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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

FIQUE POR DENTRO: A volta de Sarah Connor, os eps. 4x03 de Prison Break, 2x02 de Gossip Girl e o 1x02 de Raising the Bar

Episódio exibido na Fox americana em 8 de Setembro
Tirando a sequência inicial com irritantes cortes lentos com cara de vídeoclipe embalado pela cantora e agora atriz Shirley Manson (do Garbage), Samson & Delilah, episódio de estréia da 2ª temporada amplificou ainda mais toda a carga de adrenalina e aquele senso de urgência e perigo que Terminator: The Sarah Connor Chronicles apresentou em seu curto mas surpreendente 1º ano. A nova temporada lança logo de cara uma dúvida, que imagino eu, irá extender-se por vários episódios. Afinal, a exterminadora Cameron 'evoluiu' à sua própria maneira conseguindo fingir emoções para despistar seu protegido/alvo John Connor ou há algo ainda mais complexo nessa história? Pode ser que eu me engane absurdamente, mas fico imaginando a possibilidade de mais à frente descobrirmos que Cameron na verdade é fruto de um experimento da Skynet que envolveu uso de cobaia humana cuja mente ficou perdida no meio da programação daquele robô. Será? Outro ponto que me deixa bastante curioso na trama é o motivo do Cromartie ter poupado o agente Ellison. Arrisca um palpite? E para finalizar não posso deixar de elogiar a estréia de Shirley Manson na telinha. Se à primeira vista a personagem Catherine Weaver parecia um mero fantoche numa fachada da Skynet no presente, a revelação final de sua natureza como uma versão melhorada do T-1000 feito por Robert Patrick no filme Exterminador do Futuro 2 foi chocante e ao mesmo tempo perfeita para dar gás à trama dessa série que promete proporcionar uma ótima diversão nessa temporada.

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    Prison Break: Desconforto constante

    Episódio exibido na Fox americana em 8 de Setembro

    Uma das coisas que eu mais gosto em Prison Break é essa capacidade que a série tem de me deixar com a constante sensação de desconforto. Ignorando os exageros (porque eles já são parte do universo da série), naquela trama nunca dá para ficar relaxado achando que o plano está redondo e tudo vai dar certo. De um jeito ou de outro, Michael e cia sempre acabam naquele beco aparentemente sem saída onde a conclusão mais óbvia para quem assiste é: Fu@%# tudo! Com o episódio Shut Down (o 3º da 4ª temporada) esse conceito foi evidenciado de uma forma bem contundente. Se a missão de invadir uma instalação da Companhia já era tarefa complicada o bastante, a necessidade de recuperar não um, mas seis cartões que juntos darão a informação completa que eles precisam, trouxe uma pressão ainda maior sobre o grupo. Cada um ali expressa a raiva e a frustração de forma distinta, mas Mahone sem dúvida é o que parece estar mais próximo do limite por causa da perda do filho assassinado pela Companhia, o que de certa forma serviu para aproximá-lo de Lincoln, que pouco tempo antes sentira esse risco de perto. E como se tudo isso não bastasse, surge a supresa através do agente Donald Self (o deslocado Michael Rapaport) de que a missão seria encerrada sumariamente e todos (com exceção de Sara e Lincoln) teriam que cumprir a pena que lhe coubessem sem apelação. Há um novo conspirador na jogada tentando atrapalhar tudo? Ainda não dá para dizer mas aos 44 do segundo tempo Michael consegue uma importante vantagem que adia o fim da missão. Mais um episódio muito bom que deixa ainda uma outra dúvida: onde T-Bag vai se encaixar nessa trama?

    Gossip Girl de dar sono

    Episódio exibido na canal americano CW em 8 de Setembro

    É fato que todo fã de série tem pelo menos um guilty pleasure e um dos meus se chama Gossip Girl, série teen é verdade, mas divertida a seu modo sobretudo por conta dos digamos, 'vilões' representados por Blair e principalmente Chuck Bass. Porém, depois de assistir o ep. 2x02 Never Been Marcused não dá para negar que os principais acontecimentos trouxeram um exagerado ar de déjà vu e previsibilidade. Dan e Serena naquele fica não fica foi um clichê só e aquela sequência do ônibus com os dois pareceu coisa saída de filme erótico de quinta categoria. Já a saia justa criada por Blair com a Duquesa que ela tanto queria conhecer, rapidamente se desfez quando ela flagrou as indiscrições da 'moça' com Nate, o confuso jovem que agora terá que dar um jeito sabe-se lá como nas coisas de sua família agora sob alvo da receita federal. Resumindo: chato. Infelizmente.

