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sexta-feira, 3 de junho de 2011

X-Men: Primeira Classe - 5 coisas que você precisa saber antes de ver o filme.

Ainda não vi o já elogiadíssimo novo filme dos X-Men que estreia hoje, mas achei divertida a matéria que L. Thompson fez para o E! destacando as cinco curiosidades, diferenças e até mesmo inconcistências na história que narra as primeiras aventuras de Charles Xavier, Magneto e cia antes dos eventos do filme de 2000. Confere aí.

1. Charles Xavier, o esquecido: No primeiro filme dos X-Men, o Professor X, então interpretado por Patrick Stewart, dizia ter conhecido seu arqui-inimigo Magneto aos 17 anos e que havia construído o Cerebro, o dispositivo que rastreava mutantes, com ele. Naquele filme, ele também se dizia surpreso ao ver que seu agora ex-amigo tinha um capacete que podia bloquear qualquer ataque psíquico. Se por um lado X-Men: Primeira Classe apresenta várias referências à continuidade dos quadrinhos, por outro contradiz esses eventos. Assim, devemos considerar que o líder beifeitor dos mutantes em sua versão adulta ou tem uma péssima memória, mente muito bem ou existe num universo alternativo.

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    2. Inconsistências crescentes: Sabemos que alguns mutantes, como Wolverine, não envelhecem. Mas, ao que parece, alguns humanos também não, enquanto outros mutantes parecem ficar mais jovens com o passar do tempo. A mutante com pele de diamante, Emma Frost – aqui uma mulher fatal feita por January Jones (de Mad Men) – apareceu como uma adolescente em X-Men Origens: Wolverine, enquanto Moira, o interesse amoroso de Xavier, feita por Rose Byrne nessa história que se passa nos anos 60, tem o rosto de Olivia Williams 40 e poucos anos depois em X-Men: O Confronto Final. Não vamos nem comentar a rápida aparição da versão humana de Hank McCoy em X-Men 2, e que ressurgia em sua versão de fera azul no filme subsequente sem qualquer explicação. Agora acabamos descobrindo que ele já havia sofrido a mutação décadas antes. George Lucas nem parece tão inconsistente agora, né? Melhor a fazer é pensar nesse novo filme como um reboot de Star Trek, considerando que tudo o que vimos até agora era só uma versão possível do futuro. Afinal, o World Trade Center era parte da futura Nova Iorque no primeiro filme e a Tempestade feita por Halle Berry perdeu seu sotaque africano rapidinho.

    3. Anjos não tem sexo: para o espectador casual, pode parecer confuso que Ben Foster tenha feito um mutante chamado Anjo no terceiro filme, e que a filha de Lenny Kravitz, Zoe, faça uma mutante com asas chamada Anjo nesse Primeira Classe. A diferença é essa: o personagem de Foster era chamado de Warren Worthington e ganhou o apelido de Anjo por ter asas com penas. A nova Anja é chamada Angel Salvadore, tem asas de inseto e usa o nome Tempestade nos quadrinhos. Além disso, se você estiver curioso para saber por que o novo personagem Azazel (Jason Flemyng) parece tanto com o Nitghcrawler (Noturno), é porque eles são pai e filho... Se a inevitável sequência for fiel à continuidade dos quadrinhos, descobriremos que a Mística é a mãe.

    4. Cadê o Stan Lee? ao contrário de tantas outras adaptações da Marvel, Stan Lee não tem cameo nesse filme. Além disso, não há nenhuma cena depois dos créditos.

    5. O diretor conhece o caminho das pedras: Matthew Vaughn foi o cara que desistiu de dirigir o terceiro filme, mas aí provou que era capaz de comandar Kick-Ass. De qualquer forma, os fãs odiaram o Confronto Final, portanto ele acabou se desviando dessa bala de adamantium. Agora ele está de volta com uma história co-escrita pelo responsável do primeiro filme, Bryan Singer, que à época estava ocupado com Superman Returns. Vaughn claramente sabe que caminhos trilhar; ele também já tinha feito Daniel Craig parecer crível como um cara durão antes de personificar James Bond no filme Nem Tudo é o que Parece (Layer Cake).

sábado, 13 de março de 2010

As 10 produções mais rentáveis da tv americana

Tirando as transmissões esportivas, quais são os programas mais rentáveis em termos da publicidade que atraem na tv americana? Para responder essa pergunta, a conceituada revista Forbes fez um levantamento a partir de dados da consultoria Kantar Media, empresa especializada em acompanhar os gastos com propaganda, e construiu um ranking que revela dados bem curiosos.

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    No 1º lugar da lista, nenhuma surpresa. American Idol, da Fox, o programa campeão de audiência com médias de 26 milhões de telespectadores, passeia fácil à frente do ranking faturando pouco mais de US$ 8 milhões de dólares por cada meia hora de programa, o que significa dizer que o mega salário de Simon Cowell (estimado em US$40 milhões) pode ser pago com 'meros' 3 episódios... Em 2º lugar, vem a comédia (a única nas primeiras posições do ranking) Two and a Half Men, que atraindo pouco mais da metade da audiência de AI, gera cerca de 3,1 milhões à CBS. Na sequência, vem 24 Horas da Fox e outras 5 séries da ABC, incluindo a novata “V” e a já veterana Lost.

