 A violência contra mulheres e a corrupção moral e ética de uma sociedade que vive a ilusão de uma ordem que só existe no conceito. É esse o mote central da trilogia Millennium, filmes suecos que, inspirados pelos três livros de enorme sucesso do já falecido autor Stieg Larsson, nos apresentam a histórias tão fortes e chocantes quanto seus ótimos e carismáticos personagens/protagonistas, o jornalista Mikael Blomkvist e, sobretudo, a excêntrica e não menos carismática Lisbeth Salander.
A violência contra mulheres e a corrupção moral e ética de uma sociedade que vive a ilusão de uma ordem que só existe no conceito. É esse o mote central da trilogia Millennium, filmes suecos que, inspirados pelos três livros de enorme sucesso do já falecido autor Stieg Larsson, nos apresentam a histórias tão fortes e chocantes quanto seus ótimos e carismáticos personagens/protagonistas, o jornalista Mikael Blomkvist e, sobretudo, a excêntrica e não menos carismática Lisbeth Salander.LEIA MAIS...
Minha relação com a obra de Larsson é recente. Já tinha visto e folheado  os livros algumas vezes, mas sempre acabava postergando a compra apesar  dos muitos e, agora reconheço, merecidos elogios empolgados que lia e  ouvia de críticos e amigos. Porquê demorei tanto tempo para me render à  trilogia eu realmente não sei dizer, mas quando vi o excelente trailer  da versão americana (dirigida por David Finscher) que sairá lá fora no fim do  ano, não tive mais dúvidas: eu precisava mergulhar desde já naquele  universo e para isso, assistir os três filmes suecos já produzidos e ler os livros era prioridade.
Os livros já estão na coleção (estou no começo do primeiro), mas no  último final de semana encarei uma bela maratona das versões  cinematográficas que foram produzidas na Suécia. E ainda que eu não  entre em detalhes sobre as tramas, vale dizer que o primeiro filme, Os  Homens Que Não Amavam as Mulheres, é superior aos dois últimos que nem  por isso perdem força no retrospecto geral e principalmente temático da  história, que rica em personagens marcantes e cenários pouco vistos por  nós, instiga com relativa facilidade.
E se os filmes já são bons, os livros são ainda melhores, acredite. Sim,  como disse, ainda estou no início do primeiro, mas comparando com o  filme, me bastaram poucas páginas para que eu logo pudesse confirmar a  qualidade de um texto envolvente e que ainda mais abundante em detalhes e em  desenvolvimento de seus personagens – e da trama por tabela, é claro -,  transforma um thriller que poderia se tornar pedestre se conduzido por  alguém menos habilidoso, em algo absolutamente irresistível.
Interessou? Então anota aí:
- Os livros, pela ordem: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar.
- Os filmes suecos estão disponíveis para quem tem hábito de fazer encomenda pro tio Paul Torrent. É só pedir direito que ele entrega ;)
- Dirigido por David Finscher e estrelado por Daniel Craig e Rooney  Mara, a versão americana do primeiro livro estreia em dezembro nos EUA e  em janeiro de 2012 no Brasil. 
 












