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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

True Blood e Entourage: A dobradinha perfeita e polêmica da HBO


Absolutamente distintas em suas temáticas, mas idênticas na ousadia de seus textos e do que mostram na tela, as atuais temporadas de True Blood e Entourage tem garantido à HBO americana a melhor, mais divertida e polêmica dobradinha de séries hoje no ar. Exibidas nas noites de domingo nos EUA, ambas vem gerando grande repercussão aqui e principalmente lá com gente ‘entendida’ criticando as duas produções por supostamente terem ‘perdido a mão’ e os limites do que deveria ser ou não tolerável, vejam só, em obras de ficção. Pois é, e você aí achando que mimimi inexistia quando o assunto é série de tv...

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    Que alguns achem os rompantes de Ari Gold (o ótimo Jeremy Piven, de novo em forma na atual 7ª e penúltima temporada de Entourage) perversos demais vá lá, mas negar que sempre tenham sido a essência do personagem e a principal fonte de risos fáceis da série (ao lado dos chiliques de Johnny Drama, claro, e dos diálogos ácidos e sem censura) é uma imensa besteira. Igualmente infundados são os questionamentos acerca da porralouquice em que se transformou a vida de Vince, que se andava apagado na série há tempos, ganhou uma guinada interessante ao finalmente vender-se como um astro de Hollywood que põe a carreira em risco por alguns momentos de prazer irresponsável.

    Agora, o que realmente tem me impressionado de tudo que ando lendo sobre séries aqui e lá fora, é a quantidade de críticos reclamando que True Blood está bizarra demais em sua 3ª temporada. Em que planeta essa gente vive? Será que começaram a ver a série só agora? Porque só isso explica críticas desse tipo para uma série que desde seus primeiros minutos nunca negou que o que é trash e incomum sempre foi (e será) a base principal de suas histórias. Não gostar dos rumos que Allan Ball tem dado à adaptação dos livros de Charlaine Harris é aceitável e até natural, mas daí a ignorar o peso da narrativa ousada de uma série que mistura mitos com tabus, soft porn com romance, política com religião e fanatismo com tolerância como nenhuma outra produção faz para tentar embasar críticas rasteiras é de um exagero absurdo, principalmente quando a maioria esquece de um simples detalhe: no fim, True Blood só quer entreter sendo diferente. Será que isso é um pecado tão mortal assim?

    E só para constar...

    Destaques dos 3 episódios mais recentes das 2 séries (com spoilers para quem não está em dia com a exibição americana):

    Entourage (Eps. 7x06, 7x07 e 7x08)
    - A neura de Turtle em função do ‘desempenho’ que teve com Alex e a pilha colocada por Johnny Drama e Vince.
    - Drama na defensiva frente a chance de finalmente poder estrelar sua própria série, uma animação no estilo Simpsons em que ele personifica um gorila revoltado com a vida!
    - Eric e a belíssima Sloan ‘sofrendo’ na tentativa de experimentar uma posição sexual bem tabu.
    - Todos os xingamentos de Ari ao provar do próprio veneno ao se ver chantageado por sua ex-funcionária e mais tarde ao ver ruir o sonho de gerir um time da NFL ao mesmo tempo em que tem que lidar com uma crise no casamento.
    - Vince chutando todos os baldes possíveis e imagináveis na vida de um astro que tem como namorada uma porn star do naipe de Sasha Grey.

    True Blood (Eps. 3x8, 3x09 e 3x10)
    - A quentíssima reconciliação entre Sookie e Bill, que mais tarde fala de forma inspirada sobre o que a garçonete significa para ele.
    - Eric se ‘divertindo’ com Talbot e matando o amante do rei Russel de forma selvagem logo em seguida.
    - Russel escancarando seu ódio pela autoridade pacífica dos vampiros e seu desprezo pelos humanos em plena rede nacional. Uma das melhores sequências da temporada, talvez?
    - Lafayette e Jesus na viagem psicodélica turbinada por V.
    - O estranhíssimo Franklin morrendo (de novo) graças a Jason que posteriorement confessa a Tara ser o responsável pela morte de Eggs.
    - A cara de Terry quando Arlene lhe conta sobre a paternidade do filho que ela espera.
    - Sam relembrando que tinha sangue nas mãos em seu passado.
    - A revelação de que Sookie na verdade é uma fada e o fato de Eric decidir, meio a contragosto é verdade, usá-la como arma para se proteger da ira de Russel.

