sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Se você perdeu a melhor festa para os fãs de seriado, agora é sua chance.

Atualização de 15/01: E quem faturou o sorteio foi o Rodrigo Jr. Parabéns e boa diversão na Blo, Go! 2. A todos que participaram, meu obrigado. Em breve tem mais!

O Dude News vai te dar um par de vips para a Festa Blo,Go!, além Kits Nerds da Loja Geek, para curtir nossa segunda edição, que acontece no dia 22 de janeiro, no Dynamite Pub, em São Paulo.

Desta vez a festa vai ser maior e ainda mais legal, pois além de você, contamos com grandes parceiros, o que garante um monte de prêmios para quem for! Já quer garantir o seu? Então participe da nossa promoção.

    Para começar: promoção de RT no Twitter valendo Kits NERDS com Brindes Surpresas da Loja Geek, dos temas Star Wars, Bazzinga ou Star Trek* (além de cupons de desconto para produtos destas áreas da loja, no valor de 25%). E o mais importante: 2 VIPs para que você e mais alguém possam entrar na faixa na segunda edição da Festa Blo,Go!

    A regra é simples: siga o perfil da @festablogo e do @dudenews e dê RT na seguinte frase:

    Siga e dê RT em @festablogo e @dudenews para ganhar #KitsNerds da LojaGeek, Descontos e VIPs para #BloGo2. Mais: http://kingo.to/qLc

    O sorteio será feito neste sábado, 15 de janeiro, às 13h. Além disso, não se esqueça que para retirar o brinde é preciso comparecer à festa no dia do evento.

    Boa Sorte e Bazingaaaa!

    INFORMAÇÕES

    Site: facebook.com/festablogo
    Twitter: twitter.com/festablogo

    Data: 22 de janeiro, às 23h
    Local: Dynamite Pub
    Endereço: Rua 13 de Maio, 363 Bela Vista – São Paulo (próximo a estação Brigadeiro
    do metrô)
    Valor: R$ 20 de entrada ou R$ 30 de consumação.
    Descontos: listaamiga.com/festablo-go

    *Os temas dos kits serão distribuídos aleatoreamente entre os vencedores.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lights Out - a tv no mundo do boxe


De forma genérica, é justo dizer que não há nada de novo na trama de Lights Out, drama do FX americano que estreou no dia 11 de janeiro. Centrado no mundo do boxe, a série narra os conflitos enfrentados por um boxeador que, após uma derrota dolorosa e controversa pelo título, teve que escolher – por conta de um problema neurológico - entre o ringue ou sua família. Ou seja, de uma forma ou de outra, você provavelmente já viu algo parecido no cinema antes, o que, claro, não invalida as boas intenções dessa produção que terá 13 episódios em sua temporada de estreia.

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    Em Lights Out, o protagonista é Patrick ‘Lights’ Leary (Holt McCallany, um rosto ainda desconhecido pela grande maioria, mas com participações em várias séries como Law & Order e CSI), um boxeador que depois de cinco anos longe do esporte, encara numa crise financeira e na sombra de se tornar algo que não queria, a encruzilhada que pode ser definitiva: voltar às lutas e garantir o futuro de sua esposa e de suas três filhas, ainda que em detrimento de sua saúde e do relacionamento que construiu em família, ou ver tudo o que conquistara em seus anos como boxeador evaporar.

    Se não chega a ser espetacular, o episódio Piloto (que traz rápidas e convincentes cenas de luta em seus minutos iniciais) cumpre bem o papel de apresentar personagens, cenários e conflitos que sustentem a trama de forma envolvente. Além disso, contando com uma edição ágil, e em dada escala não linear, o ponta pé inicial da série é sólido e interessante o bastante para alimentar nossa curiosidade. Se a série sustentará uma trama rica o bastante para desenvolver seus personagens de forma atraente ao longo de sua temporada inicial eu não sei, mas é inegável que, por dar foco a um universo inédito na tv das décadas mais recentes, Lights Out merece crédito. E que venham os próximos rounds.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Trailer da minissérie 'The Kennedys'



