quinta-feira, 11 de junho de 2009

[Literatura] O Clube do Filme

Desde garoto, ler sempre foi um dos meus prazeres preferidos, e mesmo que hoje em dia esse hábito já não seja tão rotineiro quanto eu gostaria que fosse (culpa da famigerada falta de tempo), não resisti quando vi “O Clube do Filme” na estante da livraria. A justificativa é simples: a obra escrita, por David Gilmour, retrata de forma muito singela um singular relacionamento entre pai e filho, construído em torno dos filmes que assistem. Resumindo, uma combinação para lá de atraente, sobretudo para aqueles, que como eu, amam o cinema.

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    Curtinho – são 230 páginas - e com uma prosa absolutamente elegante ainda que simples, o livro que é autobiográfico, narra um período da vida do crítico de cinema (Gilmour), no qual desempregado e preocupado com o filho adolescente (Jesse), que ia mal nos estudos formais, lhe faz uma proposta no mínimo curiosa: o garoto poderia largar a escola e morando com ele teria que respeitar uma única condição, que era a de assistir os filmes que ele selecionasse. A motivação por trás disso? Proporcionar ao filho toda vivência e experiência que o cinema pudesse oferecer.

    Investindo em situações de suas vidas (os dilemas do pai então desempregado e que não sabe se fez a coisa certa; o filho enfrentando as diversas inseguranças comuns da juventude e etc.), o livro faz um delicioso mergulho através dos mais variados filmes, construindo nas conversas que surgem entre os dois reflexos do que a arte do cinema impõe de forma natural, ao mesmo tempo em que não se omite em construir um final agridoce. Portanto, fica aqui a dica: se você gosta de cinema e do relato pessoal de boas histórias, corra atrás de “O Clube do Filme”.

7 comentários:

  1. O autor deste livro é o cara do Pink Floyd? É que eu não lembro direito o que ele toca (va) na banda. Mas é? Ou apenas coincidência?

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  2. Não não, é um homônimo. Quando peguei o livro achei que fosse o mesmo cara, mas são pessoas absolutamente distintas.

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  3. Davi, pra aproveitar o livro preciso conhecer bem filmes clássicos e tal? Pq sou um desastre..

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  4. Oi Simone não precisa não, porque a narrativa faz a contextualização do filme quando algum aspecto é discutido. Então quando Os Incompreendidos de Truffaut surge num dado momento logo no início do livro por exemplo, o autor fala sobre o que se trata o filme e a partir daí surgem as conversas entre os dois personagens. É uma leitura muito prazerosa, pode confiar.

    Abraço!

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  5. Po, legal.. obrigada pela resposta, acho que vou pegar o livro =D

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  6. Tbm estava com essa dúvida da Simone! Não conheco muitos classicos!
    Vou ver se consigo o livro!

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  7. Acabei de comprar!
    comecei a ler, muito bom!
    Boa dica Davi!

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