    Ficou alguma coisa de fora?

sábado, 4 de outubro de 2008

The Sopranos, a máfia como você nunca viu


Antes de conhecer The Sopranos, li e ouvi muitos elogios à série constantemente comparada a clássicos do cinema do nível do Poderoso Chefão e Os Bons Companheiros. E talvez tenha sido justamente por isso que eu tenha demorado tanto para assistí-la (quando comecei a 5ª temporada já estava sendo exibida). Por ingenuidade ou preconceito talvez, sempre achei que a tv não teria espaço para desenvolver algo que respeitasse a tradição dos bons filmes sobre a máfia e que ainda por cima fosse contemporâneo e autêntico. Contudo, bastaram 15 minutos do episódio piloto para que eu percebesse que a criação de David Chase tinha uma força avassaladora impossível de ser ignorada, e assim, me vi rapidamente fisgado pela história de Tony Soprano (o ótimo James Gandolfini), um chefão da máfia de New Jersey que sob intensa pressão de suas duas famílias (a de seus 'associados' e a de casa), mergulha numa depressão que se manifesta com ataques de pânico cada vez mais constantes. Nada de mais à princípio, você poderia pensar, mas é justamente esse pequeno problema que o leva à terapia dando ao espectador uma rara oportunidade de acompanhar um estudo nu e cru sobre os bastidores de um ambiente que sempre desperta curiosidade.

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    The Sopranos não é só uma série sobre mafiosos, mas sobretudo sobre um homem que precisa manter pulso firme como líder, ainda que por baixo da casca de durão, se esconda um sujeito fragilizado por traumas do passado provocados pela relação conflituosa com a própria mãe (a igualmente excelente Nancy Marchand) e que precisa se adaptar aos novos tempos que em nada lembram o glamour da saga imaginada por Mario Puzo, mas que ainda assim, depois de 6 temporadas de grande sucesso, pode e deve ser reconhecida como um grande clássico moderno.

    Nos EUA The Sopranos sempre foi um grande sucesso na HBO, mas aqui no Brasil ela nunca teve a exposição que merece, por isso, como fã, celebro muito a estréia da série no Warner Channel que começa a exibí- la a partir desta 2ª feira dia 6 de outubro às 21h. Se nunca teve a oportunidade de acompanhá-la, ou mesmo nunca assistiu nenhum episódio sequer, não perca a chance de ver como tudo começou e de se fascinar com os textos e o brilhante elenco desta que foi uma das melhores obras já produzidas pela tv.

terça-feira, 29 de julho de 2008

ENTOURAGE: a vida de uma celebridade como você nunca viu

Dia desses comentei no Twitter que havia acabado de ver as 4 temporadas de Entourage numa tacada só e falei sobre meu fascínio pelo trabalho de Jeremy Piven e Kevin Dillon. Agora falando um pouco mais, não só reitero o que disse, como admito que não faço a menor idéia do porque fiquei tanto tempo sem acompanhar a série com a fidelidade que ela merece, afinal, depois de assistí-la a constatação fica óbvia: Entourage é simplesmente fantástica.

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    Johnny 'Drama', Turtle, Vince Chase, Eric e Ari Gold

    Contando com a sempre marcante assinatura da HBO, a série criada por Doug Ellin e produzida por Mark Whalberg mostra o dia-a-dia da vida de Vince Chase (Adrian Grenier), um jovem ator nova iorquino em ascensão em Hollywood que vive cercado pelo irmão mais velho, o também ator Johnny 'Drama' Chase (Kevin Dillon) além de outros dois amigos de infância, Turtle (Jerry Ferrara) e Eric (Kevin Connoly). É com os 4 e mais Ari Gold, agente de Vince, que temos um vislumbre de como deve ser a vida de uma jovem celebridade em um ambiente regado à festas, mulheres, muito luxo e claro, muitos egos inflados. E se à princípio o mote central não pareça tão atraente, pode acreditar, a 'dramédia' tem textos e personagens brilhantes.