Cercada de tragédias e com uma história que se confunde com a de seu próprio país, a democrata família Kennedy está perto de ver sua trajetória explorada numa minissérie de 8 capítulos. Inicialmente prevista para estrear em março no History Channel americano ( canal que bancou a brincadeira), The Kennedys tem Joel Surnow (republicano convicto e criador de 24 Horas) como produtor e conta com grande elenco liderado por Greg Kinnear (John Kennedy), Berry Pepper (Bobby Kennedy), Tom Wilkinson (Joe Kennedy) e Katie Holmes (Jackie Kennedy).

Pelo trailer, a minissérie parece ter recebido um tratamento bem interessante, por isso é surpreendente que o History tenha cancelado a exibição da produção dizendo que o resultado final não reproduz o tom documental padrão da emissora. Os verdadeiros motivos dessa decisão ninguém sabe, mas não precisa ser gênio para imaginar que os próprios Kennedy tenham exercido algum tipo de pressão para convencer os executivos do canal a mudarem de ideia mesmo depois de terem investido US$25 milhões.

'Cancelada' nos EUA, The Kennedys ainda será exibida na íntegra a partir de 6 de março no Canadá e ainda esse ano em outros países mundo afora.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Damages - Revelada trama central da 4ª temporada

Fim dos mistério! Em entrevista ao USA Today, o produtor de Damages, Daniel Zelman, revelou qual será o arco principal da 4ª temporada , cujas gravações começam em fevereiro. Segundo Zelman, a trama da vez vai girar em torno de um grande processo movido contra uma poderosa empresa militar (do estilo de uma Blackwater) envolvida em zona de guerra e acusada de ser responsável por mortes ocorridas em circunstâncias obscuras.

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    Ainda segundo o produtor, dois atores estão sendo procurados para papéis importantes. Um deles fará um ex-fuzileiro que comanda a empresa e é réu no processo enquanto o outro assumirá o papel de um poderoso, mas misterioso sujeito também envolvido no crime.

    E para fechar, fiquemos com as palavras do também produtor Glenn Kessler comentando que a DirecTV está encorajando os responsáveis por Damages a elevarem as coisas a um nível ainda mais ousado.

    Dá para se animar, não? Volta logo Patty Hewes!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Californication – A estreia da 4ª temporada



Hank Moody é um sujeito deplorável. Talentoso, mas preguiçoso. Pai carinhoso, porém desleixado. Apaixonado pela mãe de sua filha, mas um mulherengo incorrigível. Em suma, o tipo de cara por quem muitos sentiriam desprezo, mas que construído com carisma e muitas sutilezas por David Duchovny ao longo das 3 temporadas anteriores de Californication, tornou-se mais um desses personagens bad boys da tv que a gente ama odiar ou odeia amar.

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    No quarto ano de Californication que começa nos EUA no domingo, 9 de janeiro, Hank tem que responder na justiça pelo crime inadvertido que cometeu (transar com Mia, então uma adolescente de 16 anos) ao mesmo tempo em que tenta reestabelecer o abalado convívio com a filha, Becca, e recuperar a confiança de Karen, que no entanto não parece disposta a esquecer a lambança do escritor.

    Em Exile on Main St e Suicide Solution, os dois episódios que abrem a temporada, a tagline do pôster – “Todos Contra Hank Moody”- é corroborada em diversas situações. Vemos Karen remoendo a ferida da ‘traição’ e dizendo que não sabe do que Hank é capaz de fazer. Temos Becca encarando a realidade da descoberta de que seu pai não é o cara que ela idealizava. E temos o próprio Hank dividido entre a certeza das burradas que fez e as tentações e vícios do dia a dia.

    É tudo muito dramático de fato nesse início de temporada, mas como se trata de Californication, não demora muito para que os risos surjam na interação de Hank com Charlie, nas situações insólitas (cena de abertura do ep 4x02, Suicide Solution, é fenomenal), ou mesmo com os tipos esquisitos que aparecem em participações especiais (Rob Lowe, surge como um ator psicopata e totalmente tosco cotado para interpretar Hank num filme baseado no livro ‘escrito’ por Mia).

