sexta-feira, 6 de junho de 2008

Greve de atores: ameaça ainda existe mas risco parece diminuir

Depois da greve dos roteiristas que durou mais de 100 dias e gerou uma série de prejuízos à indústria de tv e cinema, a ameaça de uma nova paralisação, dessa vez dos atores, existe embora seja improvável. Em matéria do The Hollywood Reporter assinada por Leslie Simmons, dá para ter uma idéia clara de que as negociações entre o SAG (Sindicato dos Atores) e a AMPTP (Associação das produtoras e estúdios de tv e cinema) continuam complicadas e quase estagnadas.

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    As indicações de que a liderança do SAG estaria inclinada a não reconhecer o acordo firmado individualmente pela AFTRA (um sindicato menor formado por artistas de tv e rádio) com a AMPTP e colocar sob discussão uma autorização de greve dos atores, são ingredientes que catalisam ainda mais uma situação que já é explosiva por si só. Segundo dados obtidos na matéria do THR, uma nova greve provocaria danos ainda maiores à economia do estado da Califórnia que tem na indústria de tv e cinema uma de suas principais fontes geradoras de renda e empregos. A greve dos roteiristas por exemplo, provocou perdas de mais de 37 mil empregos e US$2.1 bilhões em prejuízos que só seriam revertidos em 2009 se uma nova greve não acontecer.

    As iniciativas do corpo executivo do SAG liderados por Alan Rosemberg e Doug Allen no entanto, parecem não estar agradando os membros que declaram que uma justificativa para greve teria que ser muito bem fundamentada para convencer os votantes a aderirem à idéia.

    Bom, à princípio parece que a greve não deve acontecer por falta de apoio dos membros do SAG, mas de qualquer forma vale a torcida para que um acordo seja fechado nas próximas semanas riscando de vez a ameaça de termos mais uma temporada de séries (e também de filmes, claro) prejudicada.

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