    O levantamento revela ainda outro dado curioso. Audiência alta nem sempre é garantia de anunciantes dispostos a pagar muito. CSI por exemplo, tem média de 16 milhões por episódio, mas rende US$2,1 por cada meia hora. Já a novata e badalada Glee, por ainda não ter definido bem o tipo de série que pretende ser (comédia pura, dramédia, musical...) ainda não atraiu o interesse financeiro que os figurões da Fox esperam, o que a coloca apenas na 45ª posição do ranking rendendo cerca de US$1,4 milhão por cada meia hora de programa.

    Veja a lista dos 10 programas mais rentáveis *

    * Quanto gera em milhões de dólares por cada meia hora

    1. American Idol - Fox - 8.1
    2. Two and a Half Men - CBS - 3.1
    3. 24 - Fox - 3
    4. Grey’s Anatomy - ABC 2.8
    5. ‘V’ - ABC - 2,8
    6. Desperate Housewives - ABC - 2.7
    7. Dancing with the Stars - ABC - 2.6
    8. Lost – ABC - 2.5
    9. Survivor – CBS – 2,2
    10 CSI – 2,1

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O site Legendas.tv está temporariamente fora do ar

Acredito que muitos leitores estão acompanhando em diversos sites e blogs os problemas enfrentados pelo Legendas.TV nos últimos dias. Como forma de demonstrar o nosso apoio aos amigos do site, vamos repassar algumas informações importantes. Segundo os seus administradores, além de estar sobrecarregado por conta do retorno das principais séries e do conseqüente aumento no número de acessos, o Legendas.TV ainda sofreu uma rasteira da APCM (antiga ADEPI), que enviou um e-mail para o datacenter onde o site estava hospedado, que por sua vez o bloqueou. A alegação da APCM é aquela mesma de sempre, de que os sites de legendas promovem a pirataria e todo aquele blá blá blá sem fundamento legal, segundo a opinião de vários advogados especializados na área. 

O importante é deixar claro que o Legendas.TV está fora do ar apenas temporariamente. Enquanto ele não retorna, nos próximos dias será disponibilizada uma versão Lite, com as últimas legendas lançadas. Outra opção, é ir diretamente no site de equipes como o Insubs (legendas de House, Heroes, Chuck, 24 Horas, Damages, entre outras) ou nas comunidades de séries no Orkut. Além disso, vocês podem acompanhar o andamento da situação no blog e no Twitter do Legendas.TV.

Nós já expressamos diversas vezes a nossa indignação contra esse tipo de hipocrisia e fica aqui o nosso protesto e o registro da nossa profunda insatisfação com o ocorrido! Vamos torcer para que tudo se resolva  e que o site possa voltar a funcionar normalmente o mais rápido possível.

Atualização: O site do Insubs também foi removido. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Médico diz que Jack Bauer glamouriza a tortura

O assunto certamente não é novo, mas com 24 Horas prestes a voltar à tv a discussão sobre o tema se reacende. Afinal, Jack Bauer glamouriza a tortura ou apenas usa a única arma que tem para lidar com aqueles que agem à margem de toda e qualquer lei ou moral? O texto que você lerá abaixo foi originalmente publicado pelo site Contact Music.

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    Jack Bauer, protagonista da série 24 Horas está por trás da glamourização da tortura de acordo com um novo relatório médico.

    Escrevendo no jornal Lancet, o Dr. Homer Drae Venters da Universidade de Nova Iorque argumenta que as duras ações do agente contra-terrorista feito por Kiefer Sutherland levou o os EUA a 'aprovar' o uso da tortura.

    Foi relatado no ano passado que os militares americanos contataram a rede Fox e os produtores de 24 Horas pedindo que as cenas de tortura fossem diminuídas, por conta do preocupante efeito nos jovens das tropas.

    De acordo com o Dr. Venters, a postura de Bauer com relação a terroristas pode ter levado a um aumento tácito do apoio à tortura entre o público americano.

    "Jack Bauer torna a tortura popular", escreve ele. "Ficamos tentados pelo glamour e pelo carisma que progetamos em Jack Bauer, a ilusão da proteção, e o desejo de uma justiça vigilante. Mas, a verdade da tortura é que seja lá qual for a motivação original, o torturador e o torturado são transformados em criminoso e uma vítima da violência. O torturador descarrega a falta de humanidade em sua vítima, mas também nele próprio e na comunidade ao redor."

    Dr. Venters expressa preocupação sobre o efeito de 24 Horas na aparente 'crescente aceitação da tortura na psique do público'.