    Dando mostras de que ainda tem muito gás, Californication retorna mostrando um Hank mais melancólico e reflexivo, mas não menos irresponsável (e divertido, claro), e refazendo o convite para que acompanhemos por mais 12 episódios, as desventuras do escritor que se auto define como uma ‘criança no corpo de um homem.’ E dá para não concordar?

‘Episodes’, a nova série de Matt ‘Joey Tribbiani’ LeBlanc



Um exercício sobre os bastidores da indústria hollywoodiana, um flerte com a metalinguagem e uma divertida caricatura. Assim é Episodes, nova comédia do canal Showtime que estreia no próximo dia 9 nos EUA e que tem como um de seus principais atrativos Matt LeBlanc como ele mesmo tentando fugir do aparentemente inescapável estigma de ser sempre lembrado ‘apenas’ como o Joey de Friends.

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    A premissa de Episodes? Logo após ganhar mais um BAFTA, casal de roteiristas ingleses (Sean e Beverly) se muda para Los Angeles atraídos pela chance de ganhar muito dinheiro adaptando sua bem sucedida série para a tv americana. Inicialmente maravilhados com Hollywood, não demora muito para que os dois logo se vejam perdidos num ambiente onde tudo soa falso (a mansão onde passam a viver retrata bem isso) e onde o conceito de sua série fica severamente ameaçado pelas nada brilhantes ideias de um executivo ‘ixxperto’ e do astro narcisista feito por LeBlanc.

    É verdade que não há sequências hilariantes no dois primeiros, er..., episódios de Episodes, mas é fácil perceber que o humor da série se baseia muito mais nas situações em si do que em frases engraçadinhas ou gags, algo que fica muito explícito, por exemplo, na reação de Sean e Beverly, quando ao final do primeiro episódio, recebem a notícia de que Matt LeBlanc fora escalado para ser o protagonista da versão americana da série.

    Aparecendo apenas por breves segundos no episódio de estreia, LeBlanc só dá as caras mesmo no segundo, quando surge tudo blasé em seu primeiro encontro com Sean e Beverly, para pouco tempo depois se dizer fã do trabalho dos dois ganhar a confiança de Beverly por alguns instantes e passar a rasteira no casal sugerindo ao presidente da emissora que os contratou, severas mudanças estruturais na série que ele protagonizaria.

    Prematuro cravar que Episodes vá vingar ou mesmo que vá fazer por LeBlanc o que Californication faz por David Duchoviny, mas considerando esse início e a ideia de explorar os bastidores de Hollywood sob a perspectiva de quem produz, dá para dizer que o Showtime parece ter encontrado seu Entourage. O que não é pouca coisa.

    Notas:
    - A abertura da série é bem breguinha, mas ao mesmo tempo sintetiza bem o conceito de uma boa ideia que se perde no caminho de uma adaptação para outra cultura.
    - Se usada com parcimônia, a piada com o porteiro do condomínio onde Sean e Beverly moram pode render momentos bem divertidos como aquele que encerra o segundo episódio.
    - Curioso ver o LeBlanc de cabelo grisalho, não? Dá até para esquecer um pouco que ele já foi o Joey. Ou não?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Preview OSCAR 2011 – Cisne Negro (Black Swan)

O anúncio dos indicados para o Oscar 2011 só ocorre no dia 25 de janeiro, mas na onda do burburinho tradicional que antecede a divulgação da lista, já assisti alguns dos filmes que certamente estarão presentes na 83ª edição dos Academy Awards que ocorre no dia 27 de fevereiro. Sendo assim, a partir de hoje publicarei pequenos comentários sobre algumas das produções que vem ganhando maior visibilidade recentemente e que chegam às salas de cinema do Brasil ao longo das próximas semanas. E para começar, vamos logo com o merecidamente badalado, e um dos favoritos a melhor filme no Oscar, Cisne Negro.

