Quando a 7ª temporada de Grey’s Anatomy começou, eu andava bem desanimado com a série. A sensação era a de que Shonda Rhimes e seu time tinham esvaziado todo o saco de boas ideias que tinham para a série e se rendido ao marasmo de histórias pouco envolventes e que já não emocionavam mais como em outras temporadas. Mas aí os episódios foram acontecendo, algumas situações e dinâmicas novas tomaram forma (teve até episódio em tom documental) e de repente me vi de novo interessado na série.
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De certa forma, Grey’s parecia ter voltado aos trilhos com Yang sendo Yang de novo, com boas histórias girando em torno dos testes experimentais do Derek com pacientes de Alzheimer e com os conflitos envolvendo o retorno de Arizona e Callie, grávida de Sloan. Por isso, quando soube que ia rolar um episódio musical da série, bateu um baita receio e achei que dona Shonda tava apelando para pegar carona no sucesso comercial de Glee.
E vou ser bem honesto. Quando comecei a ver “Song Beneath the Song”, o 18º da temporada, o preconceito por saber que seria um episódio musical acontecendo logo após o gancho envolvendo o acidente de Callie e Arizona me fazia crer que esse seria o pior episódio da história da série. Por isso, quando passaram-se os 42 minutos e a bomba não explodiu, a satisfação da surpresa foi absolutamente positiva.
Escrito pela própria Shonda Rhimes (que roteiriza praticamente todos os episódios da série), "Song Beneath the Song” não chega a ser espetacular ou perfeito, mas não me resta dúvida de que colocar boa parte das sequências de cantoria do elenco (quase todos* cantaram músicas do Snow Patrol, do The Fray e etc.) sob a perspectiva da Callie Torres, foi inegavelmente uma solução inteligente, afinal, desde os primeiros minutos, já ficava claro que a médica, correndo risco de vida, experimentaria algo marcante e de certa forma inexplicável sob o ponto de vista lógico racional.
* Dos regulares, os únicos que se abstiveram da cantoria foram o Chief, o Derek e a Cristina. O motivo real eu não sei, mas só consigo imaginar que seus intérpretes devem cantar mal para caramba, ao contrário de Sara Ramirez, que faz a Callie, e deu mostras de que se a carreira de atriz emperrar em algum momento (quase impossível porque ela é ótima), poderá tentar a de cantora sem medo.
Além de todas as cenas carregadas no drama envolvendo o esforço de toda a equipe para salvar Callie e o bebê (até a Addison deu uma escapadinha de Private Practice para reaparecer em GA), as cheias de tensão entre Arizona e Sloan, aliadas àquela em que uma chorosa Meredith questiona o que ela chama de injustiça/maldade universal que não a permite engravidar, apesar das tentativas, valeram o episódio e essas poucas linhas que escrevo.
Grey’s Anatomy pode até já não ser mais tão sensacional como antes, mas considerando a regularidade desta temporada e de episódios como esse que fogem do formato convencional, dá para dizer que a turma do Seattle Grace ainda tem lenha para queimar. Ou não?
Gostei desse episódio!
ResponderExcluirA primeira música, Chasing Cars, foi ótima, especialmente porque lembra o episódio final da 2ª (ou 3ª?) temporada. O trio Callie, Hunt e Bailey cantando foi muito bom, a Sara Ramirez realmente tem um voz bonita. (O Derek deve cantar muito mal mesmo)
Também adorei o episódio! Como vc, eu estava com muito medo de assistir esse "music event" (principalmente depois do "musical" de Fringe), mas o resultado foi surpreendente.
ResponderExcluirJá estava esperando ótimas performances da Sara Ramirez e da Chandra Wilson, mas quando o Kevin McKidd começou a cantar, fiquei pasma.
O episódio conseguiu chegar pertinho do musical de Buffy.
Davi, a Sara Ramírez já tem uma carreira consolidada em musicais da Broadway, desde o final dos anos 90. Acho que inclusive, o epi musical foi centrado nela como uma referência a isso.
ResponderExcluirSou fã do blog! Que bom que vc está postando novamente!
Abraço
Kaká, boa lembrança. Chasing Cars realmente tocou no final da 2ª temporada, que aliás, foi um dos melhores momentos da série.
ResponderExcluirCamila, o McKidd me surpreendeu demais tb. Se tinha um ali que eu jurava que não podia cantar era ele hehe.
Michelle, não sabia desse histórico da Sara. Tá explicado porque ela mandou tão bem com aparente facilidade.
Obrigado pela visita e pelos comentários de vocês. A ideia é atualizar o blog com mais frequência daqui para frente :)
Davi!
ResponderExcluirBom ler seus comentários novamente.
Não posso negar, eu gostei muito do episódio. Tanto este qdo o documentário que você mencionou anteriormente.
Achei o episódio emocionante, adorei a Callie cantando, ela realmente brilhou. Mas eu confesso que fiquei com uma pontadinha de curiosidade, por imaginar o episódio sem toda a cantoria, tenho certeza que teria sido igualmente emocionante.
Abraços!
Oi Vivian, acho que sem a cantoria seria bem mais dramático, mas concordo que a emoção provavelmente seria a mesma, sobretudo porque a Callie se tornou uma personagem muito querida pelo público, né?
ResponderExcluirAbç!
Gente.. para q vcs acharam o Hunt cantando bom??? OO
ResponderExcluirEnfim... eu achei uma bosta... a maioria das cenas VA total.
Falaram mal do "musical" de Fringe... pois eu acho que Shonda deveria ter visto o de Fringe antes de fazer esse. =)
Mas tirando o fato musical achei emocionante o episódio.
PS: Não que a Sandra Oh cante mal, hehe, ams ela já cantou em Grey's... Cabtou Like a Virgin hahahaha
A Miranda canta muiiiiito....
ResponderExcluirAmo essa série, e este episódio deu um sobro nas brasas.
ResponderExcluirAmo essa série, e este episódio deu um sobro nas brasas.
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