    "Em algum lugar da névoa da guerra, do terror e da política, nós nunca nos acostumamos com a idéia da tortura", argumenta ele.

    "Pesquisas recentes apontam que a aceitação da tortura por parte dos americanos está aumentando, de 36% em 2006 para 44% em 2008. Adicionalmente, mais da metade dos americanos apoia a tortura em algumas situações, e um número igual apoia a prática de entregar prisioneiros para outros países com o objetivo de tortura. Durante o horário nobre da televisão, a aprovação da tortura é gerada e refletida por Jack Bauer batendo em prisioneiros semanalmente na luta para proteger o país."

    Dr. Venters pede aos médicos que se eduquem sobre a tortura como uma questão de saúde pública, que fortaleçam os laços com as organizações de direitos humanos e que se aproximem do assunto da 'maneira menos partidária possível'.

    *-*-*

    E você, acha mesmo que uma série de tv é capaz de glamourizar a tortura?

domingo, 7 de setembro de 2008

As Séries da HBO que mudaram a Tv


A Entertaiment Weekly , já famosa por fazer listas fez mais uma. Dessa vez sobre as séries e programas da HBO que segundo eles mudaram a forma de se fazer tv. Tem muita coisa ali que eu confesso que jamais sequer ouvi falar, como Fraggle Rock, 1st & Ten, Dream On, Taxicab Confessions e etc, mas há outras tantas que sem qualquer dúvida contribuíram muito para um maior e melhor desenvolvimento das produções voltadas para a telinha.

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    TALES FROM THE CRYPT
    (1989-1996)

    Inspirada em um clássico dos quadrinhos com o mesmo nome, Contos da Cripta (como a série ficou conhecida no Brasil) não foi a primeira série sobrenatural da HBO - essa seria a The Hitchhiker - mas foi de longe, a melhor. Produzida por Robert Zemeckis, Joel Silver, Walter Hill, Richard Donner, David Gilver e David Geffen, Contos da Cripta era atraente e,  o mais importante, ocasionalmente assustadora.

    TENACIOUS D
    (1997-2000)

    Muito mais uma coleção de filmes curtos do que uma série, ela mostrava os bastidores da auto- proclamada melhor banda de rock do mundo, a Tenacius D,  que é mais conhecida por ter lançado Jack Black e por ser uma banda genuinamente boa.

    OZ
    (1997-2003)

    O olhar sem medo de Tom Fontana sobre a vida dentro da prisão de segurança máxima Oswald State - especificamente na unidade experimental chamada Emerald City -, tinha ares de tragédia shakesperiana, mesmo para um lugar habitado por estupradores, supremacistas brancos, profetas muçulmanos e agentes correcionais fora de controle.

    FROM THE EARTH TO THE MOON
    (1998)

    Ron Howard e Tom Hanks produziram essa minisérie - a mais ambiciosa da HBO até hoje - que contava a saga dos EUA na busca da conquista do espaço, mostrando os triunfos e fracassos dos astronautas da Mercury, Gemini e Apollo.

    SEX AND THE CITY
    (1998-2004)

    Baseada no livro de Candace Bushnell, essa é a série que definiu tanto uma rede quanto uma geração de mulheres. Mesmo que você não fosse uma Carrie (Sarah Jessica Parker), uma Charlotte (Kristin Davis), uma Miranda (Cynthia Nixon), ou uma Samantha (Kim Cattrall), ainda assim daria para se envolver como se fosse mesmo se você não morasse perto da grande cidade.

    THE SOPRANOS
    (1999-2007)

    Se Sex and the City mostrou ao público o que a HBO podia fazer, a renomada obra de David Chase sobre uma família da máfia de mostrou ao mundo o que a televisão podia fazer. E ela mereceu cada um dos prêmios que recebeu simplesmente porque era de fato muito boa.

    CURB YOUR ENTHUSIASM
    (2000-)

    Larry David é um mestre na arte de envergonhar e há oito anos sua semi-improvisada série colocou graça nas situações mais estranhas já imaginadas.

    BAND OF BROTHERS
    (2001)

    Produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks, então recém saídos de O Resgate do Soldado Ryan, surgiu essa ode aos homens da Companhia Easy, cujas ações na 2ª Guerra Mundial passaram do desembarque em território inimigo no Dia-D, à batalha de Bulge e, eventualmente, à tomada do Ninho da Águia de Hitler.

    SIX FEET UNDER
    (2001-2005)

    Todas as histórias são sobre chegadas e partidas, então era perfeito para o criador Alan Ball desenvolver sua sombria série em torno do lugar onde a vida termina, uma casa funerária. E vendo como os proprietários dessa casa, o clã Fisher - formado pelo irmão mais velho Nate (Peter Krause), o mais jovem David (Michael C. Hall), a irmã Claire (Lauren Ambrose) e a mãe Ruth (Frances Conroy) -, lidava com a perda do patriarca da família e seus próprios arcos, víamos um pouco de nós mesmos refletidos ali.

