domingo, 18 de setembro de 2011

Conan, o bárbaro – Planeta dos Macacos: A Origem – Cowboys & Aliens


Pegue o enredo de um game épico de fantasia ruim, acrescente 3D e um diretor medíocre. O resultado? Conan, o Bárbaro, reboot fraquinho dos filmes estrelados por Schwarzenegger na década de 80 inspirados na obra de Robert E. Howard. Com péssimo roteiro, personagens coadjuvantes e antagonistas absolutamente desinteressantes e um protagonista sem carisma algum feito por Jason Momoa (gastando todo o crédito que conseguiu com seu Khal Drogo de Game of Thrones), o filme investe na violência gráfica como único chamariz para contar uma batida história de vingança, mas falha de forma clamorosa com uma história arrastada e sem qualquer emoção pontuada por diálogos e atuações risíveis. O trailer até engana, mas o produto final não deixa dúvidas: o novo Conan é barbaramente ruim.

Cotação:


No meio termo entre ser um filme de origens como seu título indica e um reboot da franquia original iniciada em 1968, o novo Planeta dos Macacos (que faz várias boas homenagens aos filmes que começaram tudo, diga-se) não chega a ser excepcional em função do desenvolvimento relativamente preguiçoso de alguns personagens chave. Por outro lado, o filme dirigido pelo ainda novato Rupert Wyatt surpreende como um sci-fi de forte teor crítico ao individualismo e à soberba do homem com uma história que é tão divertida quanto envolvente sobre a luta de um pesquisador (o sempre eficiente James Franco) que ao tentar encontrar a cura para o mal de Alzheimer que afeta seu pai (John Lighgow), acidentalmente provoca uma mutação que altera para sempre a relação dos chimpanzés com os homens. Talvez pela falta de um elemento surpresa como o do filme original, Planeta dos Macacos: a origem não o supere, mas é notório que pontos como o da atuação marcante e cheia de nuances que Andy Serkis confere ao símio que cataliza a trama, acabem fazendo desse um filme relevante para a série.

Cotação:


Ainda que se torne expositivo demais em seu 2º ato e escorregue na hora de resolver seu principal conflito (o embate que o título já entrega), Cowboys & Aliens, novo filme do diretor Jon Favreau (O Homem de Ferro) baseado numa HQ, é excelente na proposta de ser uma aventura que nunca se leva a sério demais e que só quer divertir à base de porrada e bons efeitos especiais usando um cenário improvável. Agora, se isso não te convence, talvez a junção Daniel Craig emulando seu James Bond carrancudo no oeste mais Harrison Ford mesclando o que poderiam ser versões envelhecidas de Han Solo e Indiana Jones ao lado da beleza sempre estonteante de Olivia Wilde (a 13 de House) te ajude a se render à essa despretensiosa produção que, na minha opinião, figura facilmente como um dos melhores filmes pipoca do ano.

Cotação:

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