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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

True Blood – Ep. 4x12 “And When I Die” (Season Finale)

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.


Uma única boa cena em todo o episódio? Muito pouco, não?

A missão não era fácil, mas Allan Ball e companhia conseguiram. A quarta temporada de True Blood que começou promissora, conseguiu, no saldo final, ser mesmo pior que a terceira. Assim, a condescendência que tive com a série em outros momentos se foi, como já destaquei antes, e nem mesmo a limpa no elenco e as parcas tentativas desse “And When I Die” de apresentar novos panoramas para o próximo ano da série apagam o desleixo nos roteiros e a bagunça generalizada que tomou conta da história. Bons Temps aqueles em que a série conseguia ser tão divertida quanto relevante nas discussões que propunha dentro de um universo fantástico e, por isso mesmo, incomoda demais ver o rascunho tosco do que ela se tornou.


Pois é, Sookie. Também acho que já chega.

A vontade de acompanhar a sequência da série em 2012 é baixíssima e só não chega a ser nula porque o iminente retorno de Russel Edgington aliado ao do reverendo Steve Newlin (agora um vampiro transformado pelo próprio Russell provavelmente) mais a postura rebelada de Bill e Eric frente as intenções da AVL e da autoridade podem render algum arco interessante. Por outro lado, quando penso que teremos que encarar Sookie lamentando a perda de Tara (só ela, né?) e a continuidade de subtramas sonolentas envolvendo os primos Andy e Terry além de uma nova fada aparecendo em Bon Temps, dá uma preguiça enorme. Dito isso, deixo a pergunta: chega de True Blood para você ou ainda dará mais uma chance à série na 5ª temporada?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

True Blood, Damages, Louie...



Não sei se o objetivo de Allan Ball e cia nessa reta final de 4ª temporada era escrotizar True Blood de vez, mas se era parabéns para eles pois conseguiram. Depois do fraquíssimo episódio 10, eis que fomos ‘presenteados’ com “Soul of Fire”, que além de ser absolutamente anticlimático (90% da trama acabou resolvida no penúltimo episódio), fez uma introdução pouco empolgante para a temporada de 2012 (uma nova fada em Bons Temps? Great!). Além disso, vimos resoluções preguiçosas para a história de Sam com o clã dos lobisomens (Marcus morreu, né?) e principalmente para a da bruxa Antonia que, arrependida de seus atos (ohh!), foi descansar no além graças à intervenção de Jesus capeta (alguma definição melhor para o namorado de Lafayette?), o responsável por livrá-la da irascível Marnie, que por sua vez acabou morta por Bill só para inverter a dinâmica da história e incorporar no Lafa. Em suma: tudo muito chato e nada divertido, em contradição ao que boa parte da temporada prometia.

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    Por falar em temporada que perdeu o fôlego, não dá para ignorar o que aconteceu com Damages, outra série que começou bem seu 4º ano com uma trama atual e cheia de boas possibilidades, mas que foi pouco a pouco revelando-se menos interessante do que parecia. Os personagens principais, é verdade, continuam ótimos. Note, por exemplo, a tensão e o primor nas ações e reações da cena do episódio 4x08, “The War Will Go on Forever”, envolvendo Patty Hewes e Ellen Parsons questionando, de forma muito incisiva, o CEO da High Star, Howard Erickson, sobre as operações da empresa no Afeganistão. O problema é que, além da pobre caracterização do Afeganistão visto na trama prestar um desserviço à autenticidade da história, a conspiração da vez tomou uma direção pouco atraente com a revelação da identidade da pessoa que foi ‘extraída’ ilegalmente pelo grupo liderado por Chris Sanchez, porque nada parece ser capaz de sustentar uma justificativa plausível o bastante para que ele represente um grande risco à segurança nacional como fora alardeado até então.


    E se Damages patina na hora de retratar um ambiente de guerra como o do Afeganistão, chega a ser surpreendente que Louie, uma comédia, consiga com um orçamento muito inferior, fazer um episódio memorável, divertido e ao mesmo tempo sensível como o 2x11. Em “Duckling”, vimos o protagonista em turnê se apresentando para as tropas estacionadas em regiões de conflito no oriente médio no que rendeu vários daqueles momentos desconfortáveis que a série já cansou (no bom sentido) de trazer, além de passar, a partir de um argumento da filha de seis anos(!) do próprio C.K., uma mensagem muito curiosa sobre as angústias e os sentimentos que devem caracterizar o dia a dia daqueles que vivenciam a estupidez de uma guerra. E se eu já era muito fã de Louie antes, esse episódio especificamente (que figura fácil dentre os melhores do ano na tevê, diga-se) da 2ª temporada da série veio corroborar uma verdade irrefutável: Louis C.K. é gênio e sua criação continua tão ácida e inteligente quanto imperdível.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x10 “Burning Down the House”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

Vamos lá galera! Dessa vez o feitiço não pega porque estamos de preto!

Quem acompanha meus comentários sobre True Blood, sabe o quanto já defendi a série, mas depois desse 10º episódio ficou difícil, bem difícil. Bizarra a série sempre foi. Bagunçada, por vezes, também, mas mesmo entre altos e baixos, ela sempre soube mesclar suas muitas alegorias e discussões sociais, políticas e etc com a divertida dose de evidente nonsense e erotismo. Isto é, os personagens (humanos, vampiros e etc) por mais exagerados que fossem, uma vez apresentados e desenvolvidos, seguiam uma linha razoavelmente lógica dentro daquele universo sem a esquizofrenia vista nesse “Burning Down the House”.

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    Sookie quebrou o feitiço da bruxa Antonia? Ah, que legal. Eric recuperou a memória? Ok, tava na hora. Mas, por que, sem mais nem menos, a grande antagonista da vez que tanta vingança queria, aparece quase que arrependida e pronta para desistir só para ser convencida do contrário por Marnie que, também sem qualquer explicação razoavelmente plausível dentro da história, passa de reles praticante de bruxaria a médium psicopata pronta para matar todo mundo?

    Não vou nem falar dos poderes que Antonia/Marnie tem de desaparecer (dentro das histórias de bruxas elas fazem isso?) ou do feitiço que cria um tipo de escudo de energia que a protege no Empório porque, né, para que? Ou então daquela tentativa patética de criar um desfecho emocionante para a historinha de Tommy só para provocar o confronto de Sam com Marcus (que àquela altura já agia para transformar Alcide no primeiro lobo com galho na cabeça).

    Ah, e como se esse festival de cenas e sequências sem sentido, graça ou apelo não fosse o bastante, ainda tivemos que aturar Terry e Andy brincando de tiro ao alvo na floresta e, como a cereja do bolo (estragado, claro), aquele desfecho de episódio com o capitão Bill Nascimento e seus vampiros de preto prontos para invadir os domínios de Antonia de quem horas antes se escondiam pra evitar o feitiço, mas que agora parece não lhes representar nenhum perigo.

    Como mencionei no início, já defendi demais True Blood e a verdade que esse episódio trouxe é a de que a série não merece tanto esforço. Eu aceito as bizarrices da produção, desde que elas me divirtam e preservem um mínimo de racionalidade dentro daquele contexto. Agora, a partir do momento em que os roteiristas chutam o balde remendando uma subtrama na outra de forma pobre além de jogar as coisas boas da série e as motivações dos personagens no lixo da lógica eu, por tabela, também posso jogar a toalha.