Dizem que os últimos serão os primeiros. Se isso é verdade eu não sei, mas fato é que Cisne Negro tem boas chances de confirmar a tese. Presente em várias listas dos melhores filmes de 2010, como a deste blogueiro, o filme que estreou no início de dezembro nos EUA (e chega às salas do Brasil no dia 4 de fevereiro) sacudiu a crítica com uma narrativa envolvente, ousada e extremamente inteligente.

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    Dirigido pelo sempre inventivo Darren Aronofsky (Réquiem Para um Sonho), Cisne Negro conta a história de Nina Sayers (Natalie Portman), uma bailarina que ao encarar a maior chance de sua carreira – interpretar a personagem principal do balé de Tchaikovsky, Lago dos Cisnes – mergulha numa obsessão pela performance perfeita que catalisa um conflito direto com sua protetora mãe, Erica Sayers (uma ex-bailarina feita por Barbara Hershey), com o severo e extremamente crítico diretor da companhia, Thomas Leroy (Vincent Cassel), com uma novata concorrente, Lily (Mila Kunis) e, sobretudo, com ela mesma.

    Dizer mais é estragar as surpresas e reviravoltas do filme, que tecnicamente irretocável (com destaque para sua fotografia e trilha marcantes), constrói um retrato psicológico bastante instigante em torno do desafio que Nina experimenta, ao mesmo tempo em que flerta com o fantástico para expor os fantasmas e traumas que a bailarina se vê obrigada a encarar em sua jornada pela busca da almejada e cara perfeição.

    Cotação:

    Obs.: Também com vagas praticamente certas no Oscar 2011, A Origem e Toy Story 3 também já ganharam destaque aqui no blog em 2010. Para ler meu comentário sobre o filme que considerei o melhor de 2010 clique aqui e para o da 3ª parte da trilogia dos brinquedos da Pixar, aqui.

Bazinga! Vém aí a 2ª edição da festa Blo,Go!

Separe o dia 22 de Janeiro no seu calendário!

A melhor festa para os fãs de seriados voltou pra São Paulo, lá no Dynamite Pub!

Nesta 2ª edição, a Blo,Go! vem no clima da Campus Party, maior evento geek do Brasil. Acompanhado pelo grupo de nerds mais amados pelos seriadores, o pessoal de The Big Bang Theory!

Para abrir a noite em grande estilo, nada melhor do que Thiago Mobilon (do Tecnoblog) e Gustavo Jreige (do OutrOs OlhOs) nas pick-ups, com um set dedicado ao tema da festa. E depois vem Camis Barbieri com a já tradicional meia hora de Glee. É imperdível!!!

Claro que teremos os DJs Residentes da edição anterior. Caio Fochetto, Lívia Figueiredo, Michel Arouca e Ale Rocha trarão o melhor do pop, rock e trilhas sonoras das nossas séries favoritas. André Pomba, famoso DJ de São Paulo, também promete detonar no som da Blo,Go!, sem esquecer os blogueiros convidados Silvestre Mendes e Rodrigo Milheirão, que fecham a noite com trash pop da melhor qualidade.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Meu Top 10 no Cinema e na Tv em 2010

Me rendendo à tradição que toma conta de sites e blogs nos últimos dias do ano, fiz uma listinha com as 10 melhores produções que assisti no cinema e na tv ao longo de 2010. Obviamente, não vi tudo que pintou na telinha e principalmente na telona, mas condensando gosto pessoal e crítico, creio ter feito um top 10 razoavelmente justo, e você, claro, está mais que convidado a participar da brincadeira.

Top 10 - CINEMA


    A Origem (Inception)

    Inventivo, ousado, instigante e sobretudo inteligente. Adjetivos não faltam para definir esse que considero o melhor filme do ano e um desses casos raros de entretenimento que provoca reflexão.

