TALES FROM THE CRYPT
(1989-1996)
Inspirada em um clássico dos quadrinhos com o mesmo nome, Contos da Cripta (como a série ficou conhecida no Brasil) não foi a primeira série sobrenatural da HBO - essa seria a The Hitchhiker - mas foi de longe, a melhor. Produzida por Robert Zemeckis, Joel Silver, Walter Hill, Richard Donner, David Gilver e David Geffen, Contos da Cripta era atraente e, o mais importante, ocasionalmente assustadora.
TENACIOUS D
(1997-2000)
Muito mais uma coleção de filmes curtos do que uma série, ela mostrava os bastidores da auto- proclamada melhor banda de rock do mundo, a Tenacius D, que é mais conhecida por ter lançado Jack Black e por ser uma banda genuinamente boa.
OZ
(1997-2003)
O olhar sem medo de Tom Fontana sobre a vida dentro da prisão de segurança máxima Oswald State - especificamente na unidade experimental chamada Emerald City -, tinha ares de tragédia shakesperiana, mesmo para um lugar habitado por estupradores, supremacistas brancos, profetas muçulmanos e agentes correcionais fora de controle.
FROM THE EARTH TO THE MOON
(1998)
Ron Howard e Tom Hanks produziram essa minisérie - a mais ambiciosa da HBO até hoje - que contava a saga dos EUA na busca da conquista do espaço, mostrando os triunfos e fracassos dos astronautas da Mercury, Gemini e Apollo.
SEX AND THE CITY
(1998-2004)
Baseada no livro de Candace Bushnell, essa é a série que definiu tanto uma rede quanto uma geração de mulheres. Mesmo que você não fosse uma Carrie (Sarah Jessica Parker), uma Charlotte (Kristin Davis), uma Miranda (Cynthia Nixon), ou uma Samantha (Kim Cattrall), ainda assim daria para se envolver como se fosse mesmo se você não morasse perto da grande cidade.
THE SOPRANOS
(1999-2007)
Se Sex and the City mostrou ao público o que a HBO podia fazer, a renomada obra de David Chase sobre uma família da máfia de mostrou ao mundo o que a televisão podia fazer. E ela mereceu cada um dos prêmios que recebeu simplesmente porque era de fato muito boa.
CURB YOUR ENTHUSIASM
(2000-)
Larry David é um mestre na arte de envergonhar e há oito anos sua semi-improvisada série colocou graça nas situações mais estranhas já imaginadas.
BAND OF BROTHERS
(2001)
Produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks, então recém saídos de O Resgate do Soldado Ryan, surgiu essa ode aos homens da Companhia Easy, cujas ações na 2ª Guerra Mundial passaram do desembarque em território inimigo no Dia-D, à batalha de Bulge e, eventualmente, à tomada do Ninho da Águia de Hitler.
SIX FEET UNDER
(2001-2005)
Todas as histórias são sobre chegadas e partidas, então era perfeito para o criador Alan Ball desenvolver sua sombria série em torno do lugar onde a vida termina, uma casa funerária. E vendo como os proprietários dessa casa, o clã Fisher - formado pelo irmão mais velho Nate (Peter Krause), o mais jovem David (Michael C. Hall), a irmã Claire (Lauren Ambrose) e a mãe Ruth (Frances Conroy) -, lidava com a perda do patriarca da família e seus próprios arcos, víamos um pouco de nós mesmos refletidos ali.
THE WIRE
(2002-2008)
A série que mergulha na batalha da polícia nos subúrbios de Baltimore consistentemente é mencionada na mesma lista de melhores da tv ao lado de The Sopranos e Battlestar Galactica, o que deve significar alguma coisa.
DA ALI G SHOW
(2003-2004)
A HBO importou essa série da Inglaterra e ao fazê-lo, introduziu os EUA às muitas faces de Sacha Baron Cohen: o rapper Ali G, o supermodelo gay Bruno e o correspondente estrangeiro Borat. Tratando de diferentes assuntos em cada episódio - fama, política, guerra e etc -, Da Ali G Show era muito mais inteligente do que aparentava na superfície.
ANGELS IN AMERICA
(2003)
Uma peça de teatro de Tony Kushner vencedora do Pulitzer + o diretor Mike Nichols + um elenco reluzente incluindo Meryl Streep, Al Pacino e Jeffrey Wright = evento televisivo ganhador de Emmy.
CARNIVALE
(2003-2005)
A eterna batalha entre o bem o mal disputada em circo itenerante. Teve vida curta mas é muito adorada, especialmente por conta das performances de Nick Stahl e Clancy Brown.
DEADWOOD
(2004-2006)
Ao contar a história de uma cidade isolada no meio de uma área rica em ouro e seus habitantes - mais notadamente a de Al Swearengen (Ian McShane), dono de um bar/bordel -, David Milch transformou o profano em algo positivamente poético, e nos deu uma visão seca e ousada do velho oeste que faria os mais velhos tremer.
ENTOURAGE
(2004-)
O que Sex and the City representava para as mulheres, Entourage representa para os bons amigos. Jovens homens sempre o serão, especialmente quando um deles, Vinnie (Adrian Grenier), é uma estrela de cinema e os outros três (Kevin Dillon, Jerry Ferrara, Kevin Connelly) aproveitam os frutos de seu sucesso.
THE COMEBACK
(2005)
Lisa Kudrow deu seqüência ao seu sucesso de Friends com essa sátira ao showbiz sobre uma ex-estrela de tv chamada Valarie Cherish tentando ocupar seu espaço em Hollywood. Alguns acharam a série muito engraçada e outros bem ruim.
ROME
(2005-2007)
A ascensão e queda da República Romana vista através dos olhos de dois soldados de César, Lucius Vorenus (Kevin McKidd) e Titus Pullo (Ray Stevenson). A História nunca foi tão vibrante quanto nessa série.
BIG LOVE
(2006-)
Família que joga unida, permanece unida. Nesse caso, a família é polígama, com Bill Paxton como o chefe de três casas e Jeanne Tripplehorn, Chloë Sevigny e Ginnifer Goodwin, como suas esposas.
IN TREATMENT
(2006-)
Aqui está um experimento corajoso: uma série diária sobre um terapeuta (Gabriel Byrne) que a cada dia recebe um paciente diferente, sendo que no quinto dia o próprio terapeuta vai pro divã. É algo difícil com que se comprometer, mas para os que se dipõem é um processo recompensador.
JOHN ADAMS
(2008)
Acredite ou não, Paul Giamatti foi muito bem como o famoso presidente nessa minisérie épica, co-estrelando Laura Linney como sua primeira dama.
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Embora não concorde que séries como Flight of the Conchords, John from Cincinaati e Tell Me You Love Me (que também estão na lista) tenham mudado a tv, acho que dá para ser justo e dizer que a EW fez uma boa seleção. Eu não me lembro de nenhuma outra que tenha ficado de fora da lista, mas como sempre há alguém mais atento que eu, o espaço de comentários está aberto para manifestações.