    Ari Gold, por exemplo (em excepcional trabalho de Jeremy Piven, vencedor dos dois últimos Emmy), é o sujeito que consegue transformar sarcasmo, preconceito e outras sandices irritantes em elementos que o tornam absolutamente carismático. Vê-lo em seus rompantes de ira e loucura com os funcionários de sua agência é quase sempre garantia de risos fáceis, sobretudo quando o vemos implicando com seu assistente gay Lloyd, ou com Eric o melhor amigo e administrador da vida de Vince. Eric, aliás, ou simplesmente 'E' como o chamam, é o ponto de equilíbrio da turma, sempre ponderado e pé no chão, mas ainda um peixe fora d'água no ambiente em que se meteu. Turtle, por sua vez, é o amigo fiel fascinado pelo clima de constante festa que parece tomar conta da vida Hollywoodiana, e por último, mas não menos importante, temos Johnny 'Drama', o irmão mais velho que 'curte' um período de vacas magras na telinha, vivendo das lembranças e do escasso reconhecimento de um personagem que fizera em uma série épica no estilo "Hércules", chamada 'Viking Quest'. Ao lado de Ari Gold, cabe a Johnny os melhores e mais engraçados momentos da série, já que ao combinar de uma forma natural toda canastrice que lhe é peculiar à uma sutil e sempre surpreendente ingenuidade, o personagem inevitavelmente rouba a cena quando aparece, sempre dizendo ou fazendo alguma grande idiotice cujo resultado não é outro senão mais risos.

    Mas e o Vince? Bem, por mais incrível que possa parecer, apesar de caber à ele o papel de protagonista da série, na maior parte do tempo ele age 'apenas' com a roda que gira o eixo da trama, afinal é em função dele e por causa dele que tudo acontece na vida de todos que citei anteriormente. Inegavelmente um bom ator, Vince no entanto nunca lembra um grande astro do porte de um Brad Pitt da vida, mas de qualquer forma sempre chama a atenção por conta de seu ar despojado e pouco apegado aos luxos que a vida de celebridade disputada por estúdios lhe rendeu. E talvez seja exatamente por esse aspecto que Vince renda pontos à série, já que em nenhum momento ele passa a impressão de soar artificial no importante papel que lhe cabe. Ao longo dos quatro anos de série, muita coisa aconteceu na carreira dele. Ele foi protagonista de um blockbuster de sucesso, já teve desentendimentos com Ari Gold, peitou um chefão de estúdio, abriu mão de tudo em prol de um projeto polêmico e chegou ao fim da 4ª temporada em uma encruzilhada que pode ser decisiva para seu futuro em Hollywood.

    Se você ainda não viu a série, ou simplesmente achava que ela não valia seu tempo, repense sua posição e corra para vê-la. É garantia de muita diversão certa. No Brasil por enquanto só lançaram a 1ª temporada em DVD que custa em média R$35 reais, sim, você leu certo. As outras 3 ainda não deram as caras no comércio, mas a HBO, que atualmente exibe a 4ª temporada, esporadicamente faz reprises de anos anteriores. E para encerrar o serviço de utilidade pública :p vale lembrar que a 5ª temporada tem estréia marcada para o dia 7 de setembro nos EUA, pouco mais de um ano após a exibição do final de sua quarta temporada.

    Anotou tudo direitinho? Então não perca mais tempo e corra atrás dessa ótima série que ainda por cima tem cinco indicações ao Emmy 2008. Melhor Ator Coadjuvante (Jeremy Piven e Kevin Dillon), Melhor Direção de Comédia, Melhor Mixagem de Som para Comédia e Melhor Série de Comédia. Tá esperando o que? Assiste logo!

domingo, 15 de junho de 2008

FRINGE: Comentários do episódio 1x01 - Piloto

Faltando pouco menos de 3 meses para a estréia oficial de Fringe na tv americana, muitos que estavam na expectativa fazendo contagem regressiva para conferir a nova série de J.J. Abrams (Alias, Lost e etc) foram surpreendidos neste último sábado com o vazamento do episódio piloto da série. Como me incluo neste grupo e corri para assistí-lo, dividirei com você TUDO sobre o pontapé inicial da série. Para começar, respondo a pergunta que todos os fãs de séries e das criações de Abrams estão fazendo: Fringe é isso tudo mesmo que o marketing agressivo (no bom sentido) tem prometido? Sim. E vou além arriscando-me desde já a dizer que a série tem elementos muito fortes capazes não só de torná-la o maior sucesso de crítica, mas sobretudo de público na temporada 2008/2009.

