terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O retorno de Chuck é garantia de diversão!



Se os números não mentem, a 3ª temporada de Chuck tem tudo para emplacar e enterrar de vez as ameaças que quase culminaram no cancelamento da série em 2009. Com média de 7,5 milhões na audiência, a divertidíssima dramédia de ação centrada num nerd romântico e atrapalhado que se envolve em missões de espionagem quando seu cérebro é carregado com informações ultra secretas de um programa do governo, voltou com muito gás nos três episódios exibidos entre os dias 10 e 11 de janeiro nos EUA.

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    Reiventando sua estrutura, ampliando as perspectivas de sua trama e provando que a criatividade e o humor continuam sendo sua guia mestre, a série agora explora o fato de que seu protagonista, Chuck Bartowski, deixou de lado o papel de espião por ocasião para agarrar de vez a chance de ser um agente secreto de fato quando a nova versão do Intersect é carregada em seu cérebro, evento que serviu de gancho no final da 2ª temporada.

    Graças a esse ‘upgrade’, nas missões em que se envolve, Chuck passa a usar habilidades tão distintas quanto lutar kung fu, tocar violão como um perfeito mariachi ou ainda dançar com extrema desenvoltura. O que ele ainda não consegue (ou pode fazer) no entanto, é saber exatamente como acioná-las, o que acaba garantindo momentos muito engraçados quando o vemos encrencado.

    O lado romântico da série também permanece forte e dosado na medida certa. Depois de decepcionar Sarah quando decide trocar a chance de ter uma vida normal ao seu lado pela oportunidade de virar um espião de verdade, Chuck encara a (breve) frustração de quase perder seu novo emprego ao mesmo tempo em que tenta reconquistar o interesse velado da bela espiã de olhos azuis. Assim, no meio das missões (que nesses três primeiros episódios envolvem um assassino profissional, um traficante de armas e a defesa de um ex-ditador alvo de assassinos) que trazem brigas, tiroteios e momentos de tensão, não deixa de ser divertido ver as investidas de Chuck na loira nos momentos mais inpensáveis.

    No lado dos coadjuvantes, o equilíbrio entre a seriedade de John e a falta de noção de Morgan (que enfim, retorna à Buy More) continuam merecendo destaque à medida em que funcionam como trampolins perfeitos para amplificar o carisma de Chuck nas mais diversas situações. E por falar nos personagens periféricos, seria injusto não falar de Devon (o Awesome), que sabendo das atividades de Chuck, acaba se envolvendo mais do que deveria numa missão e acaba servindo de peça chave para criar um drama interessante na relação do protagonista com sua irmã, Ellie, à medida em que os novos vilões da série se apresentam.

    Em suma, fiquei mais do que satisfeito com esse retorno de Chuck. Se você ainda não viu, corra atrás e delicie-se com uma das séries mais divertidas da tv atualmente. Tenho certeza que você não se arrependerá.

3 comentários:

  1. Concordo contigo. Superou as minhas expectativas e tomara que o público americano continue dando audiência, senão a NBC, na crise que tá e querendo cortar todos os gastos possíveis e imagináveis, cancela sem dó nem piedade...

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  2. Pois é Vinicius, fiquemos na torcida. Agora, a NBC vai dar mais um tremendo tiro no pé se não apoiar a continuidade de Chuck. Comparada com os outros dramas do canal, a série dá de 10 x 0.

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  3. Por um instante, pensei q a loira aí fosse a Anna Paquin. Isso é saudade de True Blood hehe

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