    THE WIRE
    (2002-2008)

    A série que mergulha na batalha da polícia nos subúrbios de Baltimore consistentemente é mencionada na mesma lista de melhores da tv ao lado de The Sopranos e Battlestar Galactica, o que deve significar alguma coisa.

    DA ALI G SHOW
    (2003-2004)

    A HBO importou essa série da Inglaterra e ao fazê-lo, introduziu os EUA às muitas faces de Sacha Baron Cohen: o rapper Ali G, o supermodelo gay Bruno e o correspondente estrangeiro Borat. Tratando de diferentes assuntos em cada episódio  - fama, política, guerra e etc -,  Da Ali G Show era muito mais inteligente do que aparentava na superfície.

    ANGELS IN AMERICA
    (2003)

    Uma peça de teatro de Tony Kushner vencedora do Pulitzer + o diretor Mike Nichols + um elenco reluzente incluindo Meryl Streep, Al Pacino e Jeffrey Wright = evento televisivo ganhador de Emmy.

    CARNIVALE
    (2003-2005)

    A eterna batalha entre o bem o mal disputada em circo itenerante. Teve vida curta mas é muito adorada, especialmente por conta das performances de Nick Stahl e Clancy Brown.

    DEADWOOD
    (2004-2006)

    Ao contar a história de uma cidade isolada no meio de uma área rica em ouro e seus habitantes - mais notadamente a de Al Swearengen (Ian McShane), dono de um bar/bordel -,  David Milch transformou o profano em algo positivamente poético, e nos deu uma visão seca e ousada do velho oeste que faria os mais velhos tremer.

    ENTOURAGE
    (2004-)

    O que Sex and the City representava para as mulheres, Entourage representa para os bons amigos. Jovens homens sempre o serão, especialmente quando um deles, Vinnie (Adrian Grenier), é uma estrela de cinema e os outros três (Kevin Dillon, Jerry Ferrara, Kevin Connelly) aproveitam os frutos de seu sucesso.

    THE COMEBACK
    (2005)

    Lisa Kudrow deu seqüência ao seu sucesso de Friends com essa sátira ao showbiz sobre uma ex-estrela de tv chamada Valarie Cherish tentando ocupar seu espaço em Hollywood. Alguns acharam a série muito engraçada e outros bem ruim.

    ROME
    (2005-2007)

    A ascensão e queda da República Romana vista através dos olhos de dois soldados de César, Lucius Vorenus (Kevin McKidd) e Titus Pullo (Ray Stevenson). A História nunca foi tão vibrante quanto nessa série.

    BIG LOVE
    (2006-)

    Família que joga unida, permanece unida. Nesse caso, a família é polígama, com Bill Paxton como o chefe de três casas e Jeanne Tripplehorn, Chloë Sevigny e Ginnifer Goodwin, como suas esposas.

    IN TREATMENT
    (2006-)

    Aqui está um experimento corajoso: uma série diária sobre um terapeuta (Gabriel Byrne) que a cada dia recebe um paciente diferente, sendo que no quinto dia o próprio terapeuta vai pro divã. É algo difícil com que se comprometer, mas para os que se dipõem é um processo recompensador.

    JOHN ADAMS
    (2008)

    Acredite ou não, Paul Giamatti foi muito bem como o famoso presidente nessa minisérie épica, co-estrelando Laura Linney como sua primeira dama.

    *-*-*-*-*

    Embora não concorde que séries como Flight of the Conchords, John from Cincinaati e Tell Me You Love Me (que também estão na lista) tenham mudado a tv, acho que dá para ser justo e dizer que a EW fez uma boa seleção. Eu não me lembro de nenhuma outra que tenha ficado de fora da lista, mas como sempre há alguém mais atento que eu, o espaço de comentários está aberto para manifestações.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Matéria sobre o filme "Ensaio Sobre a Cegueira"

O Cinema em Cena disponibilizou hoje a primeira parte de uma matéria feita por Renato Silveira, co-editor do site, sobre o filme Ensaio Sobre a Cegueira que é baseado no consagrado livro de José Saramago e conta com um elenco recheado de astros como Julianne Moore que veio ao Brasil promover a produção ao lado do diretor Fernando Meirelles e da atriz Alice Braga.



Animado(a) para assistir? Eu tô e muito.

Ensaio Sobre a Cegueira estréia no dia 22 de Setembro

domingo, 13 de julho de 2008

Comic Con é assunto sério para estúdios de Hollywood

Em uma extensa matéria da Variety - cuja tradução parcial você confere abaixo - o jornalista Marc Graser fala sobre a evolução da Comic Con desde sua 1ª edição em 1970 quando pouco mais de 300 pessoas se reuniram em hotel, até os dias de hoje quando mais de 125 mil pessoas comparecem ao evento para discutir as maiores novidades do mundo do cinema e das séries de tv, e claro, dos quadrinhos.