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    Sem entregar muitos detalhes, o ponto de partida do Piloto de 81 minutos de Fringe mostra um incidente aéreo ocorrido no vôo 627 originado em Hamburgo na Alemanha com destino a Boston nos EUA, que culmina na bizarríssima (acredite nessa palavra) morte de todos os 147 passageiros e da tripulação em função de um estranho e misterioso acontecimento à bordo da aeronave. Segue-se a isso a introdução da agente Olivia Dunham (a atriz novata Anna Torv) cujo envolvimento com o também agente John Scott (Mark Valley, o Brad Chasey de Boston Legal) será o catalisador para que ela mergulhe de cabeça no sombrio mundo da ciência Fringe onde conhece o rebelde Peter Bishop (Joshua Jackson, mais conhecido como Pacey de Dawson's Creek) e através dele, seu pai, o excêntrico Walter Bishop (o veterano John Noble), um conceituado cientista envolvido com pesquisas avançadas e que fora mantido isolado em uma instituiação psiquiátrica pelos últimos 17 anos. Walter será o guia de Olivia para iniciar o caminho na busca pela verdade por trás dos fatos envolvidos no incidente que revelarão segredos com consequências muito mais obscuras do que ela poderia imaginar.


    Olivia Dunham, Peter e Walter Bishop

    Como já vinha sendo comentado meses atrás, a série de fato tem um quê de Lost nas entrelinhas de uma forma bem subjetiva e sutil, mas a verdade é que ela tem muito mais de Arquivo X, como aliás, o próprio J.J. Abrams já havia antecipado em entrevista. A julgar pelo piloto, Fringe captura e recicla o clima dos áureos tempos da série de Chris Carter com singular maestria, apresentando personagens que carregam uma ingenuidade movida pela curiosidade (Olivia Dunham e Peter Bishop) e uma ambigüidade (Philip Broyles, o chefe de Olivia e Walter Bishop) fundamental para nos convencer que as evidências de fato apontam que o avanço da tecnologia e da ciência pode ter caído em mãos inescrupulosas que exploram este avanço transformando-o em um perigo real, imediato e que atinge proporções de uma conspiração global de larga escala.


    Olivia e a misteriosa Nina Sharp

    Se em Arquivo X existia o Sindicato liderado pelo Canceroso, em Fringe temos uma corporação chamada Massive Dynamics que tem ligação direta com a ameaça citada no parágrafo anterior e que tem na executiva Nina Sharp, a figura sinistra e misteriosa da vez que tal qual o Canceroso, também parece ter conexões poderosas nos mais altos níveis do poder. Olhando por esse lado é inevitável não pensar que Fringe vá simplesmente tentar emular a receita criada por Arquivo X, mas a verdade é que a proposta da série me parece ser muito mais elaborada do que qualquer primeira impressão possa criar. A trama, apesar de explorar um tema sombrio (a ciência e a tecnologia sendo usadas de formas aterradoras), busca equilibrar o clima soturno (essencial para o mistério por trás daquilo tudo), criando uma dinâmica mais leve e por vezes mais bem humorada que ajuda a suavizar a narrativa e a proporcionar àqueles personagens, momentos que garantam uma exposição de suas fragilidades, medos, curiosidades e sobretudo do desejo de descobrir o que está por trás do 'padrão' mencionado tanto por Nina Sharp (a executiva da Massive Dynamics) quanto por Philip Broyles (Lance Reddick, o Matthew Abaddon de Lost) em momentos distintos do episódio.