    Raising the Bar = decepção

    Episódio exibido no TNT americano em 8 de Setembro

    Juro que tinha esperança de que essa série engrenasse e mostrasse alguma novidade realmente atraente nesse segundo episódio chamado Guatemala Gulfstream, mas a verdade é que Raising the Bar faz muito menos do que seu significado prometia e explora casos chatos sem qualquer apelo para quem vê. Foram dois nesse episódio. Um deles girava em torno de um homem acusado de assassinato mas que argumenta legítima defesa. Ok, mas os motivos do crime ou as circunstâncias que o motivaram nunca ficaram claros o suficiente para que eu me importasse. O outro trouxe a participação de Percy Daggs III, (o Wallace de Veronica Mars) fazendo um jovem acusado de agredir deliberadamente um 'inocente'. De fato os pormenores desse caso eram mais interessantes do que os do primeiro mas ainda assim muito mal desenvolvidos. Contudo, o que mais me irritou nesse episódio e quase me fez parar de assistí-lo, foi a sequência inicial na qual o advogado de acusação passa mal em plena sessão caindo em cima da mesa e ninguém age rapidamente para acudí-lo preocupando-se mais em fazer cara de "que droga, por causa desse pulha não poderei ir embora mais cedo" do que qualquer coisa. E a juíza Kessler? O que poderia ser uma personagem interessante, na verdade é só um engodo que na grande parte das vezes é só uma mulher que pensa ser dona da razão do que qualquer outra coisa. Veredicto: série cancelada da minha programação.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

RAISING THE BAR: Apenas mais uma série de tribunal?

Episódio exibido no dia 01 de Setembro nos EUA
Como fã de séries, não há um gênero sequer que passe incólume na minha tv. Quer dizer, para ser realmente sincero admito que nos últimos anos tenho dedicado mais tempo às séries de ficção científica, médicas, dramédias, comédias, investigativas e de ação do que outras, e se há um tema que acaba relagado a segundo plano nesse panorama é o jurídico. Não porque eu tenha preconceito ou qualquer coisa do tipo, mas simplesmente porque nos últimos anos nenhuma série com essa temática apareceu a ponto de me cativar e me fazer acompanhá-la com fidelidade. Dito isso, sei muito bem que há dramas jurídicos bastante elogiados como The Closer Boston Legal que mereciam minha atenção, mas à essa altura do campeonato e com a 5ª temporada prestes a começar, acho bem improvável que vá acompanhá-la num futuro próximo, pecado que de certa forma me instigou a conferir o piloto da nova série de advogados da TNT americana (que também exibe The Closer) chamada Raising the Bar, expressão que no bom português poderia ser livremente traduzida como algo que aumenta as expectativas em torno de algo ou alguém.

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    Raising the Bar - criada por Steven Bochco de Nova York Contra o Crime - mostra o dia-a-dia de um grupo de jovens promotores e defensores que se enfrentam no tribunal mas que depois do expediente digamos assim, se encontra para conversar como bons amigos que são (todos ou quase trabalham para o mesmo escritório). Mas será que só isso será capaz de dar à série um tom atraente capaz de sustentar a audiência pelos próximos episódios? Para ser justo na resposta, não posso ignorar o fato de que há pelo menos dois bons personagens na série, o que é sempre um bom sinal pelo menos para mim. Um deles é o defensor Jerry Kellerman (Mark-Paul Gosselaar de Nova York Contra o Crime), um sujeito de convicções fortes e personalidade marcante que parece nunca dar o braço a torcer quando acredita que uma injustiça (ou pelo menos uma distorção da justiça) é cometida sobretudo por quem deveria zelar pelo cumprimento igualitário e equilibrado das leis estabelecidas como é o caso da juíza Kessler (Jane Kaczmarek, a Lois de Malcolm in the Middle), uma mulher durona e que jamais aceita ser contrariada em suas decisões indicando um traço de tirania ao mesmo tempo irritante para quem vê mas não menos curioso, o que claro, já cria uma dinâmica bem interessante dentro do contexto da série.



    Fora esse elemento, o piloto de Raising the Bar explorou, é claro, o desenrolar de um julgamento. No caso abordado, um homem enfrenta o juri popular acusado de estupro depois de ter sido reconhecido pela vítima através de uma foto. A resolução do caso em si é um pouco decepcionante, não pelo veredito, mas sim pela forma com a qual é conduzida, já que depois de plantar a dúvida sobre a inocência ou não do réu no início do episódio, o roteiro investe num caminho simplório e fácil para dirimir qualquer dúvida que pudesse permanecer e aí perde-se a graça do processo jurídico que poderia ser interessante. Apesar disso, digo que a série demonstrou ter algum potencial escondido por baixo daquele emaranhando de personagens em seus relacionamentos que muitas vezes se misturam entre o pessoal e o profissional, no que aliás pode acabar rendendo frutos à história. No fim das contas, o meu veredito final é: dê uma chance, confira o piloto e julgue você mesmo. Eu ainda não sei se essa será a série que me fará olhar com mais atenção para o gênero jurídico, mas não me resta dúvida de que ela poderá agradar em cheio todos que curtem e não perdem uma série que explore o aparentemente inesgotável tema de tribunal.