quarta-feira, 22 de junho de 2011

Game of Thrones - Ep 1x10 "Fire and Blood" (Season Finale)



Acabou. A 1ª temporada de Game of Thrones, também conhecida como a melhor série nova da temporada (The Killing tá logo atrás), chegou ao fim no último domingo lá fora. Comentando a série e principalmente o último episódio, "Fire and Blood", já está no ar, lá no Seriaudio, um mini podcast gravado por este que vos escreve. Se você virou fã da série, não deixe de ouvir, comentar e discutir. Em tempo, como já falei, você encontra meus comentários de cada um dos 10 episódios de GoT aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

The Killing – Final da 1ª temporada

Com spoiler para quem ainda não assistiu!



É alto o preço que se paga pela coragem de fugir da fórmula e das respostas prontas. Que o digam os responsáveis por The Killing, cujo season finale exibido no último domingo nos EUA foi massacrado pela crítica que, salvo raras exceções, limitou-se a repetir argumentos pueris do tipo, ‘não contaram o que eu queria saber, não assisto mais’.

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    Sério. Era tão difícil assim entender que a proposta de The Killing, muito mais que o esclarecimento de um crime bárbaro, era explorar as ações e reações de todos que estivessem ligados ao fato? E daí que o esclarecimento do crime ainda não veio se desde o início essa foi uma série que indicava, episódio após episódio, que nada é o que parece e que o buraco é sempre bem mais embaixo?

    Emulando o que seriam os desdobramentos de uma investigação real (cheia de idas e vindas), daria até para dizer que nenhum crime dessa magnitude e que envolve tantos suspeitos e interesses poderia se resolver tão rápido (lembre que a temporada cobre um período de 13 dias). E é por isso que defendo "Orpheus Descending" como um belo desfecho de temporada, porque ao passo em que mantém a grande questão da trama em aberto, ainda que apresente fatos mais contundentes, reverencia o elemento mais importante de sua narrativa (seus personagens) sem trair o que conhecemos deles até aqui.

    Nisso, temos a angustiante dor da família Larsen que desmorona por conta de esqueletos então esquecidos no armário, mas que se revelam com a perda de uma filha; a detetive Sarah Linden que, ao viver para um trabalho que a consome, negligencia a vida pessoal e com isso parece carregar o mundo nas costas; o político Richmond que tem discurso de bom moço, mas que esconde segredos sombrios e, por trás de tudo, a revelação de uma conspiração que põe todas as certezas em cheque.

    Foi um season finale perfeito? Não, mas foi muito bom no que a trama propõe ainda que peque com pequenas incongruências. Não tenho qualquer objeção, por exemplo, à revelação/surpresa de que Holden é um traíra, mas se ele já tinha uma agenda obscura, por que o penúltimo episódio mostrou-o tendo uma reação tão autêntica quanto àquela que teve ao descobrir quem era Orpheus?

    Escorregadas à parte, com um gancho de enlouquecer os mais curiosos (Belko atirou ou não em Richmond?) The Killing se despede deixando, além da boa impressão, o gostinho de quero mais que virá com a 2ª temporada e a promessa de não só encerrar essa história, mas também a de introduzir outra investigação que pode ou não estar relacionada a dessa temporada, como indicou a produtora Veena Sud em entrevista.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Personagens de séries em 16 bits


A febre do Tumblr ainda não me pegou, mas depois de conhecer o SixteenBits, seguindo dica do Fábio Marins, confesso que vou prestar mais atenção naquele espaço. O tumblr em questão reproduz personagens de séries (e de filmes também) em desenhos feitos como esse que você vê aqui em cima. Aliás, tá fácil identificar a galera que ilustra a imagem desse post, não?

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    (Clique para ampliar)

    A imagem que me levou ao Sixteen Bits foi justamente essa com 108 personagens de Lost. Consegue identificar cada um deles sem colar?

