terça-feira, 7 de outubro de 2008
Vídeos Promocionais: Desperate Housewives 5x03, True Blood 1x06 e Grey's Anatomy 5x03
Os retornos de Grey's Anatomy e Private Practice
Grey's Anatomy sempre foi uma das minhas séries favoritas, mas reconheço que a irregularidade que tomou conta da reta final da 3ª, e boa parte da 4ª temporada, acabou tirando um pouco do peso que a criação de Shonda Rhimes trouxe às séries de temática médica. Por isso, confesso que não estava tão ansioso para acompanhar o retorno da série para sua 5ª temporada e, ao dizer isso, a verdade é que esse episódio duplo não me empolgou (embora tenha bons momentos), já que depois dos tropeços eu esperava um pouco mais.
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Se o início do episódio foi curioso, ainda que previsível - o título já indicava que a sequência se tratava de um sonho -, ainda não sei bem o que pensar sobre aquela outra com Izzie e Denny Duquete. E sim, eu percebi que a intenção era evidenciar o desejo de Izzie por uma realidade que só existe mesmo em sonho, mas será que não haveria outra forma de explorar essa idéia? Pode ser besteira minha, mas acho que já passou da hora da Shonda Rhimes esquecer essa obsessão com Jeffrey Dean Morgan. Incômodos à parte, gostei bastante das cenas entre Christina e Meredith, principalmente daquela mostrando as duas já velhinhas e gagás, e se a insegurança de Meredith é repetitiva, ver a irritabilidade de Christina frente às frequentes 'consultas' da amiga é algo que sem dúvida ajuda a conferir charme à série. E se ao fim desse episódio duplo não fiquei tão envolvido, já que a história dos pacientes da vez não convenceu e não conseguiu criar a tradicional conexão com as vidas pessoais dos médicos do Seattle Grace, pelo menos ficou no ar a sensação de que os roteiristas tentarão fazer algo diferente nessa temporada. Meredith e Derek morando juntos; A curiosa relação entre Callie e Erica; George aparentemente fugindo de envolvimento com colegas (Lexie); Christina finalmente partindo para outra e descobrindo um novo interesse amoroso (gostei da entrada do Kevin McKidd como um médico de recursos nada ortodoxos); e por aí vai. E se não posso dizer que gostei tanto desse início, espero sinceramente que Shonda Rhimes volte a cuidar da série que lançou seu nome com mais esmero tornado-a mais uma vez relevante e tão divertida como sua cria...
Private Practice - Ep. 2x01 "A Family Thing"
Exibido no dia 1 de outubro nos EUA
Belo início de temporada para Private Practice. Tivemos variação de drama na medida certa na vida dos médicos e controvérsias interessantes, como a do casal que queria a ajuda de Addison para antecipar um parto para salvar a vida de seu outro filho, e Cooper tendo que decidir se revelaria a seu jovem paciente que ele tem HIV, embora os pais o proibissem que o fizesse.
O que eu curto em PP é sua capacidade de navegar com sutiliza entre drama e comédia sem forçar a barra. Por exemplo, agora que Pete está interessado em Addison, ela não quer mais nada com ele, o que acaba prolongando a tensão entre os dois. Já o triângulo Naomi, Sam e Del parece (mal) resolvido, enquanto os encontros secretos de Cooper com Charlotte põe um ponto de ruptura em sua amizade com Violet. Porém, o que deve ser o grande arco da temporada, além das complicações de relacionamentos, é o problema financeiro que coloca em risco o futuro da clínica.
Private Practice provavelmente sempre terá a sombra de Grey's Anatomy por perto, mas julgando apenas por seus episódios de retorno, diria que a série da Dra. Addison parece estar em melhor forma, mais enxuta e mais consistente. A impressão é que a combinação de humor e dramas médicos nessa série funciona num ritmo mais cadenciado e atraente que acaba resultando numa diversão mais homogênea do início ao fim. Será que veremos isso por toda a temporada? Tomara.