    True Blood, não tô querendo dar ultimato nem nada até porque não tenho esse poder, mas o negócio é o seguinte: ou você se vira para fazer com que os dois últimos episódios dessa atual temporada sejam enlouquecedoramente sensacionais, ou você terá um fã a menos acompanhando tua sobrevida em 2012.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x09 “Let’s Get Out of Here”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

Não serei de nenhum de vocês, mas quero que vocês sejam meus
Que moderninha essa Sookie, hein? :p


Chega de enrolação e subtramas paralelas em excesso. Deve ter sido isso que Alan Ball e cia disseram quando começaram a esboçar o roteiro desse nono episódio da 4ª temporada True Blood. Bem mais focado na trama principal, o episódio encerrou uma história menor (a sobrenatural envolvendo o bebê de Arlene) ao passo que afunilou as que restaram (a de Tommy e Sam, por exemplo, agora se liga diretamente a dos lobisomens) com o arco principal. Além disso, ao reforçar a ideia do triângulo amoroso da série com uma divertida e sexy sequência de sonho que, vá lá, subverteu a ‘lógica’ corrente de uma maneira curiosa, “Let’s Get Out of Here” mostrou Sookie mais dividida que nunca, porém pronta como sempre para gritar (Bill, run!!!) como vimos na cena final que, fiel à tradição da série de fazer bons ganchos, mostrou um Eric totalmente selvagem agindo sob o domínio de Marnie/Antonia na iniciativa desta em destruir os vampiros.

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    Com um conflito central que, embora movimentado e cheio de pequenas surpresas, acabou não se revelando tão interessante assim ou mesmo lógico (por que, dentre todos os vampiros do mundo, Antonia, uma bruxa espanhola, resolveu começar sua vingança justamente contra aqueles do estado da Louisiana?), a 4ª temporada de True Blood reforça a ideia de que a série virou mesmo um grande pastiche de si mesma. Em muitos níveis, a trama é boba e pueril, mas se sustenta por conta do carisma de seus personagens (ou pelo talento de alguns atores, né, Nelsan Ellis?) e pela capacidade de rir de si mesma garantindo, por tabela, a diversão dos que não desistiram dela.

    Pois é, diversão e escapismo. No fim das contas não é isso que buscamos em produções como True Blood?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x08 “Spellbound”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.


Dá para continuar gostando muito de True Blood mesmo tendo consciência que a série já foi melhor? Evidente que sim e mesmo não concordando com tudo que o Bruno Carvalho disse em seu texto no Ligado em Série sobre a atual temporada, tampouco desqualificaria boa parte de sua análise. Afinal, diferente do que pensam alguns fãs mais radicais, não é pecado mortal criticar a série quando é notório que a mistura criada por Allan Ball na tv deu uma desandada sobretudo na temporada passada. Dito isso, é igualmente verdade que True Blood ainda diverte muito mais – como já comentei em posts anteriores - que boa parte das produções do gênero, principalmente quando ainda consideramos as boas (e agora mais raras, porém ainda relevantes) discussões que a série levanta num contexto fantástico. Quem não se lembra, por exemplo, da brilhante frase dita por Pam no 2º episódio da temporada quando falando sobre a intolerância, saiu-se com um “Deixem que eles pratiquem seus direitos civis de serem idiotas”? True Blood anda no piloto automático vivendo de lampejos de genialidade e da fama que alcançou? Talvez sim, mas desde quando isso é demérito capital?

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    Contando o curioso contraste entre o que Jessica (que, claro, acabou salva por Jason antes de encontrar a luz) imaginou que aconteceria ao terminar com Hoyt e o que efetivamente ocorreu quando o fez, “Spellbound”, o oitavo episódio da temporada, reservou relativo espaço às subtramas com o intuito de relacioná-las à principal (só a de Tommy e a do bebê de Arlene ainda soam dispersas). Assim, dando sequência ao desenvolvimento do arco central com a bruxa Antonia e sua busca por vingança contra os vampiros, o episódio culminou num embate em pleno cemitério de Bons Temps que se não resolve a questão, já dá uma boa ideia do que veremos nos 4 episódios restantes da temporada.

    Teve Bill capturado pelas bruxas depois de impedir que Pam matasse Tara (no que provavelmente renderá a ele uma aliada eventual); Sookie sendo atingida por um tiro só para ser salva por Alcide que, contrariando um pedido de Debbie (e de Marcus, o líder de sua nova matilha agora encrencado com Sam), acabou se envolvendo na rixa quase como uma justificativa para sua permanência na trama por tanto tempo sem uma função definida e, por fim, Eric sendo mentalmente dominado por Marnie/Antonia que agora deve tentar usá-lo contra os seus no que muito provavelmente renderá o gradual retorno do personagem à sua natureza fria, egoísta e mais imprevisível das temporadas anteriores.

    Depois de apostar em mudanças salutares à série (o salto de 1 ano na história foi, a meu ver, fundamental para agitar as coisas depois do fraco 3º ano), tropeçar em algumas iniciativas (para que serviu o núcleo das panteras na história?) ao mesmo tempo em que acertou em outras como o romance para lá de quente entre Sookie e Eric e a revelação de que Lafayette é um médium (ainda acredito que ele terá papel fundamental no desfecho da temporada, diga-se), não dá para cravar se Allan Ball e cia conseguirão amarrar todas as pontas da temporada de forma satisfatória. Dessa forma, se agradar a todos é impossível e desnecessário, como fã da série e do trabalho de Ball, que nunca é demais lembrar, fez Six Feet Under, só espero ser recompensado com mais diversão e um bom entretenimento escapista, porque se tem algo que True Blood não merece ou precise é ser levada tão a sério.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x07 “Cold Grey Light of Dawn”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.


Com o arco central da temporada totalmente definido (a bruxa Antonia contra os vampiros), o sétimo episódio da 4ª temporada de True Blood pode até não ter sido tão divertido quanto os anteriores (tirando, claro, a piadinha envolvendo Pam irada ao ser comparada com um zumbi hehe), mas foi fundamental para revelar o importante papel que o agora médium Lafayette terá na trama, além de trazer pequenos desenvolvimentos para algumas das subtramas introduzidas até então, como, por exemplo, a de Tommy que agora pode assumir a forma de outras pessoas (e é claro que ele não vai deixar Sam em paz, né?).

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    Exagerando um pouco (talvez por causa da última cena com Jessica caminhando para a luz), em certos aspectos esse “Cold Grey Light of Dawn” teve pinta de penúltimo episódio de temporada. Não era, mas com os vampiros dominados pelo feitiço suicida lançado por Marnie/Antonia (com a ajuda de Tara e outras pessoas, claro), a impressão deixada era ou não era de que já estávamos no ápice da trama?

    Bom, seja lá qual for a resolução da história principal (e ainda temos 5 episódios pela frente), não dá para negar que um dos pilares da temporada também gira em torno do envolvimento de Sookie com Eric. Se há futuro para o novo casal (que de fato parece mais interessante que aquele formado por Sookie e Bill) não sei, mas que a garçonete e o vampiro nórdico protagonizam as cenas mais quentes da série não restam dúvidas.

