ter uma dessas na sua coleção. A boa notícia? A camiseta está à venda no Think Geek (título sugestivo, não?) por US$29,99 + custo de envio expresso. A personal soundtrack shirt, vem com um pequeno controle embutido que permite o uso de até 20 sons diferentes em formato mp3 e que podem ser trocados. Ou seja, perfeita para dar uma de Raj e impressionar num encontro com amigos ou para te ajudar a pagar mico por aí ;)


    Em tempo, se você ficou tentado a encomendar uma dessas, saiba que usando o cupom 9HBB antes de finalizar a compra, ganha US$5 de desconto para pedidos acima de US$ 25. Dica válida até as 23:59 (horário americano) do dia 03/03/2010.

    Meu agradecimento a Sara e ao Lucas pela dica do site :)

domingo, 19 de outubro de 2008

Comentários de HOUSE 5x04, TRUE BLOOD 1x06 e THE BIG BANG THEORY 2x04


House ep. 5x04 - Birthmarks
Exibido no dia 14 de outubro nos EUA

Tem muita gente criticando a atual temporada de House dizendo que o protagonista perdeu sua essência se limitado a repetir seus maneirismos sem evoluir, opinião à qual não poderia discordar mais. Para mim, esse quinto ano da série tem sido tão bom quanto os dois primeiros e certamente melhor que a quarto. A série voltou a explorar as raízes de sua fórmula de sucesso (caso bizarro + equipe em busca de um diagnóstico + House irresistivelmente irrascível, mas brilhante) e ainda expandiu a complexidade de seu protagonista. Hugh Laurie continua mandando muito bem garantindo entretenimento de alta qualidade numa série que trata a psique do ser humano com uma inteligência que poucas conseguem.

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    Em Birhtmarks, o caso da vez é de uma mulher que sofre uma crise de estranhos sintomas ao visitar a China em busca de informações sobre seus pais biológicos (ela fora adotada quando criança por um casal americano). Há como sempre, uma série de suspeitas sobre o real diagnóstico, e aqui vemos possibilidades que vão desde SARS (popularmente conhecida como a gripe aviária Síndrome respiratória) até problemas nos rins. Porém, ao final fica a surpresa de que o que causara todo o problema (inclusive o vício que a paciente desenvolvera ao longo dos anos) eram agulhas usadas por seus pais biológicos na tentativa de matá-la quando bebê (Na China isso não é tão incomum, já que há uma política rigorosa de controle de natalidade). E foi justamente o contato dela com uma pequena estátua magnetizada de Buda no início do episódio, que funcionara como um gatilho para os sintomas vistos. Um caso bizarro sim, mas não menos curioso como todos os que já vimos na série.

    E se o caso da semana foi bacana, é inegável que foi o restabelecimento da dinâmica entre House e Wilson que trouxe os melhores momentos do episódio. House, diga-se de passagem, estava especialmente irritante nesse episódio implicando como nunca justamente com o cara cujo distanciamento mais lhe incomodara nos últimos meses. E o motivo da reunião dos dois não poderia ter sido mais coerente com o tema do episódio: o impacto que uma adoção pode ter na vida do adotado. Se a paciente do episódio se sentia isolada e diferente, House deixa escapar a idéia de que a ausência de diálogo com o pai sempre foi um motivo de grande desconforto na relação dos dois. Com o falecimento do pai de House, Wilson reaparece para levá-lo meio que à força ao velório, onde a mãe o espera para prestar uma última homenagem ao homem que o criou. House, porém, tem uma séria resistência à idéia e confidencia a Wilson que desconfia ter sido adotado por aquele que nem mesmo seria seu pai biológico. No fim das contas, House acaba fazendo um discurso curioso, emocional até, e claro, cheio de sutilezas que só o personagem tem e que casaram direitinho para justificar o retorno de Wilson à trama retomando a sempre boa química entre os dois personagens, que sem dúvida também sempre foi um dos pontos chave de sucesso da série.