    Philip Broyles em conversa com Olivia

    Pode ser prematuro afirmar, mas parece que J.J. Abrams acertou de novo criando outra série cuja narrativa instiga e prende do início ao fim. Contando com ótimos efeitos especiais, um elenco equilibrado (a bela Anna Torv é de fato um achado) e com personagens igualmente interessantes e que trazem a promessa de uma complexidade que pode remeter aos de Lost, o Piloto de Fringe justifica os mais de US$11 milhões gastos na produção nos presenteando com mais um agradável sopro de novidade na tv. Se os roteiros dos episódios que virão a seguir mativerem a linha deste piloto mesclando histórias que se resolvam isoladamente sem abrir mão de desenvolver um arco mitológico centrado, dá para afirmar sem medo de errar que Fringe será de fato um grande sucesso.

    Curiosidades:


    (1)
    Durante a abertura (que aliás segue a linha da de Lost expandindo-a), algumas das palavras que aparecem são as seguintes: psicocinesia (capacidade de afastar objetos com a mente), transmogrificação (transformação de um objeto em outro), inteligência artificial, teletransporte, matéria-negra (matéria que só é observada gravitacionalmente), reanimação (de um ser morto) e etc. Esses são elementos que sem dúvidas deverão ser explorados ao longo da série.

    (2) A introdução de alguns cenários ou locais segue o padrão de Arquivo X com o diferencial de que aqui se utilizam textos em 3-D que dão um charme interessante à chamada.

    (3) A Massive Dynamics deve ganhar site em breve. Atualmente o endereço tem um sugestivo "Em construção". Sobre a corporação, aliás, vale dizer que uma notícia recente ligada ao filme Transformers 2, apontava a existência de um personagem descrito como CEO (executivo) de uma Massive Dynamics em uma cena do filme. Será que há relação? Hum...

    (4) Aos 40 minutos vemos, ou melhor, ouvimos uma pequena homenagem a Lost através do uso da trilha sonora consagrada e marcante de Michael Giacchino que já foi usada em finais de temporada da história da ilha.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

SAMANTHA WHO? - Balanço da 1ª Temporada

Quando a comédia Samantha Who? estreou, confesso que odiei a premissa da série por só enxergar nela uma tentativa infrutífera de imitação ao mote central de My Name is Earl com a diferença de que aquela série me garantia risadas e essa não. Nesse período de, digamos, conhecimento, cheguei até a apelidar a série de 'Samantha Ruim', tamanho era meu desagrado.


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    Porém, sem nem saber explicar exatamente porque, acabei dando novas chances à série até que no 4º episódio The Virgin, finalmente fui fisgado pelas desventuras de Samantha. A verdadeira explicação para isso talvez esteja no misto de interpretação por vezes canastrona mas não menos divertida de Christina Applegate que faz a Samantha, na bela química estabelecida pela protagonista com suas duas e absurdamente diferentes amigas - as personagens Andrea (Jenifer Esposito) e Dena - ou ainda nas confusões armadas involuntariamente por Howard e Regina (a ótima Jean Smart, a 1ª dama da 5ª temporada de 24 Horas), pais de Samantha.

    A trama da série para quem não conhece, conta a história de uma mulher (Samantha) que era a maior sacana da face da Terra mas que depois de um acidente perde a memória e ao acordar descobre que precisa consertar tudo de errado que fizera antes. E nisso inclui-se a reaproximação de uma amizade antiga com Dena, o reestabelecimento da relação até então distante com os pais, e sobretudo a descoberta se seu então namorado Todd (Barry Watson de What About Brian?) ainda significa algo para ela.

    Cada episódio mostra um rápido flash de uma determinada bobagem ou maldade feita por Samantha (ou Sam como é chamada) no passado pré-acidente e a partir daí trata o desenvolvimento da dinâmica que mistura diversas situações bizarras e engraçadas com revelações que pouco a pouco ajudam a protagonista a se reencontrar e entender que tipo de pessoa ela é de verdade. No Brasil a série é exibida pelo Sony, mas nos EUA a temporada de estréia (com 15 episódios) foi encerrada no último dia 12 de maio com o episódio The Birthday que girou em torno da festa de aniversário de Samantha e sua confusa relação com seu ex/atual namorado Todd. Para quem não conhece fica aí a dica.

    Cotação da temporada: 7,5

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Porque Battestar Galactica é uma das melhores séries já produzidas

Passados quase 4 anos desde sua estréia, é uma pena que poucos conheçam Battlestar Galactica, e sobretudo julguem-na como 'mais um sci fi ' sem tê-la assistido. Conheci BSG em uma maratona feita pelo canal TNT no ano passado e mesmo sem entender certos pontos da trama - afinal peguei a história na metade - imediatamente me apaixonei pelo tema.