    Em tempo, o autor desse tumblr bacaninha também fez homenagens a quatro de minhas comédias favoritas: Modern, Family, The Office, Parks and Recreation e Community! Tem muito mais por lá, portanto não deixe de vistar.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

2ª temporada de The Walking Dead estreia em...

As gravações da 2ª temporada de The Walking Dead já estão rolando, o anúncio oficial da estreia nos EUA ainda não ocorreu, mas o site alemão SerienLoad aponta que a série retorna na terra de Schumacher no dia 21 de outubro através da Fox. Assim, como não acredito que a produção inspirada pela HQ de Robert Kirkman volte a ser exibida em algum país antes dos EUA, é bem provável que o canal AMC confirme em breve o retorno da série dos zumbis para a mesma data ou mais provavelmente para o dia 16 de outubro, um domingo, dia em que a badalada produção era originalmente exibida em seu primeiro ano.

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    E por falar em The Walking Dead, que tal as action figures inspiradas pela HQ e pela série?

    Produzidos pela McFarlane Toys, as dos personagens humanos nem são assim tão espetaculares, mas atentem para a descrição do zumbi que você vê aqui em cima:

    Puxe o tronco e separe o corpo pela região abdominal expondo os intestinos e outros orgãos internos, fazendo com que o boneco, sem pernas, adquira uma forma rastejante. O boneco também tem segmentos removíveis do braço e da cabeça na área da mandíbula, que retirados, expõem camadas de músculo em decomposição, ossos e sangue.

    Interessou? Então não deixe de conferir a página da Entertainment Earth para ver outros bonecos da coleção, datas de lançamento, preços e condições de envio para o Brasil.

Grave Encounters



Tudo bem que o mockumentary (falsos documentário) já não é nenhuma novidade, mas sempre bate a curiosidade quando uma nova produção explora o artifício que chamou a atenção com Bruxa de Blair 12 anos atrás e ganhou grande destaque com filmes mais recentes como Cloverfield e Rec, o original espanhol.

A premissa desse Grave Encounters, que estreia no fim de agosto nos EUA e não tem previsão para o Brasil, é a seguinte: ao visitar um hospital psiquiátrico abandonado para gravar mais um episódio de seu programa com temática paranormal, uma equipe de tv acaba vivenciando fenômenos assustadores ao passar a noite no local.

Trailers podem enganar, mas se você gosta do gênero, deve ter ficado com vontade de ver o filme, não?

Game of Thrones – 1x09 “Baelor”


Como você deve saber, tenho feito comentários am áudio para cada um dos episódios de Game of Thrones. A ideia, até para evitar repetição, era voltar a escrever alguma coisa sobre a série por aqui apenas depois do season finale, mas com o movimentado penúltimo episódio, Baelor, não resisti à tentação, portanto...

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    Com spoilers para quem ainda não assistiu o episódio!

    Por conhecer o primeiro livro que inspirou a série e principalmente essa 1ª temporada, eu já sabia que o destino de Ned Stark seria aquele. Ainda assim, dada a construção da cena que encerra o episódio, o choque de ver os olhares apavorados de Sansa e Arya e ouvir o aço daquela espada cortando o ar na direção da cabeça de Ned não foi menos impactante.

    De tudo o que esse ótimo episódio trouxe, como todas as cenas envolvendo Tyrion; a jogada de Robb Stark para obter uma grande vantagem contra os Lannisters; Daenerys mantendo pulso firme frente à ameaça que se agigantava sobre o moribundo Khal Drogo e, por fim, a mudança de perspectiva que Jon Snow passa a ter na Muralha, o ponto mais importante a meu ver gira em torno da clara mensagem de que ninguém está a salvo nessa história.

    É nisso que reside uma das grandes qualidades do universo criado por George R.R. Martin, autor dos livros. Independente da proeminência e importância desse ou daquele personagem, se em dado momento a história atinje um ponto de conflito extremado como o que vimos, matar o ‘mocinho’ (ou um deles) pode sim ser uma alternativa possível dentro da narrativa.