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    É fácil confundir a Comic Con com uma feira de nerds. É difícil não fazê-lo quando no público há pessoas vestidas de Storm Troopers (soldado imperial de Star Wars), Homem Aranha ou de espartano do filme 300, todas atrás da graphic novel mais nova, de um boneco ou do poster de Star Trek.

    Hollywood porém não poderia estar levando o evento mais a sério.

    Os estúdios se tornaram tão fãs do evento que os quatro dias dedicados a tudo relacionado ao mundo dos quadrinhos e coisas do gênero em San Diego passaram a ser tão importantes quando a Showest, Sundance ou Cannes como veículos promocionais para filmes e séries de tv.

    Os nerds nunca foram tão importantes para Hollywood - especialmente esse ano quando "Homem de Ferro" alcançou mais de US$300 milhões nas bilheterias, e a próxima aventura do Batman, "O Cavaleiro das Trevas" é um dos filmes mais elogiados do ano.

    "[A Comic Con] cresceu ao longo do anos tornando-se uma oportunidade muito importante para promover filmes", diz Robert Friedman, CEO da Summit Entertainment, que planeja fazer bastante barulho no evento esse ano com seus lançamentos. "É uma grande plataforma de lançamentos".

    "A melhor coisa da Comic Con é sua grande audiência de fãs de filmes. Eles têm um grande apetite por produtos novos e têm olhos bem seletivos. Eles são amantes de filmes e se gostam o que assistem vão falar sobre ele. Eles não têm vergonha de dizer o que sentem sobre alguma coisa quer seja na internet ou pessoalmente".

    Não estamos falando de um casal de blogueiros em uma pequena sala.

    No ano passado 125 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções de San Diego, cujos ingressos se esgotaram pela primeira vez.

    Isso é especialmente impressionante considerando que a Comic Con começou em 1970 reunindo 300 pessoas no porão de um hotel. Agora, uma única sala onde a maioria das apresentações dos estúdios acontece, acomoda 6500 pessoas.

    Nos primeiros anos as apresentações não recebiam tanta atenção: George Lucas enviou um time em 1976 para apresentar fotos de "Guerra nas Estrelas". Quando a Warner Bros não tinha uma foto de Michael Keaton usando o uniforme de Batman em 1988 para mostrar, o criador do personagem, Bob Kane vestiu um para tirar as dúvidas de que Keaton convenceria no uniforme.

    Hoje é considerado um grande furo se atores ou realizadores não estão presentes para falar do projeto ou mostrar cenas exclusivas - ou mesmo um trailer - que nunca tenham sido exibidas.

    Fazer uma apresentação de alto nível tornou-se uma pressão tão grande que alguns estúdios acabam desistindo de participar.

    "Há algumas pessoas que acreditam que para participar você precisa fazer uma apresentação cheia de enfeites e tudo mais", diz David Glanzer, diretor de marketing da Comic Con. "Essas coisas ajudam, mas não são sempre necessárias. Algumas vezes é fácil perder a noção de que aquelas pessoas não estão sentadas ali para isso.

    "Se você diz, 'esse projeto é incrível mas ainda não temos nada para mostrar', o público vai entender. É melhor fazer isso do que não vir porque as pessoas vão pensar, "O que há de errado com esse projeto? Eles não se importam conosco?' Às vezes é mais perigoso não dizer nada".

    O chefão da Focus Features que está promovendo a comédia "Hamlet 2", diz que os estúdios precisam entender como lidar com o feedback instantâneo para o que mostram na Comic Con. "É o início de um diálogo", diz ele. "Ele não começa ou termina simplesmente ali. Não se trata de ser bom ou ruim porque alguém não gostou do seu pôster".

    Dentre alguns dos nomes confirmados na Comic Con deste ano estão os atores Seth Rogen, Mark Wahlberg, Keanu Reeves, Jeremy Piven, Jennifer Connelly, Jason Statham, Samuel L. Jackson, Kiefer Sutherland, Steve Coogan, Chris Evans, Dakota Fanning, Eva Mendes, Kristen Stewart, Mila Kunis, Rainn Wilson, Kim Kardashian, Carmen Electra; os diretores Zack Snyder, McG, John Moore, Guy Ritchie, James McTeigue; e o produtor Joel Silver.

    Adicionalmente a tv vai ter presença marcante com apresentações de "Lost" e "Heroes" acontecendo no maior pavilhão do local. A Warner Bros Tv vai apresentar "Fringe", drama de ficção que estréia em setembro na Fox. O estúdio também vai exibir o piloto da série no centro de convenções e em um cinema da área.

    Em anos anteriores a WB Tv havia exibido "Chuck", "Pushing Daisies" e "The Sarah Connor Chronicles".

    "Vimos o impacto online imediatamente", diz Lisa Gregorian, vice-presidente executiva de marketing para o bráco telvisivo da Warner Bros. "O boca a boca agora impacta 100 que impactam 1000. As redes sociais permitiram que um fã impacte mil potenciais telespectadores".

    Mas onde fica os quadrinhos nisso tudo?