True Blood 1x06 - Cold Ground

    Exibido no dia 12 de outubro nos EUA

    Engraçado como a cada novo episódio, True Blood consegue expandir a idéia esboçada no anterior apresentando camadas novas que trazem um senso de evolução para a história. Se o ótimo episódio 5 tratou da tragédia de Bill e sua luta pessoal contra o sentimento de perda (da vida como a conhecia e de sua família). Cold Ground trouxe a sensação de um desejo intenso de se afastar de outro sentimento de perda, dessa vez de Sookie que acabara de encontrar a avó morta aparentemente por um vampiro. Há agora na série um equilíbrio mais harmonioso entre as vertentes do drama e do mistério que envolve aquele universo e até mesmo do humor negro que sempre pontua os episódios. Além disso, cada vez mais fico com a sensação de que pouco a pouco as peças do quebra-cabeça vão se juntando e apontando um caminho para o panorama geral da relação que move a disputa silenciosa entre aqueles personagens.

    A relação entre Bill e Sookie, por exemplo, evidenciava uma tensão forte desde o início da série que sempre soube explorar com muita sutileza o que move a atração entre os dois. Ao finalmente consumarem seu desejo mútuo nas cenas finais do episódio (e creio que ninguém duvida que o fato de Sookie estar vestida de branco simbolizava sua virgindade), a série deu um passo a mais na discussão do mistério que une dois mundos tão distintos. Creio que seja razoável associar o torpor causado pela situação da morte da avó e seu cada vez maior asco com relação aos humanos (deve ser realmente muito chocante saber o que as pessoas pensam de verdade) que levou Sookie a se entregar a Bill. Mas, é igualmente relevante notar que naquele momento de intimidade entre os dois, Sookie pediu para que Bill a mordesse porque queria sobretudo sentir algo que não fosse a dor da perda da avó, além é claro de se aproximar ainda mais de um mundo desconhecido e que a seus olhos parece muito mais interessante que aquele que conhecia até então.

    Depois de um início que provocou estranheza, True Blood vai se firmando como uma das séries novas mais bacanas da atual temporada. Ao criar ganchos a cada final de episódio, a série instiga e sempre deixa no ar um irresistível gostinho de quero mais que já é uma de suas marcas registradas mais interessantes.


The Big Bang Theory 2x04 - The Griffin Equivalency

    Exibido no dia 13 de outubro nos EUA

    Depois do ótimo The Barbarian Sublimation, eu achava que seria difícil vermos algo tão engraçado logo na sequência, mas eis que The Big Bang Theory surpreende de novo. Tirando um pouco o foco em cima de Sheldon (brilhando mesmo quando é um 'mero' coadjuvante na história) que vinha ganhando as maiores atenções nesse início de temporada, The Griffin Equivalency se concentrou no comedido Rajesh, que ao aparecer na lista das "30 pessoas abaixo dos 30 anos que devem ser observadas" da revista People, despertou uma certa inveja nos colegas nerds e uma arrogância que o tornou irresistivelmente engraçado. Todas as cenas dele com Penny foram ótimas (e é claro que ele só conseguia falar com ela porque estava empolgado demais ou bêbado mesmo) e é sempre curioso ver a intereção dele com os pais via web cam, algo que aliás, devia acontecer mais vezes. Em suma, outro divertidíssimo episódio dessa que na minha opinião, vem se consolidando como uma das melhores comédias da tv ao lado de The Office e Entourage.

