Mostrando postagens com marcador Swingtown. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Swingtown. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

FIQUE POR DENTRO: O final de Swingtown, o início de True Blood e a volta de Entourage

Bom, como são séries demais e tempo de menos para escrever detalhadamente sobre todas, a partir de hoje usarei o 'Fique por Dentro' também para comentários objetivos, mas não menos abrangentes sobre algumas séries da semana que já foram vistas. Esse tipo de post não substitui aqueles exclusivos e que dissecam um pouco mais minhas impressões sobre determinado episódio seja lá da série que for, mas ao mesmo tempo acredito que será uma boa forma de manter você que nos visita (e tem curiosidade de saber, é claro), mais ou menos atualizado sobre tudo o que ando conferindo na telinha. E como este (e qualquer outro blog) só tem graça se houver uma troca de idéias, desde já deixo meu convite para que você também expresse suas opiniões sobre as séries que acompanha. Combinado? Então vamos ao que interessa.

Leia mais...

    ADEUS, OU QUEM SABE ATÉ LOGO, SWINGERS

    Terminou na última sexta feira dia 05 de setembro nos EUA, a temporada de estréia da série Swingtown. Tida por muitos como uma tentativa frustrada de falar de um tema espinhoso e pra lá de polêmico, a série que estreou no chamado mid season da tv americana foi perdendo pouco a pouco a audiência, que não embarcou na idéia de ver casais dos anos 70 experimentando a liberdade (e sobretudo a libertinagem, é claro) sem que nada demais fosse mostrado. Eu, particularmente, consegui curtir a série no que ela fez e entendendo a limitação de ser exibida numa emissora aberta por lá, a CBS, me diverti com a novelinha de relacionamentos confusos e de descobertas surpreendentes nas vidas dos três casais principais da trama. E se a série não voltar, e acredito que não volte, pelo menos serviu de entretenimento enquanto durou, levantando questões interessantes e que ainda encontram eco nos dias de hoje, como a independência das mulheres, a abertura do diálogo familiar e coisas do tipo que eram impensáveis nos idos dos anos 60 e início dos 70. Sendo assim, Take It to the Limit fez uma boa reunião desses temas, encerrando algumas brechas da trama e deixando várias outras situações em aberto envolvendo a crise entre Bruce e Susan, a ascensão de Janet como colunista de jornal abrindo espaço para uma independência que ela nem mesmo sabia que queria, a mudança de rumo do mais libertino dos casais, os Dekker que agora aguardam a chegada de um novo membro na família e obviamente a decisão de Susan de se entregar na aventura de se envolver com Roger, simplesmente o marido de sua melhor amiga. Se algum dia saberemos que desdobramentos terão esses ganchos eu não sei, mas se a série parar por aí já me dou por satisfeito.


    SOBRE O QUE É TRUE BLOOD AFINAL?

    Foi isso que fiquei me perguntando depois de ver o episódio piloto da nova série de Allan Ball (Six Feet Under) que estreou no último domingo, 7 de setembro ,na HBO americana. Pode ser que eu me engane e acabe gostando, mas confesso que não consegui comprar a idéia que a série parece pretender explorar. Sei que ela é baseada em uma coleção de livros chamada Southern Vampire Mysteries, mas a iniciativa de tentar fazer humor em cima de mistérios que usam vampiros que saíram do anonimato para viver junto aos humanos, depois que o sangue sintético (o Tru Blood) foi criado, me soa um tanto confusa. Eu até embarquei na idéia dos dentuços vivendo entre nós harmoniosamente e tal, mas qual vai ser o propósito da série? Mostrar o envolvimento amoroso de uma garçonete (Anna Paquim) - que inexplicavelmente lê mentes -, com um vampiro com pinta de mau ,mas que vira alvo de traficantes de sangue dessa, digamos, raça? Bom, posso ter interpretado tudo de uma forma superficial demais (e sinta-se à vontade para argumentar), mas julgando por este piloto tenho sérias dúvidas de que a série possa engrenar. Fora isso, vamos combinar que passar mais de 50 minutos ouvindo aquele sotaque caipira enrolado da Lousiana além de ter que engolir alguns personagens bem chatinhos, definitivamente não parece ser tarefa simples.


