segunda-feira, 2 de junho de 2008

Episódio piloto de Fringe é ótimo, diz jornalista

Para aumentar ainda mais a expectativa pela estréia de Fringe, o E! Online publicou alguns destaques sobre o episódio piloto que foi exibido para jornalistas americanos no dia 29 de maio.

Em linhas gerais, a jornalista Jennifer Godwin disse que ele é ótimo. Curioso(a) para saber mais detalhes do que ela viu?


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    O piloto da série é bom mesmo? Você viu os pilotos de Alias e Lost? Você gostou deles? Se sim, você vai gostar desse. A qualidade é equivalente, mesmo que um pouco menos grandioso que o de Lost. Ainda assim, a estrutura da história de Fringe parece perfeito. Todos os pedaços narrativos que precisam se conectar o fazem. As cartas em jogo no ato 1 são reveladas no ato 3. Pontas soltas são amarradas ou ligadas de uma forma que se sustentem ao longo de uma temporada. Olivia Dunham, feita pela atriz novata Anna torv é uma uma mulher de conteúdo e graciosidade. Joshua Jackson por sua vez, é o que se chama de ator que te faz rir alto.

    O que acontece? Nos pediram que não publicassemos críticas minuciosas sobre a série por enquanto nem que entregassemos pontos chaves da trama, o que limita os tópicos de discussão a uma certa extensão, mas creio que as pistas que damos abaixo possam ser interessantes. Contudo, para resumir, a história mostra passageiros de um vôo intercontinental transformando-se no que podemos classificar como massas derretidas e Olivia, uma investigadora que está em conflito com seus superior, é enviada em uma perseguição que acaba se revelando como uma missão dentro do mistério. Agora, vamos aos destaques...

    Laços de Ternura: Há diálogo no piloto recheados de um tipo de ternura condescendente que os publicitários de Mad Men (série da HBO) podiam ter em 1962, mas que são patéticos e ultrapassados em um ambiente de trabalho dos dias de hoje. "Querida... doce, bebê." (Eu disse que Olivia tinha problemas com o chefe.) Contudo, mesmo quando usado de forma ridicularizante, o "Querida" nas mãos de Joshua Jackson ou Lance Reddick (o líder do time de Olivia) quase fazem uma garota pensar se não há algum amor por trás das palavras. A condescendência necessariamente elimina um sentimento sincero? Olivia Dunham não ingênua o suficiente para achar isso, e nem eu, mas não vou me desculpar por refletir sobre isso... parabéns ao roteiro e aos atores por nos darem todas essas camadas.

    Depósitos privados não são coisa boa: Nos filme e na televisão, depósitos/armazéns privados só são usados por serial killers e bandidos, e na vida real não precisamos realmente de tanto. Por isso digo: (a) Sério, essses dépósitos são um mal sinal, e (b) há sempre alguém ruim nesses lugares e o que acontece lá provoca uma série de eventos que acabam envolvendo nossa heróina pessoalmente no que está acontecendo. Fique de olhos bem abertos durante esta cena. Você vai querer se lembrar dela mais tarde na série.

    Espaço negativo é algo poderoso: Não quero falar disso em detalhes, mas há uma cena em que dois personagens encaram uma crise médica e são levados a um hospital. Como foi dirigido e editado no que vi, esta é facilmente uma das melhores cenas que já vi, tanto visualmente quanto emocionalmente.

    Minhas desculpas a todos os carecas: Mamíferos sem pêlo são aterrorizantes. Zumbis sujos podem ser nojentos mas mamíferos sem pêlo definitivamente fazem parte das coisas repulssivas e aterrorizantes que a série mostra.

    Os títulos: Como já disseram antes, os títulos que identificam as locações são incríveis. Especificamente por serem em letras 3-D em um espaço 2-D da série. é difícil de explicar, mas eu lembro do recurso de um comercial de um dos filmes do Homem Aranha onde, se não me engano, os texto de chamadas do filme surgiam entre os prédios de Manhattan à medida em que o herói se lançava pelas ruas. De qualquer forma, os títulos parecem ótimos e há um em particular que tem uma bela mudança, a qual não vou revelar qual é.

    Obs: Os títulos a que ela se refere são parecidos com os da abertura do filme "O quarto do Pânico".

    Factóide levemente relevante: Das cinco divisões das forças armadas americanas, os mariners são os que tem a menor porcentagem de mulheres. Incluí essa informação porque baseando-me no que deduzi da história pregressa de Dunham, isso pode ser relevante.

    Crossover! Em termos do estilo da série, o tema e a estrutura, há muito de Alias e Arquivo X aqui, mas há também um pouco de Lost. Preste atenção nisso em uma das cenas do FBI.

    *-*-*-*-*

    E aí, a curiosidade aumentou mais um pouco?

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