    Notas: (1) Acho que vai demorar muito para que eu me esqueça daquele 'sorriso' a la Coringa assustadoramente engraçado do Sheldon. (2) O comentário de Howard associando Raj ao Apu dos Simpsons foi bastante espirituoso e com um timing perfeito. (3) "Bem vinda ao Raj Mahal" foi uma piada óbvia mas não menos engraçada. (4) A participação especial de Charlie Sheen foi surpreendente. embora rápida. Será que ainda veremos um dos nerds aparecendo em Two and a Half Men também?

sábado, 11 de outubro de 2008

Comentários rápidos de HOUSE 5x03, PRISON BREAK 4x07 e THE BIG BANG THEORY 2X03


House 5x03 - Adverse Events

Exibido no dia 30 de setembro nos EUA

Para mim o melhor episódio da temporada até aqui. Não vou nem entrar no mérito do caso da semana porque o que realmente vale destacar é a continuidade de House em provocar alguma reação em seus pupilos. A 'vítima' da vez foi Taub, que ao cair como um pato na armadilha cínica de House, acaba forçado a aparentemente confessar um pecado de seu passado à esposa. Esse episódio também deixou ainda mais evidente a falta que Wilson faz a House. E foi justamente por conta disso que ele passa a estabelecer uma amizade diferente através do investigador Lucas Douglas (o ótimo Michael Weston) que ao mostrar interesse por Cuddy descobre um interesse dela por House que é maior do que seu cliente imagina, o que por sinal deve render um triângulo curioso para os próximos episódios. Mas falando ainda sobre a amizade entre House e Lucas, é curioso notar que embora House busque um pouco de Wilson nele, a verdade é que o investigador tem muito mais a ver com o próprio House (atitudes e sarcasmo semelhantes) do que com o oncologista, o que deixa a dinâmica relação entre os dois ainda mais interessante.

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    Prison Break 4x07 - Five The Hard Way

    Exibido no dia 6 de outubro nos EUA

    Mais um excelente episódio de Prison Break cheio de tensão, suspense e ação. E não podia ser diferente com a ida de parte do grupo a Las Vegas emulando um tom meio 11 Homens e um Segredo com direito até à curiosa situação envolvendo Sucre e o alvo que estava com o quinto cartão. Fico curioso agora para saber como irão conseguir o último que dá chave ao segredo de Scyla, já que o chatinho Roland conseguiu perder o dispositivo hacker irritando Lincoln e cia. Foi em Las Vegas também que descobrimos com Sara que o fato de Michael estar sangrando daquela forma pelo nariz é o indicativo de que ele corre um sério risco de vida. E por falar em Michael, ficaram reservadas a ele as melhores partes do episódio. Capturado com Bellick por T-Bag, agora trabalhando para a durona Gretchen (que lhe fez uma 'oferta irrecusável'), Michael precisa decifrar o livro dos pássaros e não demora muito a descobrir que as páginas formam um mapa que na verdade é a planta baixa da instalação ultra-protegida que esconde os segredos de Scyla que podem expor de vez a Companhia. O episódio foi tão bom que até o Don Self apareceu bem, surpreendendo o General ao sair da defesa e partir para o ataque como sugerira Mahone. Essa definitivamente tem sido uma ótima temporada de Prison Break. A lamentar só o fato da audiência não estar correspondendo lá fora.


    The Big Bang Theory 2x03 - The Barbarian Sublimation

    Exibido no dia 6 de outubro nos EUA

    De longe um dos melhores episódios da série até aqui. Ao tirar o foco do romance entre Penny e Leonard e explorar a 'amizade' dela e Sheldon, foi criada uma interação absurdamente engraçada. Com Penny meio deprê (com direito a choro fake, mas não menos hilário) dividindo suas mágoas com Sheldon, o nerd tenta ajudá-la à sua maneira e ao introduzí-la ao mundo dos games online acaba criando um monstro, já que ela passa a viver obcecada a ponto de perseguí-lo seguidamente em busca de dicas. E foi justamente a partir daí que surgiram as situações mais engraçadas. Sheldon acidentalmente marca um encontro com um gay; Leonard ouve um diálogo de duplo sentido entre Penny e Sheldon fazendo-o pensar que os dois estavam dormindo juntos; E finalmente, a situação em que Penny percebe que algo estava errado com ela depois de aceitar ter um encontro online com Wolowitz :p Esse episódio é uma ótima oportunidade para quem não conhece a série de descobrí-la, pois funciona perfeitamente como uma história isolada e para quem já é fã da série, a prova de que The Big Bang Theory é hoje uma comédia sólida e que já encontrou sua sintonia fina.