    ENTOURAGE: BOA COMO SEMPRE

    Se tem uma coisa que eu adoro em Entourage é essa capacidade de transformar cada episódio numa grande epopéia nervosa mas, muito engraçada. Há sempre alguma coisa importante para ser decidida na vida de Vince Chase, mesmo quando ele parece não dar a mínima para nada que a fama possa lhe trazer de bom. Fantasy Island, episódio que abriu a 5ª temporada da série, traz Vince isolando-se do mundo na companhia de Turtle e de belas mulheres em um balneário mexicano, depois do fracasso avassalador de seu último filme, Medellin. A reclusão porém não dura muito, quando então um produtor badalado entra em contato com Ari Gold (o sempre ótimo Jeremy Piven) oferecendo um papel em seu próximo filme para Chase, o que obriga o alucinado agente a buscar seu melhor cliente para uma reunião que se revela uma grande roubada. Vinnie na verdade fora usado para pressionar Emile Hirsch, ator que o produtor realmente queria para seu filme, a assinar contrato logo. Uma situação aliás, que deve ser bem mais comum do que podemos imaginar em Hollywood. E se Eric parece começar a expandir seu negócio agenciando atores novatos em busca de espaço, Johnny Drama continua sendo o mesmo de sempre achando que tem o rei na barriga e dando uma de diva nos sets da série de sucesso que estrela. Será que voltaremos a vê-lo desempregado em breve? Eu não duvidaria, até porque era sempre divertido ver as frustrações dele com testes mal-sucedidos. E por falar em Johnny Drama, já conferiu o joguinho baseado na também fictícia série de sucesso dele, a Viking Quest que está disponível no site oficial da série? Dá para brincar de ser Tavord e se for bem sucedido, ouvir o 'famoso' grito de Victory!!! Entourage voltou e a diversão está garantida com a turma de amigos mais bacana da tv.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Fique por dentro

Como uma das propostas do blog sempre será a de trazer as mais diversas novidades e informações sobre o vasto mundo das séries e do cinema, a partir de hoje tentarei reunir assuntos que por um motivo ou outro não pedem posts individuais, e para começar tem informação de Swingtown, foto e vídeos promocionais de Sarah Connor Chronicles e da nova versão da Super Máquina, além de um leilão de produtos de Battlestar Galactica e um banner irado do filme X-Men Origins: Wolverine.

Leia mais...

    SWINGTOWN

    Em entrevista a Michael Ausiello da EW que lhe perguntou sobre a possibilidade de uma renovação ou não para a série, o produtor executivo Alan Poul revelou que o último episódio da temporada de estréia termina com um gancho que também pode ser visto como um "satisfatório final de série". Particularmente gostaria muito de ver a serie continuando mas como a audiência só cai, acho difícil que a CBS vá renová-la o que não impede quem tá curtindo a série de torcer por ela, certo?


    TERMINATOR: THE SARAH CONNOR CHRONICLES

    Dando sequência à campanha de divulgação da série, a Fox americana divulgou mais um vídeo promocional da 2ª temporada.



    Além do novo vídeo, também foi divulgada a primeira foto promocional com o elenco da nova temporada, o que inclui a presença da vocalista do Garbage, Shirley Mason que terá um papel importante na trama além da novata Leven Rambin que fará a personagem Riley, um potencial interesse amoroso de John Connor.



    SUPER MÁQUINA

    A NBC liberou ontem o vídeo promocional da nova versão da Super Máquina (Knight Rider no original). No vídeo dá para notar que há severas mudanças em relação ao que foi visto no telefilme exibido em fevereiro nos EUA, com destaque para o carro KITT (com a voz de Val Kilmer) que agora parece um daqueles carros de Transformers...




    BATTLESTAR GALACTICA

    O Sci Fi Wire, informa que várias peças, roupas e materiais de cena da série, irão a leilão em eventos a serem realizados em Los Angeles e até mesmo pela internet no início de 2009. Dentre os mais de 3000 itens a serem leiloados, estão o uniforme usado pelo Comandante William Adama, o de centurião Cylon, além daqueles de combate usados por Starbuck e Apollo, bem como Vipers, Raptors e Raiders Cylons.