    Ao fugir do óbvio (o mocinho sempre se salva) e ser ousada, GoT ganha elementos dramáticos que não só a diferenciam de 99% das produções, como faz da frase “No jogo dos tronos, você vence ou você morre” não uma simples sentença de impacto dita por Cersei, mas sim uma certeza inescapável que garante surpresas incontáveis. Essa é ou não é uma fórmula deliciosa para qualquer história?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

X- Men: Primeira Classe

X-Men: Primeira Classe não é a melhor adaptação dos quadrinhos que vi (ainda tenho Watchmen como a referência a ser batida). Por outro lado, o filme que mostra as origens dos X-Men, a amizade entre Charles Xavier e Erik Lehnsherr/Magneto e os eventos que os colocam em lados opostos, é sem qualquer dúvida o melhor e mais ambicioso filme da franquia iniciada em 2000.

Digno, do primeiro ao último minuto, da alcunha de filme pipoca (ótimos efeitos e muita diversão), a produção assinada por Matthew Vaughn (do ótimo Kick Ass), que também colaborou no roteiro, acerta em cheio ao contextualizar as primeiras histórias dos mutantes em pleno auge da guerra fria na década de 60, já que ao emular a atmosfera dos bons filmes de ação/espionagem daquele período, entrega um thriller bastante envolvente.

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    De forma geral, ainda que tenha ressalvas com relação a X-Men 3 e ao filme solo do Wolverine, gosto dos filmes anteriores, mas não cheguei a me empolgar tanto quando anunciaram um filme de origens. Assim, ao tomar esse Primeira Classe como sendo ‘apenas’ mais um da série, acabei sendo positivamente surpreendido por um blockbuster adulto, ágil e inteligente, e que com personagens carismáticos (destaque absoluto para o trágico Magneto de Michael Fassbender), supera com relativa facilidade as boas impressões deixadas por X-Men 1 e 2.

    Contando com pequenas cameos tão divertidas quanto inesperadas (aquela em que Xavier e Magneto encontram com certo personagem num bar é ótima!), o filme, que traz Kevin Bacon como o bom vilão Sebastian Shaw, faz boas referências aos anteriores ao passo em que nos dá novas perspectivas sobre seus protagonistas. Nesse quadro, enquanto o jovem Charles Xavier feito por James McAvoy aqui é visto num tom mais expansivo e informal que aquele mais velho feito por Patrick Stewart, o traumatizado Erik Lehnsherr, por sua vez, aparece como bad ass vingativo a la Bastardos Inglórios e com um conflito mais evidenciado (e interessante) que aquele visto em sua versão mais velha quando já o conhecemos como Magneto.

    Ampliando discussões relevantes sobre amizade (há uma cena belíssima envolvendo Xavier e Eric durante uma sessão de treinamento), aceitação e a responsabilidade que um poder confere, Primeira Classe é mais contundente na sua mensagem e, talvez por isso, acabe sendo o filme mais importante dentro da franquia, o que resumidamente significa uma coisa: você tem que ver o filme!

    Cotação:

Festa Blogo 4: Mostre a cor dos seus Bons Drinque

Vampiros, lobisomens, bruxas e até (sa)fadas de todos os tipos já separaram o dia 9 de julho em suas agendas. A edição número 4 da Blogo, a festa mais suculenta que já existiu, está de data marcada e você vai!

Para começar nossa lista de novidades, um tema que vem para sensualizar e seduzir: True Blood!

Não será apenas uma homenagem a uma das séries mais amadas pelos blogozeiros, mas a festa OFICIAL de lançamento da 4ª temporada do seriado no Brasil.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Só Hoje! Battlestar Galactica completaço em promoção!