domingo, 28 de setembro de 2008

Os retornos de The Office, The Big Bang Theory, Two and a Half Men e a estréia de Worst Week


The Office 5x01 - Weight Loss
Exibido na tv americana no dia 22 de Setembro

Um disputa para ver qual filial perderia mais peso rendeu várias situações engraçadíssimas para o pessoal de Scranton. Dizer que Michael é um sujeito sem noção já é lugar comum, mas ver o que o Dwight fez para que Phyllis perdesse peso foi uma ação absurda demais (de uma forma divertida, é claro) até para ele que segue investindo num romance às escondidas com a indecisa e impaciente Angela que está prestes a se casar com Andy. E se a ausência de Pam no escritório tira um pouco da dinâmica que existia entre ela, Jim e Dwight, a volta de Ryan de novo à base da cadeia hierárquica promete render situações bem constrangedoras propícias para um monte de idiotices patrocinadas por Michael, que provavelmente seguirá puxando o saco do cara ainda que ele esteja longe da importância que tinha antes. Aliás, será que o Ryan vai virar o capacho de Kelly por uns tempos? Eu não duvidaria disso nem de que a a presença de Holly alimente motivos perfeitos para muitos risos envolvendo o RH e os funcionários ainda que a cena final do episódio sugira que a despedida de Toby não vá durar muito. Em suma, foi um bom retorno de The Office que segue sendo uma das minhas séries favoritas, mas só para registrar, digo que prefiro os episódios de 20 minutos, eles funcionam muito melhor que esses de 40 minutos.

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    The Big Bang Theory - 2X01 - The Bad Fish Paradigm

    Exibido na tv americana no dia 22 de Setembro

    Ah como é bom ter Big Bang Theory de volta. Quer dizer que a insegurança de Penny já provocou a pequena crise no relacionamento com Leornard? Tudo bem que isso era meio óbvio e que as diferenças entre os dois seriam o caminho a ser explorado na trama, mas a curiosidade dos amigos em cima do namoro de Leonard trouxe ainda mais graça à situação. E se o lance da webcam já foi engraçado, ver o obsessivo Sheldon tendo que se virar na casa de Howard foi ainda mais hilário, sobretudo porque pudemos ver um pouco mais do excêntrico tratamento que Howard recebe de sua mãe. Definitivamente uma bela maneira de começar uma nova temporada.


    Two and a Half Men 6x01: Taterhead Is Our Love Child

    Exibido na tv americana no dia 22 de Setembro

    Embora nunca tenha acompanhado a série com extrema fidelidade, reconheço que a dinâmica criada entre Charlie, Alan e Jake sempre me prendiam a cada vez que parava para ver um episódio. À essa altura, é até meio óbvio dizer que Charlie Sheen simplesmente faz ele mesmo na série, e se a história de vê-lo em dúvida sobre uma possível paternidade rendeu várias situações engraçadas, o resultado só não foi melhor porque a interação do trio principal perdeu um pouco do gás por conta do crescimento de Jake, que inegavelmente já não soa tão naturalmente engraçado como em temporadas anteriores. Será que o garoto vai reencontrar o tom? Tomara.


