Exibido dia 09 de outubro no EUA
Cerca de 23 milhões de americanos assistiram a estréia da 9ª temporada de CSI, número que impressiona diante dos padrões de hoje, mesmo para uma série que merece o prestígio e o público fiel que conquistou ao longo desses anos. Depois de tantas temporadas, ao invés de se esgotar, se repetir e cair no lugar comum, CSI se renovou, investiu em tramas que atravessaram o arco das temporadas (lembram da serial killer das miniaturas?), em histórias inteligentes, além de dar destaque para novos personagens e apostar na participação de figuras renomadas, como Quentin Tarantino, para criar episódios memoráveis. Sem dúvida, CSI nunca teve medo de arriscar e sempre teve sucesso quando tentou.
E desde a temporada passada, vem passando por mudanças importantes, como a saída de Jorja Fox (Sara) do elenco. No primeiro episódio da 9ª temporada, foi a vez de Gary Dourdan (Warrick) deixar o grupo. Mas, a despedida que promete realmente abalar as estruturas é a de William Petersen. Será que CSI sobrevive sem Gil Grissom?
Ninguém sabe responder essa pergunta, mas me arrisco a dizer que sim, sobrevive. Petersen já tinha se afastado durante a 7ª temporada para fazer teatro e foi substituído temporariamente por Liev Schreiber, cujo desempenho foi muito elogiado pelos fãs e pela crítica. Dessa vez, quem vai assumir a tarefa de ocupar o espaço de Petersen é Laurence Fishburne, um ator conhecido e consistente. É claro que série não será a mesma coisa sem Gil Grissom, mas tenho certeza de que poderemos nos surpreender positivamente com essas mudanças. Os produtores e roteiristas já deram provas mais do que suficientes da sua competência. Por isso, não vou ser fatalista e achar que tudo está acabado, mas também não vou me iludir acreditando que tudo será como antes. Las Vegas não será mais a mesma.
Falando especificamente sobre o episódio 9x01 For Warrick, posso dizer sem dúvida nenhuma que foi um dos momentos mais emocionantes da série, até hoje. E o mérito não é só do bom roteiro, mas também do ótimo desempenho do elenco, com atuações no mínimo comoventes.
A morte de Warrick não foi apenas a despedida de Gary Dourdan, mas o mais importante caso investigado pela equipe de CSI e a última oportunidade que tivemos para ver o elenco original reunido em cena. E como bem disse Grissom durante a sua emocionada fala no funeral do colega, eles são mais do que uma equipe, são uma família. Por isso, foi um acerto trazer Jorja Fox para participar do episódio. A forma como o roteiro tratou a investigação do crime também merece destaque. Foi realmente uma homenagem a Warrick o esforço do seus colegas para encontrar seu assassino, apesar do choque e da dor. E mais marcante ainda será a lembrança da angústia de Grissom segurando Warrick em seus braços.
Agora nos resta começar a contagem regressiva para a despedida de Petersen e torcer para que dessa transição surja uma nova CSI, com todos aqueles predicados que fizeram da série o sucesso que é.
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