quinta-feira, 19 de junho de 2008

ARQUIVO X - EU QUERO ACREDITAR: David Duchovny fala sobre o filme

Em entrevista ao site Wizard Universe, o ator David Duchovny fala sobre como foi voltar a fazer Arquivo X e encarnar Mulder

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    Parece que a trama do filme é tão misteriosa quanto a do próprio Arquivo X.

    A razão por trás de tanto silêncio por parte de Chris Carter (diretor e criador da série) pelo menos, é a idéia de dar à audiência uma experiência de surpresa. Tendo dito isso, os temas são os mesmos da série: crença e fé e o relacionamento entre Mulder e Scully e como isso se desenvolveu ao longo dos últimos quatro ou cinco anos.

    Quando a série começou, capturou a atenção de todos de uma forma que nenhuma outra série havia feito antes. Quão diferente está Arquivo X agora que o mundo mudou completamente?

    Será que o mundo mudou completamente? Desde 1998 eu diria que sim. As pessoas dizem que o mundo muda o tempo todo, mas mesmo assim a natureza humana permanece a mesma. Boas histórias continuarão sendo boas histórias e as pessoas irão assistí-las. Não creio que alguém vá ao cinema por causa do que está acontecendo no mundo. Elas geralmente vão para fugir do que está acontecendo no mundo, e isso sempre será assim. Só o que muda são os tamanhos dos aparelhos celulares.

    Por que para você, esse é o momento certo para voltar a Arquivo X?

    Sempre senti que a qualquer momento seria ótimo voltar. Quando Chris estivesse pronto para voltar com um roteiro e quando estivesse descansado. Como atores, nosso cansaço foi provavelmente menor que o dele. Acho que levou um ano para que eu me sentisse descansado depois que a série acabou. Depois disso eu já estava pronto, e sempre foi minha intenção, meu desejo, que a série continuasse na forma de filmes.

    Então poderemos ter mais filmes?

    Não vejo qualquer razão para ter feito este filme se não pensasse assim. Por sua natureza, a série requer continuade. O tema e os personagens abriam um número infinito de histórias e situações com aquele relacionamento entre um cara que acreditava e uma mulher que duvidava, com um tipo de amor incomum no meio que fazia tudo funcionar. E isso pode funcionar por muito tempo, basta que existam boas histórias.

    Como o Mulder mudou desde a última vez que o vimos?

    No meu entendimento, as coisas não mudaram tanto assim. As pessoas são o que são. Vocês terão que ver. Nós fomos afetados pelas coisas que aconteceram. A personalidade muda? Na minha experiência de vida isso não muda.

    Foi empolgante voltar a fazer o Mulder para você?

    Eu estava bem empolgado para fazê-lo, e à medida em que a data se aproximava eu comecei a imaginar se precisava trabalhar mais para retomar aquilo, e então bateu um pouco de medo porque eu posso ter mudado um pouco, e precisava trazer o que aprendi nesses quatro ou cinco anos para o personagem.

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