    Aliás, haja tesão para justificar tamanha resistência de um casal que transa no meio do mato, depois corre nu pela floresta até chegar em casa só para continuar a brincadeira no chão, no sofá e, finalmente (ufa!), na cama, não é não? :p

    Outras perguntas/observações:

    - Qual é a do bebê da Arlene com aquela babá fantasma que já havia aparecido antes e que Lafayette viu no Merlotte’s?
    - E o vício de Andy em V? Que repercussão ainda poderia trazer para essa trama? Palpites?
    - Alcide e o novo bando de lobos. Qual será o envolvimento dele(s) com a atual situação dos vampiros da Louisiana, hein?
    - E a Jessica, vai ou fica?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

True Blood – Ep. 4x06 “I Wish I Was the Moon”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.


De forma geral, esse me pareceu o episódio menos movimentado, até aqui, dessa 4ª temporada de True Blood. Isso, contudo, não é demérito quando consideramos as boas risadas proporcionadas pelas sequências envolvendo Jason (então preocupado com a possibilidade de se transformar em pantera), além do claro avanço na trama com a bruxa Antonia (através de Marnie, claro) assumindo definitivamente o papel de grande antagonista da vez. Se as duas menções fossem pouco, ainda valeria destacar o, até certo ponto, surpreendente altruísmo de Eric, que pronto para aceitar o destino imposto pelo rei Bill, acabou provocando neste uma atitude não menos inesperada.

Fora os eventos já citados, não dá pra negar certa dose de curiosidade com o desenrolar dessa nova fase do Tommy que, agora capaz de assumir outras formas humanas, trará novos problemas para Sam como já vimos a partir de sua rápida interação com Sookie e principalmente com a bela Luna. De resto, fica a expectativa do que renderão as subtramas envolvendo Alcide e a nova alcateia de lobos, da não menos sobrenatural relacionada ao bebê de Arlene e, sobretudo, sobre qual será o papel que Lafayete (agora replicando o mesmo fenômeno que ocorre com Marnie) terá na 2ª metade da temporada. Palpites?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

True Blood – Ep. 4x05 “Me and the Devil”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

No episódio em que até a subtrama do Tommy ficou menos entediante e a relação de Hoyt e Jessica rendeu uma cena engraçadíssima envolvendo Jason, o arco principal da 4ª temporada de True Blood ganhou novos desdobramentos com a pronta revelação da origem do desejo de vingança da poderosa bruxa (Antonia é o nome dela) que incorpora em Marnie, além, claro, de aproximar Sookie e Eric de vez, reforçando a nova dinâmica estabelecida entre os dois e que trará repercussões e consequências impactantes para o restante da temporada.

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    No geral, a sensação de que as subtramas vão se afunilando é crescente (só vai faltar encaixar essa do Jesus indo com o Compadre Washington Lafayette até o México para encontrar um tal ‘poder interior’ e a do Alcide que sofreu tentativa de bullying :p) assim como a diversão que cada episódio vai proporcionando. Como não rir, por exemplo, do desespero de Pam por conta de seus probleminhas cosméticos ou mesmo das situação envolvendo Arlene e Terry tentando buscar ajuda da mãe louca da Tara para se livrar do ‘espírito maligno’ que ronda sua casa?

    Com bons desenvolvimentos aqui e acolá, o ponto alto desse “Me and the Devil” fica mesmo para Sookie se rendendo ao lado souumvampirosinceroeirresistível de Eric, que agora sob a mira de Bill, terá que lidar com as descobertas de sua real natureza (Godric tem razão afinal no que disse nos sonhos de seu outrora pupilo?) e decidir se aceita o passado ou abraça um novo presente. Não sei você, mas pro bem da história e para garantia da continuidade da nossa diversão, espero que o velho Eric retorne logo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

True Blood - – Ep. 4x04 “I’m Alive and on Fire”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.



Se a série é uma salada trash e não nega isso em momento algum, tem que compensar na diversão, que é justamente o que True Blood tem feito até aqui em seu novo ano. Com ¼ da 4ª temporada já exibida, a grande trama da vez segue ganhando novos desenvolvimentos com revelações que incluem uma rixa antiga entre uma bruxa e os vampiros enquanto um certo rei da Louisiana descobre, meio chocado, ter feito o que tatataravô nenhum deveria fazer com a própria neta :p

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    Das sequências mais divertidas e curiosas desse “I’m Alive and on Fire”, destaques para a de Eric (ainda sem memória) que depois de ter atacado a fada madrinha de Sookie, curtiu um porre nadando, em plena luz do dia, num lago infestado de crocodilos e fazendo birra com Alcide, além, claro, da que envolveu Bill na casa dos Bellefleurs onde fez a tal descoberta citada anteriormente.

    E se sigo não dando a mínima para qualquer coisa que envolva Tommy (que Joe Lee o deixe na coleira para sempre, certo?) ou achando que algo realmente importante sairá daquela historinha envolvendo a neura de Arlene com o filho que ela julga ser demoníaco, admito certa expectativa para ver no que vai dar a subtrama envolvendo Sam e a bela metamorfa morena e a do agora quase moribundo Jason. Será que o veremos de fato se transformando num híbrido de homem pantera?

    Dos demais segmentos do episódio, vale comentar o de Bill tentando se impor, por conta do cargo, com Pam, mas cedendo à clara enrolação de Sookie no finalzinho do episódio e o mistério envolvendo Marnie e o grande poder que adquire quando incorporada pela tal bruxa morena que vimos um pouco mais naquela sequência em pleno período da Inquisição. Onde é que vai dar essa mistureba toda lá na frente não sei, mas que tô me divertindo mais do que achava que iria com essa nova temporada, ah isso eu tô. E vocês?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

True Blood – Ep. 4x03 “If You Love Me, Why Am I Dyin'?”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

Oops! Tia Sookie, acho que fiz besteira.

Não sei se com vocês acontece o mesmo, mas meu prazer de ver True Blood começa, pouco a pouco, a ser recuperado. Tenha você ressalvas ou não (eu tenho algumas), uma coisa é certa: quando um episódio de 55 minutos passa voando rendendo boas surpresas e sobretudo diversão, o sinal de que a série parece estar voltando à boa forma é mais que evidente. E como fã, além de comemorar o momento é claro, acho que já dá até para fingir ser o Eric e esquecer o que não prestou e curtir as novidades daqui pra frente. Shall we?

Crédito da imagem: Caldeirão de Séries

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    Diferente de Game of Thrones, também da HBO, que promete seguir fielmente pelo menos 90% dos livros, True Blood, já em sua temporada de estreia, buscou caminhos novos em relação aos livros que a inspiraram. Com isso, situações que não ocorrem nos romances de Charlaine Harris ou personagens que não tinham a mesma proeminência lá, na série ganharam mais relevância, caso, por exemplo, do sempre excêntrico e carismático Lafayette. E se é claro que por um lado essa decisão nem sempre rendeu bons frutos (vide a irregular 3ª temporada), por outro é inegável que, ao incorporar certos argumentos dos livros na série com outra roupagem, Allan Ball conseguiu construir dinâmicas novas bem interessantes.

