quinta-feira, 27 de novembro de 2008

24 HORAS: 17 primeiros minutos da 7ª temporada já estão na rede

Mesmo irregular, parece que não há dúvidas de que o telefilme 24:Redemption conseguiu trazer 24 Horas de volta aos olhos da crítica e principalmente dos fãs. Bom número na audiência (média de 12 milhões), cenário político estabelecido, armação do pano de fundo para a grande ameaça da temporada, enfim, tudo o que a série precisava. E se você ficou louco de curiosidade para ver como a ação começa na 7ª temporada, que tal saber que os 17 primeiros minutos do episódio 7x01 já estão disponíveis na internet? Bom, eu já conferi e logo abaixo conto como foi.

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    Vídeo indicado pelo Poltrona TV

    Os eventos da temporada ocorrem entre 8 da manhã e 9 da noite.

    Tudo começa com o sequestro de um homem que mais tarde descobrimos ser Michael Lathan, um chefe de engenharia do sistema de infra-estrutura do governo. Logo depois vemos uma audiência de uma comissão do Senado que investiga violações dos direitos humanos por parte dos agentes da Unidade de Contra-Terrorismo (UCT) que agora não existe mais. Bauer dá seu testemunho, mas decide fazê-lo sem um advogado apesar dos riscos de ser incriminado em função das respostas que desse à comissão. Indagado sobre quem é Ibrahim Haddad, Bauer inicialmente se recusa a dizer quem ele é, mas quando o senador Blaine Mayer (o veterano Kurtwood Smith de That 70s Show) lhe diz que a comissão representa a população, Bauer fala que Haddad era um membro de uma célula terrorista que era investigada desde 2002. Nesse momento o clima esquenta e quando o Senador pergunta se Jack havia 'quebrado o procedimento padrão' para interrogar o homem e em seguida questiona se este havia sido torturado, Jack responde que 'de acordo com a Convenção de Genebra', sim, Haddad havia sido torturado. Em seguida, Bauer diz que o propósito da Comissão é desacreditar o trabalho da UCT e quando o senador pergunta se ele se acha que os fins justificam os meios e que entende que está acima da lei, Bauer defende seu trabalho dizendo que ele faz o que é necessário para impedir que terroristas (que não se prendem à leis) atinjam seu objetivo e que sem ter qualquer arrependimento aceita ser julgado pela população se for necessário. Nesse momento, aparece a agente do FBI Renee Walker dizendo que eles precisavam de Bauer naquele momento, mas antes de ir ele ouve o senador Mayer dizendo que ele teria que retornar no dia seguinte para dar sequência ao testemunho.

    No FBI, somos rapidamente apresentados a um casal de agentes e dá para notar que o clima entre eles não é dos mais amigáveis. Na sala de conferência, o agente Larry Moss explica aos demais presentes que o FBI investigava há oito semanas um grupo especializado em roubar novas tecnologias, mas que até aquele momento não haviam descoberto qual era o objetivo deles. O sequestro de Michael Lathan no entanto, revelou que o grupo queria usá-lo para invadir e dominar o sistema de controle a comunicações, energia e infra-estrutura do país. Lofo depois, Bauer chega ao FBI onde é recebido pelo agente Larry que se mostra pouco confiante de que ele pudesse ajudá- los naquela situação. Renee Walker então o leva para uma sala e explica o que está acontecendo ao que Jack num primeiro momento diz que não poderia ajudá-los. Porém, quando ela revela que um dos homens por trás da ameaça é Tony Almeida, Jack fica perplexo e não acredita. Ao argumentar que o viu morto dentro da UCT, a agente Walker retruca dizendo que ele só viu o corpo por poucos momentos e lembra que poucas horas depois Jack fora sequestrado pelo governo chinês e que exames de DNA feitos no corpo que supostamente seria o de Tony, comprovaram o contrário.