    Ilha do Medo (Shutter Island)

    Sou muito fã de qualquer filme que prime pela sutileza para subverter expectativas com finais inesperados. Dito isso, contando com um suspense envolvente e interpretações consistentes, o filme tinha que ter lugar na lista de qualquer forma.

    Tropa de Elite 2

    Muito mais incisivo que seu antecessor na mensagem, o novo recordista de público e renda do cinema nacional mete o dedo bem fundo na ferida e sem rodeios constrói um retrato crítico bem corajoso dos bastidores do poder corrompido que alimenta a violência de favelas e ruas.

    Essential Killing

    O filme do protagonista (Vincent Galo) que, sem dizer uma única palavra ao longo da história – sobre a luta de um afegão tentando sobreviver à caçada do exército americano -, domina a tela do início ao fim de forma avassaladora.

    Copie Conforme (Certified Copy)
    Inteligente, curioso e divertido exercício que coloca um homem e uma mulher que acabaram de se conhecer, confundido-se nas horas seguintes como um casal discutindo a relação.

    Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim Against the World)
    Vanguardista até não poder mais, o filme abusa de uma linguagem singular, ousada e que fiel ao material de origem (as HQs de Bryan Lee O’Malley), infelizmente poucos souberam (ou puderam, né Columbia?) apreciar.

    A Rede Social (The Social Network)

    Uma conjunção de acertos define a presença do filme sobre a história da criação do Facebook na lista: roteiro (de Aaron Sorkin), direção (de David Fincher), elenco (com destaque para Jesse Eisenberg) e montagem. Tudo impecável demais para ser ignorado.

    Toy Story 3 (Idem)

    Acima de tudo divertido, o melhor filme da trilogia da Pixar traduz de forma emocionante a passagem da infância para a adolescência e a constante mescla de dúvidas e certezas que vem com a inescapável maturidade.

    Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right)

    Com uma história que podia facilmente cair no clichê e na obviedade, o filme dosa humor e drama com eficiência abrindo espaço para que o trio Annette Benning, Julianne Moore e Mark Ruffalo entregue interpretações ao mesmo tempo capazes de emocionar sem ser piegas e de fazer rir.

    Cisne Negro (Black Swan)

    Fiel à estética de seu diretor (Darren Aronofsky), o filme faz um curioso retrato psicológico da obsessão de uma bailarina (Natalie Portman, excelente), que frente à maior chance de sua carreira, flerta intensamente com o fracasso e o sucesso ao conhecer uma concorrente novata.



Top 10 - SÉRIES


    Lost

    Cercada de expectativas, a última temporada usou um recurso narrativo novo e absolutamente coerente com o que a série propôs desde o início: arriscar e surpreender sempre! Nesse contexto, a despedida de Lost amarrou a história de seus inesquecíveis personagens de forma emocionante, deixando algumas perguntas sem respostas ‘por pura maldade’, só para reforçar seu merecido e inegável legado na tv, além de dar combustível para seus (infelizes) detratores.

    Fringe

    Ainda mais madura na conclusão de sua 2ª temporada, a série focou-se no que de melhor havia na sua mitologia sci fi, e centrada nos dilemas de seus personagens (que ficaram mais interessantes, diga-se), voltou para seu terceiro ano com episódios empolgantes e igualmente emocionantes na jornada de dois mundos em choque cada vez mais iminente.

    Breaking Bad

    Não é qualquer série que consegue fazer graça em cima da tragédia de um homem, mas Breaking Bad faz isso há 3 temporadas e muito bem. Contando com um protagonista anti-herói feito com esmero por Bryan Cranston e coadjuvantes igualmente excelentes, a série consegue dosar polêmica com elegância sem nunca ser forçar a barra e muito menos parecer covarde.

    Boardwalk Empire

    Se fosse um filme condensado em 2 horas e pouca, a série estaria no patamar de um ‘Os Bons Companheiros’, mas como é tv, digamos que a produção é uma Sopranos passada em 1920 com mais glamour, as mesmas intrigas pelo poder e a carga dramática de personagens fortes e igualmente complexos.