    Nesse contexto, a 4ª temporada promete muita diversão com essa nova relação de Sookie e Eric, que agora sem memória (“Eu sei o que sou. Só não sei quem sou”, diz ele) depois de dar um ultimato para que os rituais de bruxaria fossem interrompidos, ressurge como uma criança grande que não conhece limites e precisa reaprender a conter certos impulsos. Além de curiosa, essa nova dinâmica entre os dois trará, por tabela, outras questões como a dúvida levantada por Pam (Bill armou para Eric mesmo, como sugeriu ela?), seu desejo de vingança além do entendimento do que de fato ocorreu naquele ritual liderado por Marnie, a bruxa wanna be que também parece não compreender o que experimentou (quem seria aquela morena que ela incorpora?).

    De todo resto que esse bom 3º episódio trouxe, destaque para a subtrama de Jason, que ferido e febril após ser atacado por Crystal e Felton, acaba ‘medicado’ com viagra mexicano(!) só para protagonizar mais uma cena de sexo para lá de bizarra na nada curta galeria da série. No que isso vai dar não sei, mas que ainda vamos nos divertir muito com o desenvolvimento desse núcleo não tenho dúvida. Ainda a lamentar só mesmo aquelas subtramas que seguem desinteressantes... As brigas de Jessica e Hoyt, Andy viciado em V (essa parece que foi feita só pro irmão da nova ‘amizade colorida de Bill’ não perder função na série) e agora a de Tommy querendo dar um golpe na sempre esquisita Maxine.

    Com mais altos que baixos, esse início de temporada de True Blood dá sinais de que a série está voltando aos trilhos. Sorte nossa e da temporada 2011/2012 que já começa animada e prometendo muito com novidades como Persons of Interest, Terra Nova e com os retornos já nessa semana de Damages e Breaking Bad. É ou não é para se empolgar?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

True Blood – Ep. 4x02 “You Smell Like Dinner”

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

Depois de uma duvidosa estreia de 4ª temporada, esse segundo episódio de True Blood pareceu até Ronaldinho Gaúcho em tempos de Flamengo: por mais que já não seja o melhor do mundo, ainda guarda um lampejo de genialidade aqui e acolá que, quando aparece, empolga. E assim foi com esse movimentado “You Smell Like Dinner”, um bom episódio que resgatou a carecterística crítica da série com direito até a frase inspiradíssima de Pam sobre ‘cristãos’ intolerantes... “Deixem que eles pratiquem seus direitos civis de serem idiotas.”

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    Indo direto ao ponto, esse episódio, além de trazer novo ânimo para quem já pensava em abandonar a série, foi bem superior ao que abriu a temporada por um motivo bem simples: ele trouxe um importante senso de conexão entre pelo menos três subtramas (a de Bill/Sookie/Eric; a do Neymar de Bons Temps de Lafayette e as Bruxas e até a de Sam e os metamorfos) que será fundamental para o pleno desenvolvimento da história da temporada e para que realmente nos importemos com o que acontece com a maioria dos personagens.

    Além de revelar o real papel das bruxas na trama e a ameaça que representam para os vampiros de Bons Temps, “You Smell Like Dinner” mostrou, por flashbacks, como Bill acabou se tornando Rei da Louisiana. Nisso, teve até um divertido bônus de o vermos num estilão punk em plena Londres da década de 80 quando então conhecera Nan Flanagan que, além de revelar que Louis Pasteur seria vampiro e responsável pela sintetização do sangue, na ocasião já o tratava como importante elemento para a iniciativa da Liga dos Vampiros de ganhar proeminência e a confiança dos humanos.

    Ainda é cedo para dizer se True Blood está voltando à forma, mas se esse episódio servir como base, o restante da temporada promete. Ou não?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

True Blood – Ep 4x01 “She’s not There” (Season Premiere)

Com spoilers para quem não acompanha pela exibição americana.

Ainda me divirto com True Blood, mas admito que gostava muito mais da série quando ela era basicamente centrada nos vampiros. Propositalmente tosca, cheia de gore e em muitos momentos quase um soft porn ela sempre foi e isso nunca a desmereceu por um motivo bem simples: quando a série começou a virar febre com esse mix curioso, as tramas investiam em metáforas inteligentes que fomentavam discussões relevantes sobre discriminação e aceitação do que é diferente e fazia isso muito bem sem jamais deixar de entreter. De boa parte da temporada passada para cá, contudo, a história mudou. E, infelizmente, para pior.

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    Ainda comandado por Alan Ball (que deve ficar à frente da série pelo menos até a 5ª temporada), esse novo ano de True Blood começou repetindo um erro que pode ser capital: ter subtramas demais e que desconexas, parecem revelar uma narrativa sem rumo. De todas as que foram introduzidas nessa estreia de temporada, poucas parecem interessantes ou mesmo relacionar-se com outra(s), o que, para quem assiste, acaba passando a sensação de que os roteiristas, sem saber o que fazer com tantos personagens, resolveram apenas criar historietas que serão concluídas aos poucos até que a principal (envolvendo as recém introduzidas bruxas mais o velho triângulo Sookie, Bill e Eric) ganhe proeminência.

    Não me entenda mal. True Blood ainda está longe de se tornar um Crepúsculo da vida, mas é justo dizer que também já não é mais tão boa quanto antes. Se por um lado ainda é divertido ver Jason (agora um policial) se metendo em confusão mesmo quando age com boas intenções; Lafayette encarando novas e misteriosas descobertas (o que foi aquela roda espírita com um papagaio?!) e Arlene fazendo uma tempestade em copo d’água por conta do comportamento de seu filho ainda bebê, por outro, me empolguei pouco com o núcleo que tem Sam se reunindo com outros metamorfos; com a fase DR envolvendo Hoyt e Jessica (e os desejos reprimidos da vampira ruivinha) ou mesmo com a nova fase de Tara, que em Nova Orleans (quem achou que veríamos um crossover de TB com Treme?) leva uma vida de lutadora e, após mudar de time, tem um relacionamento com uma bela morena.

    De positivo desse início (porque de negativo já temos aquela bizarra passagem de Sookie pelo mundo das bruxas), só mesmo o salto temporal que permitiu vários desenvolvimentos e mudanças em Bons Temps. Assim, dos cenários mais promissores, o que mais me deixa curioso é o que envolve a iniciativa de Bill (agora rei do Mississipi) e Eric tentando se reaproximar dos humanos ganhando a confiança perdida pelas ações do falecido Russell. Claramente agindo com agendas distintas, um novo choque entre os dois parece iminente, sobretudo quando consideramos a investida agressiva de Eric em Sookie que serve de fechamento/gancho do episódio.

    E aí, como é que tá a sua relação com True Blood? A série ainda te empolga ou é apenas mais uma entre várias?