    X-MEN ORIGENS: WOLVERINE

    Com o início da Comic Con, começam a pipocar materiais de divulgação de vários projetos bastante aguardados. Um deles é o do filme solo do Wolverine que ganhou um banner bem bacana dentro do principal pavilhão da Convenção.

sábado, 5 de julho de 2008

SWINGTOWN - Comentários do ep. 1x05 Go Your Own Way

Episódio exibido nos EUA no dia 03/07/2008
Passados cinco episódios de Swingtown é praticamente impossível não gostar da deliciosa viagem pelas descobertas da revolução sexual dos anos 70 que a série proporciona. Ao explorar a época que rompeu tradições e provocou um choque cultural que ecoa até hoje, a série evidencia com talento ímpar o choque entre a libertinagem e o medo provocado pela quebra de padrões sem ignorar um item que considero elementar para que eu acompanhe qualquer produção: sua capacidade de divertir.

Leia mais...

    Se ao comentar o piloto da série mencionei que o envolvimento do casal Bruce e Susan Miller com os libertinos Tom e Trina Decker acontecera de uma forma um tanto apressada, os episódios que se seguiram mostraram que a experimentação de uma realidade nova cobrava um preço que poderia não só afastar amizades antigas (a do casal Roger e Janet Thompson) mas também quebrar os laços de uma confiança até então estabelecida e enraizada no casamento, e ao fazer isso, os roteiros deram uma maior plausibilidade à trama sobretudo ao evidenciarem com bom equilíbrio, as dúvidas e tentações que se manifestavam tanto para Susan quanto para Bruce. Ao decidir mostrar Susan dividida entre a 'novidade' oferecida pelos Decker e a rotina da tradição representada pela amiga Janet por exemplo, a história evoluiu com sutileza sem tornar tudo dramático demais - o que poderia tirar a graça da história - garantindo momentos muito mais divertidos do que o tema da série poderia sugerir.

    E foi no choque de estilos entre Janet e Trina, que Swingtown acabou ganhando vários pontos. No episódio 1x03 Double Exposure há uma troca de farpas entre as duas que rende saias justas bem curiosas e que encontraram seu ápice no quarto episódio Cabin Fever quando as duas acabam definitivamente se entendendo graças a um brownie batizado com 'ervas', criando assim um novo panorama que por tabela pode encorajar o reprimido Roger a buscar as novas experiências que até então tenta renegar, e que obviamente estão ligadas ao desejo mútuo entre ele e Susan que já vem sendo indicado desde o episódio piloto.

    Em Go Your Own Way, o quinto e mais recente episódio da série, uma situação inusitada ameaça o entendimento até então estabelecido entre Bruce e Susan cada vez mais inclinada a conhecer novas sensações e a desafiar, mesmo que de forma inconsciente, o papel de esposa passiva, o que por si só ajuda a evidenciar nuances do feminismo tão em voga naquele mesmo período. Janet por sua vez, apesar de ainda negar a possibilidade nova experimentada no quarto episódio, acaba cedendo aos pedidos de Susan para acompanhá-la no evento beneficente organizado por Trina em prol do ator Harry Reems (protagonista do polêmico filme Garganta Profunda, o maior sucesso pornô da história) que à época era perseguido e processado pelo governo americano, e acaba percebendo que até mesmo por trás daquela libertinagem havia uma realidade que não abria mão de uma seriedade contundente ainda que bastante inusitada e por que não dizer, engraçada em certas situações.

    Fora os choques das descobertas e atitudes, houve um desenvolvimento bem razoável das subtramas envolvendo os filhos dos Miller e um avanço interessante na exposição dos medos que por mais disfarçados que estejamm, acabam de uma maneira ou de outra aflorado até mesmo na aparente confiante Trina, que em dado momento assume temer a perda do marido Tom por conta da liberdade excessiva e aparentemente sem limites criada entre os dois.