    Há um certo receio entre o público de que o evento tenha perdido o foco tendo sido tomado por Hollywood se transformando mais em um festival de filmes e tv do que de quadrinhos.

    Mas Glanzer (diretor de marketing da Comic Con) diz que os filmes e as séries correspondem a 22% da programação. O restante consiste de paineis que discutem os caminhos de como entrar para o mundo dos quadrinhos, ou como se tornar um animador, realizador ou escritor, o que permite que a Comic Con funcione como um evento educacional sem fins lucrativos.

    *-*-*-*-*

    E a vontade de ver isso tudo de perto só aumenta...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sindicato de atores recebe ultimato dos estúdios

Ontem, 75% dos membros do AFTRA (Sindicato americano de atores de tv e rádio) ratificaram o acordo feito com a AMPTP (Aliança dos estúdios de cinema e tv) e com isso o SAG (maior sindicato de atores dos EUA) recebeu um ultimato para dizer se aceita ou não o acordo de bases semelhantes oferecido há duas semanas atrás pela Aliança. Em nota nota divulgada ontem, a AMPTP diz que os ganhos oferecidos no acordo seriam retroativos aos atores do SAG a partir de 1 de julho se o sindicato responder positivamente até o dia 15 de agosto. A direção do SAG deve se encontrar hoje com a AMPTP para tentar uma cartada final, mas dadas as recentes declarações de pesos pesados da indústria é quase certo que o SAG acabará aceitando a oferta colocando uma pá de cal na ameaça de greve que poderia gerar prejuízos de vários milhões de dólares à economia da Califórnia (onde grande parte dos maiores filmes e séries de tv são gravados) e outros para nós que somos fãs e que veríamos mais uma temporada de séries ser prejudicada.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Produtor de Heroes reconhece que os downloads beneficiam as séries

O tema é espinhoso e sempre causa muita polêmica. Afinal, será que os downloads realmente geram prejuízos às séries como alguns gostam de alardear? Para Jesse Alexander, co-produtor da 1ª temporada de Lost e atual co-produtor de Heroes o resultado é exatamente o oposto.

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    Entrevistado pelo site TorrentFreak, que perguntou a Alexander se ele achava que os downloads poderiam ajudar as séries a alcançarem um público maior, ele respondeu sem rodeios com um simples e objetivo "sim". A resposta obviamente não é um indicativo de que ele defenda explicitamente os downloads, mas sem dúvida, como apontou o TorrentFreak, ilustra que o mercado de vídeo on-demand veio para ficar. "O fato de que as pessoas assistem séries como Lost e Heroes fazendo downloads é uma realidade e as redes de tv precisam reconhecer isso e dar à audiência formas de interagir com as séries ao mesmo tempo em que busquem caminhos para ganhar dinheiro com uma audiência global", disse Jesse Alexander.

    Ponderado em sua análise, o produtor disse ainda que, em parte, o motivo que leva as pessoas a buscarem downloads está ligado ao fato de que existe uma diferença muito grande entre o período de estréia das séries nos EUA e em outras partes do mundo. No Brasil por exemplo, há situações em que algumas séries chegam à tv 4 ou 5 meses depois da estréia original (casos de Grey's Anatomy e Desperate Houswives), outras quase 1 ano depois em relação à exibição americana (vide Prison Break na Fox, Ugly Betty no Sony) e até casos de séries que sequer tem previsão de estréia por aqui (como ocorre atualmente com a 4ª temporada de Battlestar Galactica). "Isso precisa mudar", disse Alexander acrescentando ainda que o futuro da tv passa por uma necessidade maior de internacionalização de conteúdo, com interação real e séries que sejam mais integradas ao núcleo da comunidade online.

    Dados do TorrentFreak indicam que séries populares como Lost e Heroes podem atingir a marca de 10 milhões de downloads por episódio, números que superam inclusive a audiência nominal e oficial de muitas séries na tv. Ao reconhecer que o acesso proporcionado pela internet ajuda as séries, Jesse Alexander corrobora uma idéia que há tempos é discutida, a de que são justamente esses downloads que garantem às séries a possibilidade de construírem um público mais fiel e interessado, e que muitas vezes acaba fazendo propaganda gratuita sobre o que assistem em sites e blogs dedicados à elas.

    O tema é rico e sem dúvida rende muitas discussões, por isso quero saber sua opinião sobre ele. Assim como Alexander, você também acredita que os downloads beneficiam as séries?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Estúdios de Hollywood fazem oferta final aos atores

Matéria de hoje do jornal USA Today, aponta que os estúdios de Hollywood através da AMPTP fizeram sua última oferta ao SAG, o sindicato dos atores, cujo acordo encerrou-se oficialmente no primeiro minuto deste 1º de julho.

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    Segundo o jornalista Ryan Nakashima da Associated Press, embora a tal oferta proponha ganhos de mais de US$250 milhões aos membros do SAG pelos próximos três anos, ela não foi aceita pelo sindicato que a criticou afirmando que áreas chaves para os interesses dos atores seguem descobertas.