    A 4ª temporada de True Blood chega ao Brasil no domingo, 10 de julho, pela HBO.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Radar Dude News - 20/4/2011

Nessa atualização, descubra como ganhar um box em Blu-Ray com todas as temporadas de Lost; veja uma dica de promoção para quem gosta de Modern Family; saiba quando a minissérie The Kennedys estreia no Brasil e quando retornam as novas temporadas de True Blood e Entourage. Além disso, tem dica para quem compra games, uma nota sobre a renovação da novata e promissora Game of Thrones e, para fechar, um brevíssimo comentário sobre The Borgias e Camelot.

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    Que tal ganhar o box completaço de Lost em Blu-Ray?

    Sabe aquele box sensacional de Lost que foi lançado em Blu-Ray no ano passado e que eu mostrei neste vídeo em detalhes? Pois é, comemorando três anos de aniversário, o Blog do Jotacê vai DAR o box completo de Lost em Blu-Ray para quem fizer o melhor vídeo explicando por que merece ganhar essa coleção. É ou não é imperdível? Pois então não perca tempo, acesse agora o BJC, leia o regulamento da promoção (que também dará outros 6 Blu-Rays de presente a partir dessa sexta-feira!) e participe.

    E por falar em Blu-Ray... Modern Family em promoção!

    O Blu-Ray da 1ª temporada de Modern Family, uma das melhores comédias da atualidade, atingiu, na Amazon, o preço mais baixo desde seu lançamento: R$33 (R$ com o frete para o Brasil, o custo total é de R$46). Com 3 discos, o box traz os 24 episódios da temporada de estreia da série com legendas em português do Brasil e mais um caminhão de extras (quase 45 minutos de cenas deletadas, erros de gravação, bastidores da série, entrevistas e etc). Se você curte a série ou se ainda não a conhece, tá aí uma ótima oportunidade de ter esse Blu-Ray na sua coleção.

    Os Kennedys no Brasil

    Ainda não assisti a contoversa minissérie The Kennedys, mas para quem, como eu, está curioso para ver o resultado da produção dividida em 8 partes, a dica é ficar de olho na programação dos canais a cabo A&E, History e Biografy, que exibirão a saga sobre o surgimento e os bastidores do clã político mais famoso dos EUA a partir do dia 22 de maio. Detalhe: a minissérie deve ser exibida tanto com legendas quanto dublada. Segundo informações da coluna Controle Remoto de O Globo, a atriz Leandra Leal, por exemplo, será a voz de Jackeline Kennedy, que na produção é feita por Katie Holmes.

    As datas de retorno de True Blood e Entourage

    Poucos discordam que as temporadas mais recentes dessas duas séries da HBO foram irregulares, mas fato é que essas mesmas pessoas (e me incluo no grupo, claro) já contam nos dedos os dias que faltam para o retorno de True Blood e Entourage (esta em seu ano de despedida da tv). Portanto, se você se inclui no grupo dos ansiosos e acompanha as duas produções seguindo o calendário de exibição nos EUA, anote aí: a 4ª temporada de True Blood (com 12 episódios) estreia no dia 26 de Junho (veja um teaser trailer aqui), enquanto a 8ª e última de Entourage chega no dia 24 de Julho.

    Shop.to, o paraíso dos gamers

    Quem é fã de games sabe como é duro garantir a diversão tendo que encarar preços tão absurdos como os praticados no Brasil. Com isso em mente, para quem sempre se interessa pelos lançamentos mais badalados a saída para escapar dos assaltos é recorrer à importação. Uma boa opção para isso é Shop.to, site inglês que envia para o Brasil com frete bem em conta. O bacana é que os caras além de disponibilizarem uma versão em português do site, agora colocaram telefones de suporte em português com custo de ligação local para Rio e São Paulo. Além disso, eles ampliaram as opções de pagamento e agora também aceitam transações pelo PayPal.

    Game of Thrones: depois da estreia, a renovação!

    Já vi e gostei demais do primeiro episódio de Game of Thrones, série da HBO que estreou lá fora no último domingo, 17, e que chega ao Brasil no dia 8 de maio já renovada para 2ª temporada. Inspirada na elogiada obra de George R.R. Martin, o épico fantástico é um verdadeiro espetáculo visual que em muitos aspectos remete à saga Senhor dos Anéis, seja pela grandeza e beleza de seus sets, pela qualidade técnica ou simplesmente por sua trama envolvente e repleta de personagens interessantes. Ainda farei um post dedicado à série, além de comentar o episódio “Winter is Coming” lá no Seriaudio, mas já antecipo a opinião de que a chance de termos visto o nascimento de mais um grande sucesso na tv com boas chances de gerar repercussão mundial é grande.

    The Borgias e Camelot

    Conferi outras duas séries épicas que também estrearam na tv americana há pouco tempo. Pelo Showtime, estreou no dia 3 de abril, The Borgias, produção assinada pelo veterano Neil Jordan (Entrevista com o Vampiro) e que narra a saga da família que dominou a Igreja Católica a partir do momento em que Rodrigo Bórgia (o sempre ótimo Jeremy Irons) se torna o Papa Alexandre VI, e que construiu um verdadeiro império mafioso numa época em que a expressão sequer existia. Seguindo a mesma linha de The Tudors (que também fora exibida pelo Showtime), The Borgias se apoia no aspecto histórico para explorar os bastidores da política da época sempre fervendo com conspirações, crimes, traições e sexo. Já Camelot, que estreou no Starz (o mesmo de Spartacus) no dia 1 de abril, tenta reconstruir a lenda do rei Arthur numa ambientação que mistura elementos sobrenaturais, cenas de batalhas, sexo e tudo mais que se espera de uma história dessa. No geral, a ideia seria boa, mas considerando os dois primeiros episódios que vi, o resultado não é satisfatório. Primeiro porque o protagonista é fraco assim como o resto do irregular elenco (as únicas exceções talvez sejam Eva Green como Morgana e Joseph Fiennes como Merlin) e depois porque a série explora uma releitura da famosa lenda sem inovar em nada, o que faz com que a produção acabe não empolgando valendo mais como curiosidade do que como algo que realmente atraia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

True Blood – Ep. 3x12 Evil is Going On

Episódio exibido na HBO americana e na brasileira no dia 12/09



Não sei se é proposital, mas considerando os desfechos da temporada passada e dessa terceira encerrada ontem na HBO, dá até para dizer que Allan Ball e cia estão se especializando em conclusões anticlimáticas e de certa forma frias para True Blood. Se você acompanhou meus posts sobre o terceiro ano da série, sabe que, apesar das ressalvas (vide a história de Sam, por exemplo), faço parte do time que gostou da temporada e da mistura feita com entrada de novos personagens. Dito isso, não tenho problema nenhum em afirmar que ‘Evil Going On’ foi um fim de temporada absolutamente morno, confuso até, e com poucas partes dignas de nota.

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    Em suma, o episódio final pareceu muito mais preparatório para eventuais cenários da próxima temporada do que para um encerramento dos eventos explorados até então. De certa forma, a sensação que fica é a de uma história que poderia ter rendido mais do que vimos e que desperdiçou oportunidades ao passo que investiu em subtramas que não empolgaram. Quem não lembra, por exemplo, do primeiro flashback envolvendo Eric na 2ª Guerra em busca de pistas de Russel através dos lobisomens? Era ou não era um bom cenário que poderia render sequências a la Bastardos Inglórios, mas que foi abandonado precocemente? Aliás, sobre os lobisomens onde é que foram parar depois da metade da temporada? E a aproximação de Sookie com Alcide, então? Apenas tema para a próxima temporada, talvez?