O retorno de Desperate Housewives (5ª temporada)
Exibido no dia 28 de setembro nos EUA
Embora tivesse receio quanto ao resultado que o salto de cinco anos traria para Desperate Housewives, tenho que reconhecer que o retorno da série evidencia uma renovação que deixou tudo mais interessante. De uma maneira geral, todas as histórias das mulheres de Wisteria Lane soam familiares, é verdade, mas absolutamente renovadas e mais atraentes.
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A vida de Susan por exemplo, virou de ponta cabeça. Ela está separada de Mike e 'se diverte' com um pintor, embora fique claro que ela ainda não está pronta para se envolver emocionalmente de novo. E se à princípio achei que iriam postergar a explicação da separação dos dois, rápidos flashes logo revelam que a crise começou depois de um acidente que vitimou uma jovem mãe e seu filho. Bree e Katherine por sua vez que haviam se tornado grandes amigas no final da 4ª temporada, agora travam uma pequena guerrinha de egos bem divertida por conta da atenção que Bree (praticamente uma Martha Stewart) chama somente para si na empresa de alimentação que as duas abriram. Já Lynette (a sempre ótima Felicity Huffman) continua enfrentando problemas com seus filhos, que agora mais velhos, continuam aprontando e fugindo do diálogo que Tom quase sempre enxerga como camaradagem de pai e filho, obrigando-a a se virar com as 'armas' que tem (no 2º episódio, há uma situação para lá de esquisita, mas não menos engraçada).
Até Edie está de volta e suas reações e comentários pouco sutis quando vê as mudanças nas outras mulheres são hilárias, já que conseguem exprimir com belo acerto a exata reação que nós espectadores temos. E o mais curioso desse retorno da loira é que seu misterioso marido, Dave chega dando a pinta de que planeja se vingar de alguém em Wisteria Lane (Susan por ter matado sua ex-esposa ou parente, talvez?), no que deve ser o grande arco de boa parte da temporada. A subtrama mais interessante, porém, fica por conta dos Solis. Gabrielle definitivamente é a personagem que mais mudou. Com duas filhas gordinhas e com a beleza praticamente apagada, vai ser divertido ver como a trama irá explorar a insegurança que certamente tomará conta dela, e aqui vale destacar o bom trabalho de Eva Longoria que conseguiu transformar Gaby numa personagem mais engraçada e com uma profundidade muito mais emocional (há uma cena entra ela e Carlos no 2º episódio que exprime muito bem essa realidade).
Provavelmente não irei comentar cada novo episódio da série, mas por ter voltado em grande estilo e com fôlego renovado, é certo que eventualmente dedicarei algumas linhas à cobertura dessa 5ª temporada que já chegou reforçando a idéia de que em termos de dramédia, DH ainda domina a fórmula como nenhuma outra.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
DEXTER 3x03: Sneak Peeks e Vídeo Promocional
Atualização - Vídeo Promocional
domingo, 5 de outubro de 2008
Detalhes do telefilme '24 Horas: Redenção'
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Redenção começa poucos meses depois do final da 6ª temporada com Jack vivendo em um país fictício da África chamado Sangala onde ele trabalha como missionário ao lado de um antigo colega chamado Carl Benton (Robert Carlyle). A ação começa quando a guerrilha local recruta crianças para a milícia que estão sob os cuidados de Bauer que obviamente não fica indiferente.
Pela descrição de Goldman, o telefilme usa o conceito de tempo real da série mas começa com um prólogo rápido que foge do foramto para introduzir a milícia até o ponto em que o sequestro de um garoto ocorre. Quando a história começa efetivamente, vemos que Jack vive em paz tendo deixado tudo para trás ainda que carregue o peso de tudo o que ele vivenciou. Ao que parece Jack não aparece muito na primeira metade de Redenção, mas quando a ação começa efetivamente ele volta fazendo o que sabe de melhor. E mais importante que isso, na opinião de Eric Goldman, Sutherland tem momentos genuinamente interessantes incluindo um em que Jack luta para não deixar a emoção lhe tomar quando simplesmente não há tempo para lidar com esses sentimentos.