    A ação desses 17 primeiros minutos termina quando um dos membros do grupo de Tony avisa que eles conseguiram entrar no sistema, mas que o dispositivo construído por Lathan apresentou uma falha. Tony então fala com o homem e ordena que ele conserte o instrumento ameaçando-o ao dizer que se ele não conseguisse resolver o problema rápido, não precisaria mais dele.

    *-*-*-*-*

    Um ótimo ponta-pé inicial, não? Esses 17 minutos dão uma bela mostra do que deveremos ver nesse início de temporada. Tony vivo e vilão? Quais seriam suas motivações? Uma vingança por ter perdido Michelle e quase ter sido morto por causa de seu trabalho? E Bauer com a sombra de ter que enfrentar um julgamento por conta de seus atos? O tema perfeito para discutir ainda que sutilmente se os fins justificam os meios, não?

    Gostei muito do que vi e posso dizer que minha expectativa pela estréia da temporada só aumentou, agora só para não deixar passar em branco a oportunidade de ser 'garoto enxaqueca', como explicar que a orelha de Jack tenha se recuperado tão bem e tão rápido desde a rápida sessão de tortura a que foi submetido no telefilme Redemption?


    Bom, tecnicamente é simples. Os primeiros 8 episódios da 7ª temporada foram gravados antes do telefilme e àquela altura obviamente não se tinha em mente o que ocorreria com Bauer em sua aventura na África, portanto não dá para criticar como erro absurdo de continuidade até porque se fôssemos contar todos que a série já cometeu faltaria espaço, certo?

    Orelha queimada à parte, outro elemento que o telefilme trouxe e que também plantou a dúvida sobre a grande ameaça da nova temporada, foi a introdução do personagem de Jon Voight, Jonas Hodges. Quais serão as motivações dele? Para apontar uma resposta, o produtor executivo de 24 Horas disse ao Zap2It que a intenção deles é usar algo que lembre a Blackwater e empresas militares que sustentam o poder do governo ainda que passando por cima de todas as leis. Talvez possamos enxergá-lo como alguém que era dono de uma organização dessas que estava auxiliando o governo de Noah Daniels e que ao ser descartado em algum ponto, agora tenta através da influência e das ligações internas, recuperar o poder e ao mesmo tempo se vingar. Seja lá qual for a motivação dele, uma coisa é certa à essa altura: a 7ª temporada vem com a promessa de ser uma das melhores da série e eu mal posso esperar para ver que surpresas estão reservadas.

4 comentários:

  1. Também acho que o personagem de John Voight será o de m empresário provedor de armas e mercenários para guerras civis em países politicamente instáveis.

    Sobre a tortura, é um ponto interessante. Não sei se já saiu em algum lugar, mas a ação da sétima temporada se passará quanto tempo após os eventos de Redemption? Semanas ou meses?

    Também estou em uma expectativa angustiante. E ainda falta mais de um mês. Fora ter que esperar uma semana entre um episódio em outro.

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  2. O que a turma acha de tão interessante em 24 horas? Não sei gente, eu não consigo assistir a essa serie..

    Um Agente, e a serie se passa mostrando o seu dia, 24 horas..? So? rsrs

    Abraçõs

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  3. Ale, se a memória não me trai, li em algum lugar que os eventos de Redemption se passavam cerca de 3 meses antes da 7ª temporada.

    Conquistadores, o lance é que 24 Horas não é só uma série sobre um agente tentando impedir atentados e etc, já que como apontei no texto, mesmo de forma sutil ela sempre propõe discussões sobre ações certas e erradas e o como a perspectiva de determinada situação nos faz enxergar uma coisa como aceitável ou reprovável, o que confere à ela um peso bem mais interessante do que um de uma simples série de ação cheia de exageros.

    Abraço!

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  4. Outra coisa que difere 24 de outras séries policiais é o estilo da narrativa em tempo real e a direção inovadora, com tela dividida e etc.

    Essa é aquele estilo ame ou odeie!

    A melhor coisa que já vi na tv, não tem como explicar hehehe.

    Abs!

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