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A tal equipe liderada por Greg Parker (Enrico Colantoni, o Keith Mars de Veronica Mars) atende pelo nome de URE - Unidade de Resposta Estratégica (SRU no original) e diferente da SWAT que quase sempre parte para a ação imediata, usa a negociação como instrumento primordial para a tentativa de resolução das situações envolvendo reféns.
Mesmo só tendo visto os quatro primeiros episódios da série (cinco já foram exibidos) que pouco a pouco dedica uma parte das tramas para apresentar sem atropelos cada um dos membros da força de elite, já dá para notar um certo padrão nas histórias que quase sempre envolvem crimes por motivações passionais, e que claro, ajudam a tornar o desfecho das coisas ainda mais incerto. Outro ponto interessante da série, é que a conclusão dessas situações críticas nem sempre termina 100% bem o que ajuda a expor os questionamentos morais que os membros da equipe enfrentam por conta do trabalho, e que de certa forma traz um tom de plausibilidade aos acontecimentos narrados, mesmo quando a equipe usa a tática inteligente como principal instrumento para a negociação que se faz necessária.
Flashpoint não é - como diria o slogan daquela propaganda - nenhuma Brastemp, mas sem qualquer dúvida é uma produção bem feitinha com boas atuações e que explora um caminho diferente como mencionei antes. Fora isso, admito que ao assitir o desenvolvimento do trabalho de negociação em cada episódio, me peguei várias vezes perguntando porque ao ter o 'vilão' da situação sob a mira, o tiro é sempre a última opção usada, o que de certa maneira provoca uma reflexão sobre a diferença da polícia idealizada na ficção e aquela da vida real que temos e vemos nas grandes cidades, e quase sempre usa a tática do 'atira primeiro e pergunta depois' como principal artifício. Pena que a URE só exista na ficção...
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