    Sobre a confusa relação entre Bill e Sookie, a revelação de que o vampiro manipulou-a por interesses da rainha Sophie Anne (ainda que tenha se apaixonado pela garçonete no processo) pode até trazer algo novo para o personagem que agora não tem mais nada a perder. Pois é, pode até ser, mas no fundo a gente sabe que é meio inevitável que Sookie ainda o tenha por perto por mais que renegue-o deixando a escuridão que ele carrega para literalmente encontrar a luz (na ilha de Lost, quem sabe? :p ).

    Foi um episódio péssimo? Não. Mas, para fim de temporada deixou muito a desejar. Não sei você, mas eu esperava bem mais do que ver o espírito de Godric aparecendo como se fosse um garoto propaganda do filme Nosso Lar tentando convencer Eric a desistir de sua vingança contra o rei Russel com o discurso de que ‘perdão é amor’ (oh!!); Lafayete descobrindo que Jesus é um bruxo ou Jason soltando divertidas pérolas do tipo, “às vezes o certo é fazer o errado’ em conversa com Andy.

    True Blood é uma série para ser levada 100% a sério? Pela temática, é evidente que não, porém, quando a mistura do bizarro com humor negro e críticas sociais bem pontuadas perde o equilíbrio como aconteceu nesse fechamento de temporada, é inegável que a produção perde a chance de ser fundamental no cardápio de todo admirador do gênero, o que é sempre uma pena mesmo para quem, como eu, é fã e esperará meses até a estreia de uma nova temporada que mude tudo de novo.

    Em tempo, parabéns a HBO Brasil pela exibição simultânea aos EUA, e o que é melhor, com legendas bem feitas. Foi a prova de que há sim um caminho possível para diminuir ou até mesmo acabar com a famigerada janela de intervalo entre a exibição americana e a daqui. Os fãs e assinantes agradecem.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

True Blood – Ep. 3x11 “Fresh Blood”

Episódio exibido no dia 29/8 nos EUA e inédito na HBO Brasil até o dia 5/9



Temporadas de séries da tv a cabo são singulares. Por serem mais curtas, geralmente não perdem tempo com as chamadas ‘barrigas’ na trama. Com essa 3ª temporada de True Blood foi assim e salvo pequenos equívocos como a história da família de Sam que nunca engrenou, por exemplo, dá para dizer que o ritmo foi sempre acelerado com um monte de coisa acontecendo. Das novidades, como a inserção de outros seres sobrenaturais na história (os lobisomens que andam meio sumidos agora, diga-se), Franklin e principalmente o rei Russel foram inegavelmente as melhores. E como a série no fundo sempre girou em torno de Sookie e sua conturbada relação com Bill e com os vampiros de uma forma geral, nada mais justo que a revelação da natureza da garçonete sirva agora como catalizador para o desfecho da temporada que coloca a sede de um poder inimaginável para um rei ensandecido e o desejo milenar de vingança de outro no mesmo prato.

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    Agora, cá entre nós, independente do gancho do final desse penúltimo episódio, alguém realmente acha que True Blood vá abrir mão de um de seus personagens quem mais cresceram na trama? Eu particularmente duvido muito que a inevitável vingança de Eric venha atrelada ao sacrifício que ele se dispõem a pagar. Até porque, como já ficou mais do que evidenciado, o triângulo formado por Bill, Sookie e Eric, além de ser um dos trunfos da série, ainda tem muito o que render. Se vai render é uma questão que a próxima temporada responderá.

    Por falar no próximo ano da série, a cena em que Arlene se submente ao ritual com um que de Wicca feito pela esquisita garçonete Holly, parece ser o cartão de visitas de um novo elemento que deveremos ver na trama futura: as bruxas. Mas como isso é coisa para 2011, o foco fica mesmo no que ainda temos na mesa para o fim dessa temporada: Sam tomado por uma raiva até então bastante contida sendo ‘consolado’ de novo por Tara logo depois desta ter confrontado Andy; Jason se arriscando com Crystal, que agora finalmente se revela como werepanther; e Lafayette totalmente assustado pela viagem de V compartilhada com Jesus (o que foi aquela cena dos objetos religiosos conversando com Lafa, hein?).

    Resolução da disputa ideológica entre os vampiros, possíveis mudanças na conflituosa dinâmica entre eles e os humanos por conta das ações de Russel, Sookie perdendo a confiança em Bill. O que mais esperar do derradeiro episódio da temporada?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

True Blood e Entourage: A dobradinha perfeita e polêmica da HBO


Absolutamente distintas em suas temáticas, mas idênticas na ousadia de seus textos e do que mostram na tela, as atuais temporadas de True Blood e Entourage tem garantido à HBO americana a melhor, mais divertida e polêmica dobradinha de séries hoje no ar. Exibidas nas noites de domingo nos EUA, ambas vem gerando grande repercussão aqui e principalmente lá com gente ‘entendida’ criticando as duas produções por supostamente terem ‘perdido a mão’ e os limites do que deveria ser ou não tolerável, vejam só, em obras de ficção. Pois é, e você aí achando que mimimi inexistia quando o assunto é série de tv...

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    Que alguns achem os rompantes de Ari Gold (o ótimo Jeremy Piven, de novo em forma na atual 7ª e penúltima temporada de Entourage) perversos demais vá lá, mas negar que sempre tenham sido a essência do personagem e a principal fonte de risos fáceis da série (ao lado dos chiliques de Johnny Drama, claro, e dos diálogos ácidos e sem censura) é uma imensa besteira. Igualmente infundados são os questionamentos acerca da porralouquice em que se transformou a vida de Vince, que se andava apagado na série há tempos, ganhou uma guinada interessante ao finalmente vender-se como um astro de Hollywood que põe a carreira em risco por alguns momentos de prazer irresponsável.

    Agora, o que realmente tem me impressionado de tudo que ando lendo sobre séries aqui e lá fora, é a quantidade de críticos reclamando que True Blood está bizarra demais em sua 3ª temporada. Em que planeta essa gente vive? Será que começaram a ver a série só agora? Porque só isso explica críticas desse tipo para uma série que desde seus primeiros minutos nunca negou que o que é trash e incomum sempre foi (e será) a base principal de suas histórias. Não gostar dos rumos que Allan Ball tem dado à adaptação dos livros de Charlaine Harris é aceitável e até natural, mas daí a ignorar o peso da narrativa ousada de uma série que mistura mitos com tabus, soft porn com romance, política com religião e fanatismo com tolerância como nenhuma outra produção faz para tentar embasar críticas rasteiras é de um exagero absurdo, principalmente quando a maioria esquece de um simples detalhe: no fim, True Blood só quer entreter sendo diferente. Será que isso é um pecado tão mortal assim?

    E só para constar...