Para Goldman, também é muito curioso ver Jack em um ambiente diferente - Redenção foi filmado em uma locação na África do Sul, e esse é um elemento bem diferente daquele de Los Angeles onde nos acostumamos a ver Bauer. Essa mudança também nos deixa curiosos sobre como seria ver o personagem em algo ainda maior como o comentado filme que seria feito depois do fim da série.
Além disso, há muito tempo gasto no que acontece nos EUA, onde diversos personagens que serão importantes na 7ª temporada são introduzidos. A atriz Cherry Jones passa uma ótima primeira impressão como a presidente Allison Taylor, que aparece no dia da posse. Também dando as caras, surge Jon Voight como o misterioso Jonas Taylor, que é firmemente estabelecido como vilão em sua primeira cena. Esse personagens parecem ser adições de peso, assim como Tony Todd como um impiedoso guerrilheiro. Na tradição de 24 Horas, há também alguns personagens bem tolos, incluindo um representante da ONU que primeiro duvida da ameaça do guerrileiro, e então se acovarda quando ele percebe que a ameaça é real. Gil Bellows, que faz Ally McBeal também tem que se virar com um personagem estranho - um burocrata do governo que chega à procura de Jack.
Para quem espera ver rostos conhecidos no elenco de apoio, fica o aviso de que Redenção não os traz. Não há Chloe, Bill Buchnnan... No entanto é interessante ver Powers Boothe e Peter MacNicol reprisando seus papéis da 6ª temporada. Nenhum dos dois deve aparecer na próxima temporada, mas seus personagens, o presidente Noah Daniels e o chefe de staff Tom Lennox, ganham bastante tempo na tela passando o bastão para o início da administração de Taylor, uma raridade na série por conta do tempo que separa as temporadas.
Muita gente teve sérios problemas com a 6ª temporada. É difícil dizer se Redenção vai marcar uma bola volta à forma, porque ele não é a temporada propriamente. Ele no entanto certamente indica um caminho interessante para o começo da 7ª temporada, e enquanto a história da tentativa de Jack para resgatar as crianças fica totalmente concluída, muito é deixado em aberto para que a série dê prosseguimento e isso é feito de uma forma muito envolvente.
No final do telefilme, um extenso preview para a 7ª temporada foi exibida para os jornalistas presentes, e Goldman contou que embora grande parte das cenas já tenham sido exibidas antes - incluindo aquele em que Jack descobre que Tony Almeida está vivo e agora é aparentemente um vilão -, há outras novas incluindo tiroteios, batidas de carro, e uma grande sequência envolvendo um avião. O mais interessante porém, fica para o final desse preview que termina com Jack interrogando Tony exigindo saber qual é o alvo. Furioso, Jack pega Tony e o joga contra a parede gritando que se ele não falar, "Eu vou te matar e você permanecerá morto dessa vez!", numa já clara 'brincadeira' ao bizarro retorno do personagem que julgávamos ter morrido.
24 Horas: Redenção será exibido nos EUA no dia 23 de novembro e aindanão tem data definida para exibição no Brasil.
sábado, 4 de outubro de 2008
The Sopranos, a máfia como você nunca viu
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The Sopranos não é só uma série sobre mafiosos, mas sobretudo sobre um homem que precisa manter pulso firme como líder, ainda que por baixo da casca de durão, se esconda um sujeito fragilizado por traumas do passado provocados pela relação conflituosa com a própria mãe (a igualmente excelente Nancy Marchand) e que precisa se adaptar aos novos tempos que em nada lembram o glamour da saga imaginada por Mario Puzo, mas que ainda assim, depois de 6 temporadas de grande sucesso, pode e deve ser reconhecida como um grande clássico moderno.