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    Alguns meses se passaram e depois de comprar os DVDs das 3 primeiras temporadas apresentei o piloto (de 3 horas!) para a Juliana. Resultado? Ela também acabou fisgada pela história. Sendo assim, como a estréia da 4ª e última temporada estava prestes a acontecer encontramos a justificativa perfeita para mergulhamos em uma mega maratona que foi concluída em pouco mais de 1 mês. Agora, passados 7 episódios desta nova temporada, a conclusão é uma só: BSG é hoje seguramente um dos melhores dramas da tv ao lado de Lost, Dexter e House. Assistir um episódio da série é experimentar um programa de alto nível que explora com singular competência a complexidade da natureza humana através de abordagens filosóficas, religiosas e morais que convidam à reflexão e provam que um sci fi pode sim imprimir sua marca baseada em uma história onde naves e confrontos ocorrem no espaço.

    Tudo começa quando os humanos vêem a maior parte de sua raça (que vive em 12 colônias) ser dizimada pelos cilônios, uma raça de robôs criados pelos próprios humanos e que passa a perseguí-los na tentativa de subjulgá-los e destruí-los. A maior parte dos cilônios é composta por robôs e naves semi-conscientes, mas há também os modelos (são 12) que desenvolveram consciência plena e imitam a fisiologia do homem. Suas identidades vão sendo reveladas pouco a pouco ao longo da trama que gira em torno da busca dos últimos humanos pelo planeta Terra, que na série é descrito inicialmente como um mito, mas que com o desenvolvimento da história passa a representar o refúgio final e porto seguro da raça. Ao longo das temporadas várias questões são colocadas à mesa de forma sutil criando uma conexão com temas recorrentes do mundo atual e as reviravoltas que ocorrem contribuem muito para a criação de clímax perfeitos que dão à série um tom ainda mais contundente.

    Guess What's Coming to Dinner, o 7º episódio desta 4ª temporada reaproximou personagens que estavam em conflito colocando-os bem perto da verdade que pode selar o destino dos humanos apresentando um gancho excepcional para o prosseguimento da história (quem já viu sabe do que falo). Por isso, se você nunca viu a série, vale muito a pena dar uma chance. A temporada atual terá mais 3 episódios exibidos nos EUA a partir do dia 30 de maio e depois entrará em um hiato que pode durar até o fim do ano ou início de 2009, quando só então veremos o encerramento da história.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

C.S.I.: Vídeos e Fotos Promocionais

Hoje é dia de CSI! \o/

Para dar uma amostrinha do que vem por aí, um promo e um mísera fotinho do episódio de hoje, 8x02 "A La Cart".


Vale lembrar que na próxima semana o ator Harold Perrineau, o Michael de Lost, vai fazer uma participação especial no episódio que se chamará "Go to Hell".

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Dica: House, você tem que assistir!

Comecei a assistir House nas minhas férias, no começo do ano. Depois do primeiro episódio, virei um zumbi na frente da TV e devorei a primeira e a segunda temporada direto! Depois acompanhei super eufórica a terceira temporada. Tudo por culpa de um médico ranzinza, mau-humorado, sarcástico, cruel e terrivelmente sedutor, o Dr. House! É impossível não adorar essa figura talentosa, que tortura psicologicamente seus amigos, sua chefe, seus funcionários e seus pacientes. Sem falar no talento de Hugh Laurie, que já abocanhou dois Globos de Ouro, além de diversos prêmios e indicações por seu trabalho na série.

House é sem dúvida um dos melhores programas da TV. E a audiência comprova. É um dos shows mais vistos pelos americanos. Essa semana assisti o primeiro episódio da quarta temporada, que uniu tudo que House tem de melhor! A temporada promete! Se você ainda não conhece esse médico que é capaz de fazer os diagnósticos mais difícieis e atazanar a vida de quem está por perto, está na hora de assistir. Apesar de ser uma série produzida pela Fox, aqui no Brasil ela é exibida pela Universal.

Saiba mais sobre a quarta temporada de House no Dude, Cinema e Séries!