    Destaques dos 3 episódios mais recentes das 2 séries (com spoilers para quem não está em dia com a exibição americana):

    Entourage (Eps. 7x06, 7x07 e 7x08)
    - A neura de Turtle em função do ‘desempenho’ que teve com Alex e a pilha colocada por Johnny Drama e Vince.
    - Drama na defensiva frente a chance de finalmente poder estrelar sua própria série, uma animação no estilo Simpsons em que ele personifica um gorila revoltado com a vida!
    - Eric e a belíssima Sloan ‘sofrendo’ na tentativa de experimentar uma posição sexual bem tabu.
    - Todos os xingamentos de Ari ao provar do próprio veneno ao se ver chantageado por sua ex-funcionária e mais tarde ao ver ruir o sonho de gerir um time da NFL ao mesmo tempo em que tem que lidar com uma crise no casamento.
    - Vince chutando todos os baldes possíveis e imagináveis na vida de um astro que tem como namorada uma porn star do naipe de Sasha Grey.

    True Blood (Eps. 3x8, 3x09 e 3x10)
    - A quentíssima reconciliação entre Sookie e Bill, que mais tarde fala de forma inspirada sobre o que a garçonete significa para ele.
    - Eric se ‘divertindo’ com Talbot e matando o amante do rei Russel de forma selvagem logo em seguida.
    - Russel escancarando seu ódio pela autoridade pacífica dos vampiros e seu desprezo pelos humanos em plena rede nacional. Uma das melhores sequências da temporada, talvez?
    - Lafayette e Jesus na viagem psicodélica turbinada por V.
    - O estranhíssimo Franklin morrendo (de novo) graças a Jason que posteriorement confessa a Tara ser o responsável pela morte de Eggs.
    - A cara de Terry quando Arlene lhe conta sobre a paternidade do filho que ela espera.
    - Sam relembrando que tinha sangue nas mãos em seu passado.
    - A revelação de que Sookie na verdade é uma fada e o fato de Eric decidir, meio a contragosto é verdade, usá-la como arma para se proteger da ira de Russel.

    Ficou alguma coisa de fora?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

True Blood - Ep. 3x07 "Hitting the Ground"

Episódio exibido no dia 01/08 nos EUA e inédito na HBO Brasil até o dia 08/08

A certa altura de ‘Hitting the Ground’ temi por poucos segundos que Alan Ball e cia estivessem pensando na ideia de transformer Bill Compton numa versão envelhecida de Edward Cullen, o vampiro paraguaio dos filmes Crepúsculo, que circula em plena luz do sol e etc. Por sorte, meu receio logo se dissipou dando lugar a uma verdade que se estabelece para balançar a trama e a relação de Bill com Sookie, já que ao atacá-la de forma selvagem para se alimentar, ele criou nela um medo traduzido pelo entendimento de que o instinto e o desejo de sobrevivência de seu até então amado, podem sim representar um perigo real para ela. O que isso significará? Só a sequência da temporada para responder.

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    Agora, repetindo uma pergunta que fiz anteriormente, what the hell is Sookie? Ok, temos a boa novidade de que o sangue dela não é normal e que Eric (graças à confissão de Hadley, prima de Sookie) já sabe o que a garçonete é e porque despertou interesse de Sophie Anne, mas e nós quando teremos essa revelação? Sookie é uma espécie de fada ou coisa que o valha conforme a sequência de sonhos(?) pareceu apontar? Se sim, por que isso nutriria tamanho interesse em criaturas sombrias como os vampiros? Perguntas e mais perguntas...

    O que não deixa qualquer dúvida no ar a essa altura são os cenários envolvendo Sam e sua família (alguém duvida que Joe Lee ainda vai tentar se vingar do dono do Merlotte’s?) e as ações do rei Russell, que disposto a tudo para provar seu poder e agir para retomar a tal soberania dos vampiros que ele diz ter sido abdicada por figuras fracas de sua espécie, não pensa duas vezes na hora de dar fim à autoridade do magistrado no que rendeu uma última cena de episódio digna da ousadia da série.

    Outras observações

    - Que ‘bela’ morte a de Lorena, não?
    - “Dois erros não fazem um acerto.” Sabedoria popular by Sookie Stackhouse.
    - E o Hoyt, hein? Não é que mesmo com aquela cara de caipirão o cara tá com duas belas mulheres na cola? Aliás, Jessica fez falta nesse episódio.
    - Hum, e a explicação de Jason dada a Andy sobre o que estava fazendo na área das celas da delegacia? “Estou varrendo”, disse ele só para ser retrucado: “e onde está a vassoura?” Hilário.
    - Os detratores do final de Lost devem ter adorado aquele lance de luz envolvendo Sookie, não?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

True Blood – Ep. 3x06 “I Got a Right to Sing the Blues”

Episódio exibido no dia 25/07 nos EUA e inédito na HBO Brasil até o dia 01/08



Ousadia, gore, cenas violentas, frases e momentos marcantes e não menos divertidos, o velho e bom humor negro e pronto, é True Blood com mais um bom episódio dessa 3ª temporada, que se para uns está demorando a engrenar, para mim segue empolgante e firme na promessa de ser bem mais consistente que a anterior.

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    Em ‘I Got a Right to Sing the Blues’, 6º episódio da temporada, quase todas as cartas estão na mesa e o foco da narrativa se volta para os personagens e a ação de cada um deles no intuito de garantir interesses ou simplesmente a própria sobrevivência. Nesse contexto, o sacrifício de Bill ganha forma na sessão de tortura perpetrada pela obcecada e sobria Lorena; manipulações e promessas de vingança se sobrepõem aos desejos (nem tão) ocultos de Eric por Sookie; e Tara abraça na selvageria, a chance para tentar dar fim ao compulsivo envolvimento que tem/teve com o instável Franklin, protagomista e vítima(?) de duas das cenas mais fortes do episódio.

    Quanto a Sookie, que ela não é uma ‘mera’ telepata já sabemos, mas o que ela é afinal para despertar tanto interesse dos vampiros? Uma ET, algo que ela divertidamente indica ao ser questionada pelo rei Russell é claro que não (ainda que, convenhamos, a tirada tenha sido ótima), portanto sigo na expectativa de ver qual será a revelação de uma das grandes promessas da temporada e de como isso afetará os rumos e as eventuais escolhas dos personagens que rodeiam a garçonete.

    Outras observações:

    - Arlene e seu temor de ser atacada por Jessica renderam momentos particularmente engraçados pontuados por frases como, “Meu cordão é de prata pura e eu como alho.”
    - Falando em Jéssica, outra curiosidade que guardo diz respeito ao que pode acontecer com ela por não conseguir ou saber controlar seu apetite por sangue como a cena em que ataca a cliente no banheiro do Merlotte’s deixa claro mais uma vez.
    - Não dá mais para negar: a subtrama da família de Sam não empolga como deveria. E tudo bem que a mãe dele tenha deixado claro para Tommy na marcante frase, “ele tem nosso sangue, mas não é da família”, que o interesse por terem se aproximado dele não é dos mais nobres, mas e aí, para onde vai essa história e como isso afeta o Sam?
    - Interessante a forma como retrataram a aproximação mais íntima entre Lafayette e o enfermeiro Jesus porque ela deu a chance de evidenciar toda a contradição que permeia a vida do sempre carismático cozinheiro/traficante de V.
    - Aliás, a frase do episódio foi dita por Lafayette aos caras que arrebentaram seu carro: “É isso aí, puto, corre lá e conta para a mamãe da surra que você levou de duas bichas.”
    - E a tal da Crystal, hein? Nada de ser sobrenatural e só uma mulher carente enxergando em Jason a oportunidade de fugir de um relacionamento violento ou será que surpresas relacionadas a ela ainda nos aguardam?
    - Russel enfim conseguindo o que queria: o sim de Sophie Ann para sua proposta de casamento. O que ele ganha com isso se ele aparentemente não gosta da fruta? Mais poder para desafiar o magistrado, claro, e mais armas para pôr em prática o plano comentado com Eric de subjulgar os humanos.
    - Ainda sobre o rei, o que dizer dos chiliques de Talbot, seu amante vampiro, hein?