Nos EUA The Sopranos sempre foi um grande sucesso na HBO, mas aqui no Brasil ela nunca teve a exposição que merece, por isso, como fã, celebro muito a estréia da série no Warner Channel que começa a exibí- la a partir desta 2ª feira dia 6 de outubro às 21h. Se nunca teve a oportunidade de acompanhá-la, ou mesmo nunca assistiu nenhum episódio sequer, não perca a chance de ver como tudo começou e de se fascinar com os textos e o brilhante elenco desta que foi uma das melhores obras já produzidas pela tv.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
As semelhanças entre Don Draper e Tony Soprano
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Líder
•Don Draper
Executivo poderoso da publicidade. Visto como 'O cara' na agência Sterling Cooper, seu forte temperamento abriu caminho para o topo e permite que ele imponha suas excentricidades sem sofrer reprimendas.
•Tony Soprano
Mafioso poderoso. Escolado nas ruas e durão, Tony constrói seu caminho para a liderança da família criminosa de New Jersey com punhos, armas e muita malandragem
Grande Segredo
•Draper
Seu passado. A Guerra da Coréia oferece a Don a chance de mudar sua vida assumindo o nome de um oficial que foi morto. Mas sua personalidade controlada se dissolve em medo quando um colega questiona sua identidade.
•Soprano
Terapia. Ataques de pânico ameaçam tirar o melhor dele até que ele procura ajuda psiquiátrica. Ele permanece discreto sobre sua terapia para proteger sua reputação, mas os boatos indicam que ele estaria discutindo segredos da família.
Esposa sofredora
•Draper
Betty parece uma dona de casa suburbana perfeitamente passiva, mas as noitadas de Don na cidade e dua relutância em discutir seu passado a leva para a terapia. Eventualmente ela confronta Don sobre sua infidelidade.
•Soprano
Carmela luta para manter sua família unida ao longo dos anos apesar da constante infidelidade de Tony, do medo de sua morte ou prisão, preocupação com dinheiro e o stress de ter que criar seus filhos adolescentes.
Subordinado problemático
•Draper
Pete Campebell. Ambicioso e alpinista social, Pete busca a aprovação de Don em praticamente todas as ações, mas acaba percebendo que suas tentativas de camaradagem - cujo objetivo é tomar o emprego de Don - constantemente acabam não dando em nada.
•Soprano
Christopher Moltisanti venera Tony, que por sua vez suporta os vários erros de seu 'sobrinho' com um misto de frustração e afeição, embora eventualmente a relação dos dois seja testada até o limite.
Aventuras extra-conjugais
•Draper
Ser fiel não é uma prioridade para Draper que se mantem cercado de mulheres independentes na cidade. Seu hábito de misturar negócios com prazer eventualmente complica algumas coisas no escritório.
•Soprano
Tony se deita com várias mulheres sem nenhuma pinta de remorso. Além das habituais amantes de mafioso, ele também tem uma queda por mulheres de sucesso e poderosas que ameaçam sua vida caseira e sua própria vida de várias formas.
Problemas com a mãe
•Draper
Sua mãe era uma prostituta que morreu durante o parto. Draper nasceu como Dick Whitman e foi criado por uma madrasta fria e que não lhe dava carinho. 'Don Draper' parece se manter afastado dessas circunstâncias mas as misérias de sua infância vem à tona na criação de seus próprios filhos.
•Soprano
A amarga e emocionalmente instável Livia. Grande parte da terapia de Tony é gasta discutindo sobre sua manipuladora mãe. Seus sentimentos por não se sentir amado parecem justificadas quando ele descobre que ela e seu tio armaram um atentado contra ele e mesmo depois da morte dela, ele ainda sente o peso daquele laço mal resolvido.
E aí, você ainda incluiria alguma outra semelhança entre esses dois marcantes personagens da tv?