    Worst Week 1x01 - Piloto

    Exibido na tv americana no dia 22 de Setembro

    Eu até poderia dizer que essa seria a melhor estréia cômica da temporada, mas daí quando lembro que a idéia da série é uma cópia quase integral do filme Entrando numa Fria com Ben Stiller e Robert De Niro, Worst Week perde um pouco do apelo e soa como um grande déjà vu. Isso, porém, não anula sua capacidade de fazer rir, o objetivo de toda comédia, certo? Só torço para que ela não invista apenas em gags físicas para fazer rir. Sim, elas são engraçadas mas ficam cansativas se forem usadas de forma repetitiva e não justificadas pela trama explorada. Seja lá como for, é fato que verei mais episódios nas próximas semanas.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

THE BIG BANG THEORY - Balanço da 1ª Temporada

"Smart is the new sexy," ou simplesmente a inteligência é o novo sexy diz a curiosa tagline da comédia The Big Bang Theory.

Encerrada na noite do dia 03 de junho na Warner, a 1ª Temporada da série decididamente teve - pelo menos na minha opinião - muito mais pontos altos do que baixos e a justificativa passa por Chuck Lorre, mesmo criador de Two and a Half Men e que aqui soube ao lado de Bill Prady, dosar com singular talento o excesso de clichês que inundam produções envolvendo o universo nerd/geek ao mesclar ótimas e divertidíssimas sacadas que exploram situações aparentemente banais mas que evidenciam a enorme dificuldade que um grupo de gênios da física tem quando o assunto é o relacionamento humano.

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    Em linhas gerais, The Big Bang Theory gira em torno das desventuras e confusões de dois físicos (Leonard e Sheldon) e seus amigos (Raj e Howard) que ao conviverem com a bela e descolada Penny - uma jovem que se muda para o prédio onde a dupla mora - descobrem que a vida fora dos laboratórios pode ser muito mais complexa do que o entendimento da teoria da relatividade.

    Os esteriótipos de nerds estão todos lá representados no caricato quarteto masculino da série. Leonard é o típico apaixonado com sérias dificuldades de expressar sentimentos, Sheldon é o ranzinza anti-social divirtidamente insuportável, Koothrappali é o indiano que não consegue conversar com mulheres (a não ser que esteja bêbado, claro) enquanto Howard faz a figura de nerd tarado sem noção mas que ainda mora com a mãe.

    Os 4 personagens são inegavelmente figuras curiosas, mas é fato que ao longo dessa temporada de 17 episódios, quem efetivamente roubou a cena na maior parte das vezes foi Sheldon (o ótimo Jim Parson), o mais excêntrico do grupo e com quem Penny tem as 'discussões' mais engraçadas. Houveram, claro, algumas situações que forçarm a barra na tentativa de fazer graça, mas no geral elas foram raras e não impediram TBBT de consolidar-se como uma comédia de textos simples mas que cumprem a missão de garantir uma diversão despretensiosa.

    Destaques da Temporada:

    Sheldon discutindo com Penny a (ir)relevância dos signos na formação da personalidade de cada um. (Episódio Piloto)

    A explicação de Sheldon para sua fantasia de 'efeito Doppler' na festa na casa de Penny; e Raj se dando bem com uma mulher por saber "ouví-la" (Ep. 6 The Middle Earth Paradigm)

    Sheldon inventando uma complexa mentira para que ele e Leonard escapem de ter que ir assistir uma apresentação de Penny (Ep. 10 The Loobenfeld Decay)

    A irritação de Sheldon com a ameaça de um novo prodígio que chega ao laboratório (Ep. 12 The Jerusalem Duality)

    As bizarríssimas situações envolvendo a 'Máquina do Tempo' comprada por Leonard. (Ep. 14. The Nerdvana Annihilation)

    A 'briga' dos nerds para se aproximar da irmã gêmea de Sheldon. (Ep. 15. The Shiksa Indeterminacy)

    Howard e a reação alérgica auto provocada para evitar que Leonard descobrisse os planos de uma festa surpresa armada para ele, e claro, sua proposta à Penny de um ménage à trois :p (Ep. 16 The Peanut Reaction)

    Todos os ótimos e engraçadíssimos diálogos de Leonard prestes a ver a chance de sair com Penny se tornar realidade (Ep. 17 The Tangerine Factor - Final da temporada)

    Cotação da temporada: 7,5