    ***

    E aí, tá curtindo a temporada ou esperava um algo a mais?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

True Blood – Ep. 3x05 ‘Trouble’

Episódio exibido no dia 18/07 nos EUA e inédito na HBO Brasil até o dia 25/07



Numa época em que muitas porcarias com vampiros são cultuadas como se fossem grandes obras primas, True Blood é a única produção do gênero que consegue ser séria quando precisa sem ser chata, e divertida quase sempre por nunca se levar a sério demais, algo que sua já tão consagrada assinatura de exageros deixa evidente a cada novo episódio e que no fim é o diferencial definitivo da série.

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    Nesse quinto episódio, o gore e até as bizarrices e cenas mais ousadas de sexo foram ignoradas, porque o que realmente importa nesse momento da temporada é evidenciar o conflito que se desenha entre o interesse do rei Russel em Sookie (que de fato não é uma mera telepata como já ficara claro na temporada passada); a tentativa de Bill em protegê-la mesmo que isso possa comprometê-lo de forma decisiva; além de trazer à tona a antiga promessa de vingança feita por Eric quando ainda era humano.

    E se esse panorama já não é pouca coisa, afinal, o gancho que surgiu da última cena foi de fazer querer ver o próximo episódio ontem, o investimento nas subtramas envolvendo Franklin, Jason, Sam e, finalmente, Lafayette, também renderam outros bons momentos. Enquanto a trama de Sam com sua família caminha apenas para a exploração da figura abusiva que o pai bêbado representa (algo que explicaria a postura defensiva de Tommy), a do provável envolvimento de Lafayette com o enfermeiro Jesus parece ser mais promissora não só por dar mais exposição ao ótimo personagem de Nelsan Ellis, mas também por trazer uma chance de vermos o cozinheiro do Merlotte’s baixando um pouco a guarda, o que pode revelar nuances novas dele.

    Agora, com relação a Franklin e seu obsessivo interesse por Tara , é impossível não sentir simpatia por uma figura tão complexa que consegue ser tão ameaçadora quanto infantil em questão de segundos. Que vampiro ele é e por que age assim? As respostas devem vir ao longo da temporada, mas não é nenhum exagero usá-lo como exemplo para dizer que a série está bem servida de personagens novos porque todos sem exceção ajuda a desenvolver a narrativa de forma orgânica.

    O que já não é mais nenhuma novidade a essa altura é vermos Jason mais uma vez encantando por um rabo de saia que fatalmente o envolverá em mais uma confusão. Que a tal Crystal não é só mais uma mocinha indefesa de Bon Temps já ficou claro, mas o que ela é? Uma ninfa que habita a floresta à espreita do primeiro otário com pinta de cafajeste que apareça? Não faço ideia da resposta, mas tô curioso para descobrir. Nesse contexto, o que igualmente merece destaque nessa subtrama do irmão malandro de Sookie, é que sua tentativa de se tornar policial ainda deve render muitas cenas divertidas como aquelas da delegacia. O desejo de Jason em se tornar policial é comparável ao de um adolescente ansioso pela oportunidade de ter uma habilitação para digirir carros: nenhum dos dois quer fazer aulas e testes teóricos de nada e muito menos avaliações já que a única coisa que importa é partir logo para ação e que se dane o resto.

    Num período do ano em que a maioria das séries (novas) não empolga, é um alento e tanto saber que produções como True Blood sigam garantindo a irresistível dose semanal de diversão descompromissada que faz todo fã de tv achar uma boa ideia torcer para que o próximo domingo à noite chegue logo. Alguém discorda?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

True Blood - Ep. 3x04 ‘9 Crimes’

Episódio exibido no dia 11/07 nos EUA e inédito na HBO Brasil até o dia 18/07


Uma das coisas mais curiosas dessa 3ª temporada até agora, é que cada novo episódio parece ser o último com um monte de coisa acontecendo ao mesmo tempo e sempre com aquele senso de urgência instigante. Assim, do fora que Bill deu em Sookie, passando pela tentativa de Eric de culpá-lo pelo esquema de tráfico de V descoberto pelo magistrado, o que esse ‘9 Crimes’ evidencia de forma ainda mais clara é que a trama vai mesmo girar entre o conflito de dois reinos onde não há mocinhos e da cada vez mais conturbada relação nutrida por Sookie com vampiros e agora com lobisomens.

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    E se já está óbvio que ao dispensar Sookie de forma seca pelo telefone, Bill agiu com a intenção de protegê-la da irascível Lorena e do ainda misterioso interesse do rei Russell (que de fato era quem estava por trás das ações do obscuro Franklin), também fica evidente que sua prevenção pode lhe cobrar um preço alto demais: perder a garçonete para Eric (cada vez mais atraído por ela) ou mesmo para o lobisomen Alcide, que encarando a mesma rejeição da garçonete, tende a se aproximar ainda mais dela. Nesse contexto, mais do que o risco de perder Sookie, as ações de Bill refletem também um distanciamento ainda maior de sua almejada humanização, algo que a aparente fidelidade ao rei Russell o faz abraçar o lado selvagem que a tempos tentava abdicar.

    Contudo, o que realmente tem me intrigado bastante na trama da temporada é que papel Sookie terá na inevitável batalha que dividirá os dois reinos de vampiros e como os lobisomens, trabalhando sob influência do rei Russell (e do vício em V, claro), poderão definir vencedores e vencidos lá na frente. Quem terá mais cartas na manga e saberá usá-las com mais eficiência? Que venham os próximos episódios.

    Outros destaques do episódio:

    - No episódio anterior foi pescoço torcido, nesse um violento soco direto no rosto... O que mais Bill reserva a Lorena em seu cardápio de ‘carinhos’, hein?
    - Andy como novo xerife e Jason chantageando-o para torná-lo policial. Alguma dúvida que veremos Stackhouse com um distintivo em breve?
    - Tara sendo tão facilmente dominada por Franklin, que é fácil uma das figuras mais intrigantes da trama.
    - Jessica como a nova garçonete do Merlotte’s. Garantia de mais beleza em cena.
    - E Lafayette, hein? Será que Eric tentará queimá-lo frente o magistrado para tirar o seu da reta?
    - Sam dando um voto de confiança para ajudar sua complicada família. Problemas à vista para o transmorfo.
    - Alguém na expectative para voltar a ver mais flashbacks envolvendo Eric e Godric disfarçados de nazistas investigando a ‘Operation Werewolf’ na 2ª Guerra?