    A matéria do USA Today indica ainda que apesar de uma nova reunião entre o SAG e a AMPTP estar marcada para esta quarta-feira 02 de julho, não haverá qualquer contra-proposta por parte dos estúdios.

    "Essa oferta não responde aos interesses dos atores", disse o diretor executivo do SAG, Doug Allen que acrescentou ainda que os pagamentos residuais gerados por reprises de produções que foram feitas somente para a internet são incalculáveis".

    Apesar do impasse e do fim do acordo anterior que expirou à 00:01 de hoje, o SAG emitiu comunicado aos seus membros pedindo a eles que continuem trabalhando normalmente até que uma solução mais concreta seja definida.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Falta de acordo entre atores e estúdios pode comprometer várias séries e filmes

Nessa próxima 2ª feira dia 30 de junho, encerra-se o acordo que rege a relação entre o SAG (o sindicato dos atores) e a AMPTP (a aliança das produtoras e estúdios de cinema e tv). O fim do acordo, cuja negociação de renovação segue tumultuada e paralisada por conta da troca de ataques entre o SAG e o AFTRA (sindicato de atores de rádio e tv), provoca uma onda de incertezas sobre o futuro próximo das produções do cinema e da tv que vêem a sombra da ameaça de uma nova greve crescendo dia após dia em Hollywood.

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    Embora negue que deseje convocar uma greve de atores, a liderança do SAG responsável pelas negociações não descarta a alternativa caso a AMPTP mantenha-se firme na posição de não ceder nos pontos que o SAG considera chaves para os interesses dos atores. Dentre as reivindicações estão revisões nos valores oriundos das rendas de DVDs e sobretudo nas chamadas novas mídias que se concentram basicamente no ambiente online, um dos principais pontos de discórdia da greve dos roteiristas que acabou durando mais de 100 dias.

    A principal causa do rompimento e da onda de trocas de acusações entre o SAG e a AFTRA - que até então mantinham uma relação bastante próxima - está relacionada ao acordo que este último fez de forma isolada com a AMPTP que por sua vez não admite mudar os termos com o SAG. A confusão é tão grande que atores renomados como George Clooney, dentre outros, resolveram pronunciar-se publicamente sugerindo que uma nova comissão de negociação seja formada por atores de peso na indústria. A idéia pode nem ser a melhor, mas parece a mais viável no momento em que muitas das produções de cinema estão encerrando os trabalhos à espera de definições e as de tv tentam adiantar ao máximo as gravações das séries que estréiam no início de setembro.

    O ponto final dessa história só deve ser conhecido a partir do dia 8 de julho quando os membros do AFTRA dirão sim ou não ao acordo feito por seus diretores. Se a resposta for negativa, o SAG ganha força para pressionar a AMPTP a voltar à mesa e discutir o novo acordo. Porém, se a resposta for positiva, o corpo executivo do SAG perderá apoio e verá sua missão de trazer novos benefícios aos membros do sindicato bastante dificultada. Vale lembrar que dos 70 mil membros que compõem o AFTRA, cerca de 44 mil também são filiados ao SAG que por sua vez tem em seus quadros quase 120 mil membros. Seja lá qual for o desfecho desse impasse, a certeza é uma só: uma nova greve à essa altura acarretaria uma avalanche de prejuízos para todos os lados, mas sobretudo à tv que veria a temporada 2008/2009 ficar totalmente comprometida e ameaçada.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sindicato tenta pressionar atores para que não ratifiquem acordo

Sandra Oh, a Dra. Cristina Yang de Grey's Anatomy, gravou uma mensagem telefônica que foi direcionada a todos os membros do SAG (o sindicato dos atores) que também fazem parte do AFTRA (sindicato menor também de atores) pedindo que eles digam não ao acordo negociado pelo AFTRA com a AMPTP (Aliança das produtoras de tv e cinema).

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    A iniciativa do SAG surge exatamente após o AFTRA ter enviado cédulas a seus membros pedindo que votem até o dia 8 de julho, sim ou não para o novo acordo que passaria a valer até 2011. O SAG argumenta que o acordo do AFTRA - que a AMPTP quer usar com o SAG - não corresponde aos anseios dos atores por ser falho em várias áreas e não assegurar pagamentos em diversas áreas como novas mídias e DVDs, por exemplo.