Já perdi as contas de quantas vezes elogiei o remake de Battlestar Galactica por aqui ou mesmo pelo twitter, mas como não custa repetir que essa é uma das minhas séries favoritas de todos os tempos (fica fácil no meu top 5), não hesito em recomendá-la para os que ainda não a conhecem. Em 4 temporadas, BSG construiu, apoiada numa ambientação sci fi de primeira, histórias empolgantes e que repletas de personagens inesquecíveis como o Comandante Adama de Edward James Olmos, a Presidente Laura Roslin de Mary McDonnell e a capitã Starbuck de Katee Sackhoff, só para citar alguns, faziam várias discussões existenciais carregadas de metáforas filosóficas e sociais sobre o homem e a sociedade em geral.

Pois bem, hoje e SOMENTE HOJE, 8 de junho, a Amazon está fazendo promoção do box completaço da série tanto na versão em Blu-Ray, quanto em DVD.



Em Blu-Ray, o box de 21 discos (com legendas em inglês, espanhol e francês) sai por R$181. Já em DVD, o box com 26 discos (e legendas em inglês e espanhol) sai por R$122.

Tanto em Blu-Ray quanto em DVD, o box inclui as 4 temporadas mais os 2 telefilmes que foram feitos (Razor, que ocorre entre a 3ª e a 4ª temporada e The Plan, que ocorre depois do fim da série), além de vários extras como cenas deletadas, comentários em episódios e até podcasts com o produtor da série. Em suma, item indispensável na coleção. Se bateu a curiosidade, não deixe de conferir esse unboxing da versão em Blu-Ray e, se puder, não deixe de aproveitar a promoção. Vai por mim, você não irá se arrepender.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Trilogia Millennium de Stieg Larsson

A violência contra mulheres e a corrupção moral e ética de uma sociedade que vive a ilusão de uma ordem que só existe no conceito. É esse o mote central da trilogia Millennium, filmes suecos que, inspirados pelos três livros de enorme sucesso do já falecido autor Stieg Larsson, nos apresentam a histórias tão fortes e chocantes quanto seus ótimos e carismáticos personagens/protagonistas, o jornalista Mikael Blomkvist e, sobretudo, a excêntrica e não menos carismática Lisbeth Salander.

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    Minha relação com a obra de Larsson é recente. Já tinha visto e folheado os livros algumas vezes, mas sempre acabava postergando a compra apesar dos muitos e, agora reconheço, merecidos elogios empolgados que lia e ouvia de críticos e amigos. Porquê demorei tanto tempo para me render à trilogia eu realmente não sei dizer, mas quando vi o excelente trailer da versão americana (dirigida por David Finscher) que sairá lá fora no fim do ano, não tive mais dúvidas: eu precisava mergulhar desde já naquele universo e para isso, assistir os três filmes suecos já produzidos e ler os livros era prioridade.

    Os livros já estão na coleção (estou no começo do primeiro), mas no último final de semana encarei uma bela maratona das versões cinematográficas que foram produzidas na Suécia. E ainda que eu não entre em detalhes sobre as tramas, vale dizer que o primeiro filme, Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, é superior aos dois últimos que nem por isso perdem força no retrospecto geral e principalmente temático da história, que rica em personagens marcantes e cenários pouco vistos por nós, instiga com relativa facilidade.

    E se os filmes já são bons, os livros são ainda melhores, acredite. Sim, como disse, ainda estou no início do primeiro, mas comparando com o filme, me bastaram poucas páginas para que eu logo pudesse confirmar a qualidade de um texto envolvente e que ainda mais abundante em detalhes e em desenvolvimento de seus personagens – e da trama por tabela, é claro -, transforma um thriller que poderia se tornar pedestre se conduzido por alguém menos habilidoso, em algo absolutamente irresistível.

    Interessou? Então anota aí:

    - Os livros, pela ordem: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar.
    - Os filmes suecos estão disponíveis para quem tem hábito de fazer encomenda pro tio Paul Torrent. É só pedir direito que ele entrega ;)
    - Dirigido por David Finscher e estrelado por Daniel Craig e Rooney Mara, a versão americana do primeiro livro estreia em dezembro nos EUA e em janeiro de 2012 no Brasil.