quarta-feira, 9 de setembro de 2009

V – A Batalha Final (Parte 2 do Episódio 1)

Comentário de episódio exibido pelo canal a cabo TCM no dia 4 de setembro

Elenour Dupre e Kristine Walsh. Duas ambiciosas colaboradoras, duas reações diferentes frente à descoberta da real natureza e intenções dos Visitantes. Enquanto a primeira fecha os olhos motivada por interesses pessoais (leia-se acesso aos novos e altos escalões sociais estabelecidos), a segunda joga a carreira (e a vida) para o alto quando troca a chance de se estabelecer como porta voz dos Visitantes pela oportunidade de apoiar a causa da resistência.

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    Aliada às boas sequências de ação, é inegável que as partes mais empolgantes dessa conclusão do episódio 1 de “V- A Batalha Final" concentram-se na execução do ataque (em partes) bem sucedido da Resistência ao Centro Médico visando expôr o líder dos Visitantes. Contudo, não dá para ignorar também a curta, mas importante discussão ética e moral que se seguiu em torno da continuidade da gravidez indesejada de Robin, fato que serve tanto para provar (de novo) como a série ainda é atual nos debates que promove, quanto para criar um mistério interessante a respeito da biologia que envolvia aquela bizarra gestação.

    Igualmente interessantes, foram os desenvolvimentos relacionados à colaboração entre humanos e os Visitantes rebeldes liderados por Martin, traçando assim mais um curioso paralelo da produção com eventos históricos semelhantes ligados àqueles que se opunham a determinados regimes e aos falsos discursos travestidos de pacifistas e libertários.

    Mas foi mesmo na captura de Juliet no final do episódio que se desenhou o panorama mais importante da trama até aqui: até que ponto a personalidade e a crença forte de um líder, resiste às manipulações de uma lavagem cerebral?

    Outras observações:

    - Muito interessante o relacionamento entre o “V” Willie e a humana Harmony, que pouco antes de descobrir a real forma dele, confidencia seu desejo de se aproximar ainda mais daquele que se diz o último recurso na escala de importância dos Visitantes.
    - Curioso ver os contrastes entre Mike e Juliet. Equanto ele age de forma mais intempestiva e até certo ponto egoísta, ela mostra destemor em agir pensando no grupo ainda que esteja cercada de incertezas.
    - Antes apenas sugerido, o conflito entre Diana e Steve fica explícito nas acusações dela frente à falta de rigor do responsável pela segurança o que serve para evidenciar o ponto fraco dos Visitantes: sua falta de coesão.
    - Impagável a cena que mostra o padreAndrew e a Sra, Ruby mandando bala nos Visitantes, não?
    - E Daniel, hein? É ou não é aquele típico personagem feito para ser odiado sempre que aparece?

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