Entourage 5x02 - Unlike a VirginExibido na HBO americana no dia 14 de setembro
Todo final de episódio de Entourage é a mesma coisa. Quando os créditos surgem fica sempre aquele gostinho de quero mais. Unlike a Virgin, o segundo da 5ª temporada, foi mais uma excepcional prova de que a série está entre as melhores da tv atual. Entourage é uma das poucas produções em que os coadjuvantes brilham tanto ou mais que o protagonista. Como ignorar por exemplo, as atitudes sem noção (mas sempre engraçadas) de Johnny Drama que depois de cair (mais uma vez) na pilha de Turtle, pensa no pior e acidentalmente acaba provocando o fim de seu relacionamento virtual com a francesa Jacqueline? Ou ainda o brilhantismo que Jeremy Piven empresta ao irascível, mas inteligente Ari Gold, que entre um rompante e outro acaba abrindo os olhos de Vince Chase convencendo-o que ele precisa dançar conforme a música de Hollywood se ainda quiser espaço ainda que não goste nem um pouco do ritmo?
Leia mais...E se 'só' isso já seria suficiente para classificá-lo como um dos melhores da série, Unlike a Virgin ainda teve o mérito de usar convidados especiais de uma forma natural e absolutamente integrada à história. A reaparição de Leighton Meester (a Blair de Gossip Girl) mais uma vez como Justine Chapman, serviu muito bem para catalisar uma mudança de atitude em Vince. O mesmo pode ser dito sobre Carla Gugino como a agente Amanda que também teve uma responsabilidade indireta no processo. E se as presenças do cantor Tony Bennett e do ator Mark Whalberg - que é produtor da série mas só agora apareceu pela primeira vez -, não estavam diretamente ligados a ao núcleo explorado, pelo menos garantiram aquela sensação bacana de se estar vendo uma grande festa cheia de celebridades e que no caso de Entourage, nunca deixa de ser divertido.
True Blood 1x02 - The First Taste
Exibido na HBO americana no dia 14 de setembro
Eu juro que estou tentando gostar de True Blood mas a verdade é que tenho sérias dúvidas se conseguirei fazê-lo antes de desistir de vez da série. O segundo episódio foi sem dúvida melhor que o primeiro e deixa mais clara a leitura feita pelo Ale Rocha do Poltrona que comentou que a série é muito mais uma discussão sobre a convivência de minorias do que sobre vampiros. Contudo, o ritmo empregado e a constante mistura heterogênea e apressada de romance, mistério, suspense e humor transforma o conceito da série em algo difícil de se apreciar. E se ainda tenho dúvidas se darei outras chances à True Blood, a HBO não pensou duas vezes e já garantiu uma 2ª temporada em 2009 para a produção de Alan Ball, o que só pode significar uma confiança muito grande no trabalho do cara ou a certeza absoluta de que os próximos episódios acabarão de vez com os receios de parte do público e da crítica.