    Por ter sido concebida como uma série tapa buracos do período menos favorecido da tv americana, não dá para dizer se Swingtown terá vida longa já que a audiência nunca é favoravelmente empolgante nessa época, mas a julgar pelo que tenho visto posso dizer com toda certeza de que a série tem sido uma grata surpresa nesse período de poucas novidades. Se você ainda não conhece a série, dê uma chance e divirta-se com as 'aventuras' daqueles casais. Você verá que por trás daquele clima regado à festas, muita música boa e experimentações, há histórias bem interessantes e divertidas a serem descobertas.

domingo, 8 de junho de 2008

SWINGTOWN - Comentários sobre o piloto da série


EUA, 1976. Enquanto muitos americanos celebravam o bicentenário da independência do país, outros experimentavam a revolução sexual que transformou uma geração. É esse o mote central de Swingtown, uma das séries novatas que chegam nesse que pode ser considerado o período de testes da tv americana quando os reality shows imperam. No piloto, conhecemos o casal Bruce e Susan Miller que, recém mudados para um bairro chique de Chicago, são muito bem recebidos pelo libertino casal vizinho Tom e Trina Decker, em quem os Miller rapidamente vão descobrir a chance ou o caminho para apimentar e reacender seu casamento.

Leia mais...

    O curioso de Swingtown - pelo menos levando em conta o que o piloto mostrou - é que embora o sexo seja usado como argumento básico, tudo acaba ficando muito mais na sugestão e na imaginação de quem vê, do que em qualquer exposição gráfica mais ousada. Ou seja, quem for assistir a série esperando um soft-porn na linha de Tell Me You Love Me pode se decepcionar.

    Além de explorar a dinâmica que começa a se desenvolver entre os dois casais já citados, há ainda um terceiro formado por Roger e Janet Thompson. Esta além de ser a ex-vizinha e melhor amiga de Susan, é também o típico exemplar de mulher pudica que estabelece o extremo oposto de Trina. Além dos casais, há pequenas subtramas envolvendo os filhos dos Miller, Laurie e BJ e também o dos Thompson, jovens que fatalmente também devem ser incluídos na mistura de descobertas e desejos que a série propõe.

    Mas afinal, Swingtown merece ser conferida? Bom, é certo afirmar que não há qualquer grande novidade em termos de narrativa e que a série está longe de ser unanimidade, contudo posso dizer com tranquilidade que o clima dos anos 70 e sobretudo a caracterização dos personagens me envolveu com naturalidade. Sobre isso aliás, devo destacar que a trilha sonora da série recheada de clássicos daquela época ajuda bastante a nos fazer entrar no clima, assim como diálogos espertos e que em alguns casos trazem até mesmo um certo tom cômico involuntário. Um exemplo disso surge logo no início quando Tom Decker seduz uma jovem aeromoça depois de ter sua camisa sujada e ouve dela um , "sua mulher vai me matar [por isso]" ao que ele retruca com um sugestivo "ela vai te amar" para em seguida vermos os três dividindo a mesma cama... Só faço uma ressalva sobre esse piloto. A personagem Susan que é inteligentemente apresentada como um contraponto entre a carola Janet e a depravada Trina, aceita rápido demais a sugestão feita pela nova vizinha para 'experimentar o amor de outra forma'. Pode ser besteira minha, mas a coisa me pareceu apressada demais, tirando certa dose do impacto que o processo poderia trazer.

    Em suma, a série é uma tentativa interessante da rede americana CBS de explorar um tema espinhoso e inédito para ela, tão acostumada com as séries criminais da linha CSI. Apesar disso, é certo que se ela fosse exibida em um canal a cabo como o Showtime ou a HBO, certamente renderia textos e cenas infinitamente mais picantes e ousados, o que contudo não tira da série certos méritos.

    Vídeo Promocional da série:


    Curiosidades sobre o elenco: O casal Miller (Bruce e Susan) é feito pelo ator Jack Davenport o Comodoro James Norrington da trilogia Piratas do Caribe e por Molly Parker, a Alma Garret de Deadwood. Já Tom e Tricia Decker são feitos por Grant Show, o Jake Hanson de Melrose e por Lana Parrilla, que fez a personagem Greta, a morena que estava dentro da estação Looking Glass no final da 3ª temporada de Lost.