quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DEXTER - Comentários do episódio 4x02




Ep. 4x02 "Remains to be Seen" (exibido no dia 04/10/09 nos EUA)

Exausto, porém satisfeitíssimo. Foi assim que me senti quando “Remains to be Seen” chegou ao fim depois de proporcionar um exercício narrativo que expandiu para outro nível a estafa física e mental de Dexter que já fora indicada no episódio de estreia dessa 4ª temporada.

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    Dando imediata continuidade à cena que mostrava Dexter se acidentando quando retornava de seu ‘trabalho’ com Benny, o episódio investe na tensão de – mais uma vez – criar uma ameaça ao segredo do protagonista, que agora como pai de família, tem muito mais a perder. E tudo bem que lá no fundo já soubessemos que nada de mais aconteceria com o personagem à essa altura, mas com seu esgotamento tomando conta, era natural se prender àquela situação.

    Sendo assim, com o desespero de Dexter para localizar a prova de seu crime (os restos de sua mais recente vítima), as aparições mais frequentes de Harry nesse episódio serviram tanto para apontar um caminho de que o código mesmo subvertido não dá margem à indisciplinas ou desculpas, quanto para evidenciar o superego do protagonista sempre de forma sutil.

    Aspectos psicológicos à parte, “Remais to be Seen” dedicou também espaço para tensões sexuais entre Angel e LaGuerta, bem como para Lundy e Debra, que balançada pelo retorno do agora aposentado agente do FBI a Miami, eventualmente acabará colocando Anton para escanteio. Mas se isso não é importante (e no fim não é mesmo, penso), o mesmo já não se pode dizer da crescente e cuidadosa introdução do modus operandi do Trinity Killer feito por John Lithgow na busca de sua nova vítima.

    Cadenciada no ritmo, mas nem por isso desinteressante (longe disso, aliás), é sempre curioso para mim perceber que estruturalmente as temporadas de Dexter se mantém iguais ainda que com esperadas variações. Há sempre uma natural preparação de terreno no início, peças sendo lançadas aqui e ali, um antagonista sempre diferente e não menos marcante, uma ameaça para Dexter em contínuo processo de descoberta e por aí vai até culminar no arco final que traz confronto, reavaliações, aprendizado, e para nós que assistimos, diversão de qualidade.

    Que surpresas nos aguardam nessa 4ª temporada de Dexter? Não faço a menor ideia, mas tô louco para descobrir, e vocês?

6 comentários:

  1. Davi, achei esse segundo episódio meio moroso ... Tava na cara desde o início que o corpo do Benny não estaria no carro. Claro que criou uma situação nova, com o Dexter não lembrando o que tinha feito com o corpo e teve cenas legais, como aquela onde ele analisa o cenário do crime que ele mesmo cometeu e não consegue, de cara, decifrar onde o corpo foi parar - evidenciando mais uma vez a meticulosidade do Dexter, que mesmo apressado, não tinha deixado rastros.

    Talvez essa morosidade tenha sido só impressão minha, já que comecei a assistir agora a "Six Feet Under", onde a atuação do Michael C. Hall é, talvez, ainda melhor que em Dexter.

    Claro que confio nos escritores da série e sei que vem coisa boa por aí, como sempre. Mal posso esperar pro Dexter começar a caçar o Trinity pra valer.

    Off-topic: Você e a Juliana gostam de Breaking Bad ?

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  2. Eu achei esse episodio um pouco encheção de linguiça, mas não foi de todo ruim.
    Realmente foi bem cansativo aguardar um episódio inteiro para apenas confirmarmos o que sabíamos desde o começo. Com certeza ele tinha escondido ou já se livrado do corpo, caso contrário ia virar um rebosteio em toda a trama apenas no segundo episódio, o que não faria sentido.
    Quanto aos casos amorosos, acho bem chato o episódio ter ficado mais da metade naquele joguinho da Debra e o detetive do FBI e do Angel e da Laguerta.

    Uma certeza eu tenho, vai ser do caramba o confronto entre os dois serial killers. Essa parte do episódio foi bem legal, assim como as tiradinhas do Dexter.

    Abraços.

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  3. Ezequiel e Thiago, essa morosidade inicialjá é quase uma marca registrada da série. Com Dexter, a trama vai se acelerando aos poucos e num ritmo bem cadenciado, quase como se estivessemos subindo uma montanha russa para depois despencar naquele turbilhão de adrenalina ;)

    Ezequiel, só vi o Piloto de Breaking Bad, mas infelizmente acabei perdendo a sequência. Ainda pretendo retomar a série, sobretudo para ver se o Bryan Cranston é esse monstro todo que os dois Emmys seguidos apontam que seja.

    Abraços!

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  4. Concordo plenamente com que o Davi falou: início de temporada moroso e "a trama vai se acelerando aos poucos e num ritmo bem cadenciado" aliás, bem cadenciado. O que faz Dexter ter excelentes roteiros.

    Não creio que "vai ser do caramba o confronto entre os dois serial killers" prefiro muito mais a caçada :P


    Lapsos de memória em Dexter, seringa no pescoço em House. Hmm sugestivo não?

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  5. Posso fazer um comentário besta?

    posso né? xD~~

    Acho que a ultima vítma do trinty vai ser a Rita. Imaginem ai.. Dex chegando e trucidando o cara na frente dela. MUAHAHA. caraan, tô muito do mal com esses pensamentos.

    ;*

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  6. Acho importante esses ritmo devagar no começo: faz com que a trama seja mais sólida, tenha mais bases. Não que o bla bla bla amoroso tenha relevância, mãs... =x
    A ausência de noites dormidas do Dexter foi meio contagiante. Quase que eu fico mais cansada que ele ;D
    Estou ansiosa pelos proximos episódios e o estreitamento da relação Dex Morgan / Langdon / Trinity Killer *-*

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