    Damages

    Tudo bem que a fórmula da série já não chega a ser tão surpreendente quanto antes, mas não dá para ignorar o trabalho hipnotizante de Glenn Close e o sempre instigante jogo de idas e vindas de um thriller que se vale da conspiração para construir um quebra-cabeças inteligente e sempre envolvente.

    Sons of Anarchy

    Irregular até certo ponto dessa temporada, SoA não teve seu melhor ano, mas é inegável que quando a série é boa, ela é boa para ca#@%$! Dito isso, tirando a trama de Abel, todo resto da história envolvendo a ida do clube a Belfast e toda a intriga gerada pelo envolvimento com o IRA prova que a produção tem que ser presença obrigatória em qualquer lista séria de 2010.

    Mad Men

    Prêmios nem sempre são sinônimo de qualidade, mas no caso da tricampeã do Emmy, o reconhecimento é merecido porque: 1) a série já nasceu madura, mas jamais se mostra acomodada e 2) continua sendo um dos melhores dramas da tv com seu retrato apurado do mundo da publicidade nos anos 60 e dos homens e mulheres vendendo imagens muitas vezes opostas ao que de fato eram. Além disso, vamos combinar que só o episódio ‘The Suitcase’ já seria suficiente para colocar a série no top 10, né?

    The Walking Dead

    Foi uma temporada de estreia perfeita? Evidente que não, mas a adaptação da famosa HQ tem inegáveis méritos. Primeiro porque trouxe para tv um gênero antes restrito ao cinema tornando-o mainstream, e segundo, porque embora tenha zumbis como principal chamariz, não foca suas histórias neles, mas sim nos conflitos e dilemas de pessoas vivendo num mundo totalmente novo onde as certezas são outras.

    Community

    Séries cômicas existem de sobra, mas que façam rir com inteligência sem apelar para gags óbvias, poucas. Sempre abusando de referências, a produção da NBC foge do formato tradicional e aposta no humor de sutilezas, quer seja de um gesto ou de uma simples observação feita por um personagem, para que gargalhadas prazerosas ou só mesmo um sorriso singelo surjam no rosto do espectador.

    Treme

    Boa música, personagens fortes e carismáticos e o charme de Nova Orleans e suas mazelas pós Katrina. Essa não é uma série de ganchos, intrigas complexas ou mesmo de conflitos temáticos abrangentes, mas é uma produção que conta histórias da força de um povo e da cultura de uma cidade como nenhuma outra já fez.



Nota:
Ainda que no cinema e na tv os meus favoritos do ano tenham sido A Origem e Lost, respectivamente, não há um ranking definido para as demais escolhas do meu Top 10 das duas categorias.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AVATAR - Blu-Ray brasileiro X americano

Ainda que com conteúdo idêntico, a edição estendida de Avatar que chegou às lojas em novembro tanto no Brasil quanto lá fora, tem apresentação bastante distinta. Enquanto aqui os 3 discos vem numa embalagem amaray simples com luva, nos EUA, por exemplo, esses mesmos 3 discos vem guardados em bandejas num box que lembra um livro e que por sua vez fica acondicionado sobre não uma, mas duas luvas. Pode parecer besteira, mas para quem coleciona, o capricho e o esmero com que um produto como esse chega ao mercado de home entertainment faz toda diferença. Com isso em mente, fiz um pequeno vídeo comparando as duas edições com o intuito de auxiliar aqueles que ainda pensam em ter o filme na estante de casa.



No box, mais de 8 horas de material inédito com destaque para 45 minutos de cenas deletadas, além da versão estendida do filme com 16 minutos a mais. Fora isso, documentários sobre a mensagem que o filme deixa e sobre o longo, complexo e inovador processo de produção com depoimentos do próprio James Cameron e do elenco.


Como mencionei no vídeo, a edição nacional (visualmente mais simples) custa hoje R$99 nas principais lojas virtuais, enquanto a americana, mais luxuosa, sai a US$24 ou R$41 na cotação de hoje. Ou seja...





Versão americana com áudio e legendas em pt-br no filme