    Faltando menos de 2 semanas para que o atual contrato do SAG se encerre, as discussões e trocas de acusações seguem quentes nos bastidores. Sem perspectiva para um desfecho antes do dia 30 de junho, existe uma chance de que o SAG prorrogue o contrato por mais alguns dias esperando as respostas que os membros do AFTRA darão, para só a partir daí e já tendo um panorama mais claro da situação, tentar finalizar a negociação ou na pior das hipóteses, usar a opção de greve que para ocorrer teria que ser aprovada por pelo menos 75% dos membros do sindicato.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Jovem imita Gossip Girl na vida real e causa polêmica



Lembra daquela batida frase 'A vida imita a arte'? Pois foi exatamente isso que aconteceu em Nova York recentemente segundo informações do jornal The New York Sun. Uma adolescente que se identificou apenas como Miss ITK (de In the Know, ou aquela que sabe tudo) criou um blog inspirado no da personagem Gossip Girl da série de mesmo nome. Segundo a matéria, o tal blog provocou um verdadeiro alvoroço nos corredores de uma escola renomada de Nova York e levou várias meninas aos prantos em função de seu conteúdo pouco antes ser desativado.

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    Porém, antes de sair do ar no início da semana passada, o blog gerou mais de 300 comentários. Dentre eles haviam os que confirmavam as informações postadas pela tal Miss ITK, enquanto outros traziam pedidos desesperados para que a 'brincadeira' parasse porque amizades estavam se desfazendo por causa do blog.

    O jornal cita ainda que as 'crônicas' da Miss ITK concentravam-se em uma turma de estudantes da Elite que se formaria em 2012 e que a autora tinha até assinatura própria -assim como a narradora de Gossip Girl - e saudava seus leitores com o bordão "Hello my butterflies."

    Em entrevistas ao jornal, pais de alunos citados nos posts do blog condenaram a atitude da autora dizendo que o que é ficção deve ficar apenas nisso e não deve ser imitado, enquanto algumas das potenciais vítimas o classificavam como imaturo. O que se comenta entre os estudantes é que a autora do blog - cujo endereço permanece desconhecido - e que também não teve o nome revelado, foi expulsa da escola que frequentava.

    Que barraco hein?! Já pensou se começam a imitar essa infeliz idéia por aqui?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Legendas podem ser banidas da internet



Estava demorando. Passado pouco mais de 1 ano e meio do caso ADEPI contra o grupo que fazia legendas de Lost e da posterior ação que fechou sites de legendas, o poder público surge de novo com a intenção de acabar com a democratização da distribuição GRATUITA das legendas feitas por diversos grupos para filmes e séries. A Folha de São Paulo desta segunda-feira, 19 de maio, traz uma nota da jornalista Mônica Bergamo dando conta que a Polícia Federal está prestes a iniciar uma caça aos responsáveis pelos sites de legendas no Brasil sob pretexto de que o conteúdo fornecido (gratuitamente é sempre bom repetir), fere direitos autorais, já que na interprertação da Polícia, tais textos também são protegidos por esta lei.

É até difícil tecer comentários sobre a ação a ser perpretada pela PF dada à magnitude do equívoco sobre o qual ela baseia. Há tempos que a discussão sobre a lei de direitos autorais é confusa e repleta de interpretações dúbias e nada claras. O artigo 29 da Lei de direito autoral é de fevereiro de 1998, uma época em que como lembra o comentarista Bruno Carvalho do Ligado em Série sequer existiam downloads ou mesmo produção de legendas.

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    As perguntas que surgem nesse momento são muitas, mas para (tentar) simplificar a discussão fiquemos com essas: (1) Por que será que não vemos iniciativas parecidas dos órgão públicos que deveriam zelar pelo direito do consumidor que é continuamente desrespeitado ao pagar assinatura de tv a cabo e ser obrigado a ver canais que prestam um serviço de péssima qualidade (salvo raras exceções)? (2) Por que será que os altos impostos que pagamos quando adquirimos DVDs originais de filmes e séries (que muitas vezes são comprados justamente porque se tem acesso prévio ao material graças às legendas) vão para o ralo da ineficiência de governos? (3) Quem ou quais grupos estão interessados em calar aqueles que são alguns dos maiores incentivadores e divulgadores da cultura televisiva e cinematográfica?

    Estas nem são perguntas tão difíceis de se responder, certo? Contudo, o mais absurdo de toda essa situação é perceber mais uma vez, que uma das instituições públicas que agora diz querer defender o cumprimento da lei, é a mesma que faz vista grossa para os milhares de escândalos de corrupção que assolam o país e impedem o desenvolvimento pleno de uma sociedade mais justa e igualitária. E assim a banda toca no país onde a hipocrisia impera e onde o executivo, o legislativo e o judiciário mandam e desmandam rindo todos os dias das nossas caras. Analisando nesse contexto, fica fácil entender porque a PF não age com a mesma 'seriedade' quando cofres públicos, esse sim, direito nosso, são arrombados sem que os responsáveis jamais sejam punidos.

    Peço desculpas pelo desabafo. Este blog não foi criado com o intuito de fazer panfletagem política ou mesmo ideológica, mas quando uma injustiça como essa ganha as manchetes, o mínimo que podemos ou devemos fazer é registrar nosso protesto e profunda insatisfação. Como já dizia a música do Legião Urbana... Que país é esse?

    *Sinta-se à vontade para copiar a imagem e divulgar sua solidariedade aos Legenders sérios